PIX: o que é e como vai funcionar?

Dia 16 de novembro, começa a operar, em todo o Brasil, a nova ferramenta de pagamentos e transferências lançada pelo Banco Central; saiba como o sistema promete simplificar e facilitar as transações financeiras

  • Por Lívia Zanolini
  • 09/11/2020 15h10 - Atualizado em 09/11/2020 15h36
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ADRIANA TOFFETTI/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Duas telas com o logotipo do Pix Mais de 25 milhões de pessoas já cadastraram chaves no sistema, que permitirá a realização de transações financeiras em até 10 segundos, 24 horas por dia, sete dias por semana e sem cobrança de tarifa

Hoje funciona assim: para que uma transferência bancária caia no mesmo dia, é preciso realizar a operação de segunda à sexta-feira, geralmente até cinco horas da tarde. Do contrário, a transação só é contabilizada no próximo dia útil. E, dependendo da situação, o cliente ainda é cobrado pela realização do procedimento. Porém, isso vai mudar. A partir do dia 16 de novembro, o PIX, o novo sistema de pagamentos e transferências lançado pelo Banco Central, entrará em operação. Com a ferramenta, será possível realizar transações financeiras em até 10 segundos, 24 horas por dia, sete dias por semana e sem cobrança de tarifa. A expectativa é que o novo modelo deva acelerar e baratear as transações no país, já que os valores sairão diretamente da conta do pagador para a do credor, sem passar por intermediários. Será gratuito para pessoas físicas e de baixo custo para as empresas.

Para aderir ao sistema, basta ter conta corrente ou poupança e cadastrar a chave PIX, que é a identificação da conta do usuário. Mais de 25 milhões de pessoas já cadastraram chaves no sistema. O cliente pode escolher entre o CPF ou CNPJ; e-mail; número do celular ou uma chave aleatória. No entanto, no caso de pessoas físicas, especialistas recomendam o uso do CPF. Como é um dado que não vai mudar, é considerado mais seguro. O procedimento é simples e pode ser feito pelo aplicativo do banco no celular ou na própria agência. Segundo o Banco Central, o Pix conta com sistemas de segurança para que o cliente usufrua da ferramenta com tranquilidade. Mesmo assim, muita atenção. Criminosos estão aproveitando a fase de cadastramento para ter acesso a dados bancários das vítimas por meio de e-mails, mensagens e perfis falsos na internet. Para não cair em golpes, a assessora de Mercado Financeiro do Banco Central, Mayara Yano, alerta para alguns cuidados. “Para você usar o Pix, você acessa sua conta pelo internet banking ou pelo aplicativo de telefone celular e ali vai ter a opção de pagar com o Pix. Então o principal cuidado para não cair em fraudes é: não acesse links que você recebe por e-mail ou por mensagem e não compartilhe sua senha pessoal que dá acesso a sua conta bancária”. Tá Explicado?

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