Crivella diz que Rio de Janeiro ‘dominou a pandemia’ da covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 26/05/2020 06h35 - Atualizado em 26/05/2020 08h07
IVAN SAMPAIO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Rio de Janeiro espera disponibilizar, no município, 880 leitos no Riocentro e em Acari

Nesta segunda-feira (25) houve aumento de 112 óbitos por coronavírus em todo o Estado do Rio de Janeiro. Até agora já são 4.105 mortes confirmadas e outras 986 investigadas. O número de casos, no total, pulou para 39.298. Desse número, quase 32 mil pessoas se recuperaram.

Já a cidade do Rio de Janeiro concentra o maior número de casos, com 22.466 confirmados e 2.831 óbitos. A partir dessa semana a Prefeitura volta a divulgar os mortos no seu painel da covid-19 e vai usar dados dos enterros por coronavírus na cidade em suas estatísticas.

Enquanto o Estado comemora a chegada de 135 respiradores essa semana para equipar os hospitais de campanha, a cidade vai receber mais de 400 até o final de semana. Todos os equipamentos vêm da China.

O Rio de Janeiro espera disponibilizar, no município, 880 leitos no Riocentro e em Acari. O prefeito Marcelo Crivella está otimista com a ampliação na oferta de leitos e com a queda no ritmo de transmissão da doença, e fala até em uma flexibilização em breve.

Nesta segunda, ele afirmou que a cidade do Rio de Janeiro não corre mais o risco de viver um caos na Saúde. “Claro que nós não queremos que as pessoas fiquem tranquilas, queremos manter a distância, manter as máscaras e os procedimentos de higiene. Mas nós não podemos negar: nós dominamos a pandemia.”

A quarentena na cidade e no Estado está mantida pelo menos até o final deste mês, mas o prefeito baixou um decreto autorizando o funcionamento de igrejas e templos de todas as religiões — algo que teria sido discutido com Jair Bolsonaro.

Também nesta segunda-feira o Ministério Público informou que está investigando um possível favorecimento da Prefeitura a uma empresa fornecedora para área da Saúde.

Enquanto isso, o Tribunal de Contas do Estado apura um eventual superfaturamento de R$ 10 milhões na compra de remédios pela Secretaria Estadual de Saúde durante a pandemia.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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