Temer aposta em diálogo para aprovação de propostas no Congresso

  • Por Agência Brasil
  • 27/07/2015 19h41
EFE/Antonio Cotrim Michel Temer em sua chegada a Portugal nesta terça (21)

O vice-presidente da República, Michel Temer, disse apostar no diálogo entre o Executivo e o Legislativo para que as propostas de interesse do país sejam aprovadas no Congresso Nacional. Ele disse que os parlamentares “são capazes de verificar o que pode prejudicar o país e o que pode ajudar” e reforçou a necessidade de “muito diálogo, inclusive com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha”, que anunciou há duas semanas rompimento com o governo.

Ao lado da presidente Dilma Rousseff, ele participou nesta tarde de uma reunião com ministros de diferentes partidos com o objetivo de unificar a base aliada no Congresso. Temer disse ter certeza da “responsabilidade pública” dos parlamentares, e avaliou que tudo vai depender do diálogo permanente entre os dois Poderes. Ele disse ainda que o rompimento de Cunha foi de natureza pessoal, e não institucional.

Durante a reunião, Dilma pediu aos ministros que convençam os parlamentares da importância de não aprovar medidas que causem impacto financeiro elevado, e de finalizar a aprovação do ajuste fiscal proposto pelo governo. Ao responder sobre o tema e possíveis “pautas-bomba” que o governo vai enfrentar após o recesso dos congressistas, na próxima semana, Temer disse confiar nos parlamentares.

“No Congresso Nacional, deputados e senadores são capazes de verificar o que pode prejudicar o país e o que pode ajudar. A regra geral é que o Congresso, quando legisla, ajuda o país. Não é ajudar o governo. Nosso compromisso é muito mais com o país do que exatamente apenas com o governo. Você apoia o governo quando está com teses boas para o país. Tenho certeza que o Congresso examinará com muito cuidado as teses que forem apresentadas. Se forem onerosas para o país, de maneira que o país não possa suportá-las, certamente rejeitará. É preciso espírito público, especialmente. Tenho certeza que o Congresso tem”, afirmou.

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