Harmonização facial: o que é e por que está tão em alta

Saiba no que consiste o tratamento estético que caiu no gosto das celebridades e os riscos quando há excessos

  • Por Lívia Zanolini
  • 20/01/2021 15h10 - Atualizado em 20/01/2021 15h25
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Pixabay/ivanovgood Especialistas explicam que, longe de buscar uma padronização, a harmonização facial tem como objetivo valorizar as características de cada um para que o resultado seja natural

A harmonização facial é um conjunto de procedimentos que tem como objetivo melhorar o equilíbrio estético da face. Especialistas explicam que, longe de buscar uma padronização, o tratamento tende a valorizar as características de cada um para que o resultado seja natural. A toxina botulínica, o popular Botox, e o preenchimento são as técnicas mais utilizadas nos processos de harmonização. Inclusive, são os procedimentos estéticos não cirúrgicos mais procurados no país, segundo ranking da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A toxina botulínica consiste em suavizar rugas e sinais de expressão por meio da paralisia controlada da musculatura. Já o preenchimento proporciona volume em determinadas áreas do rosto, preferencialmente por meio da aplicação de ácido hialurônico. Pode ser utilizado, tanto para corrigir flacidez e perda de sustentação, que são processos naturais com o passar dos anos, como para melhorar traços da face. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dênis Calazans, a rápida recuperação é uma das razões para que as harmonizações faciais estejam tão em alta.

“Ela [harmonização] deve ser empregada com muito cuidado, com muito conhecimento anatômico para que o que seria um simples tratamento acabe se tornando uma grave complicação e muitas vezes com sequelas, e sequelas irreparáveis. Nunca se guie por um tratamento médico por um modismo, e sempre pela assistência de um profissional qualificado. O número de seguidores em mídias sociais ou o número de likes em determinados posts nunca foi atestado de competência profissional”, orienta. O cirurgião plástico alerta, ainda, que, como qualquer tipo de tratamento, há riscos de complicações, como necrose, embolia e infecções. E que, por isso, a recomendação é que seja realizado por médicos, como cirurgiões plásticos ou dermatologistas. Entretanto, profissionais de outras áreas, como biomédicos e farmacêuticos, ambos com especialidade em saúde estética, e cirurgiões-dentistas também estão habilitados pelos conselhos profissionais a realizarem o procedimento. E embora não seja uma técnica cirúrgica, muito cuidado! Excessos podem deformar a aparência. Respeitar as próprias características é fundamental para que se chegue a um resultado natural e harmonioso. Tá Explicado? 

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