AO VIVO: RÚSSIA ATACA A UCRÂNIA PELO 15° DIA; ACOMPANHE EM TEMPO REAL O CONFLITO NO LESTE EUROPEU

Últimos acontecimentos: Rússia vê ‘progressos’ nas negociações com a Ucrânia; União Europeia anuncia novas sanções a Moscou; Cessar-fogo temporário entra em vigor para evacuação de civis

  • Por Jovem Pan
  • 24/02/2022 12h47 - Atualizado em 10/03/2022 18h00
Russian Defence Ministry / AFP Tanque russo avança na Ucrânia Tanques russos avançam a caminho de Kiev, capital da Ucrânia

No final da noite da quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022, o presidente da RússiaVladimir Putin, autorizou o maior ataque de um país europeu contra outro do mesmo continente desde a Segunda Guerra. O governo russo justifica ação militar para proteger separatistas no leste da Ucrânia. “Tomei a decisão por uma operação militar”, declarou Putin em uma mensagem inesperada, transmitida pela televisão, pouco antes da meia-noite no horário de Brasília. As tensões geopolíticas começaram após a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aumentar as atividades no território ucraniano. Depois de diversos movimentos de países ocidentais para dissuadir Putin de uma possível invasão ao país, o mandatário russo decidiu reconhecer a independência das repúblicas de Donetsk e Luhansk, internacionalmente reconhecidas como pertencentes à Ucrânia, na última segunda-feira, 21, aumentando a tensão na região. A crise geopolítica teve seu estopim na noite de quarta-feira, 23, com o presidente russo dando sinal verde para a operação militar na Ucrânia. Segundo as autoridades ucranianas, as Forças Armadas da Rússia realizaram ataques e bombardeios em diversas regiões do país, incluindo em grandes cidades do país, como Odessa, no sul da Ucrânia, e a capital Kiev.

Confira a cobertura ao vivo do conflito:

Acompanhe AQUI os acontecimentos mais recentes da invasão da Rússia à Ucrânia

 


09/03 – 23h30 – Ucrânia abateu 56 aeronaves e 82 helicópteros russos

Em dois dias, a Ucrânia eliminou quatro aeronaves russas Su-25, dois helicópteros e dois mísseis de cruzeiro em Kiev e nos arredores entre terça e quarta-feira, de acordo com a agência de notícias Interfax, que citou a Força Aérea das Forças Armadas Ucranianas. No total, os ucranianos afirmam que as perdas russas são de 56 aeronaves e 82 helicópteros.


23h – Rússia não abandonou planos de cercar Kiev, afirma Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia

A Rússia “não está abandonando seus planos de cercar” a capital da Ucrânia, Kiev, afirma o Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Ucrânia. O órgão disse que suas “forças de defesa estão repelindo e retendo” a ofensiva russa “em todas as direções”. Em alguns setores “as forças de ocupação perderam sua capacidade de combate” e agora estão trazendo suas reservas, disse o comunicado. As alegações não foram confirmadas de forma independente por veículos de imprensa e a Rússia não comentou.


22h40 – Estados Unidos dizem que Rússia pode usar armas químicas na Ucrânia

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que a Rússia pode pode usar armas químicas ou biológicas na Ucrânia, ou criar uma operação de “bandeira falsa” para usá-las. Psaki rebateu acusações da própria Rússia, que havia afirmado que os EUA e a Ucrânia desenvolviam armas do tipo, tendo transportado 80 toneladas de amônia para a região de Kharkiv. “Agora que a Rússia fez essas falsas alegações, e a China aparentemente endossou essa propaganda, todos nós devemos estar atentos para que a Rússia possivelmente use armas químicas ou biológicas na Ucrânia, ou crie uma operação de bandeira falsa usando-as”, comentou a porta-voz do governo americano.


22h20 – Canadá enviará US$ 50 milhões em equipamentos letais e não-letais à Ucrânia

A ministra da Defesa do Canadá, Anita Anand, informou que o país enviará mais US$ 50 milhões em equipamentos letais e não-letais à Ucrânia, como forma de ajuda militar. De acordo com Anand, será enviado material de alta especialiazação, como câmeras usadas em drones e mais.


22h – Símbolo da era soviética, montadora de carros Lada encerra atividades na Rússia

A montadora de veículos Lada, fundada na Rússia em 1973, anunciou nesta quarta-feira, 9, que irá interromper a produção em suas fábricas. O motivo? as sanções ocidentais ‘paralisantes’ que, segundo eles, não os dão possibilidade de reunir as peças e suprimentos de que necessita. O carro ficou famoso na União Soviética por sua acessibilidade. O presidente Vladimir Putin foi diversas vezes fotografado dirigindo modelos da montadora. A empresa é de propriedade da montadora francesa Renault, mas seus veículos são montados pela AvtoVAZ, uma fabricante de automóveis local. No ano de 2021, a Lada foi responsável por 20% das vendas de automóveis na Rússia, segundo a BBC.


21h30 – Ministros de Ucrânia e Rússia chegam à Turquia para negociações de paz

Os ministros das Relações Exteriores de Ucrânia e Rússia chegaram na noite desta quarta-feira, 9, na Turquia para negociarem um acordo de paz. O encontro foi promovido pelo ministro turco, Mevlut Cavusoglu, e acontece nesta quinta-feira, 10, na cidade de Antália. Essa é a terceira tentativa de acordo desde o início da guerra, em 24 de fevereiro, mas é a primeira vez que diplomatas dos dois países se juntam para conversar. Saiba mais.


21h – FMI aprova ajuda ‘crítica’ de US$ 1,4 bilhão para a Ucrânia

O Conselho do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta quarta, 9, um financiamento emergencial de US$ 1,4 bilhão (R$ 7 bilhões) para a Ucrânia, a fim de ajudar o país, vítima de uma “enorme crise humanitária e econômica” causada pela invasão russa. A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, declarou que o pacote fornecerá “apoio financeiro crítico” que, por sua vez, catalisará uma “mobilização em larga escala” de fundos necessários para “mitigar os impactos econômicos da guerra”.


20h30 – Boris Johnson promete sanções mais rígidas à Rússia em ligação com Zelensky

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, fez uma ligação telefônica ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky nesta quarta, 9, e prometeu impor sanções mais rígidas à Rússia. Os dois também comentaram sobre o ataque a um hospital infantil em Mariupol nesta quarta, 9. “Ambos os líderes condenaram o terrível ataque a uma maternidade em Mariupol e o fracasso das forças russas em respeitar os acordos de cessar-fogo nos corredores humanitários. O primeiro-ministro observou que esta era mais uma evidência de que Putin estava agindo com descuido desrespeito ao Direito Internacional Humanitário”, disse um comunicado do gabinete de Johnson.


20h10 – Unicef e OMS condenam ataque a hospital infantil em Mariupol

Dois órgãos da Organização das Nações Unidas (ONU) condenaram o ataque a uma maternidade que ocorreu em Mariupol, na Ucrânia, nesta quarta, 9. A diretora-executiva do Unicef, Catherine Russell, disse nesta quarta-feira que estava “horrorizada” com o suposto ataque, que as autoridades de Kiev atribuíram à Rússia e teria deixado pelo menos 17 feridos. “O ataque deixou crianças e mulheres em trabalho de parto sob os escombros de prédios destruídos. Ainda não sabemos o número de vítimas, mas tememos o pior”, disse a chefe da agência da ONU para crianças. Já Tedros Adhanom Ghebreyesus, da Organização Mundial da Saúde (OMS), condenou a situação. “Estamos cientes dos relatos preocupantes de um ataque a uma maternidade em Mariupol. A OMS condena inequivocamente qualquer ato de violência contra instalações sanitárias e seus pacientes”, disse no Twitter o diretor-geral da organização.


19h50 – Zelensky volta a pedir que Otan feche o céu sobre a Ucrânia: ‘Milhões podem morrer’

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que milhões de pessoas podem morrer se os países ocidentais não fornecerem apoio aéreo contra a invasão russa e “fecharem” os céus da Ucrânia. “No futuro será tarde demais. Acreditem, se continuar assim, verão como eles vão acabar fechando o céu, mas vamos perder milhões de pessoas”, disse Zelensky em entrevista transmitida hoje pela emissora britânica “Sky News”. “Não podemos parar isso sozinhos, isso só acontecerá se o mundo se unir em torno da Ucrânia Ontem o mundo não fez nada, sinto muito, mas é verdade”, disse Zelensky. Os aliados da Otan deveriam “pedir desculpas” aos ucranianos que perderam seus filhos por “não terem feito isso ontem, há uma semana”, afirmou.

*Com informações da EFE


19h30 – Mais de 1.200 civis morrem em Mariupol, Ucrânia, em nove dias de cerco russo

Um total de 1.207 civis de Mariupol morreram desde o início do cerco russo a esta estratégica cidade portuária da Ucrânia, há nove dias, informou nesta quarta,9, a prefeitura da cidade. “Nove dias. Nove dias de bloqueio de Mariupol (…) Nove dias – 1.207 civis mortos. Nove dias de genocídio da população civil”, informou a prefeitura em mensagem postada no Telegram, junto a um vídeo com declarações do prefeito horas depois de bombardeios russos destruírem um hospital pediátrico da cidade.

*Com informações da AFP


19h10 – Delegação russa não irá conceder em nenhum ponto de negociação

A delegação russa que negocia com os ucranianos não irá conceder em nenhum ponto, afirmou o negociador Leonid Slutsky a um canal de televisão, segundo a agência de notícia russa RIA. Até agora, três rodadas de conversa em Belarus tiveram pouco sucesso; um encontro entre os ministros das Relações Exteriores da Rússia e da Ucrânia devem se encontrar na quinta, 10, na Turquia.


18h50 – Rússia admitiu uso de bomba termobárica, diz Ministério da Defesa Britânico

O Ministério da Defesa do Reino Unido afirmou nesta quarta, 9, que a Rússia admitiu ter usado o sistema de armamento TOS-1A, que conta com bombas termobáricas, que causam efeitos incendiários e explosivos. As bombas termobáricas causam efeitos incendiários e de explosão maiores. A suspeita já havia surgido na última semana, mas nenhum órgão oficial havia confirmado até agora.


18h30 – McDonald’s diz que fechamento de restaurantes na Rússia custará US$ 50 milhões por mês

A rede de restaurantes fast-food McDonald’s afirmou que o fechamento de seus restaurantes na Rússia custará até US$ 50 milhões (R$ 250 milhões) por mês. O McDonald’s administra 84% de suas 847 unidades na Rússia e continuará pagando todos os seus 62 mil funcionários administrativos e de restaurante, além de aluguéis e cadeia de suprimentos, disse o diretor financeiro da companhia, Kevin Ozan. Leia mais.


18h03 – Agência nuclear perde contato com equipamentos de monitoramento da usina de Zaporizhzhya

A agência de energia atômica da ONU informou nesta quarta-feira, 9, que perdeu o acesso à transmissão dos dados da usina nuclear de Zaporizhzhya, na Ucrânia. O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, disse estar preocupado com a interrupção repentina de tais fluxos de dados para a sede da AIEA em Viena. Segundo ele, grandes quantidades de material nuclear estão presentes na forma de combustível usado ou fresco e outros tipos. Segundo a AIEA, um transformador da usina de Zaporizizhia foi desligado e parte do sistema de resfriamento foi danificado após a troca de fogo entre forças ucranianas e russas em 4 de março.


17h24 –  ‘Guerra só pode ser encerrada por meio de uma conversa direta com Vladimir Putin’, diz Zelensky

Em entrevista ao jornal alemão Bild, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a guerra só pode ser encerrada por meio de um diálogo com Vladimir Putin. “Esta é a única saída para esta situação”, declarou. Zelensky disse estar pronto para realizar negociações e assumir compromissos, contudo, é necessário que Putin também esteja preparado para assumir responsabilidades. “Estou pronto para tomar certas medidas para acabar com a guerra. Mas eles não podem ser uma traição às pessoas”.


17h05 – Jair Bolsonaro faz live com brasileiros resgatados na Ucrânia 

O presidente Jair Bolsonaro compartilhou nas redes sociais um vídeo em que está falando com os brasileiros que foram resgatados na Ucrânia. No post, ele informou que as pessoas a bordo são: 42 brasileiros, 20 ucranianos, 05 argentinos, 01 colombiano, 14 crianças, 8 cachorros e 2 gatos. Bolsonaro também compartilhou outro vídeo onde mostra as pessoas embarcando na aeronave e informou que no voo de ida “foram transportadas 11,6 toneladas de doação à Ucrânia, que incluem cerca de 9 toneladas de alimentos de alto teor nutritivo; 50 purificadores de água, com capacidade por volta de 300 mil litros de água por dia; meia tonelada de insumos essenciais e itens médicos’.


17h00 – Pentágono rejeita enviar caças MiG-29 da Polônia para a Ucrânia; bombardeiros nucleares farão patrulha

Os Estados Unidos rejeitaram nesta quarta, 9, a oferta feita pela Polônia de transferir seus caças MiG-29 para a Ucrânia, como forma de fortalecer a força aérea do país contra a invasão russa. Na terça, 8, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, afirmou que a medida não era sustentável, apesar do pedido do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. No entanto, o comando militar do país norte-americano informou que manterá as patrulhas de quatro bombardeiros nucleares B-52 pelo Leste Europeu, como forma de dissuasão.


16h41 – Secretário de Estado do Vaticano condena o ataque russo a hospital infantil em Mariupul

Em resposta ao ataque russo contra um hospital infantil na cidade de Mariupul, na Ucrânia, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, classificou a ação como inaceitável. A informação foi confirmada por agências de notícias internacionais. A fala de Parolin foi dita durante uma coletiva de imprena realizada em Roma. Além de condenar o ataque da Rússia, Parolin apelou novamente para um acordo de cessar-fogo entre as nações e pediu para que os corredores humanitários permaneçam seguros para que os civis deixem as cidades. Ao menos 17 pessoas ficaram feridas durante o ataque.


16h36 – Rússia diz que destruiu 974 tanques e veículos blindados ucranianos, segundo agência

Segundo a agência de notícias Tass, as forças armadas russas já destruíram 974 tanques ucranianos e outros veículos blindados desde o início da invasão que já chega ao seu 14º dia. De acordo com a Tass, o Ministério da Defesa da Rússia disse que abateu 97 drones.


15h50 – Reino Unido pede que G7 proíba importação de petróleo russo

Reino Unido pediu nesta quarta-feira, 9, que todos os países do G7 coloquem fim a importação de petróleo e gás russos. “Em nossa resposta” à invasão russa da Ucrânia, “devemos redobrar nossas sanções”, disse a ministra de Relações Exteriores britânica, Liz Truss, durante uma visita a Washington. Segundo a ministra, isso incluiria a desconexão “total” dos bancos russos do sistema internacional Swift. Nesta terça-feira, 9, o Reino Unido anunciou que vai zerar a compra de petróleo da Rússia até o fim deste ano. O país avalia que o prazo de nove meses será “mais do que o suficiente” para que as indústrias e os consumidores britânicos tenham acesso a formas alternativas de petróleo. Os Estados Unidos também suspenderam a importação em retaliação à invasão russa. Em pronunciamento, o presidente norte-americano Joe Biden afirmou que a medida tem como objetivo “aumentar o dano sobre Vladimir Putin”.


15h34 – EUA enviam baterias antiaéreas para a Polônia 

Os Estados Unidos enviaram duas novas baterias antiaéreas Patriot para a Polônia, em linha com seu compromisso de defender o território dos países da Otan. A informação foi dada pelo Pentágono nesta quarta-feira, 9. Estacionadas na Alemanha, as baterias foram reposicionadas após um pedido do governo polonês. Um funcionário ouvido pela AFP disse que o pedido foi feito em meio a temores de que um míssil da Rússia pudesse cruzar a fronteira da Polônia durante a ofensiva militar russa na Ucrânia. Os Patriots são equipamentos de mísseis com capacidade de destruir mísseis balísticos, aeronaves e até mísseis de cruzeiro.


