Diretor da PF nega que pressões políticas minimizem a atuação da Lava Jato

  • Por Jovem Pan
  • 26/05/2016 13h31
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Brasília - O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil); o diretor-geral da PF, Leandro Daiello; os ministros Raul Jungmann (Defesa) e José Serra (MRE); e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid falam sobre ações de segurança nas fronteiras (Valter Campanato/Agência Brasil) Valter Campanato / Agência Brasil Reunião no Palácio do Planalto sobre segurança nas fronteiras.

 Leandro Daiello, diretor-geral da Polícia Federal, negou que a instituição seja alvo ou mude sua linha de trabalho por conta de pressões políticas. Daiello falou sobre o assunto nesta quarta-feira (25), no Palácio do Planalto, em um evento que anunciou as mudanças na segurança das fronteiras: “A Polícia Federal tem uma estrutura e uma cultura de uma polícia legalista. Nós cumprimos a lei, usamos os instrumentos que a lei nos permite, e não há forma ou maneira de se fazer ou discutir pressão. Por sermos legalistas, a PF cumprirá a lei, utilizando os instrumentos que a lei permite, todos eles”.

Raul Jungmann, ministro da Defesa, também presente na reunião, informou que o presidente em exercício Michel Temer exige a continuidade das investigações: “Uma orientação geral do presidente Temer é a de que a Lava Jato deve continuar e que deve alcançar seus objetivos a partir de um ponto de vista do judiciário”.

O assunto foi levantado por jornalistas presentes no Palácio do Planalto por conta de diálogos divulgados nesta semana pelo jornal Folha de S.Paulo, entre o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o ex-ministro do Planejamento, Romero Jucá.

Os três peemedebistas falam sobre a possibilidade de uma “ação política” para conter a “sangria” provocada pela Operação Lava Jato.

Reportagem: Fernando Martins

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