Presidente destituído da Coreia do Sul resiste à ordem de prisão

Yoon Suk Yeol permanece recluso em sua residência, fortemente protegida por centenas de guardas do serviço de segurança presidencial, que bloqueiam qualquer tentativa de detenção

  • Por Jovem Pan
  • 07/01/2025 11h26
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EFE/EPA/HAN MYUNG-GU protesto coreia do sul

A Coreia do Sul enfrenta uma turbulência política sem precedentes com a resistência do ex-presidente Yoon Suk Yeol à prisão, após sua destituição pelo Parlamento. Yoon que se recusa a ser interrogado, já evitou três tentativas de questionamento sobre sua tentativa mal-sucedida de declarar lei marcial no mês passado. Ele permanece recluso em sua residência, fortemente protegida por centenas de guardas do serviço de segurança presidencial, que bloqueiam qualquer tentativa de detenção.

Na última sexta-feira (03), a situação se intensificou quando agentes de segurança impediram que investigadores anticorrupção entrassem na casa do ex-presidente, resultando em horas de tensão. Os investigadores, responsáveis pelo caso, planejam solicitar a prorrogação do prazo para prendê-lo, que estava inicialmente previsto para expirar nesta segunda-feira (06). Apesar das dificuldades em interrogar Yoon Suk Yeol, os principais oficiais militares envolvidos no plano de impor a lei marcial já enfrentam acusações formais.

A decisão de Yoon Suk Yeol de declarar a lei marcial, que entrou em vigor brevemente em 3 de dezembro, mergulhou a Coreia do Sul na pior crise política em décadas. Este ato não apenas abalou a estabilidade política do país, mas também colocou Yoon em uma posição delicada, onde ele agora enfrenta a possibilidade de prisão ou até mesmo uma sentença de morte. A situação é agravada pela incerteza sobre o futuro político do país. Enquanto isso, o Tribunal Constitucional da Coreia do Sul tem até 180 dias para decidir se confirma a destituição de Yoon Suk Yeol ou restaura seus poderes como presidente.

*Com informações de Grieco Holtz

*Reportagem produzida com auxílio de IA

 

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