15h20 – Ucrânia chama atenção para falta de energia em Chernobyl; agência nuclear diz que não há risco

A operadora ucraniana Ukrenegro informou nesta quarta-feira, 9, que o fornecimento de energia da usina de Chernobyl foi cortado devido às ações militares dos ocupantes russos. Segundo eles, não há possibilidade de restabelecer as linhas devido à ofensiva que acontece na região. O ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, informou por meio do Twitter que os “geradores a diesel de reserva têm capacidade de 48 horas para alimentar a central nuclear”. Em resposta ao alerta dado pela operadora Ukrenegro e pelas autoridades ucranianas, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), publicou um comunicado em que disse que o ocorrido “não tem grande impacto sobre a segurança”. Saiba mais.


15h11 – Heineken suspende produção e venda de cerveja na Rússia

A Heineken anunciou nesta quarta-feira, 9, que vai suspender a produção e venda de cerveja na Rússia em resposta à escalada da guerra na Ucrânia. Em nota assinada pelo CEO Dolf van den Brink, a marca holandesa classificou a ação militar como “não provocada e completamente injustificável” e afirmou que a medida terá caráter imediato. “A Heineken não vai mais aceitar nenhum benefício financeiro derivado das nossas operações russas.” A cervejaria já havia anunciado na semana passada a paralisação de investimentos e exportações ao país de Vladimir Putin. Apesar da suspensão das operações, a empresa afirmou que vai continuar dando suporte aos funcionários russos. A decisão da cervejaria holandesa engrossa o movimento de debandada de marcas ocidentais do mercado russo em protesto à invasão da Ucrânia, como McDonald’s, Coca-Cola e Unilever.


14h22 – Kremlin diz que Putin e Olaf Scholz, da Alemanha, conversaram sobre ‘esforços diplomáticos’ na Ucrânia

Segundo o Kremlin, o presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, conversaram por telefone nesta quarta-feira, 9, sobre os ‘esforços diplomáticos’ em relação ao conflito na Ucrânia e os corredores humanitários. Os líderes discutiram “opções para esforços políticos e diplomáticos” e Putin “forneceu informações sobre medidas tomadas para estabelecer corredores humanitários e evacuar civis de zonas de combate”. Rússia e Ucrânia entraram em um acordo para respeitar um cessar fogo que permita a evacuação de civis de várias zonas arrasadas pelos bombardeios.


14h03 – Turquia reunirá Rússia e Ucrânia em mais uma rodada de negociações nesta quinta

A Turquia receberá nesta quinta-feira, 10, os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba, para mais uma rodada de negociações. O presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que multiplicou os esforços de mediação desde o início da crise, afirmou que “a Turquia pode conversar com a Rússia e a Ucrânia ao mesmo tempo”. “Estamos trabalhando para evitar que a crise se transforme em tragédia”, declarou. Os dois países concordaram com um cessar-fogo para evacuar civis. Nesta quarta-feira, Kuleba garantiu que faria de tudo para que as “conversas fossem as mais efetivas possíveis”, mas admitiu ter expectativas limitadas. “Tudo vai depender das instruções que Lavrov recebeu antes dessas negociações”, completou. Ambos os ministros devem chegar à Turquia hoje. No entanto, o clima corre o risco de ficar tenso.


13h34 – Ministério de Defesa da Rússia desmente Putin e diz que a Rússia enviou recrutas para a Ucrânia

Apesar de Vladimir Putin dizer desde o começo da invasão à Ucrânia que apenas soldados profissionais foram enviados para a guerra, o Ministério de Defesa da Rússia informou nesta quarta-feira, 9, que soldados foram recrutados pelo exército. “Infelizmente descobrimos diversos fatos sobre a presença de recrutas em unidades que fazem parte da operação militar especial na Ucrânia”, afirmou o ministério. Vladimir Putin sempre defendeu que não havia jovens conscritos – quem cumpre serviço militar obrigatório e não escolherem participar da invasão – no conflito. Esse discurso vinha sendo fielmente defendido pelo presidente ucraniano, pois não pegaria bem diante da opinião pública russa, que não gostaria que seus filhos fossem mandados para morrer na “operação especial” do Kremlin.


12h53 – Rússia diz que os países que enviarem armas e ‘mercenários’ à Ucrânia terão que ‘assumir consequências’

A Rússia afirma que os países ocidentais que decidirem enviar armas e ‘merecenários’ à Ucrânia durante o conflito no Leste Europeu vão responder por isso e “assumir as consequências”. Segundo Zakharova, embaixadas de diferentes países em Moscou foram informadas do posicionamento diante da questão. Ela ainda disse que os embaixadores do país já haviam comunicado essa posição aos respectivos países onde representam o Kremlin. Entretanto, a porta-voz não elucidou quais medidas podem ser tomadas pela Rússia como forma de represália. Saiba mais.


12h39 –  Tropas russas atacam hospital infantil em Mariupol; crianças estão sob os destroços

Segundo as autoridades ucranianas, tropas russas atacaram um hospital infantil em Mariupoul. O local ficou completamente destruído e, por meio das redes sociais, informaram que pessoas e crianças estão sob os destroços.  As autoridades classificaram o ataque como uma atrocidade e voltaram a pedir pelo fechamento do espaço aéreo. “Por quanto tempo mais o mundo será um cúmplice ignorando o terror? Feche o céu agora mesmo! Pare com os assassinatos! Você tem poder, mas parece estar perdendo a humanidade”.

11h55 –  Rússia interrompe evacuação de civis em Bucha, dizem autoridades

Autoridades da Ucrânia afirmam que tropas da Rússia bloquearam parcialmente a passagem de 50 ônibus que transportavam civis na região de Kiev, capital ucraniana. Segundo a mídia local, a denúncia é feita pelo Conselho da Cidade, localizada ao Norte do país. Anteriormente, o prefeito da vizinha Irpin disse que a evacuação de sua cidade está em andamento.


11h38 – Reino Unido diz que Rússia não fez “avanços significativos” em Kiev

O Ministério da Defesa do Reino Unido afirmou que o exército de Moscou “não obteve avanços significativos” em Kiev, capital da Ucrânia, embora várias cidades ucranianas continuem sofrendo “fortes bombardeios”. “A luta no noroeste de Kiev continua e as forças russas não obtiveram avanços significativos. As cidades de Kharkiv, Chernigov, Sumi e Mariupol continuam rodeadas pelas forças russas e seguem sofrendo fortes bombardeios”, informou, com base nos últimos dados do serviço de inteligência. Segundo a EFE, o relatório indica que “as defesas aéreas ucranianas parecem ter conseguido um êxito considerável contra os aviões de combate modernos da Rússia”, o que “provavelmente impediu Moscou de tomar o controle do espaço aéreo”.


11h17 – Em Mariupol, mortos por conflitos com a Rússia são enterrados em vala comum

Autoridades de Mariupol, cidade portuária no sul da Ucrânia, estão enterrando seus mortos em uma vala comum. A decisão está sendo tomada em razão dos necrotérios lotados e de muitos cadáveres não recolhidos em casas. Segundo a Associated Press, uma vala profunda de cerca de 25 metros de comprimento foi aberta em um dos antigos cemitérios da cidade, no coração da cidade. Assistentes sociais trouxeram 30 corpos envoltos em tapetes ou sacos nesta quarta-feira, e 40 na terça-feira.


11h02 – Sirenes de ataque aéreo são acionadas em Kiev em meio ao cessar-fogo

Sirenes de alerta para novos ataques aéreos foram novamente acionadas em Kiev, capital da Ucrânia. Anteriormente, perto das 7h50 (horário de Brasília), os alarmes já haviam sido acionados no município, assim como em Khmelnytsky, Rivne, Volyn, Kirovohrad e Zhytomy. A recomendação é que os cidadãos procurem abrigos imediatamente, até que os alertas verdes – de saída – sejam anunciados. Os novos ataques acontecem em meio ao período de cessar-fogo temporário. Na manhã desta quarta-feira, a Rússia confirmou que manteria o acordo de encerrar os ataques das 9h às 21h (horário local) para permitir a evacuação de civis de zonas de conflito. Mesmo assim, autoridades ucranianas afirmam que os bombardeios continuam.


10h39 – Forças Armadas da Rússia prendem 400 civis ucranianos em Kherson, diz mídia local

Segundo jornal The Kiev Independent, as Forças Armadas da Ucrânia acusam a Guarda Nacional Russa de deter ilegalmente mais de 400 cidadãos ucranianos em Kherson, cidade do sul do país que vive sob comando russo desde a semana passada. As prisões acontecem em meio a protestos contra a ocupação do município. Em vídeos publicados nas redes sociais é possível ver a revolta da população após militares russos agredirem um manifestante.


10h22 – Ferrari suspende produção para mercado o russo

A Ferrari decidiu suspender sua produção para o mercado russo após a invasão das tropas de Moscou à Ucrânia, disse um porta-voz da fabricante italiana de automóveis de luxo à AFP. A marca também anunciou que vai doar um milhão de euros para refugiados ucranianos. “É nosso modesto papel ao lado das instituições que fornecem ajuda imediata” às populações afetadas, afirmou o CEO da Ferrari, Benedetto Vigna, em nota. Anualmente, a marca vendo menos de 100 carros no país, dos cerca de 11,1 mil entregues em todo mundo em 2021.


10h08 – Mais de 140 mil ucranianos deixaram o país nas últimas 24 horas, diz ONU

Dados mais recentes do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) apontam que mais de 140 mil refugiados deixaram a Ucrânia nas últimas 24 horas. Ao todo, são 2.155.271 exilados desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, aumento de 143.959 refugiados adicionais na comparação com terça-feira, 8. Segundo a ONU, até quatro milhões de pessoas poderão abandonar o país por causa do conflito.


9h54 – Rússia mantém mais de 400 mil ‘reféns’ em Mariupol, diz chanceler ucraniano

Dmytro Kuleba acusa Moscou de bloquear o corredor humanitário para saída de civis e a chegada de ajuda humanitária à Mariupol, cidade do Leste da Ucrânia. “A Rússia continua mantendo reféns mais de 400 mil pessoas em Mariupol, bloqueia ajuda humanitária e evacuação. O bombardeio indiscriminado continua. Quase 3 mil recém-nascidos carecem de remédios e alimentos”, escreveu nas redes sociais. “Force a Rússia a parar sua guerra bárbara contra civis e bebês”, completou.


9h39 – Ações na Ucrânia seguem ‘estritamente o planejado’, diz Maria Zakharova

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova afirmou que a “operação especial na Ucrânia”, nome dado pelo Kremlin à invasão do país vizinho, está indo conforme o planejado pelo governo de Vladimir Putin. “A operação militar especial das Forças Armadas continua sendo realizada <…> está seguindo estritamente o plano”, disse ela. Mais cedo, Zakharova reforçou que as ações não são direcionadas contra a população civil e disse que os russos não tem como objetivo ocupar o território vizinho ou substituir o governo atual.


9h21 – Sem fornecimento de energia, Usina de Chernobyl coloca ‘toda Europa em perigo’

A operadora ucraniana Ukrenergo informou que o fornecimento de energia da usina de Chernobyl e seus equipamentos de segurança estão “totalmente” cortados após ocupação do local por militares russos. Segundo o operador, a central “está totalmente desconectada da rede de energia elétrica, devido às ações militares dos ocupantes russos. O local não tem mais fornecimento de energia elétrica”, afirma a operadora em sua página do Facebook. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu à comunidade internacional “para exigir urgentemente que a Rússia cesse o fogo e permita que as unidades de reparo restaurem o fornecimento de energia” no local. “Os geradores a diesel de reserva têm capacidade de 48 horas para alimentar a central nuclear de Chornobyl. Depois disso, os sistemas de resfriamento da instalação de armazenamento de combustível nuclear usado serão interrompidos, tornando iminentes os vazamentos de radiação. A guerra bárbara de Putin coloca toda a Europa em perigo”, escreveu no Twitter.


9h03 – China envia US$ 790 mil em ajuda humanitária para Ucrânia

A China enviou US$ 790 mil em ajuda humanitária para a Ucrânia nesta quarta-feira, 9. O porta-voz diplomático chinês, Zhao Lijian, disse à imprensa que a ajuda, enviada pela Cruz Vermelha , foi avaliada em 5 milhões de iuanes. A remessa inclui alimentos e outras itens de uso diário, completou Zhao. Embora o presidente chinês, Xi Jinping, tenha pedido “contenção máxima” na Ucrânia e enviado ajuda ao país, Pequim se recusou a usar a palavra “invasão” desde a intervenção militar em 24 de fevereiro e atribui o conflito ao Ocidente e à “expansão” da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

*Com AFP


8h48 – Heineken deixará de produzir e vender cerveja na Rússia: ‘Resposta à contínua escalada da guerra’

A cervejaria Heineken anunciou que vai deixar de produzir e vender sua cerveja na Rússia. “Em resposta à contínua escalada da guerra, a Heineken vai interromper a produção, a promoção e a venda de sua marca na Rússia”, disse o CEO do grupo, Dolf van den Brink, no comunicado divulgado nesta quarta. Segundo a AFP, atualmente, a empresa holandesa possui 1.800 funcionários em território russo, onde diz ser a terceira maior cervejaria do país e fabrica as marcas Zhigulevskoe e Oxota para o mercado local.


8h31 – Rússia diz não representar ameaça à Otan: ‘Não tenha medo’

Ainda em discurso nesta quarta-feira, 9, Maria Zakharova também afirmou que a Rússia não representa uma ameaça à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). “Não tenha medo. A Rússia nunca ameaçou a aliança e não está ameaçando agora. Ao mesmo tempo, a Rússia não pode deixar de reagir ao curso de confronto da Otan em relação ao nosso país”, disse Zakharova em uma coletiva de imprensa.


8h15 – Zelensky pede decisão rápida sobre caças da Polônia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu que aos países ocidentais tomem uma decisão “rápida” sobre a proposta polonesa de enviar caças Mig-29 para ajudar a Ucrânia a enfrentar a invasão russa. “Tomem uma decisão o mais rápido possível, enviem seus aviões”, disse o mandatário, em vídeo compartilhado nas redes sociais. A Polônia se propôs a entregar aos Estados Unidos seus aviões de combate para que o país envie à Ucrânia, mas Washington considerou a proposta “inviável”.


8h02 – Rússia vê ‘progressos’ nas negociações com a Ucrânia, diz Maria Zakharova

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, reconheceu que o Kremlin enxerga “progressos” nas negociações para o cessar-fogo definitivo com a Ucrânia. “Paralelamente à operação militar especial também estão acontecendo negociações com a parte ucraniana para acabar o quanto antes com o banho de sangue sem sentido e a resistência das Forças Armadas ucranianas (…) alguns progressos foram feitos”, afirmou. Segundo ela, os objetivos russos com as ações militares “não incluem a ocupação da Ucrânia, a destruição de seu Estado ou derrubar o governo atual”, assim como não tem como foco a população civil.


7h46 – Sirenes de ataque aéreo são acionadas repetidamente em Kiev e outras cidades

Sirenes de alerta para ataques aéreos são acionada em Kiev, capital ucraniana. Segundo mensagem compartilhada em canal das Forças Armadas da Ucrânia, os alertas sonoros começaram a cerca de 3 minutos. “Atenção! Sirenes de ataque aéro em Kiev! Por favor, prossiga para os abrigos!”, diz mensagem. As sirenes também foram acionadas em Khmelnytsky, Rivne, Volyn, Kirovohrad e Zhytomyr.


7h32 – Chanceler da Ucrânia manda recado para a Alemanha: ‘Fez muito pouco’

O Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, mandou um recado para a Alemanha, ao afirmar que o país “fez muito pouco” para ajudar os ucranianos, infirmou o The Kiev Independent. Para o chancelar, a nação alemã deve “abrir os olhos”, fornecer armas à Ucrânia, ajudar a proteger seu céu, obter caças e impor sanções mais duras à Rússia.


