Homem que morreu em explosão em Liverpool planejou atentado por sete meses
Suspeito de cometer crime tinha 32 anos, foi detido anteriormente por portar arma branca na cidade e teve visto para morar no país negado em 2017
O homem de 32 anos que morreu após a explosão de uma bomba dentro de um táxi na cidade de Liverpool, no Reino Unido, no último domingo, 14, planejou o atentado por cerca de sete meses. A informação foi dada nesta quarta-feira, 17, pela polícia da Inglaterra. Segundo investigações, Emad Al Swealmeen, que era natural do Iraque, alugou uma propriedade na cidade britânica no mês de abril e comprou diversos apetrechos para fazer a bomba ao longo dos meses. Ele teve o pedido de asilo no país negado no ano de 2017 e teria passado um período internado em uma clínica psiquiátrica da cidade após ser detido com uma faca no centro da cidade. O responsável pelo crime também passou oito meses morando na casa de um casal de voluntários enquanto aguardava o resultado da sua apelação para continuar morando no país.
“Um quebra-cabeças complexo está sendo montado quando analisamos as compras feitas para montar o equipamento. Sabemos que Al Swealmeen alugou uma propriedade no mês de abril deste ano e acreditamos que as compras relevantes [para a bomba] foram feitas desde então”, afirmou em entrevista coletiva o chefe de antiterrorismo do nordeste da Inglaterra, Russ Jackson. Além do ataque do último domingo, o assassinato de David Amess, membro do parlamento britânico, em Essex no meio de outubro fez com que o alerta de terror no país passasse de “substancial” para “severo”, segundo maior na escala britânica, o que significa que outros atos terroristas são “altamente prováveis”. Até agora, quatro pessoas foram presas por envolvimento com o crime.
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