‘Trump foi menos agressivo e falou com as minorias’, diz Ana Paula Henkel

Nesta quinta-feira, 22, aconteceu o último debate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos; primeiro encontro entre os dois foi marcado por falas interrompidas e tons ríspidos

  • Por Jovem Pan
  • 23/10/2020 20h16
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USA TODAY NETWORK - VIA REUTERS Oficialmente, a eleição acontece no dia 3 de novembro, mas mais de 30 milhões de pessoas já votaram

Nesta quinta-feira, 22, aconteceu o último debate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump e Joe Biden. Diferente do primeiro encontro entre os dois, que foi marcado por falas interrompidas e tons agressivos, o debate de ontem foi mais educado e pacífico – o que não impediu os candidatos de trocarem farpas entre si. Para a comentarista do programa Os Pingos nos Is e ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel, que mora nos EUA, Trump deixou o habitual tom agressivo de lado, e adotou uma postura mais incisiva, com foco para a apresentação de políticas públicas referentes ao seu governo.

“Ontem parece que foi um debate mais civilizado, e o Trump teve uma postura bem diferente da agressiva que estamos acostumados a ver. Ele foi incisivo, mas bem menos agressivo. Acho que a estratégia foi boa, porque ele precisa falar com o democrata moderado ou republicano que ainda está em cima do muro, e foi muito eficaz. Trouxe bastante os números das suas políticas públicas que vem dando certo. Biden tentou arrumar uma briga, mas acabou nos xingamentos de xenófobo e racista”, afirmou Ana Paula. Segundo ela, Trump conseguiu “captar o eleitorado”, principalmente nos estados onde a eleição pode ser definida, como Pensilvânia e Ohio. Além disso, de acordo com a comentarista, o candidato “falou com as minorias”, como negros, latinos e mulheres, ao mostrar as políticas que vem ajudando essas comunidades, além de focar na economia, que preocupa muito os norte-americanos na pandemia da Covid-19. “E ainda conseguiu na salada toda fazer sobre o esquema de corrupção de Biden junto com o pai“, finalizou Ana Paula.

Nas vésperas do último debate, uma pesquisa conduzida pelo jornal The New York Times em parceria com a Faculdade de Siena indicou que o Biden tinha nove pontos percentuais de vantagem sobre Trump, concorrente à reeleição norte-americana pelo partido Republicano. Segundo o levantamento de intenção de voto conduzida, Biden tem preferência de 50% dos entrevistados, ante 41% de Trump. Oficialmente, a eleição acontece no dia 3 de novembro, mas mais de 30 milhões de pessoas já votaram, segundo estimativas da Universidade da Flórida. De acordo com as regras eleitorais norte-americanos, o vencedor do pleito não será necessariamente quem conquistar a maioria dos votos, e sim quem ultrapassar a marca de 270 delegados no Colégio Eleitoral.

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