7h16 – Rússia não deseja derrubar atual governo ucraniano, diz porta-voz de Moscou

Segundo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, a chamada “operação especial” do país na Ucrânia não visa a ocupação do território ucraniano, destruição de seu Estado ou derrubada do governo de Volodymyr Zelensky. “A tarefa desta [operação especial] não inclui a ocupação da Ucrânia ou a destruição de seu estado ou a derrubada do atual governo. Também não é dirigida contra a população civil”, disse Zakharova em uma coletiva de imprensa em Moscou, informou a agência de notícias Interfax. As ações russas na Ucrânia duram 14 dias e já deixaram ao menos 474 civis mortos, segundo a ONU.


7h03 – União Europeia anuncia novas sanções à Rússia e Belarus

Os 27 países-membros da União Europeia (UE) anunciaram na manhã desta quarta-feira, 9, novas sanções contra a Rússia e Belarus. A decisão de ampliar os bloqueios, especialmente financeiros, acontece 14 dias após a invasão da Ucrânia pelas tropas de Moscou. Entre as novas medidas está a exclusão de três bancos bielorrussos da plataforma financeira internacional Swift, além de sanções dirigidas ao setor marítimo russos, às criptomoedas e aumento da lista negativa de líderes e oligarcas russos.


6h48 – Donetsk diz que a Ucrânia prepara ‘provocações’ para os corredores humanitários

A autoproclamada República Popular de Donetsk afirma que a Ucrânia está preparando ataques para as rotas humanitários, em meio ao cessar-fogo temporário da Rússia. A informação, segundo a agência russa Ria, foi divulgada um canal do Telegram da Defesa local. “O regime de Kiev está preparando outra provocação com corredores humanitários em Mariupol e Volnovakha”, diz a mensagem. O temor é que os caminhados criados para evacuação da população e passagem de alimentos e feridos sejam minados.


6h35 – Ucrânia espera evacuar civis de 10 cidades nesta quarta-feira; cessar-fogo terá 11 horas de duração

A Ucrânia espera conseguir evacuar civis de 10 cidades nesta quarta-feira, 9. Segundo a mídia local, as rotas incluem Enerhodar e Mariupol a Zaporizhzhia, de Sumy a Poltava, de Izium a Lozova, de Volnovakha a Pokrovsk, de Vorzel, Borodianka, Bucha, Irpin e Hostomel a Kiev. A Rússia confirmou que respeitará uma trégua das 9h às 21h no horário local (4h às 16h no Brasil) ao redor de seis zonas especialmente afetadas pelos combates nos últimos dias, anunciou a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk.


6h18 – Ministro da Ucrânia pede que a população ‘não espalhe notícias’ sobre recebimento de armas de outros países

O Ministro de Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, pediu que a população não espalhe notícias a respeito do apoio bélico que o país está recebendo. Segundo ele, a pasta tenta captar materiais de diferentes nações e os comentários podem acabaram prejudicando. “Entendo o desejo das pessoas de compartilhar as boas novas, mas às vezes cria um pano de fundo informativo que afeta negativamente o resultado. Isso pode tornar difícil para o nosso exército ganhar capacidades adicionais que ele simplesmente precisa ganhar. Como resultado, a Ucrânia pode sofrer perdas que poderíamos e deveríamos evitar”, diz Reznikov em mensagem compartilhada no Facebook. “O inimigo não precisa saber o que esperar, que seja uma surpresa desagradável para ele.”


6h04 –Ataque russo deixa 10 mortos na cidade ucraniana de Severodonestk

Ao menos 10 pessoas morreram após um ataque russo contra a cidade de Severodonetsk, localizada no Leste da Ucrânia. A informação foi confirmada nesta quarta-feira, 9, por um porta-voz do governo de Lugansk. “O exército russo abriu fogo contra casas e outros edifícios”, afirmou Serguïi Gaïdaï em um texto publicado no Telegram. O comunicado não revela mais detalhes sobre o ataque.


5h49 – Moscou acusa Kiev de planejar ataque contra Donbass antes da invasão russa

O Ministério da Defesa russo divulgou documentos apreendidos que supostamente comprovaram que o governo da Ucrânia planejava um ataque à Donbass, região administrativa considerada independente pela Rússia. Segundo a agência russa Ria, documentos da Guarda Nacional da Ucrânia confirmam a preparação para a ofensiva, que aconteceria em março, disse o major-general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa. “Durante a condução de uma operação militar especial, documentos secretos do comando da Guarda Nacional da Ucrânia chegaram às mãos dos militares russos. Esses documentos confirmam a preparação secreta do regime de Kiev de uma operação ofensiva no Donbas em março de 2022. “, afirmou.


5h32 – Rússia perdeu 317 tanques e 49 aeronaves desde o início da invasão, diz Ucrânia

No último balanço divulgado pelo Ministério da Defesa da Ucrânia, dados apontam que a Rússia perdeu 49 aeronaves, 81 helicópteros, 317 tanques, 1.070 veículos militares blindados, 120 canhões, 2 embarcações, sete drones, 482 carros, entre outros, desde o início do confronto entre os país. Segundo as informações, além das perdas nas tropas, o Kremlin também teve baixas nas equipes militares, com mais de 12 mil soldados mortos em 14 dias.


5h15 – Cessar-fogo temporário começa em Enerhodar para evacuar civis

O prefeito da cidade de Enerhodar, localizada a 679,9 km de Kiev, na Ucrânia, anunciou o início do cessar-fogo para a evacuação da população. Segundo Dmytro Orlov, a paralisação temporária dos confrontos com as tropas russas começou às 9h no horário local (4h no Brasil) e abrange também a saída de civis das aldeias vizinhas para Zaporizhzhia, bem como para entregar comida e remédios.


4h – Reino Unido poderá deter aeronaves russas, anuncia secretária de Relações Exteriores

O Reino Unido anunciou uma série de novas sanções que afetam aeronaves russas e exportações de tecnologia espacial e aeronáutica. As medidas, anunciadas pela secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, darão ao governo poderes para deter aeronaves russas no Reino Unido e tornar crime voar ou pousar no país. A medida não se destina a atingir os aviões de propriedade russa, que já estão proibidas de voar para o Reino Unido, e aborda a “área cinzenta” de jatos particulares registrados em um terceiro país e fretados por russos ricos.


3h45 – KFC e Pizza Hut também deixam a Rússia

A Yum, empresa controladora das marcas KFC (de frango frito) e Pizza Hut anunciou que deixaria de operar na Rússia, paralisando investimentos e interrompendo o funcionamento dos restaurantes. De acordo com a Yum, mil franquias do KFC e 50 do Pizza Hut haviam sido abertas no país, que era importante para bons resultados financeiros, principalmente do fast-food de frango frito.


3h30 – Rússia confirma encontro entre ministros das Relações Exteriores na Turquia

Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, e Dmytro Kuleba, que ocupa o mesmo cargo na Ucrânia, se encontrarão na cidade de Antalya, na Turquia, confirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, segundo a agência estatal russa RIA Novosti, na manhã de quarta-feira, 9. A previsão é que o encontro ocorra na quinta, 10, e o ministro turco Mevlut Cavusoglu deve estar presente.


3h10 – Estado-Maior das Forças Ucranianas diz ainda manter o controle de Kiev e lutas em outras cidades

O Estado-Maior das Forças Armadas Ucranianas fez uma atualizações da situação da guerra nesta quarta, 9. De acordo com os oficiais, Kiev segue sob controle ucraniano, apesar de novos bombardeios à cidade. Outras cidades seguem com lutas, enquanto os russos tentam tomá-las: Polisky e Volyn, no norte e noroeste da Ucrânia, além da cidade de Chernihiv e dos vilarejos de Nizhyn, Ivanytsia e Trostyanets. Também relatou que os russos estariam assumindo posições de atirar próximas a hospitais e guardando equipamentos militares em casas e instalações agrícolas em Chernihiv.


2h50 – Prefeito de Sumy relata uma morte e danos à infraestrutura da cidade

O prefeito da cidade de Sumy, Dmytro Zhyvytskyi, postou em suas redes sociais um relato da situação da cidade. Segundo ele, uma pessoa foi morta, catorze se feriram e outras ainda estão desaparecidas após um bombardeio em Okhtyrka. Parte da infraestrutura civil, como a estação de trem, o prédio do comitê executivo, o museu de história local, a loja de departamentos local e outras instalações comerciais foram destruídas. Sumy também está parcialmente sem energia elétrica, água e com o sistema de esgoto danificado. Zhyvytskyi afirmou, no entanto, que o corredor humanitário aberto para que civis possam deixar o município e ir até Poltava permanecerá aberto nesta quarta.


2h30 – Explosões continuam em Kiev

Os ataques contra alvos em Kiev na madrugada desta quarta continuam e podem ser ouvidos por moradores da capital da Ucrânia. De acordo com Christopher Miller, repórter do site BuzzFeed que está na cidade, as explosões agora ocorrem em um espaço de tempo maior – anteriormente, ele havia citado três minutos ininterruptos dos barulhos. Os moradores já foram advertidos a procurarem abrigos.


2h10 – Primeira-Ministra da Suécia rejeita pedido da oposição para aderir à Otan

A primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, rejeitou nesta terça, 8 os pedidos da oposição para considerar a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), dizendo que um pedido agora à aliança militar liderada pelos EUA desestabilizaria a segurança na Europa. A invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, renovou os apelos para a Suécia se juntar à Otan, ao lado da Finlândia, que também permanece fora do bloco. A Rússia não quer que a Finlândia ou a Suécia se juntem à Otan e, no fim do mês passado, fez seu mais recente alerta sobre “sérias consequências político-militares” caso os dois países o fizessem.


1h50 – Guarda Nacional Russa tem controle total de usina nuclear de Zaporizhzhia, diz Moscou

A Guarda Nacional da Rússia, uma das forças militares envolvidas na invasão da Ucrânia, assumiu controle total da Usina Nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, segundo veículos da mídia estatal russa. Os veículos citaram um funcionário da Guarda Nacional, que disse que os funcionários da fábrica estão trabalhando “normalmente” e que os membros da Guarda Nacional da Ucrânia que a defendiam entregaram suas armas e foram libertados.


1h30 – Moradores de Kiev voltam a ouvir explosões; sirene de alerta soa em Vinnytsia

Novas explosões foram ouvidas em Kiev na madrugada desta quarta, 9. Sirenes de alerta soaram, indicando que os moradores fossem para abrigos. De acordo com Christopher Miller, repórter do site BuzzFeed que está na cidade, as explosões duraram três minutos ininterruptos. As sirenes também soaram em Vinnytsia, cidade que teve o aeroporto atacado na segunda, 7, onde nove soldados ucranianos morreram.


1h10 – Washington teme que Rússia se apodere de estruturas de ‘pesquisa biológica’ na Ucrânia

Os Estados Unidos expressaram nesta terça, 8, temor com a possibilidade das forças russas conseguiram “tomar o controle” de instalações de “pesquisa biológica” na Ucrânia e confisquem material sensível. “A Ucrânia tem instalações de pesquisa biológica, e na realidade agora estamos bastante preocupados com a possibilidade das forças russas tentarem tomar o controle” desses locais, declarou a número três da diplomacia americana, Victoria Nuland, durante uma audiência parlamentar. “Estamos trabalhando com os ucranianos para evitar que estes materiais de pesquisa caiam nas mãos das forças russas”, completou.


0h50 – Ministro ucraniano afirma que estrangeiros que lutarem pelo país receberão cidadania

O vice-ministro do Interior da Ucrânia, Yevhen Yenin, afirmou que pessoas de outros países que se voluntariarem para enfrentar a invasão russa poderão receber a cidadania ucraniana. “Se essas pessoas dentre os cidadãos estrangeiros estiverem interessadas em obter a cidadania ucraniana, nossa legislação prevê essa oportunidade”, disse Yenin na televisão, em comentário citado pela agência de notícias Ukrinform.


0h30 – Agência Internacional de Energia Atômica diz que perdeu contato com mantenedores de Chernobyl

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) relatou nesta quarta, 9, ter perdido contato com os trabalhadores que fazem a manutenção de Chernobyl, para impedir que a radiação da usina nuclear danificada em uma explosão em 1986 se espalhe. Chernobyl foi tomada pela Rússia no início da guerra e, agora, parou de emitir dados sobre a situação de segurança.


09/03 – 0h10 – Presidente da China pede ‘moderação máxima’ em conflito na Ucrânia

O presidente da China, Xi Jinping, se manifestou sobre o conflito na Ucrânia durante conversa por videochamada com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o presidente da França, Emmanuel Macron. Xi pediu “moderação máxima” e disse que a China está aflita por ver as chamas da guerra reacenderem na Europa. De acordo com o chinês, a guerra é “preocupante” e a prioridade deve ser evitar que o conflito aumente ou fique fora de controle, e comentou sobre o impacto das sanções. Até então, Xi não havia falado diretamente sobre a crise, o que foi feito por outros membros de alto escalão do governo chinês, que se disseram contra as sanções e não condenaram a invasão.


23h40 – Líderes da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos ignoraram ligações de Biden, diz jornal dos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, teria sido ignorado por líderes da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos ao tentar ligar para evitar um aumento no preço do petróleo após definir que seu país não importaria mais o produto da Rússia, segundo o ‘The Wall Street Journal’. Tanto o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman quanto o xeque dos Emirados Árabes Unidos Mohammed bin Zayed al-Nahyan teriam recusado os pedidos. Os sauditas querem mais apoio para sua intervenção na guerra civil do Iêmen, ajuda com seu próprio programa nuclear civil e imunidade legal para o príncipe Mohammed nos EUA. O príncipe herdeiro enfrenta processos nos Estados Unidos, incluindo o assassinato em 2018 do colunista do Washington Post e crítico saudita Jamal Khashoggi. Enquanto isso, os Emirados Árabes Unidos compartilham as preocupações sauditas sobre a resposta contida dos EUA aos recentes ataques com mísseis de militantes houthis apoiados pelo Irã no Iêmen contra os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita.


23h20 – Invasão continua desacelerando, diz Estado-Maior Forças Armadas da Ucrânia

Em um comunicado divulgado na noite desta terça, as Forças Armadas Ucranianas afirmaram que a invasão russa segue desacelerando. “O inimigo diminuiu o ritmo de sua operação ofensiva, recorrendo principalmente a ataques com mísseis e bombas contra a infraestrutura civil”, disse o Estado-Maior. De acordo com o órgão, a Rússia continua se concentrando em cercar e tomar as cidades de Kiev, Sumy, Kharkiv, Mariupol, Mykolayiv e Chernihiv, e também na criação de um corredor terrestre entre a Rússia e a península anexada da Crimeia. Segundo as forças ucranianas, o exército russo continuou a sofrer perdas significativas e também estava tentando aumentar o fornecimento de combustível estabelecendo uma “rede de oleodutos”.


23h – Rússia suspende venda de moedas estrangeiras por seis meses

A Rússia suspendeu nesta quarta-feira (noite de terça, 8, no Brasil) a venda de moedas estrangeiras por seis meses, anunciou seu Banco Central (BC), enquanto o país enfrenta uma enxurrada de sanções ocidentais pela invasão à Ucrânia. “Os bancos não poderão vender moedas estrangeiras aos cidadãos” entre 9 de março e 9 de setembro, informou o BC russo em um comunicado, acrescentando que os cidadãos poderão trocar suas moedas por rublos durante este período. Os titulares de contas em moeda estrangeira em bancos russos não poderão sacar mais do que US$ 10.000 até 9 de setembro. Se quiserem tirar mais dinheiro, terão que fazê-lo em rublos, ao câmbio oficial do dia, de acordo com as novas disposições. A entrega da quantia solicitada em dólares também não será imediata, uma vez que “o encaminhamento dessa soma a uma agência bancária determinada pode demorar dias”, alertou o BC.


22h40 – Agência de classificação Fitch avisa que calote da Rússia é ‘iminente’

A agência de classificação Fitch rebaixou a nota da Rússia novamente nesta terça-feira (8), uma decisão que significa que o risco de um calote da dívida soberana do país é, aos seus olhos, “iminente”. A Fitch, assim como as outras grandes agências de classificação, colocou no início de março a nota da dívida de longo prazo da Rússia na categoria de risco de não ser reembolsada. A agência decidiu baixar a classificação novamente de “B” para “C”, devido à evolução de eventos “que minaram a vontade da Rússia de pagar a dívida pública”.


