Rio de Janeiro não possui mais leitos de UTI na rede estadual da capital
O único hospital da rede estadual do Rio de Janeiro que ainda possuem leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) fica na em Volta Redonda, região sul do Estado. Com exceção do Hospital Regional Zilda Arns, que está com cerca de metade da ocupação, todas as unidades do sistema estão com vagas esgotadas e contam com filas de espera.
De acordo com o governo, a rotativa de vagas que acontece por altas, mortes e “reservas técnicas” de leitos para pacientes internados que tenham agravamento do quadro clínico. No momento, 80% do total de leitos de UTI da rede estão ocupados e 66% das camas de enfermaria.
No momento, a expectativa para aliviar o sistema está na inauguração dos oito hospitais de campanha anunciados pela administração de Wilson Witzel, também infectado pelo coronavírus. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde afirma que o hospital de campanha do Leblon, na zona sul, será inaugurado no sábado (25).
A unidade terá 200 camas, divididas igualmente entre enfermaria e UTI. Ao todo, os oito hospitais terão 1,8 mil leitos para atendimento de pacientes infectados pelo coronavírus.
O hospital do Maracanã, que está com as obras quase encerradas e será o maior hospital de campanha estadual, terá 400 leitos. A previsão é que a inauguração aconteça nos primeiros dias de maio, enquanto as outras unidades serão abertas ao longo do mês.
Segundo a pasta de Saúde, 2.037 pacientes estão internados em enfermarias na rede estadual. Dentre eles, 220 aguardam transferência para UTIs, “que podem ser regulados para as diferentes redes, seja ela municipal, estadual ou federal.”
*Com informações do Estadão Conteúdo
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