Melhora da economia deve agravar situação de reservatórios na seca, diz ONS

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, o impacto maior deve ser maior nos subsistemas Sul e Nordeste, com as reservas chegando quase ao limite em novembro

  • Por Jovem Pan
  • 23/07/2021 06h17 - Atualizado em 23/07/2021 10h07
RODNEY COSTA/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Vista da Represa de Furnas, que fica em Capitólio, em Minas Gerais Entidade apresentou uma série de recomendações para reduzir as consequências da escassez de água

O possível aumento no consumo de energia nos próximos meses e a quantidade insuficiente de usinas termelétricas efetivamente disponíveis para uso devem levar os reservatórios quase ao limite em novembro, quando termina o período seco. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), o impacto maior seria nos subsistemas Sul e Nordeste. Em nota técnica divulgada nesta quinta-feira, 22, o órgão informou que “além do crescimento da demanda pelos setores do comércio e serviços, a manutenção do ritmo elevado das indústrias elevaram a perspectiva de demanda de energia para os próximos meses”. O documento destaca que “foi considerada uma disponibilidade termelétrica reduzida em comparação àquela considerada nos estudos anteriores, porém mais realista caso as ações no sentido de aumento da disponibilidade energética não alcancem o resultado esperado”. Diante do cenário, a entidade apresentou uma série de recomendações para reduzir as consequências da escassez de água. Entre elas, a avaliação, em conjunto com a Agência Nacional de Águas e Saneamento, do uso de reservatórios das hidrelétricas das bacias do Rio Grande e do São Francisco para garantir o fornecimento de energia no país. As sugestões incluem ainda o “gerenciamento de manutenções programadas” de térmicas e a ampliação da importação de energia do Uruguai e da Argentina.

*Com informações da repórter Letícia Santini

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