Manifestantes tomam às ruas de Seul em protestos contra o presidente e exigem que ele renuncie ao cargo 

Milhares protestam em Seul contra Yoon Suk Yeol, exigindo sua renúncia após declaração de lei marcial revogada pelo parlamento.

  • Por Jovem Pan
  • 03/12/2024 22h58
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EFE/EPA/HAN MYUNG-GU protesto coreia do sul Seul (Coreia, República da), 03/12/2024.- Pessoas protestam do lado de fora da Assembleia Nacional em Seul depois que o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol declarou lei marcial em Seul, Coreia do Sul, no início de 04 de dezembro de 2024. O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol declarou lei marcial na noite de 03 de dezembro, citando a necessidade de erradicar as forças pró-norte-coreanas e defender a ordem constitucional. (Protestas, Corea del Sur, Seúl) EFE/EPA/HAN MYUNG-GU

Milhares de pessoas tomaram as ruas de Seul, capital da Coreia do Sul, em um protesto massivo contra o presidente Yoon Suk Yeol, desencadeado pela recente declaração de lei marcial. A medida, que visava combater o que Yoon chamou de forças “antiestado”, foi rapidamente revogada pelo parlamento, que a considerou inválida. Os manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Nacional, clamando por impeachment e prisão do presidente. Os protestos começaram por volta das 13h, horário de Brasília, e rapidamente ganharam força, com uma grande concentração de pessoas ocupando uma importante rodovia em Yeouido. A declaração de lei marcial foi vista como uma tentativa de silenciar a oposição, que Yoon acusou de ter simpatias pela Coreia do Norte. A resposta do parlamento foi imediata, derrubando a medida em uma votação.

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Confrontos entre os manifestantes e as forças armadas ocorreram durante a madrugada, mas, felizmente, não houve relatos de feridos graves. A Confederação Coreana de Sindicatos, que representa mais de um milhão de trabalhadores, anunciou uma greve geral indefinida até que Yoon renuncie ao cargo, intensificando ainda mais a pressão sobre o governo. Líderes da oposição, como Park Chan-dae, exigem a renúncia imediata de Yoon, considerando sua declaração de lei marcial um ato de traição. Esses eventos refletem um descontentamento crescente entre a população, que clama por mudanças significativas na administração atual. A situação política na Coreia do Sul continua tensa, com a possibilidade de novos protestos e mobilizações nos próximos dias.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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