Manifestantes protestam contra Elon Musk em concessionárias da Tesla nos Estados Unidos

Ambientalistas criticam a influência do empresário e sua recente nomeação para o Departamento de Eficiência Governamental do governo americano

  • Por Jovem Pan
  • 29/03/2025 21h02 - Atualizado em 29/03/2025 21h50
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Mario Tama/Getty Images/AFP Manifestantes protestam contra as iniciativas do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) do CEO da Tesla, Elon Musk Manifestantes protestam contra as iniciativas do Departamento de Eficiência Governamental, do CEO da Tesla, Elon Musk, durante um comício nacional chamado “Tesla Takedown”, em frente a uma concessionária da montadora Pasadena, Califórnia

Centenas de manifestantes se reuniram neste sábado (29) em frente a concessionárias da Tesla nos Estados Unidos para protestar contra Elon Musk. Os atos, organizados pelo grupo ambientalista Planet Over Profit, criticam a influência do empresário e sua recente nomeação para o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), criado pelo presidente Donald Trump para cortar despesas do Estado e combater fraudes. Em Manhattan, entre 500 e 1.000 pessoas participaram do protesto, pedindo a saída do bilionário do órgão. “Parar Musk vai ajudar a salvar vidas e proteger nossa democracia”, afirmou o grupo organizador.

A manifestação atraiu participantes como a psicóloga Amy Neifeld, de 70 anos, que disse não ir às ruas desde a Guerra do Vietnã. “Musk está levando os Estados Unidos ao fascismo”, afirmou. Já Hudson Fisher, editor do blog Trust Cafe, destacou sua preocupação com o poder do empresário. “Ele tem mais dinheiro e influência que governos. Sem controle, isso é perigoso”, disse.

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Além de Nova York, protestos também ocorreram em Washington, onde cerca de 150 pessoas participaram em um clima festivo, e Pasadena, na Califórnia. A Tesla não se pronunciou sobre as manifestações. Nas últimas semanas, atos de vandalismo contra a montadora têm se intensificado. Na quinta-feira (27), um homem foi preso em Las Vegas sob suspeita de incendiar e atirar contra cinco veículos da marca. Ele pode pegar até 20 anos de prisão. O governo Trump classificou os ataques como “terrorismo doméstico”.

*Com informações da AFP
Publicado por Felipe Dantas

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