‘Um dos maiores legados do auxílio emergencial foi a bancarização’, diz presidente da Caixa
Segundo Pedro Guimarães, 8 em cada 10 brasileiros adultos receberam, pelo menos uma vez, algum tipo de adiantamento ou benefício do governo durante a pandemia
A Caixa Econômica Federal realizou a ultima etapa de pagamentos do auxílio emergencial nesta terça-feira, 29. Segundo o Ministério da Cidadania, 125 milhões de pessoas fizeram a solicitação do benefício e, após triagem, 67,9 milhões foram contemplados com o auxílio. Em entrevista ao Jornal Jovem Pan, o presidente do CEF, Pedro Guimarães, disse que um dos maiores legados do medida emergencial foi a bancarização. “São 35 milhões de brasileiros que nunca tinha tido conta em banco e que agora têm e movimentam. E 38 milhões de brasileiros, aqueles invisíveis, que não eram vistos pelo governo brasileiro e que agora são conhecidos, receberam seus benefícios e poderão manter suas contas de graça, mesmo depois da pandemia”, explicou.
Nesta terça-feira, foram feitos os últimos depósitos do auxílio emergencial e parte desses recursos poderão ser sacados até o dia 27 de janeiro de 2021. Foram pagos R$ 300 bilhões a 67,9 milhões de pessoas ao longo de nove meses. “Todos os benefícios sociais, a partir de agora, serão pagos também pelo banco digital, pelo Caixa Tem. Todo o programa de habitação popular, que era o Minha Casa Minha Vida, e agora o Casa Verde Amarela, também terão esse aplicativo, ou seja, o banco digital, como porta de entrada. Nós criamos um banco digital que é o maior do Brasil, da América Latina, do Hemisfério Sul”, destacou. Segundo o presidente, 8 em cada 10 brasileiros adultos receberam, pelo menos uma vez, algum tipo de adiantamento ou benefício do governo durante a pandemia.
Guimarães anunciou ainda que, de 28 a 30 de dezembro, a Caixa emprestará mais R$ 5 bilhões para mais de 50 mil micro e pequenas empresas, na terceira etapa do Pronampe – Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. “A diferença dos empréstimos que foram feitos em julho e julho é que, desta vez, as empresas estão utilizando o crédito para expandir operações”, destacou. Para o presidente da Caixa, em 2021 o volume de crédito será ainda maior, tanto para o setor imobiliário, como para empréstimos consignados, voltados para empresas e para operações de infraestrutura. “Nossa economia está muito mais forte agora do que antes da pandemia”, ressaltou.
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