Deputados acreditam que reforma da Previdência dificilmente será votada neste ano

  • Por Jovem Pan
  • 31/10/2018 08h05
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Jovem Pan 'A ideologia emburrece e a política também', diz economista de Bolsonaro O provável ministro da Economia, Paulo Guedes, já indicou que vai ser a primeira medida do novo governo

Tida como prioridade durante o governo Michel Temer, a reforma da Previdência voltou ao centro das discussões com o fim da eleição. Temer é a favor de votar a proposta, mesmo que esfacelada, antes de o presidente eleito Jair Bolsonaro assumir. Aliados de Bolsonaro, assim como o próprio deputado, admitem a urgência da reforma.

O provável ministro da Economia, Paulo Guedes, já indicou que vai ser a primeira medida do novo governo, mas ainda não há um sinal claro de que reforma vai ser proposta.

Para a maioria dos deputados, dificilmente as mudanças nas regras das aposentadorias vão ser votadas neste ano. O deputado Major Olímpio, eleito senador pelo PSL, diz que o atual Congresso não tem mais condições de aprovar.

O presidente da Câmara Rodrigo Maia só coloca a PEC em votação se tiver os 308 votos necessários para aprovar. Ele não deu garantias de que o assunto possa avançar.

O vice-líder do atual governo, Beto Mansur, do MDB, acredita que ainda há possibilidade de se votar em 2018. Na pauta econômica, os projetos tidos como mais viáveis para este fim de ano são a reforma tributária e a independência do Banco Central.

*Com informações do repórter Levy Guimarães.

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