Observatório Europeu do Sul rescinde contrato com Governo brasileiro assinado em 2010

  • Por Jovem Pan
  • 13/03/2018 06h21
Divulgação/ESO O Observatório Europeu do Sul rescindiu o contrato assinado em 2010 para que o país se tornasse membro do grupo, garantindo acesso de astrônomos brasileiros a alguns dos melhores telescópios do mundo

O Brasil foi despejado de consórcio internacional de astronomia. O Observatório Europeu do Sul rescindiu o contrato assinado em 2010 para que o país se tornasse membro do grupo, garantindo acesso de astrônomos brasileiros a alguns dos melhores telescópios do mundo e participação na construção do Extremely Large Telescope, o maior telescópio de todos os tempos.

O professor do departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo, Roberto Costa, destacou que a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff nunca depositou um centavo sequer das parcelas que seriam pagas até 2021 totalizando o valor acordado de 270 milhões de euros.

“O Governo Dilma jamais honrou esse contrato, jamais sequer começou a fazer os pagamentos previstos. Até esperaram por um tempo maior do que imaginávamos que esperariam”, disse.

O astrônomo disse que além da defasagem tecnológica fica também o impacto para as futuras gerações de pesquisadores.

Como se não bastasse a vergonha à comunidade científica pela expulsão do país, as indústrias brasileiras também sofrerão na pele esta baixa, uma vez que perderão o direito de participar de concorrências para fornecer insumos ao consórcio.

*Informações do repórter Daniel Lian

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