Jovem Pan
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Após suspensão de contas, bolsonaristas usam perfis alternativos para postar nas redes sociais

Roberto Jefferson usou a conta da filha, Cristiane Brasil

Após terem contas do Facebook e Twitter suspensas nesta sexta-feira (24) por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alguns bolsonaristas recorreram a outros perfis para se comunicaram nas redes sociais. O ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, é um deles – ele usou a conta da filha, Cristiane Brasil, no Twitter para dizer que não “teme a tirania” de Moraes. “Entrei na conta da minha filha para agradecer a todos pelo apoio. Em breve estaremos juntos novamente! Alexandre, não temo sua tirania!”, escreveu.

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O perfil da conta de Cristiane também foi alterado e agora informa que a conta está dividida com o pai. “Fui censurado por falar a verdade e estou dividindo o perfil com minha filha! É hora de rugir!”, escreveu o deputado. O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, usou sua conta oficial no Instagram, com mais de 3 milhões de seguidores, para falar sobre o inquérito das fake news e divulgou nota alegando que “jamais atentou contra o Supremo Tribunal Federal”. “Acredito na democracia e que ela só existe através da plena liberdade de expressão, garantida pela nossa Constituição Federal. Todos têm o direito de expressar opiniões individuais”, escreveu. Ele também gravou um vídeo no Instagram falando sobre o inquérito e sobre as demais contas em outras redes sociais.

Ainda nesta sexta, Jefferson disse em entrevista ao Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, que reagia “com serenidade” diante do bloqueio de sua conta no Twitter. Ele reiterou as críticas que tem feito ao Supremo e afirmou que a Corte é “é a lata de lixo da esquerda brasileira”. A decisão de Moraes, relator do inquérito das fake news, que suspendeu as contas dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro é de 27 de maio. Além de Jefferson e Hang, Sara Giromini, Bernardo Küster, o blogueiro Allan dos Santos entre outros também foram atingidos. Ainda em maio, o grupo já havia sido alvo de busca e apreensão da Polícia Federal, no mesmo inquérito.

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