22h20 – Zelensky relata que 52 crianças foram mortas desde o início da invasão russa

Ainda no pronunciamento da noite desta, o presidente ucraniano afirmou que 52 crianças já haviam falecido desde o início da guerra. “Cinquenta crianças ucranianas assassinadas em 13 dias de guerra. Uma hora depois, tornou-se 52. Nunca esqueceremos isso”, afirmou Zelensky. O mandatário ainda acusou os russos de atirarem nas pessoas que transitavam pelos corredores humanitários que visam tirar civis das cidades sitiadas de Sumy e Mariupol. “Estão atirando nas rotas de evacuação, bloqueiam a entrega de suprimentos e medicamentos essenciais. O que eles querem? Eles querem que os ucranianos aceitem a ajuda dos invasores. É uma tortura deliberada e sistêmica organizada por seu estado, que é estranho para nós e implacável para todos, até mesmo para seus próprios cidadãos”, criticou. 


22h – Zelensky: ‘Ocidente formará um Plano Marshall para a Ucrânia’

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, realizou um pronunciamento na noite desta terça-feira, 08, através das suas redes sociais e afirmou que o Ocidente irá redigir um ‘Plano Marshall’ para a reconstrução de seu país. O mandatário agradeceu ao primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson por se “comprometer” com a iniciativa e ao Ocidente por apoiar a medida. “Haverá um novo Plano Marshall para a Ucrânia, o Ocidente formará este pacote de apoio. O primeiro-ministro britânico disse isso hoje, um homem de palavra, um amigo sincero da Ucrânia”, anunciou. O Plano Marshall foi redigido ao fim da Segunda Guerra Mundial com o intuito de reconstruir a Europa Ocidental imediatamente após o fim dos conflitos e evitar que uma influência comunista se instaurasse na região. Leia mais.


21h40 – Pepsi suspende investimentos e venda de refrigerantes na Rússia, mas continuará fornecendo alguns produtos

A multinacional americana PepsiCo anunciou nesta terça-feira que suspenderá a venda de Pepsi, 7Up e outros refrigerantes na Rússia, onde também paralisará seus investimentos e publicidade, tudo em resposta à invasão da Ucrânia. Porém, ao contrário de outras empresas, a PepsiCo não interromperá todas as suas atividades na Rússia e continuará fornecendo alguns produtos, incluindo leite, laticínios e alimentos para bebês, itens que considera essenciais para muitos russos.


21h15 – Ministério da Defesa britânico relata violações do cessar-fogo pelo terceiro dia seguido

O Ministério da Defesa do Reino Unido relatou que a Rússia violou o cessar-fogo acordado para as cidades de Sumy e Mariupol, que estão cercadas. De acordo com o órgão, bombardeios e tiroteios continuaram, mas algumas pessoas conseguiram fugir através dos corredores humanitários. A Rússia também teria mantido as cidades com pouca água, energia elétrica e comida.


20h30 – Pentágono critica decisão da Polônia de transferir caças MiG-29: ‘Não é sustentável’

O Pentágono, o departamento de defesa dos Estados Unidos, se manifestou contra a decisão da Polônia de enviar todos os seus caças MiG-29 para serem usados pela Ucrânia no combate à Rússia. Em um comunicado assinado pelo porta-voz John Kirby, o órgão afirma que a decisão de tirar as aeronaves da base onde estão, na Alemanha, “não é sustentável” por questões logísticas e levanta preocupações para todos os países da Otan. No entanto, reconhece que a decisão é do governo polonês.


19h55 – Coca Cola anuncia interrupção das atividades na Rússia

A empresa de bebidas ressaltou em uma breve publicação em seu site que interromperá as suas atividades no país governado por Vladimir Putin. “Nossos corações estão com as pessoas que estão sofrendo os efeitos inconcebíveis desses trágicos eventos na Ucrânia” afirmou a companhia, que continuará a monitorar a situação e conforme as “circunstâncias evoluem.”


19h35 – Zelensky pede ao Reino Unido para agravar sanções econômicas à Rússia

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, realizou um pedido nesta terça-feira, 08, ao Reino Unido durante fala ao Parlamento britânico. O mandatário afirmou que existem outras maneiras de enfrentar o “estado terrorista” da Rússia e pediu para que as sanções econômicas aumentem contra o Kremlin. “Por favor, aumentem a pressão das sanções contra aquele país (Rússia) e por favor reconheçam aquele país como um estado terrorista, e por favor assegurem que nossos céus ucranianos são seguros… Por favor, assegurem-se que estão fazendo tudo que precisa ser feito”, afirmou o líder ucraniano.


19h10 – Unilever suspende importações e exportações ao território russo

Uma das maiores companhias do mundo de consumo na Europa, a Unilever anunciou nesta terça-feira, 08, que irá interromper as importações e exportações à Rússia. Além da interrupção operacional, gastos com publicidade também serão suspensos. A marca ressaltou que produtos alimentícios e de higiene que são produzidos em solo russo continuarão a ser comercializados, porém, sem a obtenção de lucros.


18h51 – Em carta aberta, primeira-dama da Ucrânia faz testemunho sobre a guerra

A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, publicou  seu Instagram uma carta aberta à Mídia Global. Segundo a publicação, o relato serve como uma resposta a todos os meios de comunicação que entraram em contato com ela pedindo por entrevistas e também é o seu testemunho sobre como estão as coisas na Ucrânia. Na carta, ela faz uma linha do tempo desde o dia 24 de fevereiro quando a Rússia invadiu a Ucrânia. “Todos nós acordamos com o anúncio de uma invasão russa. Tanques cruzaram a fronteira ucraniana, aviões entraram em nosso espaço aéreo, lançadores de mísseis cercaram nossas cidades”, declarou Zelenska. Saiba mais.


18h46 – Polônia anuncia que enviará ‘gratuitamente’ todos seus caças MIG-29 a Ucrânia

Jacek Czaputowicz, ministro das Relações Exteriores da Polônia, afirmou que enviará “imediatamente e gratuitamente” todos os seus caças MIG-29 para a Ucrânia. A nota da pasta afirmou que “a Polônia solicita aos Estados Unidos que nos forneçam aeronaves usadas com capacidades operacionais correspondentes. A Polônia está pronta para estabelecer imediatamente as condições de compra dos aviões”, informou. Segundo o político polonês, as aeronaves de combate serão enviadas à base aérea norte-americana em Miesenbach, na Alemanha. De lá, ficará a cargo do governo de Joe Biden repassar os caças.


18h26 – Dólar e Bolsa fecham em queda com novas sanções do Ocidente ao petróleo da Rússia

Os principais indicadores do mercado financeiro brasileiro fecharam esta terça-feira, 8, em queda com os anúncios do Ocidente da interrupção da compra de petróleo e gás natural produzidos na Rússia. O dólar encerrou com recuo de 0,5%, cotado a R$ 5,053. O câmbio chegou a bater a máxima de R$ 5,101, enquanto a mínima não passou de R$ 5,045. Em meio ao clima misto dos principais mercados globais, o Ibovespa, referência da Bolsa de Valores brasileira, caiu 0,35%, aos 111.203 pontos. O barril do tipo Brent chegou a bater a máxima de US$ 133 durante a manhã, mas perdeu força e passou para a casa de US$ 128, com alta de 4%. Os Estados Unidos anunciaram embargo imediato às commodities energéticas do Kremlin, enquanto o Reino Unido informou que pretende zerar a compra de petróleo até o fim do ano. Em paralelo, a União Europeia afirmou que vai reduzir em dois terços a compra de gás natural de Moscou ainda em 2022. Todas as medidas seguem o aperto das sanções econômicas impostas aos russos pela invasão da Ucrânia, há duas semanas. Saiba mais.


17h25 – Nova trégua humanitária está prevista para quarta-feira

Segundo a agência de notícias Tass, o Exército russo anunciou uma nova trégua humanitária para evacuação de civis na quarta-feira, a partir das 10h da manhã (horário de Moscou). “A Rússia anunciou um regime de cessar-fogo a partir de 9 de março, às 10h, hora de Moscou, e está pronta para criar corredores humanitários”, informou a célula no comando destes temas no governo russo. A proposta vai ser transmitida às autoridades ucranianas que tem até a meia-noite para confirmar o local onde ficarão os corredores humanitários e a partir de que hora poderão funcionar.


17h13 – Zelensky agradece Biden por suspender importação de petróleo e gás da Rússia

Volodymyr Zelensky usou o Twitter para agradecer o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por ter anunciado a suspensão da importação do petróleo e gás da Rússia. Por meio de um tuíte, ele declarou: “Grato pela liderança dos EUA e do Joe Biden pessoal em atacar o coração da máquina de guerra de Putin e proibir petróleo, gás e carvão do mercado dos EUA. Incentive outros países e líderes a seguirem”.


17h05 – Putin limita comércio de matérias-primas em resposta ao boicote do petróleo russo

Vladimir Putin reagiu ao pronunciamento de Joe Biden de suspender a importação de petróleo e gás russo, e assinou um decreto que impossibilita a Rússia de comprar ou vender produtos e matérias-primas. A nova sanção ainda não está em vigor, porém tem validade até o final de 2022. A lista de insumos que não vão poder circular e dos países que serão afetados, deve ser divulgada em até dois dias, segundo o Kremlin.


16h17 – Zelensky diz que Ucrânia ‘lutará até o fim’ e pede que países ocidentais aumentem sanções 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, prometeu “lutar até o fim” contra a Rússia em um discurso virtual nesta terça-feira. 8, ao Parlamento britânico. O chefe de Estado fez referência ao pronunciamento do primeiro-ministro Winston Churchill na Segunda Guerra Mundial, em 1940. “Não nos renderemos e não perderemos. Lutaremos até o fim, no mar, no ar. Continuaremos lutando por nossa terra, custe o que custar, nas florestas, nos campos, nas costas, nas ruas”, disse Zelensky. O presidente ucraniano afirmou ainda que seu país está imerso em “uma guerra que não provocamos, que não queríamos”.


15h32 – McDonald’s fecha seus 850 restaurantes na Rússia

A rede de fast food McDonald ‘s anunciou que vai fechar temporariamente os seus 850 restaurantes na Rússia. A medida é uma sanção contra Vladimir Putin e a invasão à Ucrânia que já chega a seu 13º dia. Em comunicado, o CEO Chris Kempczinski declarou que: “a empresa se juntou ao mundo condenando a agressão e a violência e orando pela paz” e informou que os 62 mil funcionários vão continuar recebendo salário. Saiba Mais.


15h05 – Guerra da Ucrânia deixou 474 civis mortos e 861 feridos, afirma ONU

O Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos informou nesta terça-feira, 8, que notificou 474 civis mortos e 861 feridos durante a guerra da Ucrânia. Os dados apontam que 44 menores de idade sofreram algum tipo de lesão. A organização ressaltou que a quantidade de pessoas que foram mortas ou feridas é, certamente, mais alta, especialmente nos territórios controlados por Kiev que estão sob ataque. O gabinete ainda informou que as informações chegam com dificuldades, principalmente em cidades como Mariupol, Volnovaja e Izium, onde os combates são mais intensos e se fala em centenas de vítimas.


14h50 – Reino Unido anuncia que deixará de importar petróleo russo até o final de 2022

O ministro de Negócios e Energia, Kwasi Kwarteng, anunciou que petróleos e derivados russos não mais serão importados até o final deste ano. “Esta transição dará ao mercado, empresas e cadeias de abastecimento tempo mais do que suficiente para substituir as importações russas, que representam 8% da demanda do Reino Unido”, afirmou o político. As sanções ocorrem em decorrência da invasão do Kremlin ao território ucraniano.  Em nota, Downing Street disse que o prazo de nove meses será “mais do que o suficiente” para que as indústrias e os consumidores britânicos tenham acesso a formas alternativas de petróleo. A Rússia corresponde a 8% da demanda total de petróleo do Reino Unido, segundo dados do governo. “Em um mercado global competitivo de petróleo e derivados, a demanda pode ser atendida por fornecedores alternativos. Trabalharemos em estreita colaboração com parceiros internacionais para garantir suprimentos alternativos de produtos combustíveis”, informou, citando a Holanda, a Arábia Saudita e os EUA como “fornecedores confiáveis”. Saiba mais.


14h35 – Ucrânia afirma que Exército russo bombardeou corredor humanitário

O Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia acusou a Rússia nesta terça-feira, 08, de bombardear corredores humanitários para a fuga de cidadãos em Mauripol. O governo ucraniano informou, que bombas foram direcionadas e jogadas contra ônibus. Estes, por sua vez, encontravam-se com refugiados no seu interior. Não há o número oficial de quantos veículos foram atingidos. Leia mais.


14h13 – Explosão em uma mina terrestre deixa três mortos e três crianças feridas em Chernihiv

Três adultos morreram e três crianças ficaram feridas após a explosão de uma mina terrestre na cidade de Chernihiv, ao norte de Kiev. “O uso deste tipo de arma contra a população civil é um crime contra a humanidade”, disse a encarregada de Direitos Humanos do Parlamento ucraniano. Esta é a primeira vez desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, que um responsável ucraniano fala oficialmente de mortes causadas por este tipo de armamento. De acordo com testemunhas, a bombas estavam escondidas na calçada sob palha e escombros.


13h42 – Biden suspende importação de petróleo da Rússia: ‘Uma medida para aumentar o dano sobre Putin’

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou durante um pronunciamento que vai suspender a importação do petróleo e gás da Rússia em retaliação à invasão à Ucrânia que já chega ao seu 13º dia. “Não é mais aceitável ver o petróleo russo nos portos dos EUA. Estamos dando um golpe nos russos”, disse Biden. Ele também informou que essa é uma medida para aumentar o dano sobre Vladimir Putin. “É necessário manter e elevar a pressão sobre Putin a sua máquina de guerra”, declarou. Durante sua fala, Biden também disse que os americanos estão apoiando os ucraniano e que estão enviando mais ajuda humanitária. Saiba mais.


13h14 – Reino Unido segue passos dos EUA e vai proibir importação de petróleo russo, afirma jornal norte-americano Politico

O Reino Unido deve seguir o caminho do presidente norte-americano, Joe Biden, e proibir a importação de petróleo russo. A informação foi dada pelo jornal norte-americano Politico que também informou que haverá um intervalo de meses entre a proibição e a execução. De acordo com o jornal, a importação de gás vai permanecer, entretanto, uma sanção contra isso também está em discussão.


12h08 – Rússia ameaça cortar fornecimento de gás natural para a Europa

Como forma de reação às sanções sofridas pela invasão à Ucrânia, a Rússia ameaça cortar o fornecimento de gás natural para a Europa. “Em conexão com as acusações infundadas contra a Rússia … e a imposição da proibição do Nord Stream 2, temos todo o direito de tomar uma decisão espelhada e impor um embargo ao bombeamento de gás através do gasoduto Nord Stream 1”, disse Alexander Novak, vice-primeiro-ministro russo. Estima-se que 40% do gás natural e 33% do petróleo consumidos pela Europa vêm da Rússia, o que fez com que o setor energético fosse poupado nas sanções iniciais. Entretanto, a possibilidade de aplicação de sanções na área não foi descartada pelos países do Ocidente. Saiba mais.


11h49 – ‘Ucrânia está à beira da vitória. Vamos aguentar’, diz Defesa ucraniana 

Nas redes sociais, o Ministério da Defesa da Ucrânia afirmou que o país está “à beira da vitória”. Em publicação no Twitter, a pasta compartilhou um vídeo do país e disse que o “mundo inteiro está com inveja e maravilhado com a unidade e a força dos ucranianos”. “Afinal, estamos até o fim! Unidos por um objetivo: mostrar o nosso lugar ao inimigo. Deslocamos, destruímos, batemos. A Ucrânia está à beira da vitória. Vamos aguentar”, diz a mensagem.


