Escolas na pandemia: o ensino híbrido é o futuro da educação no Brasil?

Com a reabertura das unidades escolares em alguns estados, o formato semipresencial passou a ser discutido; entenda como funciona essa modalidade e por que é considerada tendências para os próximos anos

  • Por Lívia Zanolini
  • 19/02/2021 15h10 - Atualizado em 19/02/2021 16h11
Pixabay / AmrThele O modelo híbrido permite vários formatos; o mais comum é aquele em que os alunos estudam em casa o conteúdo online e, na escola, colocam em prática o que aprenderam

Educação a distância, ensino remoto e educação híbrida são três métodos diferentes de aprendizagem. A educação a distância é um sistema em que o aluno estuda sozinho, sem o auxílio direto do professor. No ensino remoto, os conteúdos são ministrados pelo docente, só que o estudante acompanha de casa, por meio de aulas ao vivo ou vídeos gravados. Já a educação híbrida reúne atividades presenciais e não presenciais, o que permite vários formatos. O mais comum é aquele em que os alunos estudam em casa o conteúdo online e, na escola, colocam em prática o que aprenderam. Embora tenha vindo à tona na pandemia do coronavírus, educadores acreditam que o método semipresencial tende a se consolidar nos próximos anos. Por uma série de vantagens, como a possibilidade de ampliação da jornada de estudos, alunos mais motivados com novas tecnologias e a redução de gastos com ampliação de espaços físicos.

Porém, para que o modelo seja eficaz, será preciso superar alguns desafios. Entre eles, preparar os professores para lidar com as ferramentas, investir na digitalização das escolas e proporcionar às famílias condições para oferecer aos estudantes computadores e internet. Por isso, o professor e colunista do site da Jovem Pan, Renato Casagrande, explica que, pelo menos por enquanto, as experiências brasileiras com a educação híbrida são limitadas. “Estamos ainda engatinhando na educação híbrida. As poucas experiências que tivemos no final do ano passado foram muito incipientes. No ano de 2020, tivemos que, às pressas, de forma improvisada, implantar o ensino remoto. Ou seja, tivemos que levar aquele modelo da nossa aula presencial para a casa. Mas chegamos ao final do ano muito mais preparados e, agora, iniciamos 2021 com um novo desafio: a implantação da educação híbrida. Com o apoio das famílias, nós vamos recuperar as defasagens do ano passado e avançar para um novo tempo na educação”, destaca. Tá Explicado? 

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