Exército israelense eleva para 224 o número de reféns mantidos pelo Hamas em Gaza
Número não inclui as quatro reféns que foram libertadas até agora pela organização islâmica que controla a Faixa de Gaza
O porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, elevou nesta quinta-feira, 26, para 224 o número de reféns capturados pelo grupo islâmico palestino Hamas durante o ataque em território israelense de 7 de outubro. Hagari indicou em coletiva de imprensa que o número não é definitivo e que as Forças de Defesa de Israel continuam investigando com as novas informações que lhes chegam. O número não inclui as quatro reféns que foram libertadas até agora pela organização islâmica que controla a Faixa de Gaza: a mãe e a filha Judith e Natalie Raanan, de nacionalidade americana e colocadas em liberdade na sexta-feira, 20, e as idosas israelenses Yochved Lifshitz e Nurit Cooper, soltas pelo Hamas na última segunda-feira, 23. Segundo dados fornecidos pelo governo israelense na quarta-feira, 25, mais da metade dos reféns possuem passaportes estrangeiros de cerca de 25 países. Entre os sequestrados há pelo menos 54 pessoas de nacionalidade tailandesa.
Por outro lado, a última contagem do Ministério da Saúde israelense indica que há ainda 267 pessoas hospitalizadas devido aos ferimentos sofridos durante o ataque do Hamas, que deixou cerca de 5.000 feridos. Das pessoas internadas em centros de saúde em Israel, 50 estão em estado grave e 106 já estão na fase de reabilitação. Cerca de 1.400 pessoas foram assassinadas no ataque do Hamas contra o território israelense, das quais pelo menos 808 civis já foram identificados, informou hoje a polícia israelense. Este número representa 84% dos civis mortos pelos islamitas. Juntamente com estas mortes, há mais de 300 militares e agentes de segurança israelenses que morreram durante o ataque do Hamas a Israel. O processo de identificação dos mortos naquele ataque é lento, uma vez que muitos corpos acabaram queimados ou mutilados. Na quarta-feira, o governo israelense disse que 328 estrangeiros de cerca de 40 países estavam mortos ou desaparecidos.
*Com informações da EFE
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