O que é melhor para os pets, ração ou alimentação natural?
A saúde dos animais de estimação, como a dos seres humanos, depende de uma dieta equilibrada; saiba o que é preciso levar em consideração na hora de escolher o cardápio do bichinho
Durante muitos anos, a ração, por ser nutritiva e balanceada, foi o único alimento indicado para cães e gatos. Porém, como é industrializada, alguns donos têm migrado para a alimentação natural, ou caseira. Mas, afinal de contas, qual é a melhor opção? Antes de decidir qual será a dieta do seu pet, analise as vantagens e desvantagens de cada uma delas. A ração é feita praticamente de soja, milho ou arroz, que são fontes de carboidratos, além de subprodutos da carne, como pele, ossos e até sangue, que são ricos em proteínas. Entre as principais vantagens desse alimento está o fato de ser completo, balanceado e, nas porções certas, oferecer ao animal todos os nutrientes que ele precisa, além de ser uma forma prática de alimentar os pets. Entre as desvantagens, estão a adição de conservantes no processo de industrialização e a falta de variedade no cardápio do bichinho.
Outra opção, que surgiu mais recentemente, é a alimentação natural. Mas atenção, não é a mesma comida que os donos comem, não! O ideal é que o cardápio seja formulado por veterinários, conforme a espécie e necessidades de cada animal. E a dieta pode ser de dois tipos: cozida e crua. A cozida normalmente é composta de arroz, vegetais e carne. Na crua, as carnes precisam passar por processamento térmico de congelamento antes de serem consumidas. Entre as vantagens da opção caseira está a quantidade menor de conservantes e aditivos, além de ser mais saborosa para os animaizinhos. Entre as desvantagens, a necessidade de suplementação, já que é comum que os nutrientes dessa dieta sejam insuficientes, além de dar mais trabalho aos donos. Mas, então, o que escolher, se tanto a ração, como a alimentação natural, são saudáveis e têm vantagens e desvantagens?
A presidente da Comissão Nacional de Bem-Estar Animal do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Kellen Oliveira, explica que a escolha da dieta vai depender da aceitação do animal, bem como da rotina e da disponibilidade financeira dos donos. A alimentação natural é uma ótima opção para quem pode levar o pet ao veterinário com frequência para que seja feito o acompanhamento nutricional. Para quem não pode, a ração de boa qualidade é prática e nutritiva na medida certa. O que não é aconselhável, alerta a veterinária, é alimentar o animal de estimação com os restos de comida do tutor. “Na nossa alimentação, nós colocamos determinados ingredientes que são tóxicos para os animais. E aí eu estou falando de alho, cebola, muitas vezes o chocolate que você come e dá um pedaço para o seu cachorro, e isso é tóxico também. Nossa meta com a alimentação ideal é que o animal viva com saúde e o mais tempo possível”. Tá Explicado?
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