Motorista de Porsche que matou motoboy em julho estava a 102,3 km/h

Valor é mais que o dobro do máxima permitido na Avenida Interlagos; determinação da velocidade foi possível graças a um módulo interno do veículo conhecido como Porsche Stability Management

  • Por Jovem Pan
  • 07/11/2024 14h10
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Reprodução/Jovem Pan News Porsche amarelo destruído após acidente na Avenida Interlagos O acidente, ocorrido às 1h15 da manhã do dia 29 de julho de 2024, resultou na morte do motociclista Pedro Caíque Ventura

O Instituto de Criminalística da Superintendência da Polícia Técnico-Científica de São Paulo divulgou um laudo que traz à tona detalhes cruciais sobre o trágico acidente envolvendo um Porsche amarelo e um motoboy. O documento revela que o veículo, conduzido pelo empresário Igor Salceda, estava a uma velocidade de 102,3 km/h no momento do impacto. Este valor é mais que o dobro da velocidade máxima permitida na via, que é de 50 km/h. O acidente, ocorrido às 1h15 da manhã do dia 29 de julho de 2024, resultou na morte do motociclista Pedro Caíque Ventura Figueiredo, gerando grande comoção e indignação. A determinação da velocidade do carro foi possível graças a um módulo interno do veículo, conhecido como Porsche Stability Management (PSM).

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Este dispositivo, que funciona como uma espécie de caixa preta, registrou a velocidade exata de 102,375 km/h no momento da colisão, sem margem de erro. O laudo técnico reforça a acusação de que o empresário agiu de forma imprudente, contribuindo significativamente para a gravidade do acidente. A precisão dos dados fornecidos pelo PSM é um elemento crucial na investigação, oferecendo uma visão clara das circunstâncias que levaram à tragédia. Atualmente, Igor Salceda encontra-se detido em um presídio em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, enquanto aguarda julgamento. Ele foi indiciado pelo Ministério Público por homicídio doloso triplamente qualificado, sob a acusação de ter perseguido e atropelado intencionalmente o motociclista.

Pedro Caíque Ventura Figueiredo, a vítima, estava de folga e retornava da casa da irmã no momento do acidente. A gravidade das acusações e a natureza do incidente têm mantido o caso sob os holofotes da mídia e das autoridades, que acompanham de perto cada desdobramento. Recentemente, Salceda teve mais um pedido de habeas corpus negado, o que reforça a seriedade com que o caso está sendo tratado pelo sistema judiciário. A decisão de mantê-lo detido reflete a preocupação das autoridades em garantir que a justiça seja feita, considerando a perda irreparável sofrida pela família de Pedro Caíque.

Com informações de Anthony Wells

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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