Prates diz que Petrobras tentará frear preço de combustíveis apesar de conflito entre Israel e Hamas

Ataques devem ampliar a volatilidade sobre as cotações internacionais do petróleo

  • Por Jovem Pan
  • 10/10/2023 07h52 - Atualizado em 12/10/2023 14h58
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ANDRÉ RIBEIRO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Jean Paul Prates, presidente da Petrobras,, durante Seminário Gás Brasileiro Jean Paul Prates é o atual presidente da Petrobras

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta segunda-feira, 9, que a estatal vai tentar segurar o preço dos combustíveis diante do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas. Isso porque os ataques devem ampliar a volatilidade sobre as cotações internacionais do petróleo. “É mais um evento de volatilidade”, explicou Prates em entrevista durante evento organizado pelo Consulado Geral da Noruega no Rio de Janeiro. “Vamos acompanhar, tentando mitigar a volatilidade para manter os preços estáveis”, frisou. No fim de setembro, o presidente da Petrobras declarou que os preços dos combustíveis estão dentro das expectativas da empresa e que a estatal não tem segurado os valores no mercado interno. Por outro lado, analistas e especialistas tendem a discordar do CEO, e apontam que os preços estão mais baratos internamente do que internacionalmente. Em rápida entrevista à Jovem Pan News, Prates negou que a Petrobras esteja segurando os preços. Em discurso na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Prates afirmou a empresários, empreendedores e diplomatas que atuam no setor de energia que a estatal está preocupada com a transição energética, sustentabilidade e descarbonização, com investimentos em energia eólica em alto mar, hidrogênio verde e outras iniciativas de energia sustentável. Até o final do ano a estatal deve divulgar seu novo Plano Estratégico, que vale para os próximos cinco anos. A previsão é de que 6% a 15% dos investimentos neste período sejam destinados à transição energética de maneira gradual.

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