11h37 – Chanceler ucraniano agradece ‘postura intransigente’ da Holanda sobre a Rússia

Chanceler ucraniano conversou com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, sobre a situação humanitária do país, em meio à guerra. “Falamos sobre a situação humanitária na Ucrânia, a baixa dentre civis, a evacuação e a entrega de ajuda humanitária. Agradeci à Holanda por sua postura intransigente sobre a pressão das sanções sobre a Rússia e apoio à adesão da Ucrânia à União Europeia”, escreveu.


11h24 – Joe Biden vai proibir importação de petróleo russo, dizem agências

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve anunciar novas sanções à Rússia nesta terça-feira, entre elas a proibição da importação de petróleo do país. A informação foi divulgada pelo The New York Times e por agências internacionais, que citam como fonte um funcionário do alto escalão da Casa Branca. Segundo a gestão Biden, o democrata anunciará “ações para continuar responsabilizando a Rússia por sua guerra não provocada e injustificada contra a Ucrânia”.


11h10 – Zelensky pede expansão dos corredores humanitários e envio de aviões do Ocidente; criança morre de desidratação

O presidente Volodymyr Zelensky pediu a expansão dos corredores humanitários para civis ucranianos e maior apoio da Cruz Vermelha. Em discurso nesta terça-feira, ele afirmou que uma criança morreu de desidratação em Mariupol e implorou que os países ocidentais forneçam apoio aéreo. Segundo a Associated Press, Zelensky também acusou a Cruz Vermelha Internacional de “proibir o uso de seu emblema em nossos carros” para evacuação, mas não deu maiores detalhes sobre o assunto.


10h53 – Secretário da Otan diz que tropas russas atacam civis em corredores humanitários

Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que as Forças Armadas da Rússia podem estar atacando civis que tentam sair da Ucrânia. “Há relatos muito credíveis de civis sendo atacados enquanto tentam evacuar. Alvejar civis é um crime de guerra e é totalmente inaceitável”, afirmou. “Precisamos de corredores humanitários reais que sejam totalmente respeitados”, completou. Mais cedo, o governo ucraniano acusou as tropas russas de não respeitarem o corredor humanitário em Mariupol. “O inimigo executou um ataque exatamente na direção do corredor humanitário”, denunciou o Ministério da Defesa.


10h38 – ONU confirma morte de 474 civis na Ucrânia em 13 dias

Escritório de Direitos Humanos da ONU disse ter confirmado 474 mortes de civis na Ucrânia. Segundo a Associated Press, o número de feridos desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, chega a 861. O órgão da ONU reconhece, no entanto, que os números reais são muito maiores.


10h23 – Corte internacional começa julgamento contra Rússia

Na última segunda-feira, 7, ocorreu a primeira audiência da Corte Internacional de Justiça sobre o pedido da Ucrânia para que a Rússia encerre a guerra. Entretanto, os russos não compareceram. A ausência foi criticada tanto pela Ucrânia quanto pelo juiz presidente do tribunal com sede em Haia, na Holanda. A Ucrânia diz que a invasão não tem base legal e pediu que a Rússia apresente provas do argumento de Putin de que houve genocídio de russos pelos ucranianos em Donbas. Do lado de fora do tribunal teve manifestação, ucranianos reunidos gritando “Parem Putin! Parem a guerra! Parem o genocídio!”. Saiba mais.


10h09 – Rússia diz ter entregue 430 toneladas de ajuda humanitária à Ucrânia

Governo russo afirma que o Ministério de Emergências do país entregou 430 toneladas de ajuda humanitária aos moradores de Donbass, autoproclamada república independente, e à população da Ucrânia. “A carga inclui alimentos, itens essenciais, vestuário e produtos químicos domésticos”, diz comunicado compartilho no perfil oficial do Kremlin.


9h53 – Ucrânia diz que Belarus se prepara para atacar o país, diz mídia local

Segundo o jornal The Kiev Independent, o Estado-Maior da Ucrânia afirma que Belarus pode estar se preparando para enviar tropas à Ucrânia, em um movimento de apoio a Moscou. De acordo com a publicação, Belarus reagrupou suas forças e enviou militares para a fronteiro com a Ucrânia, próximo da cidade de Bresta e da vila de Aleksandrovka em Gomel Oblast.


9h31 – Civis ucranianos começam a deixar o país pelo primeiro corredor humanitário

Civis ucranianos embarcaram em um ônibus para fugir da cidade sitiada de Sumy nesta terça-feira, 8, pelo primeiro corredor humanitário, de acordo com a Rússia. Segundo a agência de notícias Interfax, Moscou está abrindo corredores para permitir que as pessoas deixem cinco cidades ucranianas: Sumy, Maripol, Cherhihiv, Kharkiv e a capital Kiev. A Ucrânia afirmou que um comboio separado de 30 ônibus também estava indo para Mariupol para evacuar os moradores do porto do sul, que foi cercado sem comida, água, energia ou calor e submetido a bombardeios ​​por uma semana. Saiba mais.


9h15 – Chanceler da Ucrânia faz apelo a empresas com sede na Rússia: ‘Suspendam operações’

Em mensagem compartilhada no Twitter, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu que as empresas éticas e socialmente responsáveis interromparam as operações na Rússia. Para ele, o posicionamento é uma resposta aos ataques do Kremlin aos territórios do país. “A Ucrânia solicita às empresas globais ética e socialmente responsáveis que interrompam ou suspendam as operações com ou na Rússia, recusando-se, portanto, a financiar sua violência, assassinatos e crimes contra a humanidade”, escreveu, compartilhando uma carta à comunidade empresarial.


8h53 – Shell anuncia que deixará de comprar petróleo e gás da Rússia

A Shell anunciou que vai deixar de comprar petróleo e gás da Rússia e fechará as “estações de serviço, combustíveis de aviação e operações de lubrificantes” no país. Em comunicado, a empresa pediu desculpas por ter adquirido produtos russos após a invasão da Ucrânia. A decisão desta terça-feira tem validade imediata. “A Shell anuncia a intenção de retirar do envolvimento em todos os hidrocarbonetos russos, incluindo petróleo bruto, produtos petrolíferos, gás e gás natural liquefeito de maneira faseada, alinhado com as novas orientações do governo (britânico)”, diz o texto.


8h36 – Russos transformaram crianças ucranianas em ‘filhos de guerra’, diz porta-voz de Kiev

Em mensagem publicada nas redes sociais, o chefe do gabinete da presidência da Ucrânia, Mykhailo Podolak, acusou a Rússia de transformar as crianças do país em “filhos da guerra”. “Os russos transformaram nossos filhos em ‘filhos da guerra’. Aqueles que dormem em porões, estão constantemente sob fogo de foguetes, que veem invasores armados roubando, atirando, saqueando. Meu filho de sete anos vê a guerra como na foto. Agora tudo isso está na memória de nossos filhos”, afirmou.


8h18 – Justiça alemã investiga possíveis crimes de guerra na Ucrânia

A Procuradoria alemã abriu uma investigação sobre possíveis crimes de guerra cometidos pela Rússia na Ucrânia. Segundo a AFP, a apuração pretende “coletar e assegurar todas as provas” para eventuais processos, informou o ministro da Justiça, Marco Buschmann.


8h02 – Ucrânia acusa a Rússia de não respeitar corredor humanitário

O Ministério da Defesa da Ucrânia está acusando a Rússia de não respeitar o corredor humanitário em Mariupol. “O inimigo executou um ataque exatamente na direção do corredor humanitário”, denunciou o ministério em sua página do Facebook. O exército russo “não permitiu que crianças, mulheres e idosos abandonassem a cidade”.


7h45 – Número de refugiados ucranianos ultrapassa 2 milhões, diz ONU

Em 13 dias, a guerra entre Rússia e Ucrânia já fez com que mais de 2 milhões de pessoas fugissem do conflito. A informação foi disponibilizada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). No Twitter, o alto comissário para os refugiados, Filippo Grandi, publicou: “Hoje, a saída de refugiados da Ucrânia alcançou 2 milhões”. Segundo o da organização, 2.011.312 pessoas saíram do país e que a Polônia recebeu mais da metade (1.204.403). A estimativa é que a marca fosse superada até esta quarta-feira, 9. As autoridades da ONU esperam que o fluxo aumente, sobretudo no caso de abertura de corredores humanitários que devem permitir que os civis sejam evacuado em segurança das grandes cidades ucranianas cercadas pelo exército russo.


7h29 – Sobe para 21 o número de mortos por bombardeio em Sumy

Subiu para 21 o número de mortos por bombardeios russos na cidade de Sumy, localizada próximo à fronteira com a Rússia, a cerca de 350km de Kiev, capital da Ucrânia. “Foram encontrados os corpos de 21 pessoas, duas delas crianças”, no local do acidente, disse a Promotoria regional no Facebook, atualizando o balanço anterior de nove mortos.

*Com AFP


7h14 – Embaixada do Brasil anuncia horários de trens para evacuação da Ucrânia

A embaixada do Brasil na Ucrânia anunciou novos horários de trens que farão a evacuação de pessoas da Ucrânia. Saindo de Kiev, capital do país, serão 24 trens ao longo desta terça-feira, 8, com destino a cidades como Odessa, Lviv, Zaporizhia, Kovel e Liam. Já com partida de Kharkiv, serão 11 trens, com destino a Kviv, Dnipro, Lysychnsk e Ternopil, por exemplo. Saindo de Zaporizhia há ainda seis opções e de Dnipro três horários, além de horários adicionais de evacuação internacional.


7h05 – Zelensky diz que ‘perdeu o interesse’ em adesão da Ucrânia à Otan

O presidente da UcrâniaVolodymyr Zelensky, afirmou que não tem mais tanto interesse em incluir o país na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) neste momento, após entender que o grupo de países ocidentais não está preparado para isso e teme os conflitos que poderiam ser gerados. “Em relação à Otan, me acalmei em relação a essa questão há muito tempo, depois que nós entendemos que a Otan não está preparada para aceitar a Ucrânia. A Aliança tem medo de coisas controversas e confrontos com a Rússia. Eu nunca quis ser um país que implora algo de joelhos [sobre pedir para entrar na Otan]. E não seremos esse país. E eu não quero ser esse presidente”, disse Zelensky em entrevista exclusiva ao canal de televisão americano ABC.


6h53 – Tropas de Donetsk avançam e estabelecem controle de bairro em Mariupol

Forças militares da autoproclamda república independente de Donetsk estabeleceram o controle sobre o bairro de Osaviakhim em Mariupol. A informação é do porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, divulgada pela agência de notícias Interfax. “Unidades da Milícia Popular da República Popular de Donetsk estabeleceram o controle sobre o bairro de Osaviakhim em Mariupol”, disse Konashenkov. Segundo ele, as tropas de Luhansk também avançaram mais nove quilômetros. “O grupo de tropas da República Popular de Luhansk, continuando sua ofensiva, tomou sob seu controle as áreas povoadas de Borsonino, Kreminna, Pishchane, Varvarivka, Pshenichne, Yepifanivka, Novodruzhesk e Bilogorivka.”


6h41 – Sirenes de ataque aéreo são acionadas em Kiev

Sirenes de alerta para ataques aéreos são acionada em Kiev, capital ucraniana. Segundo mensagem compartilhada pela mídia local, os alertas sonoros começaram a cerca de 3 minutos. “Pedimos a todos que sigam com urgência o abrigo da defesa civil! Sirenes de ataque aéreo em Kiev! Por favor, prossiga para os abrigos!”, diz mensagem. As sirenes também foram acionadas em Vinnytsia, Lubny e Chernihiv.


6h32 – Zelensky pode discutir questão territoriais da Crimeia com a Rússia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que pode discutir com a Rússia questões territoriais envolvendo a Crimeia e as autoproclamadas “repúblicas populares independentes” de Donetsk e Lugansk. “Podemos encontrar um compromisso sobre o destino futuro desses territórios. Para mim, o mais importante é como as pessoas vão viver nesses territórios. Quem na Ucrânia quer aceitá-los? Portanto, a questão é muito mais complicada do que apenas o reconhecimento”, disse Zelensky, em entrevista ao canal ABC, dos Estados Unidos. Ele também pediu que Vladimir Putin inicie negociações e estabeleça o diálogo.


6h15 – Número de refugiados da Ucrânia deve superar 2 milhões até quarta, diz ONU

Segundo a Agência das ações Unidas para os Refugiados (Acnur), o número de refugiados ucranianos deve superar a marca de dois milhões até esta quarta-feira, 9. “Penso que vamos superar os dois milhões hoje ou, no mais tardar, amanhã. Isso não para”, disse o alto comissário Filippo Grandi.


6h02 – Bombardeio na cidade ucraniana de Sumy deixou nove mortos, dizem agências

O bombardeio na cidade de Sumy, que fica a 350km de Kiev, causou a morte de nove pessoas, incluindo duas crianças. A informação foi confirmada por serviços de emergência ucranianos. “Aviões inimigos atacaram de maneira insidiosa edifícios residenciais”, afirma uma mensagem publicada no Telegram pelos serviços de emergência. O ataque aconteceu às 23h no horário local (18h no horário de Brasília). “Nós nunca vamos perdoar isso”, escreveu oficial do país em sua página no Facebook. Saiba mais.


5h30 – Ex-presidente da Ucrânia pede que Zelensky pare de lutar: ‘Supere seu orgulho’

O ex-presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, que vive na Rússia desde que foi deposto, em 2014, pediu que o atual líder ucraniano Volodymyr Zelensky “supere seu orgulho” e pare a guerra a qualquer custo. “Você é obrigado a parar o derramamento de sangue a qualquer custo e chegar a um acordo de paz. Isso é o que se espera de você na Ucrânia, Donbass e Rússia”, diz na carta, publicada pela mídia russa.


5h15 – Ucrânia diz que mais de 12 mil soldados russos morreram em 12 dias

Boletim da Ucrânia estima que mais de 12 mil soldados russos morreram nos últimos 12 dias, após a invasão do país. Segundo o Ministério da Defesa, as equipes do Kremlin também tiveram baixas na infraestrutura militar: 48 aeronaves, 80 helicópteros, 303 tanques de guerra, 120 sistemas de artilharia, 60 tanques de combustível, 1.036 veículos militares blindados, dois barcos e sete drones, entre outros, foram destruídos. As informações consideram as baixas do dia 24 até a manhã desta terça-feira, 8.


3h10 – Ucrânia diz que avanço de tropas russas ‘diminuiu significativamente’

As Forças Armadas anunciaram nesta terça-feira, 8, que as tropas russas continuam avançando em solo ucraniano, mas esse avanço ‘diminuiu significativamente’. As tropas locais seguem defendendo áreas ao sul, leste e norte do país. Apesar da forte pressão e tensão dos últimos dias, a capital Kiev segue em domínio ucraniano. Esse é o 13º dia de invasão. Saiba mais.


2h – Rússia vira país mais sancionado do mundo

A Rússia ultrapassou o Irã e a Síria e se tornou o país mais sancionado do mundo, de acordo com o site Castellum.ai. O monitoramento do site aponta que 2.754 sanções foram aplicadas à Rússia antes de 22 de fevereiro, outras 2.778 foram impostas após o início da invasão, subindo o número para 5.532 sanções. O IRã no momento tem 3.616 sanções e pulou para a a segunda colocação no ranking. Os Estados Unidos foram o líder nas sanções, sendo responsável por 21%, seguido do Reino Unido e União Europeia com 18% cada.


1h15 – Crianças são mortas em ataque aéreo no subúrbio de Sumy

Oficial militar da Ucrânia informou em postagem no Facebook na noite desta segunda-feira, 7, que crianças estão entre mortos de um ataque aéreo nos subúrbios de Sumy, no noroeste do país. O ataque aconteceu às 23h no horário local (18h no horário de Brasília). “Nós nunca vamos perdoar isso”, escreveu o oficial em sua página no Facebook. Saiba mais.


08/03 – 00h – Chefe da AIEA quer visitar usina nuclear de Chernobyl, que está sob controle da Rússia

O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, pretende visitar as instalações da usina nuclear de Chernobyl para atestar que os funcionários estão bem. Eles não saem do complexo há 12 dias desde que as tropas russas tomaram o local e, consequentemente, não têm folga. Segundo ele, a pausa é essencial “para que possam realizer seu trabalho de maneira segura e confiável”. A AIEA também informou que uma instalação de pesquisa nuclear que produz radioisótopos para fins médicos e industriais em Kharkiv foi danificada por bombardeios. Não há relato de aumento nos níveis de radiação.


