China concorda em discutir com os EUA sobre mudanças climáticas e outros assuntos
Nações decidiram criar um grupo de trabalho fala discutir, além de questões climáticas, assuntos como o vistos de jornalistas, que foi um problema no governo de Donald Trump
A China afirmou neste sábado, 20, que concordou com os Estados Unidos em discutir questões relacionadas a mudanças climáticas e alguns outros assuntos, isso mostra que houve um possível progresso em conversas concluídas recentemente, que foram marcadas por discussões públicas sobre assuntos que dividem as duas maiores economias do mundo. A agência de estatal Xinhua disse que as nações decidiram criar um grupo de trabalho sobre mudanças climáticas e ter conversas para “facilitar atividades de (…) missões diplomáticas e consulares”, e também em assuntos relacionados a jornalistas de ambos os países. Isso porque, as nações tiveram conflitos relacionados a vistos para jornalistas durante o governo Donald Trump.
Altos oficiais do governo Joe Biden tiveram, no Alaska, o primeiro encontro presencial com seus homólogos chineses desde que assumiram seus cargos no início deste ano. As conversas começaram com falas tensas e longas sobre direitos humanos em frente às câmeras de televisão, antes da reunião a portas fechadas. A reportagem da Xinhua não deu detalhes sobre o grupo de trabalho de mudanças climáticas, apenas disse que os dois países estão comprometidos a melhorar a comunicação e a cooperação na área. A agência também afirmou que os dois lados discutiram ajustar as políticas de viagens e vistos e também arranjos recíprocos para a vacinação de seus diplomatas.
Embora a matéria tenha falado que ambos os países concordaram em conversar sobre missões consulares e jornalistas, as disputas anteriores não foram mencionadas. Os Estados Unidos ordenaram o fechamento do consulado chinês em Houston no ano passado, e a China respondeu fechando o consulado americano na cidade de Chengdu. Jornalistas chineses nos Estados Unidos e estrangeiros trabalhando para a mídia americana na China agora estão recebendo apenas permissões de três meses, aumentando a incerteza em seus trabalhos, embora as permissões venham, em geral, sendo renovadas.
*Com informações da Agência Estadão.
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