Rio terá que refazer licitação de quase mil respiradores
Quase mil respiradores que foram contratados em caráter de emergência pelo governo do estado do Rio de Janeiro terão que ser relicitados, em meio a pandemia de coronavírus. Isso porque houve suspeitas de ilegalidade e irregularidades na contratação. Não foi dada a devida publicidade às empresas vencedoras, que não teriam capacidade de fazer o fornecimento, por falta de aporte financeiro.
No dia 11 de abril, o secretário estadual de Saúde do Rio, Edmar Santos, afastou temporariamente o subsecretário-executivo da pasta, Gabriell Neves, justamente por suspeitas de irregularidades nas contratações, que custaram R$ 1 bilhão, R$ 700 mil somente para os hospitais de campanha.
Nesta sexta-feira (1º), a prefeitura inaugurou os primeiros 100 leitos dos 500 previstos para o hospital de campanha montado no centro de convenções Riocentro, na zona oeste da cidade, justamente pela falta de respiradores. O de campanha hospital aberto no Leblon, bancado pela iniciativa privada com o apoio do governo, também está com menos capacidade e leitos.
Até agora, a Secretaria Estadual de Saúde já detectou supostas irregularidades ou necessidades de ajustes em 40 dos 66 contratos para funcionamentos emergenciais.
* Com informações do repórter Rodrigo Viga
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.