23h10 – Banir exportações de petróleo russo poderia fazer preço do barril chegar a US$300, alerta Moscou

Caso o Ocidente decida rejeitar a importação de petróleo russo, o valor do barril poderia dobrar ou até chegar a US$ 300. Nesta segunda, o preço de um barril do tipo Brent fechou em US$ 122, mas chegou a US$ 138 ao longo do dia, devido às sanções a Moscou após a invasão da Ucrânia. “A rejeição do petróleo russo levaria a consequências catastróficas para o mercado global”, disse o vice-primeiro-ministro russo Alexander Novak, dizendo que o preço pode mais que dobrar para mais de US$ 300 por barril. O valor mais alto na história é de US$ 147,50. A Rússia é o segundo maior exportador de petróleo do mundo, atrás apenas da Arábia Saudita, e caso o valor do combustível siga aumentando, isso poderia ter um efeito catastrófico para a inflação no resto do mundo.


22h40 – Premier League abre processo para romper contratos de transmissão na Rússia

A Premier League decidiu rescindir os direitos de transmissão do Campeonato Inglês na Rússia, após a invasão na Ucrânia, reportaram nesta segunda-feira (7) veículos de comunicação britânicos. Os direitos de transmissão do Campeonato Inglês na Rússia pertencem a uma sociedade chamada Rambler, filial do banco Sberbank, e os jogos são transmitidos na plataforma de ‘streaming’ Okko. O valor do contrato, estimado em 7,2 milhões de euros (R$ 40 milhões), representa pouco para as receitas do futebol inglês quanto aos direitos audiovisuais no exterior, que foram de 1,5 bilhão de euros (mais de R$ 8 bilhões) anuais no período de 2019 a 2022.


22h20 – Agência Internacional de Energia Atômica faz novo alerta após bombardeio de laboratório nuclear pelos russos

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmou que um laboratório de pesquisa nuclear em Kharkiv teria sido danificado por bombardeios – até o momento, não houve nenhum aumento detectado na radiação perto da instalação danificada no nordeste da Ucrânia, que produz radioisótopos e é usada para pesquisa e desenvolvimento. Mas a questão alarmou os reguladores que devem destacar com urgência os riscos crescentes. “Já tivemos vários episódios comprometendo a segurança nas instalações nucleares da Ucrânia”, disse o general Rafael Mariano Grossi em comunicado. “Devemos agir para ajudar a evitar um acidente nuclear na Ucrânia que pode ter graves consequências para a saúde pública e o meio ambiente. Não podemos esperar”, disse Grossi.


22h – Bailarino brasileiro deixa o Bolshoi por causa da guerra

O brasileiro David Motta Soares e o italiano Jacopo Tissi, ambos bailarinos do renomado balé do Teatro Bolshoi, de Moscou, anunciaram sua demissão nesta segunda, 7, em solidariedade com as vítimas do conflito na Ucrânia. Outro brasileiro, Victor Caixeta, segundo solista do teatro Mariinski de São Petesburgo, também informou nesta segunda sua saída da Rússia, deixando claro que se trata de “uma pausa” e não uma saída definitiva. Soares, um destacado solista de 24 anos, era uma das principais estrelas do Bolshoi de Moscou. “Estou profundamente triste em dizer que deixei o Teatro Bolshoi, meus professores, meus amigos, minha família, o lugar que chamei de lar por muitos anos. Mas não posso agir como se nada estivesse acontecendo, simplesmente não consigo acreditar que tudo isso está acontecendo de novo, já passamos por isso, deveríamos ter aprendido com o passado”, escreveu na postagem. Em outra mensagem no Instagram, Caixeta escreveu, também em inglês, sentir “a dor de todo o povo ucraniano”, ao justificar sua decisão de deixar a Rússia após cinco anos.


21h45 – Rússia enviou quase todas as tropas à fronteira, indica Pentágono

A Rússia comprometeu quase todo o seu poder de combate estacionado ao longo da fronteira com a Ucrânia, indicou o Pentágono nesta segunda-feira, 7. Diante da intensificação das operações russas, Moscou busca agora “recrutar” combatentes estrangeiros, incluindo sírios, apontou o Departamento de Defesa dos EUA. Segundo o porta-voz do Pentágono, John Kirby, as forças russas “não fizeram nenhum progresso perceptível nos últimos dias”, além dos avanços no sul da Ucrânia.


21h20 – Mais duas empresas americanas reduzem operações na Rússia

A gigante de serviços de TI, IBM, e a multinacional de bens de consumo Procter & Gamble anunciaram nesta segunda-feira, 7, que reduzirão suas operações na Rússia devido à invasão na Ucrânia. O CEO da IBM, Arvind Krishna, disse que deixará de vender a tecnologia da empresa no país de Vladimir Putin e não fará negócios com organizações militares russas. Krishna ainda afirmou que a igualará as doações de funcionários à Cruz Vermelha Internacional para apoiar os esforços de socorro na Ucrânia. Já o CEO da P&G, Jon Moeller, informou que encerrá todos os novos investimentos de capital na Rússia, bem como atividades de mídia, publicidade e promoção. Moeller se comprometeu a “reduzir significativamente o portfólio de produtos” no país para se concentrar em itens básicos de saúde, higiene e cuidados pessoais necessários aos russos. Segundo um levantamento da Yale School of Management, cerca de 230 empresas ocidentais se retiraram da Rússia nas últimas semanas.


21h – Major-general russo, Vitaly Gerasimov, é morto em combate em Kharkiv

A Ucrânia informou nesta segunda-feira, 7, que o major-general russo Vitaly Gerasimov foi morto em combate próximo da cidade de Kharkiv. A informação foi vinculada pela Direção-Chefe de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia. Segundo informações do jornal independente ‘The Kyiv Independent’, Gerasimov era alto oficial militar e participou da Segunda Guerra Chechena recebendo uma medalha por “capturar a Crimeia”, parte do território ucraniano em 2014. Esse é o segundo general russo a morrer desde o começo da invasão, em 24 de fevereiro.


20h45 – EUA enviarão mais 500 soldados à Europa por invasão russa na Ucrânia

O Pentágono anunciou nesta segunda-feira, 7, o envio de mais 500 soldados americanos para países do flanco leste da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), como mais uma resposta à invasão russa na Ucrânia. O porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, John Kirby, disse em entrevista coletiva que os militares “estão sendo posicionados para responder ao atual ambiente de segurança causado pela invasão não provocada da Ucrânia pela Rússia”. Do total de 500, cerca de 150 soldados com aeronaves de reabastecimento KC-135 serão imediatamente enviados para a Baía de Suda, na Grécia, para apoiar o fornecimento de combustível ao Comando Europeu dos EUA (EUCOM). A estes soldados se juntarão 40 militares do centro de operações de apoio aéreo de Fort Stewart, da Geórgia (EUA), que se deslocarão à Polônia e à Romênia para prestar apoio às atividades aéreas do EUCOM. Além disso, cerca de 300 soldados de Fort Stewart e Fort Bragg, na Carolina do Norte, viajarão para a Alemanha para formar uma companhia de artilharia especializada em munições modulares. O porta-voz descreveu esses militares adicionais dos EUA como “facilitadores”, que acompanharão os 7.000 que já foram mobilizados nas últimas semanas.

*Com informações da EFE


20h30 – Ao menos três explosões são ouvidas em Odessa

Três grandes explosões foram ouvidas na cidade de Odessa na noite desta segunda, 7, de acordo com Paul Kenyon, repórter do canal de TV britânico BBC que está na cidade. De acordo com a BBC, a equipe ouviu que o sistema de defesa ucraniano evitou que três mísseis, disparados a partir de um navio, atingissem a cidade. Odessa é um dos principais portos ucranianos no Mar Negro e navios da marinha russa estão nas águas do local, mas ainda não tomaram controle.


20h15 – Zelensky diz que não aceita ‘ultimato’ de Putin e pede diálogo

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, respondeu nesta segunda-feira, 7, que não aceita o “ultimato” do Kremlin para frear a invasão russa e pediu a Vladimir Putin que saia de sua “bolha” e permita o “diálogo”. O chefe de Estado foi questionado sobre a postura da Rússia, que propôs um cessar-fogo se Kiev desistir da adesão à Otan, reconhecer a Crimeia como território russo e a independência de Donbass. “Este é outro ultimato, e não estamos preparados para ultimatos”, disse Zelensky durante entrevista à emissora americana ABC. Leia mais.


20h – Putin afirma que não irá convocar reservistas ou recrutas para guerrear na Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, realizou um pronunciamento durante a noite desta segunda-feira, 07, onde anuncia que não irá convocar reservistas ou recrutas para enviar à guerra na Ucrânia. Segundo o líder, o embate está sendo travado por “profissionais” e que estes estão cumprindo com os “objetivos estabelecidos” pelo Kremlin.


19h55 – Zelensky acusa forças russas de terem feito fracassar evacuação de civis

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, acusou nesta segunda-feira (7) o exército russo de ter feito fracassar a evacuação de civis através de corredores humanitários, que tinham que ser estabelecidos após as negociações. “Houve um acordo sobre os corredores humanitários. Funcionou? Em seu lugar houve tanques russos, Grads russos [lança-foguetes], minas russas”, disse Zelensky em um vídeo publicado na rede social Telegram. O presidente ucraniano acusou as forças russas de “minar a rota acordada para levar comida e remédios” para a cidade sitiada de Mariupol, no sul da Ucrânia, e “destruir ônibus” que fariam a evacuação de civis das zonas de combate. “Eles garantem que um pequeno corredor seja aberto para o território ocupado, para algumas dezenas de pessoas. Não tanto para a Rússia, mas para os propagandistas, diretamente para as câmeras de televisão”, acrescentou Zelensky, acusando Moscou de “cinismo”.


18h45 – Zelensky grava novo vídeo para provar que continua em Kiev

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, gravou um novo vídeo para provar que continua em terras ucranianas. Em gravação de 9 minutos divulgada em suas redes sociais nesta segunda-feira, 7, o líder mostra imagens da ruas de Kiev. “Estou hospedado em Kiev. Em Bankova. Sem me esconder. E não temo ninguém. O tanto quanto for preciso para ganhar esta guerra”< escrevey Zelensky.


18h35 – Mais de 742 mil pessoas estão sem eletricidade na Ucrânia

O Ministério de Energia da Ucrânia informou nesta segunda-feira, 7, que ao menos 742 mil civis estão sem eletricidade e 238 mil sem gás como consequência dos ataques das tropas russas ao país. Segundo a pasta, a situação é pior na região de Donetsk, onde mais de 233 mil usuários estão sem energia elétrica.


18h20 – Chanceler da Ucrânia afirma que o país busca tratativas diretas entre Zelensky e Putin

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, realizou um pronunciamento durante a tarde desta segunda-feira, 07, e afirmou que o país busca realizar uma negociação direta entre o presidente Volodymyr Zelensky e o mandatário da Rússia, Vladimir Putin. Na visão do chanceler, a aproximação é necessária pois “todos entendemos que é ele quem toma as decisões finais, especialmente agora.”


18h10 – Rússia anuncia tréguas locais para abertura de corredores humanitários

O Ministério da Defesa da Rússia, através do setor que controla as ações militares que ocorrem na Ucrânia, que o Exército do Kremlin fará um “regime de silêncio” cinco cidades ucranianas para que sejam realizados os corredores humanitários a fim de evacuar a população local. As “tréguas locais” acontecerão em Kiev, Kharkov, Chernigov, Sumy e Mariupol. A ação será iniciada na próxima terça-feira, 8, às 4 horas no horário de Brasília.


17h50 – Macron não acredita em ‘solução real’ para conflito entre Rússia e Ucrânia nas próximas semanas

Em seu primeiro evento de campanha à reeleição, o presidente da França, Emmanuel Macron, comentou sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia e disse não acreditar que seja possível negociar uma “solução real” “nos próximos dias e semanas”. “Sou lúcido: no curto prazo, a guerra provavelmente vai continuar sendo travada”, disse Macron. “Não acredito que, nos próximos dias e semanas, haja uma verdadeira solução negociada”, avaliou. O chefe de Estado ainda enfatizou que uma entrada de países europeus no conflito resultaria em uma guerra mundial, informa a AFP.


17h30 – Subsecretário-geral da ONU diz que países estão falhando ao atender civis ucranianos

O subsecretário-geral da ONU para assuntos humanitários, Martin Griffiths, abriu os discursos da reunião do Conselho de Segurança desta segunda-feira, 7. Em seu pronunciamento, Griffiths afirmou que os países e a entidade ainda não fizeram o suficiente para ajudar os civis ucranianos. “Eu gostaria de reforçar: vamos ter claro que nós não conseguimos atender todas as necessidades dos civis hoje. Tudo que eu falei aqui tem relação com os preparativos para que consigamos levar o necessário para os lugares certos, mas nós estamos falhando ao não atender as demandas dos civis nesse momento”, disse o subsecretário.


17h15 – Barril do petróleo pode chegar a US$ 300 com embargos, diz Rússia

A Rússia afirmou nesta segunda-feira, 7, que o preço do barril de petróleo pode chegar a US$ 300 com embargos de países ocidentais. Segundo o vice-primeiro-ministro russo de Energia, Alexander Novak, as consequências serão “catastróficas”. “É bastante óbvio que a negativa de comprar petróleo russo terá consequências catastróficas para o mercado mundial”, disse Novak. “O aumento do preço poderia ser imprevisível e alcançar mais de 300 dólares o barril ou mais”, apontou, de acordo com informações da EFE. Atualmente, o valor do barril de petróleo está em US$ 123,01, mostra o serviço de cotação online Investing.


17h10 – Biden ainda não decidiu sobre vetar importação de petróleo russo

A secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 7, que o presidente Joe Biden ainda não decidiu se irá vetar a importação de petróleo russo. “Nenhuma medida foi tomada sobre banir a importação do petróleo da Rússia e essas discussões continuam acontecendo internamente e também com nossos parceiros na Europa e outros países”, informou. Segundo Jen, Biden está focado em garantir que a Rússia seja punida economicamente pela invasão ao mesmo tempo que tenta fazer com o preço dos combustíveis não suba nas bombas.


17h00 – EUA e aliados solicitam à Interpol o banimento do acesso russo ao sistema global de polícia

O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, solicitou à Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) que o órgão exclua o acesso da Rússia ao sistema global de policiamento. O pedido foi assinado em conjunto com ministros de Justiça de outros quatro países: Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Juntos, o grupo requereu a “suspensão imediata do acesso russo aos seus sistemas.” O órgão emite ‘alertas vermelhos’ para solicitar pedidos de localização e prisão de indivíduos que podem ser extraditados. Caso os comandados de Vladimir Putin não mais tenha acesso aos avisos, apenas as notificações futuras serão suspensas. As que já se encontram no sistema, seguirão disponíveis para o governo russo.


16h55 – França, Alemanha e Reino Unido estudam aplicar mais sanções à Rússia 

A Casa Branca informou que os dirigentes dos Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido estão determinados a aplica mais sanções à Rússia por invasão à Ucrânia. O desejo dos países ocidentais foi manifestado durante reunião por videoconferência entre os líderes, informa a EFE. Joe Biden, Emmanuel Macron, Olaf Scholz e Boris Johnson “afirmaram sua determinação a continuar aumentando os custos para a Rússia pela invasão da Ucrânia, não provocada e injustificada”, diz comunicado do governo americano.


16h50 – Ucrânia sofreu danos de US$ 10 bi à infraestrutura desde o início da guerra, diz ministro

O ministro de infraestrutura da Ucrânia, Oleksander Kubrabov, revelou nesta segunda-feira, 7, que o país sofreu danos equivalentes a cerca de US$ 10 bilhões desde o começo da guerra que já chega a seu 12º dia. Kubrabov disse que as estruturas mais básicas devem ser reparadas em um ano, já as mais complexas devem levar em torno de dois anos.


