Novo ministro quer investigar supostas irregularidades na Cultura

Mendonça Filho

 Em entrevista à Jovem Pan, o novo ministro Mendonça Filho, comentou seu primeiro dia no ministério da Educação e da Cultura, após a união das pastas, onde foi hostilizado por alguns indivíduos: “No Ministério da Cultura fui recebido com hostilidade por alguns presentes, mas não há espaço público no Brasil que eu não ande, não circule e não fale. E na condição de ministro, falei que eles iriam me ouvir. Boa parte dos que protestavam não eram servidores, mas pessoas estranhas infiltradas, ligadas ao setor cultural que, insatisfeitas em abrir certas caixas pretas, tentaram intimidar”. O ministro confirma que serão investigadas as irregularidades com dinheiro público dentro da sua pasta.

Mendonça Filho afirma que o foco de seu trabalho será na educação de base: “Priorizar o estudo básico e melhorar a questão da qualidade do ensino, para que a educação se torne um mecanismo de inserção social”. O ministro enfatizou que o ensino básico é transformador da realidade social para milhões de brasileiros.

Sobre os programas sociais ligados à educação, Mendonça Filho declara que, ao contrário dos rumores divulgados nas redes sociais, todos serão mantidos e aprimorados: “ProUni, FIES, todos eles serão preservados. Tem espaço para aprimoramento, mas ninguém vai ser sacrificado. Todos os projetos estratégicos de impacto social serão preservados, ampliados e aprimorados”.

Ao ser questionado sobre a reforma da base nacional comum curricular, que entre outras coisas, determina o ensino da cultura afro-brasileira e indígena, em detrimento da europeia clássica, Mendonça Filho disse que vai escutar diversos especialistas de forma a compor a proposta ideal: “A base técnica deve ser ouvida, para que a gente possa construir um trabalho o mais competente e qualificado possível, com participação de estados, municípios e todos os envolvidos com educação. (…) Vamos conduzir com sensatez e equilíbrio, buscando o melhor para o Brasil”.