Santos perde ‘bolada’ com eliminações, vê pressão em Odair Hellmann aumentar e se preocupa com rebaixamento 

Em sete dias, o Peixe foi eliminado oitavas de final da Copa do Brasil e caiu na fase de grupos da Copa Sul-Americana

  • Por Jovem Pan
  • 09/06/2023 08h00 - Atualizado em 09/06/2023 13h47
GUILHERME DIONíZIO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO santo empata Lucas Lima lamenta derrota do Santos na Vila Belmiro

O torcedor do Santos viveu um período de euforia no início do Brasileirão após bater o Bahia por 3 a 0 na Vila, ganhar do Vasco como visitante, empatar com o Palmeiras e alcançar quatro jogos de invencibilidade. Fora os resultados, a notícia que a Qatar Sports Investments (QSI) poderia fazer investimentos financeiros no clube animou ainda mais os santistas – a informação foi veiculada inicialmente pelo GE.com. A empolgação, entretanto, foi freada rapidamente nas últimas semanas. Em sete dias, o Peixe foi eliminado oitavas de final da Copa do Brasil e caiu na fase de grupos da Copa Sul-Americana – com uma rodada a ser disputada, o Alvinegro praiano já não tem mais possibilidades de avançar no torneio da Conmebol, já que na noite da quarta-feira, 7, o Audax Italiano bateu o Blooming, na Bolívia, e foi a 10 pontos. Além de não ter mais chances de título nas competições de mata-mata, a equipe da Baixada Santista também deixará de receber R$ 6,7 milhões. Isto porque a classificação às quartas de final da competição nacional renderia RR 4,3 milhões em premiações, enquanto a vaga na fase extra da Sul-Americana daria 500 mil dólares (cerca de R$ 2,4 milhões).

Sem vencer há sete jogos, o Santos também vê a pressão no técnico Odair Hellmann aumentar. Depois da derrota para o Newell’s Old Boys, na última terça-feira, 6, o técnico foi um dos principais alvos dos torcedores, que chegaram a atirar rojões no gramado da Vila Belmiro. A diretoria, por outro lado, entende que o trabalho do comandante pode ser aperfeiçoado e tenta encontrar reforços no mercado da bola para melhorar a qualidade do elenco – mais do que isso, a direção de Andres Rueda avalia que, com apenas um campeonato a disputar (o jogo final da Sula será meramente protocolar), o clube terá dificuldades para encontrar um treinador disposto a topar um desafio de tiro curto, até o final do ano, quando a gestão Rueda chegará ao fim. O principal entrave, contudo, é a delicada situação financeira do clube, responsável por acumular mais de R$ 500 milhões em dívidas. Assim, com o treinador “balançando”, o Peixe volta a campo neste sábado, 9, quando visita o Coritiba, lanterna do Brasileirão que ainda não venceu no torneio nacional. Com 12 pontos conquistados na tabela, o Alvinegro tem cinco a mais que o Goiás, o primeiro clube dentro da zona de rebaixamento. A expectativa da torcida, assim, é chegar aos 45 pontos e “salvar” a temporada com a permanência na Série A.

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