‘Ainda Estou Aqui’ emociona mais de 1,8 milhão de espectadores e lidera bilheterias pelo Brasil

Com uma narrativa emocionante e reverberando pelo boca a boca, o novo filme de Walter Salles conquista o público, quebra barreiras e coleciona prêmios em festivais ao redor do mundo

  • Por Thiago Toffoli
  • 26/11/2024 11h45
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Divulgação/VideoFilmes Jovem_Pan_Ainda_Estou_Aqui (2) Selton Mello dá vida a uma história de resistência e memória em "Ainda Estou Aqui", filme que conquista o público e reafirma a força do cinema nacional

O cinema brasileiro vive um momento especial com o sucesso de Ainda Estou Aqui. Em apenas três semanas de exibição, o longa ultrapassou 1,8 milhão de espectadores, reafirmando sua posição como líder de bilheteria nacional. Dirigido por Walter Salles, o filme revive a história de uma família ao longo de quatro décadas, refletindo o passado e as esperanças do país. Para Salles, mais que os números, o impacto do filme reside na experiência coletiva que proporciona:
“É emocionante ver o público se reencontrando com sua própria história e com o cinema como espaço de memória e reflexão. Esse retorno às salas é um sinal de que histórias como essas ainda encontram eco na nossa sociedade”, declarou o diretor.

O longa é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e já acumula sete prêmios em festivais ao redor do mundo, incluindo Melhor Roteiro no prestigiado Festival de Veneza e Melhor Filme pelo público na Mostra de São Paulo. A atriz Fernanda Torres também foi reconhecida internacionalmente, recebendo o prêmio de Melhor Atriz no Critics Choice Awards.

O filme ganha fôlego com o boca a boca, e sua trajetória promete ir além: foi indicado para representar o Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. Para Salles, a produção é fruto de um trabalho coletivo: “Nada disso seria possível sem o roteiro sensível de Murilo Hauser e Heitor Lorega, o talento de Fernanda Montenegro, Selton Mello e todo o elenco, além da visão artística de uma equipe que deu vida a uma história tão marcante”.

Além do sucesso no Brasil, “Ainda Estou Aqui” vem conquistando plateias internacionais, com prêmios como o Danielle Le Roy no Festival de Pessac, na França, onde estreará em janeiro. O impacto do filme reflete o amadurecimento da cinematografia nacional, que tem ganhado destaque em importantes festivais. A trama, ambientada nos anos 70, narra a luta da família Paiva contra os horrores da ditadura militar, com a emocionante jornada de Eunice, vivida por Fernanda Montenegro, em busca da verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva.

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Produzido por VideoFilmes, RT Features e Mact Productions, em coprodução com ARTE France e Conspiração, e distribuído pela Sony Pictures, “Ainda Estou Aqui” reafirma a força do cinema brasileiro em contar histórias que transcendem fronteiras. Se ainda não assistiu, esta é a sua chance de se emocionar com uma obra que mistura memória, resistência e a busca por um futuro melhor. O cinema está mais vivo do que nunca — e nós estamos aqui para celebrá-lo.

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