Sob comando de Fufuca, Câmara deve tentar, mais uma vez, votar reforma política

  • Por Jovem Pan
  • 30/08/2017 06h35 - Atualizado em 30/08/2017 12h02
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BRA100. BRASILIA (BRASIL), 12/04/2017 - Vista general de la Cámara de Diputados vacía hoy, miércoles 12 abril de 2017, en Brasilia (Brasil). Las investigaciones autorizadas por supuesta corrupción contra ocho ministros y decenas de legisladores de 14 partidos abrieron hoy otra fase de la aguda crisis política brasileña y dejaron contra la pared al Gobierno de Michel Temer. Además de ocho ministros y decenas de parlamentarios, en la lista de sospechosos están 12 de los 27 gobernadores del país y los cinco expresidentes brasileños vivos: José Sarney (1985-1990), Fernando Collor de Mello (1990-1992), Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) y Dilma Rousseff (2011-2016). EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves Se a Reforma Política não for votada nesta quarta-feira, o prazo fica ainda mais apertado, pois ela também precisa passar pelo Senado até o fim de setembro

Esta quarta-feira (30) pode ser decisiva para a reforma política. A Câmara dos Deputados vai, mais uma vez, tentar avançar na pauta.

Nas últimas semanas, os debates se concentraram em torno do financiamento público de campanha e do sistema eleitoral. Mas, com as divergências dentro da Casa, o foco agora é aprovar a PEC que propõe o fim das coligações e a cláusula de desempenho, como confirmou o presidente em exercício da Câmara, deputado André Fufuca (PP): “há certa rejeição de alguns partidos, porém, há uma unidade para se colocar em votação”.

Com 28 anos de idade e no primeiro mandato, André Fufuca vai ter a responsabilidade de conduzir a sessão.

O presidente da Câmara Rodrigo Maia assume o Palácio do Planalto devido à viagem do presidente Michel Temer para a China.

O jovem parlamentar foi muito questionado pela inexperiência e por ter sido muito próximo ao ex-deputado Eduardo Cunha. Fufuca comentou a desconfiança com relação a ele: “os comentários que tiveram contra mi8m são contra a minha juventude e só tenho a lamentar. Em relação ao presidente Eduardo Cunha, eu tinha amizade com ele, porém era relação de amizade”.

Se a Reforma Política não for votada nesta quarta-feira, o prazo fica ainda mais apertado, pois ela também precisa passar pelo Senado até o fim de setembro. E na semana que vem, pode ficar mais difícil votar por causa do feriado de 07 de setembro.

*Informações do repórter Levy Guimarães

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