Jovem Pan
Publicidade

Dólar cai com mercado à espera de decisões de juros no Brasil e nos EUA; Ibovespa oscila

Dólar mantém trajetória de queda ante o real pelo terceiro dia seguido

O mercado financeiro opera esta terça-feria, 16, à espera das decisões das políticas de juros no Brasil e Estados Unidos, que serão anunciadas amanhã. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) deve fazer o primeiro movimento de alta da Selic após quase seis anos de cortes e congelamentos, passando a taxa de juros de 2% — a mínima histórica —, para 2,25% a 2,75%. Já o Fed, O BC norte-americano, tende a manter os níveis entre 0% e 0,25%. Diante deste cenário, por volta das 11h05, o dólar recuava 0,95%, a R$ 5,585 após bater máxima de R$ 5,635 e mínima de R$ 5,575. O câmbio encerrou a véspera com forte alta de 1,43%, a R$ 5,639. Acompanhando o cenário internacional, o Ibovespa, referência da Bolsa de Valores brasileira, operava com queda de 0,43%, aos 114.358 pontos. O desempenho é semelhante ao fechamento desta segunda-feira, 15, quando o pregão fechou com avanço de 0,6%, aos 114.850 pontos.

Publicidade
Publicidade

Os investidores também acompanham a substituição do general Eduardo Pazuello pelo médico Marcelo Queiroga no comando do Ministério da Saúde, em meio ao pior momento da pandemia do novo coronavírus no país. Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o médico recebeu o convite do próprio presente nesta segunda-feira, 15, após pressão para a saída de Eduardo Pazuello do cargo. Defensor do uso de máscaras e do distanciamento social, Queiroga tem uma boa relação com Bolsonaro, que o convidou para integrar a diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no ano passado. O médico também havia sido cotado para a pasta após a saída de Luiz Henrique Mandetta, em abril de 2020, e também após a saída de Nelson Teich. Na política, Queiroga atuou na equipe de transição do governo Temer para o governo Bolsonaro em 2018.

Ainda na pauta de saúde, Espanha, Alemanha, França e Itália anunciaram que irão suspender o uso da vacina da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford contra a Covid-19 após indícios apontarem o surgimento de coágulos sanguíneos em pessoas que receberam o imunizante. Outros países da Europa também anunciaram algum tipo de restrição ao medicamento. Tanto a AstraZeneca quanto a Universidade de Oxford afirmaram que não existe relação entre a sua vacina e os problemas de coagulação do sangue. A companhia apontou que os 15 casos de trombose venosa profunda e os 22 casos de embolia pulmonar relatados até agora são numericamente muito inferiores “ao que seria esperado que ocorresse naturalmente na população em geral.”

 

Publicidade
Publicidade