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Quadro grave da Covid-19 é mais comum em mulheres pós menopausa, diz pesquisa

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Um estudo liderado pelo King’s College London, no Reino Unido, mostrou que mulheres na pós-menopausa correm mais risco de evoluir para a forma grave da Covid-19. Segundo a pesquisa, realizada com quase 600 mil mulheres, altos níveis do hormônio sexual feminino estrogênio podem ter um efeito protetor contra a doença. O estudo, publicado no site medRxiv, ainda não foi revisado por pares. Por meio de um aplicativo chamado Covid Symptom Study, os pesquisadores analisaram a taxa de infecção pelo vírus prevista em três grupos: mulheres na pós-menopausa, mulheres na pré-menopausa que estavam utilizando pílula anticoncepcional oral combinada e mulheres na pós-menopausa que faziam uso de terapia de reposição hormonal. Os dados foram coletados entre 7 de maio e 15 de junho.

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A taxa da Covid-19 prevista com complicações graves foi mais alta entre as mulheres na pós-menopausa, na faixa etária de 45 a 50 anos, que relataram sintomas de perda de olfato, febre e tosse persistente, além de necessidade de tratamento com oxigênio. O índice previsto foi mais baixo no grupo das mulheres que faziam uso de pílula, entre 18 e 45 anos. Elas apresentaram frequência menor de episódios de tosse persistente, delírios, perda de olfato, falta de apetite, fadiga e dor severas. A taxa de hospitalização também foi menor.

Já foram confirmados 18.579.615 casos de coronavírus no mundo, além de 701.278 mortes, segundo dados desta quarta-feira, 5. 11.173.262 de pessoas já se recuperaram da doença. Os Estados Unidos é o país que tem o maior número de ocorrências e óbitos: 4.890.308 e 160.028, respectivamente. Depois, vem o Brasil, com 2.859.073 casos e 97.256 mortes. O terceiro lugar é da Índia, com 1.908.254 casos e 39.795 óbitos.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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