EUA mantêm isenção de tarifas de aço e alumínio a Brasil, Argentina e Austrália

  • Por Estadão Conteúdo
  • 31/05/2018 15h50
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Agência EFE Comunicado divulgado pela Casa Branca informa que os três países aceitaram adotar medidas para reduzir o volume exportado para solo americano
Os Estados Unidos mantiveram a isenção de tarifas de aço e alumínio de Brasil, Argentina e Austrália, argumentando que os três países aceitaram adotar medidas para reduzir o volume exportado para solo americano. Comunicado divulgado nesta quinta-feira (31) pela Casa Branca informou que o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou dois decretos apontando que foram aplicadas medidas nos três países para reduzir “o prejuízo à segurança representado pelas importações de aço e alumínio”.

Segundo o governo, não há medidas similares com relação às importações de aço ou alumínio do México, Canadá ou União Europeia, por isso, a partir de 1º de junho, tarifas serão aplicadas aos produtos importados desses locais. “O governo continuará as discussões com eles e permanece aberto a discussões com outros países.”

A Casa Branca disse que as tarifas de aço e alumínio já tiveram efeitos positivos importantes sobre os trabalhadores e empregos do setor de aço e alumínio americano e que esse impacto continuará no futuro. “As ações do governo Trump enfatizam o seu compromisso com as negociações de boa-fé com nossos aliados para melhorar nossa segurança nacional enquanto apoiamos os trabalhadores americanos.”

O comunicado disse ainda que a administração continuará monitorando importações de aço e alumínio e “ajustará as medidas em vigor, conforme necessário, para proteger a segurança nacional dos Estados Unidos”.

No começo de maio, o setor siderúrgico brasileiro concordou em reduzir suas exportações para o mercado norte-americano com a adoção de cotas. Para produtos acabados e semiacabados, a cota é dada pela média das exportações brasileiras para os EUA no período de 2015 a 2017. No caso dos produtos acabados, será aplicado ainda um redutor de 30% sobre a média. Representantes do governo brasileiro indicaram, à época, que foi uma decisão unilateral dos EUA, que não deixou opção ao País.

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