Escolas estaduais de SP não vão fechar por enquanto, diz secretário

  • Por Jovem Pan
  • 13/03/2020 09h20 - Atualizado em 13/03/2020 09h43
EFE/EPA/NARONG SANGNAK pessoas andando de mascara na china Rossieli Soares levantou a questão de que, fora das escolas e com os pais trabalhando, é provável que as crianças fiquem com os avós

As escolas públicas do Estado de São Paulo não devem fechar as portas até que autoridades de Saúde orientem para o risco de contaminação do novo coronavírus. É o que garante o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, Rossieli disse estar atento às orientações das autoridades estaduais e nacionais de Saúde. “Em um processo como esse, de pandemia, que chega cada vez mais forte no Brasil, as decisões são tomadas a cada hora. Até o momento não tem decisão de fechamento das escolas.”

De acordo com Portaria publicada pelo Ministério da Saúde, somente o secretário estadual ou o ministro da pasta — Dr. José Henrique Germann Ferreira e Luiz Henrique Mandetta, respectivamente — ou seus superiores, governador e presidente da República, podem decretar quarentena. “Nós, da Educação, não podemos e nem devemos fazer sozinhos.”

Rossieli Soares levantou a questão de que, fora das escolas e com os pais trabalhando, é provável que as crianças fiquem com os avós. Porém, os idosos contemplam o maior grupo de risco para o Covid-19. “Se essas crianças ficarem com os avós, pode aumentar o risco de contaminação apesar do nível de letalidade entre elas ser baixo.”

O secretário estadual de Educação ressaltou o fato do Estado de São Paulo ter sido o primeiro a fazer um “Dia D” de preparação sobre o coronavírus para os alunos da rede. “Tratamos o que é o corona, como precaver, a questão da higiene pessoal, tratamento. E temos trabalhado o contingenciamento.”

“Orientamos cada vez mais o processo de limpeza das escolas, compramos mais produtos. Estamos organizados para adotar as medidas que sejam necessárias. Até o momento não temos casos nem de funcionários e nem de alunos contaminados. Temos, atualmente, 38 mil professores com mais de 55 anos. Esse público merece atenção especial.”

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