16h25 – Ucrânia derruba duas aeronaves russos ao redor de Kiev

As Forças Armadas da Ucrânia derrubaram dois aviões russos que tentavam atacar a capital Kiev na noite desta segunda-feira, 7. Segundo a organização, a aernátucia derrubou uma aernova russa que sobrevoava Kiev às 20h30 (15h30 no fuso local). Às 21h10 (16h10 no horário de Brasília), um segundo avião foi abatido em uma batalha aérea perto da cidade.


16h10 – EUA afirmam que Otan irá fortalecer sua presença militar nos países Bálticos

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, conversou com jornalistas durante a tarde desta segunda-feira, 07, e afirmou que a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) irá fortalecer sua presença na região dos países Bálticos. O grupo irá enviar 400 soldados à Lituânia, ex-república soviética e que tem fronteira com a Rússia. De acordo com o político, “se houver qualquer agressão a um país da Otan, os Estados Unidos e todos os nossos parceiros agirão para defender cada centímetro de território da Otan.”


16h05 – Estados Unidos rejeitam possibilidade de zona de exclusão aérea na Ucrânia: ‘Risco considerável’

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, voltou a rechaçar nesta segunda, 7, a possibilidade de a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia. De acordo com Blinken, a medida poderia levar o conflito a crescer de escala. “Uma zona de exclusão aérea significaria que, se os aviões russos violassem a área, nós os derrubaríamos. Isso traria um risco considerável de criar um conflito direto entre nossos países (aliados da Otan) e a Rússia. Portanto, seria uma guerra mais ampla — e isso não é do interesse de ninguém, nem mesmo do povo ucraniano”, afirmou Blinken em entrevista coletiva concedida na Lituânia, durante visita oficial ao país.


16h00 – Enviar armas à Ucrânia pode ficar mais complicado nos próximos dias, dizem EUA

A subsecretária de Estado dos Estados Unidos, Wendy Sherman, afirmou nesta segunda-feira, 7, que enviar armas para a Ucrânia deve ficar mais complicado para os países do Ocidente nos próximos dias. “Tem sido extraordinária a quantidade de armas fornecidas que estão chegando à Ucrânia apesar das circunstâncias difíceis”, afirmou Sherman em um encontro com jornalistas em Madri, na Espanha. “A comunidade internacional respondeu e encontrou maneiras de entregar o material, mas a situação pode ficar mais complicada nos próximos dias e teremos que encontrar outra forma de fazer isso”, acrescentou. Sherman não comentou porque a entrega de armamento poderia ser dificultada.


15h40 – Rússia ataca quartel e deixa oito soldados mortos

O governador regional de Mykolaiv, Vitaliy Kim, informou que os russos dispararam na madrugada desta segunda-feira um foguete alado a um quartel da cidade. De acordo com Kim, os soldados da 79ª brigada estavam dormindo no momento do ataque, que deixou oito mortos, oito desaparecidos e 19 feridos.


15h25 – Negociação entre Rússia e Ucrânia termina com pequenos avanços na melhoria dos corredores humanitários

Representantes da Rússia e da Ucrânia estiveram juntos para a terceira rodada de negociações de um cessar-fogo, que aconteceu de modo silencioso e não teve a presença de muitos jornalistas. Após quase quatro horas de reunião, o negociador ucraniano, Mikhailo Podoliak, a publicou em seu twitter que a conversa evoluiu evoluiu positivamente. “A terceira rodada de negociações terminou. Há pequenos avanços positivos na melhoria da logística dos corredores humanitários… Continuaram as consultas intensivas sobre o bloco político básico dos regulamentos, juntamente com um cessar-fogo e garantias de segurança”. Leia mais.


15h10 – Rússia bombardeou mais de 30 hospitais, 200 escolas e 1,5 prédios residenciais

Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial da Ucrânia, apresentou nesta segunda-feira, 07, um balanço com os resultados dos bombardeios russos em território ucraniano. Segundo o governista, desde o início dos ataques, em 24 de fevereiro, o Exército do Kremlin já destruiu 34 hospitais, 202 escolas e 1,5 mil prédios residenciais. Além destes pontos de destruição, Podolyak ressaltou que outras 900 comunidades locais estão sem o acesso a eletrecidade e água. Leia mais.


15h00 – Johnson defende boicote ao petróleo russo e diz que comunidade internacional deve ficar unida para combater Putin

O primeiro-ministro do Reino Unidos, Boris Johnson, se encontrou nesta segunda-feira, 7, com os primeiros-ministros do Canadá, Justin Trudeau, e da Holanda, Mark Rutte, para discutirem a guerra na Ucrânia que já chega ao seu 12º dia. Durante a reunião, Johnson falou sobre a necessidade da comunidade internacional e defendeu o boicote ao petróleo russo. Apesar do apoio ao boicote do petróleo e a imposição de sanções ao gás natural russo, o premiê disse que é importante respeitar o tempo de cada país. “A dependência é diferente em cada país. Não dá para simplesmente encerrar o uso do petróleo e do gás russo da noite para o dia”, declarou.


14h55 – Petróleo se aproxima de US$ 140 e mercados desabam com ameaças de novas sanções à Rússia

As ameaças de boicote dos Estados Unidos e de aliados da Europa ao petróleo produzido na Rússia fizeram o preço do barril disparar nesta segunda-feira, 7, ao maior valor desde 2008 e derrubou os mercados financeiros ao redor do mundo. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, confirmou neste domingo, 6, que o país está em “discussões muito ativas” com pares europeus para aumentar a pressão econômica sobre a Rússia como retaliação à invasão da Ucrânia. Os russos são os principais fornecedores das commodities energéticas na Europa, e o possível bloqueio ao mercado elevou os riscos de desabastecimento.


14h40 – Ucrânia diz que ataque russo ao aeroporto de Vinnytsia deixou pelo menos 9 mortos

Pelo menos nove pessoas morreram no bombardeio ao aeroporto de Vinnytsia, no oeste da Ucrânia, neste domingo, 6, segundo o Serviço de Emergência de Estado do país. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky informou que o local foi atingido por oito mísseis russos e ficou “completamente destruído”. Segundo o governo do país, 15 pessoas foram retiradas dos escombros, incluindo nove vítimas fatais, sendo cinco civis e quatro militares. As buscas continuam no aeroporto. No total, 143 pessoas e 23 unidades de equipamentos especiais participaram das operações de resgate. Leia mais.


14h25 – Macron diz que proposta de levar ucranianos para Rússia é ‘cinismo moral’ de Putin

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta segunda-feira, 7, que a situação na Ucrânia piora a cada dia. O chefe de Estado francês afirmou que continuará a pressionar a Rússia através de sanções. “A situação está piorando a cada dia. As pessoas morrem, o cansaço se instala… Não conseguimos obter um cessar-fogo”, declarou Macron à televisão LCI. O presidente também falou sobre o “cinismo moral” de Vladimir Putin ao propor corredores humanitários para a Rússia. “Não conheço muitos ucranianos que queiram se refugiar na Rússia. Nada disso é sério. É um cinismo moral e político que me parece insuportável”, disse. “Não são apenas os corredores que estão imediatamente ameaçados, não é esse discurso hipócrita que consiste em dizer: ‘Vamos proteger o povo e levá-lo para a Rússia'”, acrescentou.


14h05 – Alemanha rejeita embargo europeu a petróleo russo

O primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, rejeitou proposta de embargo europeu a importação de petróleo russo. Ele disse preferir “se concentrar na pressão ‘sustentável’ sobre Moscou que não imponha um fardo muito pesado aos alemães”, diz o jornal “The Kyiv Independent”.


13h35 – ONU diz que mais de 1,7 milhão de ucranianos já fugiram para a Europa Central

O Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), divulgou nesta segunda-feira, 7, a atualização do número de refugiados que já deixaram a Ucrânia desde o início da invasão russa. Mais de 1.7 milhão já fugiram para a Europa Central. A principal fronteira que os refugiados têm cruzado é a da Polônia. A Acnur contabiliza que 1.735.068 entraram no país.


13h25 – Reino Unido anuncia doação de mais £ 175 milhões à Ucrânia

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou nesta segunda-feira, 7, a doação de mais £ 175 milhões à Ucrânia.


13h10 – Forças Armadas da Ucrânia denunciam ataque aéreo russo à padaria

As Forças Armadas da Ucrânia denunciaram um ataque aéreo russo a uma fábrica de pães em Makariv, região de Kiev, na manhã desta segunda-feira, 7. Em suas redes sociais, a organização informou que o projétil que atingiu o estabelecimento deixou 13 mortos. Outros cinco pessoas foram retiradas com vida dos escombros. Havia 30 pessoas no local.


13h05 –  ‘Você não pode encerrar o uso de petróleo e gás da noite para o dia’, diz Boris Johnson 

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou nesta segunda-feira, 7, que a decisão de proibir o uso de energia russa na Europa deve ser tomada em conjunto. “Existem diferentes dependências em diferentes países, e temos que estar atentos a isso. Você não pode simplesmente encerrar o uso de petróleo e gás da noite para o dia, mesmo da Rússia”, disse em coletiva de imprensa. “Vamos fazer isso juntos – certificando-nos de que todos temos os substitutos e suprimentos de que precisamos”, acrescentou.


12h55 – Kremlin diz que Rússia só vai interromper as ‘operações militares’ se Ucrânia cumprir os termos

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse nesta segunda-feira, 7, que a Rússia está pronta para interromper as operações militares se Kiev cumprir uma lista de condições. A Rússia exige que a Ucrânia cesse a ação militar, mude sua constituição para consagrar a neutralidade, reconheça a Crimeia como território russo e reconheça as repúblicas separatistas de Donetsk e Luhansk como estados independentes.


12h40 – UE aceita iniciar processo de adesão de Ucrânia, Moldávia e Geórgia

A União Europeia acatou os pedidos da Ucrânia, Moldávia e Geórgia e anunciou o início do processo de adesão para os países se tornarem membros do bloco. De acordo com a presidência rotativa do bloco, exercida pela França, os 27 membros pediram hoje à Comissão Europeia que dê o primeiro passo neste caminho, preparando o relatório necessário para que decidam se Ucrânia, Moldávia e Geórgia receberão o status de candidatos, informa a EFE.


12h25 -Forças ucranianas retomaram o controle do aeroporto regional de Mykolayiv

O governador Vitaliy Kim informou nesta segunda-feira, 7, que os ucranianos retomaram o controle do aeroporto da Ucrânia de Mykolayiv. “As estradas estão abertas, nós controlamos as pontes, você pode deixar Mykolayiv (cidade) e outras cidades com segurança”, disse Kim em um comunicado televisionado. As autoridades ucranianas também informaram que tiraram a cidade de Chuhuiv do poder dos russos.


12h20 – Negociador ucraniano provoca Rússia e pede fim de ataques a civis

Antes do início da terceira rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia, o negociador ucraniano Mykhailo Podolyak usou suas redes sociais para provocar as autoridades russas. “Em alguns minutos, começaremos a conversar com representantes de um país que acredita seriamente que violência em larga escala contra civis é um argumento. Prove que não é esse o caso”, escreveu Podolyak.


11h48 – Ucrânia planeja retomada da educação na próxima semana, diz mídia local

O Ministério da Educação quer retomar o processo educacional na próxima semana. Segundo a mídia local, a proposta é que seja plenajado o ensino individual e a distância para os alunos.


11h32 – Ucrânia obriga russos capturados a desfilar para mostrar ‘arrependimento’

A Ucrâniz fez soldados russos capturados desfilarem perante a imprensa para mostrarem arrependimento. Contrário à decisão, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha lembrou que “prisioneiros de guerra e detidos civis devem ser tratados com dignidade e protegidos em todos os momentos de maus-tratos e exposição pública, inclusive em imagens que circulam publicamente nas redes sociais”, e o governo russo acusa as autoridades ucranianas de torturarem os soldados presos. De acordo com o Estado-Maior da Ucrânia, desde 24 de fevereiro, 200 soldados russos foram capturados.

*Com APF


11h12 – Rússia detalha condições para encerrar guerra imediatamente

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, detalhou as exigências russas para interromper imediatamente a guerra contra a Ucrânia. Segundo a Reuters, para que o cessar-fogo seja possível, Kiev terá que concordar em cessar a ação militar; alterar a Constituição para consagrar a neutralidade; reconhecer a Crimeia como território russo e reconhecer Donetsk e Luhansk como Estados independentes.


10h56 – Embaixada do Brasil em Kiev divulga recomendações para brasileiros

Em mensagem compartilhada em canal do Telegram, a embaixada do Brasil em Kiev, capital da Ucrânia, recomenda atitudes dos brasileiros no país para garantir a segurança durante evacuação. Entre as indicações, os cidadãos devem reduzir a velocidade dos veículos ao passarem pelos checkpoints; manter os documentos de identificação em local de fácil acesso; desligar os faróis; não filmar ou fotografar; não descer do veículo sem permissão militar e responder as perguntas diretamente. “Após a inspeção e a permissão para prosseguir, não acelerar repentinamente. Na ausência de tráfego intenso nas cidades e com muitas pessoas nas ruas, continuar obedecendo às regras de trânsito e de conduta em locais públicos”, diz mensagem.


10h43 – Cruz Vermelha diz que rota para evacuação de Mariupol está ‘minada’

A Cruz Vermelha Internacional denunciou que a rota de evacuação de Mariupol está “minada”. A declaração acontece após tentativas frustradas de retirar civis pelos corredores humanitários. Segundo Dominik Stillhart, diretor de operações do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), o desafio é conseguir que Kiev e Moscou cheguem a um acordo “concreto, viável e preciso”.  “Passamos dias e dias conversando com eles para um acordo suficientemente preciso para que possa ser aplicado posteriormente”, declarou, segundo informações da AFP. Nesta segunda, militares russos anunciaram a  abertura de seis rotas de evacuação para Belarus e para a Rússia, mas a oferta foi rejeitada pela Ucrânia, afirmando que a oplão é inaceitável.


10h32 – Delegação da Ucrânia chega em Belarus para novas negociações

Os representantes do presidente Volodymyr Zelensky chegaram a Belovezhskaya Pushcha, em Belarus, para a terceira rodada de negociações pelo cessar-fogo. “A delegação ucraniana chegou a Belovezhskaya Pushcha para conversar com a Rússia”, disse relatório da agência estatal BelTA, de Belarus. A expectativa é que as conversas comecem a partir das 11 horas (horário no Brasil).


10h13 – Russos acusam Ucrânia de não cumprir acordo para criação dos corredores humanitários

Porta-voz de Defesa da Rússia afirmou que a Ucrânia não cumpriu sua parte do acordo na criação dos corredores humanitários para evacuação de civis. “Até as 13h [8h no Brasil], o lado ucraniano não preenchia nenhuma condição para a criação de corredores humanitários”, disse o coronel-general Mikhail Mizintsev, chefe do Centro de Controle de Defesa Nacional da Rússia. Segundo a agência de notícias Interfax, o Ministério de Defesa nega as acusaçõesde violações do cessar-fogo. “É uma provocação aberta, mentira e engano”, completou Mizintsev.


10h01 – Porto marítimo de Olbia é atingido; não há relatos de vítimas

O porto marítimo de Olbia, localizado na costa do Mar Negro da Ucrânia, foi atingido nesta segunda-feira, por volta das 13h no horário local A informação é do Ministério da Infraestrutura ucraniano. Até o momento, não há relatos de vítimas. O local afetado é de propriedade da Qatar QTerminals Olvia.


9h43 – Prefeito de Kiev relata combates nos arredores da capital: ‘Extrema violência’

Confrontos entre tropas russas e ucranianas se intesificaram nesta segunda-feira, em Kiev, capital do país. “Está ocorrendo um intenso combate fora de Kiev, onde o inimigo está tentando eliminar Hostomel, Bucha, Vorzel e Irpin e está matando civis com extrema violência”, disse Vitaly Klitschko, prefeito da cidade. “Peço aos moradores que fiquem dentro de casa ou em abrigos enquanto a cidade intensifica as medidas defensivas”, insistiu Klitschko.


