Sem doses, Rio suspende vacinação e cobra agilidade do Ministério da Saúde
No Twitter, Eduardo Paes, prefeito da capital fluminense, reclamou publicamente da demora do governo federal para a entrega de imunizantes
Depois de anunciar inúmeras antecipações no calendário de vacinação e até planejar a aplicação de terceira dose em idosos, a Prefeitura do Rio suspendeu na última sexta-feira, 23, a campanha de imunização por falta de vacina. A campanha, que nesta semana estava focada em pessoas com 35 anos ou mais, foi interrompida pela falta de perspectiva de chegada de mais imunizantes no curto prazo. As autoridades do Rio de Janeiro estão reclamando que a logística do PNI (Plano Nacional de Imunização) está muito demorada. São 15 dias de intervalo entre a chegada das vacinas e a distribuição aos municípios.
O prefeito Eduardo Paes cobrou celeridade do Ministério da Saúde. “Nesta semana, o Ministério da Saúde recebeu cerca de 7,5 milhões de doses e, até o presente momento, não temos notícia de quando receberemos. Divulgamos nosso calendário de acordo com as chegadas informadas pelo ministério. Se não cumprirem, corremos o risco de atrasar”, disse Paes no Twitter. “Não é possível que isso fique parado um minuto que seja. O motivo é simples: quanto mais tempo demora, maior o risco de óbito. Não há nada mais importante a fazer nesse momento.” A prefeitura lembrou que é preciso guardar vacinas para a aplicação de segunda dose. Os postos de saúde vão continuar recebendo as pessoas que agendaram segunda dose.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.