Johnson planeja ajustes no governo para concluir Brexit

Ele deve trocar parte dos atuais ministros, com perfis mais midiáticos, por outros com mais experiência

  • Por Jovem Pan
  • 15/12/2019 12h32
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EFE boris johnson brexit Johnson deve, inclusive, reformular toda a administração do governo britânico, cortando alguns ministérios e criando outros

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, discute neste domingo (15) uma pequena reforma ministerial para concretizar a saída do país da União Europeia no próximo dia 31 de janeiro e manter o apoio de eleitores tradicionalmente trabalhistas que votaram nos conservadores nas eleições da última quinta-feira.

As mudanças devem afetar as secretarias de Cultura, Meio Ambiente e para o País de Gales. Nick Morgan e Alun Cairns, responsáveis pelas duas primeiras pastas até então, decidiram deixar o governo. Já Zac Goldsmith, que geria as políticas para os galeses, não foi reeleito na Câmara dos Comuns.

Analistas afirmam que a reforma é um prelúdio de uma mudança muito mais significativa que virá depois do Brexit. Johnson deve trocar parte dos atuais ministros, com perfis mais midiáticos, por outros com mais experiência para promover a transformação desejada pelo premiê.

Segundo o jornal “The Sunday Telegraph”, o polêmico assessor de Johnson, Dominic Cummings, prepara uma reforma radical do sistema de contratação dos funcionários públicos. A ideia é garantir que eles cumpram os planos do governo após a saída da UE.

Johnson deve, inclusive, reformular toda a administração do governo britânico, cortando alguns ministérios e criando outros. O primeiro-ministro também quer contratar especialistas externos de sua confiança.

As férias natalinas devem ser usadas pelo governo para determinar quais serão essas mudanças e definir as estratégias que permitam um maior investimento no sistema nacional de saúde e educação, uma das principais promessas de Johnson na campanha eleitoral.

Outra prioridade é criar um programa para incentivar a economia de algumas regiões desprestigiadas do país. Johnson adaptou seu discurso para atrair a classe trabalhadora do norte da Inglaterra e de Gales, área que até então era um reduto trabalhista.

* Com EFE

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