Autora de ‘Como Matar seu Marido’ pega prisão perpétua por assassinar companheiro
Nancy Crampton Brophy terá o direito de optar pela liberdade condicional em 25 anos; Daniel Brophy foi encontrado morto em 2018 em um instituto de culinária
O livro “How to murder your husband” (Como matar seu marido, em tradução liberal), não é apenas um caso de suspense, pelo contrário, é baseado em uma história real. Nesta segunda-feira, 13, a autora do exemplar, de 71 anos, foi condenada e pegou prisão perpétua nos Estados Unidos pelo homicídio de seu companheiro. Os detalhes do caso foram abordados durante um mês de julgamento no qual ela foi acusada de ter comprado uma arma na internet para matar seu esposo e receber milhares de dólares em seguros de vida. Segundo Crampton Brophy, ela adquiriu o armamento enquanto pesquisava para um livro, entretanto, o objeto utilizado nunca foi encontrado. Os detalhes do caso foram abordados durante um mês de julgamento. Segundo Crampton Brophy, ela adquiriu o armamento enquanto pesquisava para um livro, entretanto, o objeto utilizado nunca foi encontrado. Ela terá o direito de optar pela liberdade condicional em 25 anos, segundo a decisão de um juiz do Oregon.
Em junho de 2018, Daniel Brophy foi encontrado com dois impactos de bala sobre o piso de uma sala de aula em um instituto de culinária onde ele trabalhava. Imagens de segurança mostravam sua esposa dirigindo na área na mesma época. Contudo, Crampton Brophy diz não se lembrar que esteve naquela região, mas afirma que poderia ter estado no bairro em busca de inspiração para um novo trabalho de ficção. Seus advogados vão apelar da decisão.
Crampton Brophy assina uma série de romances intitulada “Wrong Never Felt So Right” (O errado nunca pareceu tão certo, em tradução livre) e que inclui títulos como “The Wrong Husband” (O marido errado) e “The Wrong Lover” (O amante errado). O ensaio “How to murder your husband”, disponível em um blog, aborda métodos e motivos para se livrar de um companheiro indesejável. Entre eles, lucro financeiro e uso de armas de fogo, apesar de considerá-las “barulhentas, sujas e requerem certa habilidade”. “Mas o que sei sobre assassinato é que cada um de nós o leva dentro de si quando é suficientemente pressionado”, afirma.
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