X continua bloqueado no Brasil apesar de ter suas dívidas quitadas

Contas da Starlink estavam bloqueadas desde 29 de agosto, um dia antes do antigo Twitter ter suas atividades suspensas no país

  • Por Jovem Pan
  • 14/09/2024 07h39
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Kirill Kudryavtsev/AFP Uma foto tirada em 17 de novembro de 2023 mostra o logotipo do serviço de mídia social online dos EUA X - anteriormente Twitter - na tela de um smartphone A plataforma ainda não se adequou às outras determinações, continua bloqueada no Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a transferência direta de R$ 18,35 milhões das contas do Starlink e do X (antigo Twitter) no Brasil para os cofres da União. Os valores foram destinados para o pagamento das multas aplicadas à rede social e à empresa de internet via satélite de Elon Musk. Mas, apesar da quitação das dívidas, a rede social continua bloqueada no País por descumprir outras ordens judiciais. A plataforma não cumpriu o bloqueio de perfis que divulgavam mensagens criminosas e de ataque à democracia e ainda não instituiu representantes legais no X no País, como manda as leis. Como a plataforma ainda não se adequou às outras determinações, continua bloqueada no Brasil. Na decisão, divulgada na quarta-feira (11), Moraes entendeu que a Starlink faz parte do mesmo “grupo econômico de fato” do X.

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No dia seguinte à decisão, os bancos Itaú e Citibank informaram à Suprema Corte que os valores foram transferidos. Com o pagamento realizado, os bloqueios dos ativos da Starlink foram cancelados, uma vez que o valor transferido era suficiente para arcar com as dívidas das empresas com o Estado brasileiro. A ordem de desbloqueio foi encaminhada ao Banco Central, à Comissão de Valores Mobiliários e aos sistemas de bloqueio do Judiciário. As contas da Starlink estavam bloqueadas desde 29 de agosto, um dia antes do X ter suas atividades suspensas no País. Quando ocorreu o bloqueio das contas, a empresa de internet divulgou um comunicado classificando a decisão como “inconstitucional”.

Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações do Estadão Conteúdo

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