Defensoria vai buscar reparação ‘moral e material’ para os pais de Ágatha Felix
A Defensoria Pública do Rio vai representar os pais de Ágatha Felix, morta no Complexo do Alemão, na capital fluminense
A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) informou nesta sexta-feira (4) que vai representar, extrajudicialmente e judicialmente, os pais da menina Ágatha Felix, que morreu após ser atingida por um tiro no último dia 20, no Complexo do Alemão. O órgão afirma que buscará a “reparação moral e material devida aos familiares da menina”.
Vanessa Sales Félix e Adegilson Lima, pais de Ágatha, foram recebidos nesta quinta-feira (3) pelo Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) da DPRJ, após encaminhamento da Comissão de Direitos Humanos da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Ágatha Félix, de 8 anos, foi baleada quando estava em uma Kombi com a mãe, na comunidade da Fazendinha. A Polícia Militar diz que houve confronto entre policiais e traficantes. Já os familiares de Ágatha e o motorista da Kombi afirmam que não houve tiroteio.
A menina chegou a ser socorrida e levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Alemão, e depois transferida para o Hospital Getúlio Vargas, onde foi operada durante cinco horas. Ágatha não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 21.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital, da Polícia Civil, que realizou uma reconstituição na última terça-feira (1º). Apenas três policiais militares, dos 11 convidados a participar, colaboraram.
*Com Agência Brasil
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