Reino Unido se torna primeiro país a iniciar vacinação em massa contra Covid-19

A primeira fase da campanha de imunização mira os maiores de 80 anos e os profissionais da saúde, além dos idosos que moram em casas de repouso e os funcionários das mesmas

  • Por Jovem Pan
  • 08/12/2020 11h07
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EFE/EPA/Ben Birchall / POOL Os britânicos estão chamando esse dia de V-Day, mesmo termo usado nas comemorações de vitórias em guerras e batalhas

Nesta terça-feira, 8, o Reino Unido se tornou o primeiro país a iniciar a vacinação em massa contra a Covid-19. O primeiro-ministro Boris Johnson aproveitou a ocasião para agradecer os profissionais de saúde, os cientistas e os voluntários que participaram dos testes do imunizante. A primeira pessoa a receber a dose da vacina foi Margaret Keenan, de 90 anos. Durante esta semana da campanha, 800 mil doses da vacina desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech serão aplicadas nos grupos de maior prioridade, que incluem os maiores de 80 anos e os profissionais da saúde, além dos idosos que moram em casas de repouso e os funcionários das mesmas. Fazem parte da lista a rainha Elizabeth II, de 94 anos, e o príncipe Philipp, prestes a comemorar o seu centenário. A imunização dos britânicos com mais de 50 anos e dos adultos com doenças pré-existentes deve começar em 2021. A primeira remessa das vacinas chegaram ao Reino Unido na sexta-feira, 4, vindas de Bélgica. A fórmula tinha sido aprovada pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde na quarta-feira, 2. No total, o governo britânico adquiriu 40 milhões de doses da vacina, o suficiente para imunizar, em duas etapas, 20 milhões de pessoas.

Rússia

Na Rússia, a vacinação contra a Covid-19 também deve começar ainda nessa semana. Desde sábado, 5, os moradores de Moscou que fazem parte do grupo prioritário podem agendar pela internet o horário e o local em que desejam receber a vacina Sputnik-V contra o novo coronavírus. Na capital, os primeiros a receber as doses do imunizante serão os médicos, os assistentes sociais e os professores. Apesar dos testes clínicos ainda estarem incompletos, a Rússia já tinha começado a aplicar a vacina em militares, desde o final de novembro, e nos residentes de um hospital em Moscou, desde segunda-feira, 30.

*Com informações de agências internacionais

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