9h26 – Ucrânia diz que aeroporto Nikolaev está sob o controle ucraniano

Segundo chefe da administração estadual regional Vitaliy Kim, o aeoporto de Nikolaev, no sul da Ucrânia, está sob controle do país. “Militares russos foram expulsos do aeroporto e de vários outros pontos ao redor de Nikolaev. Agora eles estão procurando pelos ocupantes que fugiram”, diz mensagem, compartilhada em grupo das Forças Armadas.


9h13 – Terceira rodada de negociações com a Rússia começa às 11 horas

A terceira rodada de negociações com a Rússia começará nesta segunda-feira às 14h (11h de Brasília) em Belarus, anunciou no Twitter um negociador ucraniano. “Terceira rodada. Começa às 16H00, hora de Kiev. A mesma delegação”, afirmou Mikhailo Podoliak, membro da delegação ucraniana. A Rússia não confirmou as negociações na segunda-feira.


9h01 – Refugiados da guerra na Ucrânia já somam 1,7 milhão, diz agência da ONU

Segundo Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), mais de 1,7 milhão de ucranianos já deixaram o país desde o início dos confrontos contra a Rússia. Ao todo, mais de 1 milhão dos refugiados estão na Polônia, 180 mil na Hungria, 128 mil na Eslováquia, 79 mil na Romênia e 82 mil na Moldávia, além dos 53 mil que fugiram para a Rússia. A estimativa é que o conflito pode levar ao êxodo de até 4 milhões de ucranianos, quase um décimo da população do país.


8h45 – Rússia aprova lista de países hostis, com EUA, Japão e membros da UE

O Kremlin aprovou uma lista de estados e territórios estrangeiros que cometeram ações hostis contra a Rússia. Segundo o governo, estão incluídos países da União Europeia, Islândia, Canadá, Grã Bretanha, Estados Unidos, Ucrânia, Taiwan, Suiça e Japão, entre outros.


8h29 – Delegação ucraniana viaja para conversas com a Rússia

A delegação da Ucrânia iniciou viagem para a terceira rodada de conversas com representantes russos. As tratativas entre Kiev e Moscou vão acontecer nesta segunda, às 16 horas no horário local, 11 horas no Brasil. “Negociações com a Federação Russa. Terceira rodada. A partir das 16h00, horário de Kiev. Delegação inalterada”, escreveu Mykhailo Podolak, assessor do chefe do Gabinete do Presidente da Ucrânia.


8h15- Prefeito de cidade próxima de Kiev morre em ataques russos

O prefeito da cidade de Gostomel, Yuri Illich Prylypko, foi morto por ataques russos.  “Morreu enquanto distribuía pão e remédios aos doentes. Ele morreu por sua comunidade, por Gostomel, ele morreu como um herói”, diz comunicado da gestão municipal. “Ninguém o obrigou a enfrentar as balas inimigas. Ele poderia, como centenas de outros, se esconder em um porão (…) Mas ele tomou sua decisão”, acrescentou. Em Gostomel, a noroeste de Kiev, fica o aeroporto militar Antonov, que havia sido atacado pelas forças russas em 25 de fevereiro, um dia após o início da invasão da Ucrânia.


7h51 – Mais de 5 mil pessoas são detidas na Rússia por protestos contra guerra 

Mais de cinco mil pessoas foram detidas por protestarem contra a invasão militar na Ucrânia, que segue em avanço pela Rússia desde o dia 24 de fevereiro, há 12 dias. Segundo a AFP, que cita dados da ONG OVD-Info, os manifestantes foram detidos em 69 cidades russas, sendo 2,3 mil em Moscou e 1,250 mil em São Petersburgo. Desde a sexta-feira passada, a Rússia reprime a divulgação de “informações falsas” sobre as ações do país na Ucrânia, com pena de até 15 anos de prisão.


7h35 – Ucrânia rejeita corredores humanitários em direção a Belarus e Rússia

Ucrânia rejeitou os corredores humanitários em direção a Belarus e à Rússia, propostos por Moscou. Para Kiev, a sugestão é um golpe moral. “Não é uma opção aceitável”, disse a primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereschuk, nesta segunda-feira, 7. Ela afirmou que os civis retirados das cidades de Kharkiv, Kiev, Mariupol e Sumy “não irão para a Bielorrússia para, em seguida, embarcar em um avião e seguir para Rússia”. Entenda melhor sobre a proposta.


7h20 – Rússia destruiu 2,4 mil instalações militares ucranianas, diz ministério

O Ministério da Defesa da Rússia afirma que os soldados do país já destruíram quase 2,4 mil instalações militares ucranianas, incluindo 119 sistemas de defesa aérea, desde o início da chamada “operação na Ucrânia. A informação foi divulgada pela agência de notícias russa Ria Novosti. Outros equipamentos militares ucranianos destruídos durante a operação incluem “827 tanques e outros veículos militares blindados, 84 lançadores de foguetes múltiplos, 304 sistemas de artilharia de campo e morteiros, 603 automóveis especiais e 78 veículos aéreos não tripulados”, disse Igor Konashenkov.


 

7h07 – Alarmes de ataques aéreos são acionados em Kharkiv, Odessa e Chernihiv

As sirenes de alertas para ataques aéreos focam acionadas em ao quatro quatro cidades da Ucrânia. Em Kharkiv e Odessa, as sirenes foram acionadas por volta das 6h55 (horário de Brasília), enquanto no distrito de Golovanivskyi, os moradores tiveram que ir para o abrigo por volta das 6h47. Em Chernihiv, cidade muito abalada pelos ataques russos, as sirenes começaram minutos antes, assim como em Vinny.


6h55 – ‘Não há sangue em nossa bandeira’, diz Zelensky

Em vídeo publicado na manhã desta segunda-feira, 7, em seu canal do Telegram, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensdky, afirmou que a bandeira do país nunca terá suásticas. “Não há sangue em nossa bandeira. Não há e nunca haverá manchas pretas, nem suásticas. A bandeira ucraniana é a terra. Pacífica, fértil, dourada e sem tanques. Este céu é pacífico, claro, azul e sem foguetes. Assim foi. E assim será.”


6h43 – Alemanha se opõe ao embargo de gás, petróleo e carvão da Rússia

Os ministros das Relações Exteriores e das Finanças da Alemanha se manifestaram contra a proibição de importação de gás, petróleo e carvão da Rússia. “Você tem que ser capaz de manter [as sanções] ao longo do tempo”, afirmou a chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, à rede ARD. “As sanções serão inúteis se, em três semanas, descobrirmos que temos apenas alguns dias de eletricidade na Alemanha”, disse. “Se amanhã na Alemanha ou na Europa as luzes se apagarem, isso não vai parar os tanques”, acrescentou Baerbock. Saiba mais.


6h30 – Militares russos abrem seis corredores humanitários na Ucrânia, diz agência

Segundo a agência de notícias russa Ria Novosti, militares do país já abriram seis corredores humanitários em solo ucraniano, “um de Kiev a Gomel; dois de Mariupol a Zaporozhye e Rostov-on-Don; um de Kharkov a Belgorod; dois de Sumy para Belgorod e Poltava “, disse o representante oficial do Ministério da Defesa, major-general Igor Konashenkov.


6h15 – Delegação russa viaja para terceira rodada de negociações

A delegação da Rússia viaja para a Bielorrússia, atual Belarus, para a terceira rodada de negociações com a Ucrânia. A expectativa é que os representantes de Moscou e Kiev entrem em um acordo de cessar-fogo nesta segunda-feira, 7.


5h55 – Ministro fala em ‘resistência heroica’ da Ucrânia e alerta para novos ataques

O Ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, prevê que a Rússia deve intensificar os ataques nos próximos dias, devido a “enormes perdas sofridas. De acordo com os ucranianos, o Kremlin já perdeu ao menos 11 mil soldados, o que Reznikov considera uma “resistência heroica”. “Devido às enormes perdas sofridas pelo inimigo, o poder de combate foi temporariamente reduzido. No entanto, os invasores russos concentram forças e orçamentos para uma nova onda de ataques”, escreveu na manhã desta segunda.


5h42 – Bolsas europeias abrem com quedas superiores a 4%

A maioria das Bolsas europeias inciaram esta segunda-feira com quedas superiores a 4%. O motivo são as consequências econômicas da invasão russa da Ucrânia, sobretudo o aumento do preço do petróleo. Segundo a AFP, nos primeiros minutos de operações, Milão recuava 6%, Frankfurt 4,10%, Madri 4,01% e Paris 4,04%. Londres, o mercado mais resistente desde o início da ofensiva russa, recuava 1,87%.


5h31 – Balanço da Ucrânia estima mais de 11 mil soldados russos mortos

Boletim da Ucrânia estima que mais de 11 mil soldados russos morreram nos últimos 11 dias, após a invasão do país. Segundo o Ministério da Defesa, as equipes do Kremlin também tiveram baixas na infraestrutura militar, com 46 aeronaves, 68 helicópteros, 290 tanques de guerra, 117 sistemas de artilharia, 23 meios de defesa aérea, 60 tanques de combustível, 999 veículos militares blindados, três barcos e três drones, entre outros, foram abatidos. As informações consideram as baixas do dia 24 até a manhã desta segunda-feira.


5h15 – TikTok anuncia suspensão parcial dos serviços na Rússia

O TikTok anunciou a suspensão parcial dos serviçoes na Rússia. A decisão da rede social chinesa acontece após aprovação de uma lei no país que prevê penas de até 15 anos de prisão pelo compartilhamento de informações consideradas “falsas” pelo Kremlin a respeito da guerra na Ucrânia. “Diante da nova lei de ‘fake news’ da Rússia, não temos mais remédio do que suspender a transmissão ao vivo e de novos conteúdos no nosso serviço de vídeo, enquanto consideramos as implicações de segurança desta nova lei”, disse a empresa.


3h25 – Rússia anuncia novo cessar-fogo para retirada de civis 

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou no início da manhã desta segunda-feira, 7, um novo cessar-fogo para a retirada de civis de Kiev, Kharkiv, Mariupol e Sumy. Durante o final de semana, outras tentativas de corredor humanitário falharam em Mariupol porque os russos não pararam os ataques. Uma família de quatro pessoas morreu enquanto tentava deixar a cidade. Saiba mais.


2h30 – Sem provas, Rússia diz que a Ucrânia está fabricando ‘bomba nuclear suja’

Sem apresentar provas, uma fonte do governo russo disse para agências estatais do país que a Ucrânia está desenvolvendo uma ‘bomba suja’ nuclear de plutônio nas instalações da usina nuclear desativada de Chernobyl. Essa é a segunda vez que a Rússia usa essa narrativa para justificar seus ataques ao país vizinho. O presidente Vladimir Putin disse no começo da invasão que a Ucrânia estava usando o know-how soviético para produzir armamento e isso era uma declaração de perigo.


2h – Novos bombardeios atingem a cidade portuária de Mykolaiv

Na madrugada desta segunda-feira, 7, a cidade portuária de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, foi atingida por novos bombardeios russos. As primeiras informações do meio de comunicação News-N dizem que o ataque aconteceu às 5h no horário local (0h no horário de Brasília). O repórter do New York Times, Michael Schwirtz, postou vídeo com explosões no céu noturno da cidade. De acordo com ele, os bombardeios atingem a periferia leste. No sábado as forças ucranianas repeliram um ataque russo e recapturaram o aeroporto local.


1h30 – Preço do petróleo atinge valor mais alto dos últimos 13 anos

Após ameaça dos EUA em impor embargos em produtos russos os valores do preço do petróleo atingiram o maior valor desde 2008.  O petróleo Brent subiu acima de US$ 139 (R$ 703) o barril no comércio da Ásia, antes de cair para menos de US$ 130 (R$ 658). A oscilação nos preços têm acontecido desde o início da invasão russa à Ucrânia. Saiba mais.


7/03 – 00h – Tropas russas atacam vila de Tuzla, em Odessa

A cidade de Odessa está sob a mira dos ataques russos na madrugada desta segunda-feira, 7. De acordo com o porta-voz da sede operacional da Administração Militar Regional de Odessa, Serhii Bratchuk, os russos lançaram um ataque com mísseis perto da vila de Tuzla. Até o momento não há relatos de feridos ou mortos.


22h45 – Reino Unido promete R$ 506 milhões de ajuda à Ucrânia

O governo britânico planeja doar quase 100 milhões de dólares (R$ 506 milhões) à Ucrânia para ajudar a manter o governo de Volodymyr Zelensky funcionando em meio à invasão russa, informou o gabinete do primeiro-ministro Boris Johnson. Segundo a nota, o financiamento tem objetivo de ajudar a pagar o bem-estar ucraniano, pensões e salários do setor público. O Reino Unido já tinha anunciado a doação de 290 milhões de dólares (R$ 1.468 milhões). Os fundos serão distribuídos através do Fundo Fiduciário Multidoadores do Banco Mundial.


22h10 – Ginasta russo é investigado após usar símbolo da guerra em pódio com ucraniano

O ginasta russo Ivan Kuliak causou espanto nesse final de semana na Copa do Mundo de Aparelhos, em Doha, no Catar. Ao subir no pódio para receber sua medalha de bronze, Ivan colocou em seu uniforme a letra Z, que é um símbolo pró-guerra usado pelos militares de Putin na invasão que significa ‘pela vitória’. A Federação Internacional de Ginástica (FIG) anunciou que irá investigar o atleta por “comportamento chocante”. Saiba mais.


21h40 – Rússia recruta cidadãos sírios para tentar tomar a capital Kiev

De acordo com autoridades norte-americanas, a Rússia recrutou cidadãos sírios com habilidade em combates urbanos para facilitar a tomada da capital ucraniana, Kiev. O The Wall Street Journal disse que não está claro quantos combatentes foram identificados, mas alguns já estão em solo russo se preparando para o combate. Neste sábado, 5, um membro da Embaixada da Ucrânia em Washington informou que cerca de 3 mil norte-americanos se voluntariaram para ajudar as forças de Volodymyr Zelensky. O presidente ucraniano tinha feito um apelo dias antes para que cidadãos estrangeiros se apresentassem na Ucrânia.


21h20 – Governo brasileiro enviará avião à Polônia para resgatar brasileiros

O governo federal anunciou na tarde deste domingo, 6, que enviará uma aeronave da Força Aérea até a Polônia para resgatar os brasileiros que fugiram da guerra na Ucrânia. A aeronave partirá de Brasília às 15h e também levará equipamentos médicos, alimentos e itens de necessidade básica. A ação é feita em parceria dos Ministérios da Defesa, das Relações Exteriores e da Saúde. Na semana passada, a Embaixada Brasileira providenciou um trem para cidadãos brasileiros serem retirados de Kiev, que está sob forte bombardeio da Rússia, até a fronteira polonesa. Saiba mais.


21h – Polônia já recebeu 1 milhão de refugiados vindos da Ucrânia

Neste domingo, 06, a Polônia superou a marca de um milhão de refugiados que chegaram da Ucrânia desde o início da invasão da Rússia, segundo fontes da guarda fronteiriça polonesa. A grande maioria dos deslocados pelo conflito são cidadãos ucranianos, no entanto, também cruzaram a linha de fronteira poloneses, bielorrussos, uzbeques, assim como marroquinos, paquistaneses, afegãos, americanos, entre outros. A ONU estima que 1,5 milhão de pessoas já deixaram a Ucrânia em direção a outros países desde o último dia 24, o que torna a crise atual a maior da Europa moderna. O prognóstico é que 4 milhões de ucranianos deixem o país. A Polônia é o país que mais recebeu refugiados desde o início da crise, seguido por Romênia, Hungria e Eslováquia.

*Com informações da EFE


20h15 – Putin aprova bancos russos a confiscar dinheiro da população

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizou que bancos oficiais do país realizem o confisco de dinheiro dos cidadãos cuja renda não for compatível com os bens declarados nos últimos três anos. A ação foi divulgada pela agência RIA, que publica notícias do Kremlin, e foi informado que a lei se estenderá a veículos, títulos públicos, imóveis e partipações em empresas que poderão se tornar verba para a Federação Russa. Leia mais.


19h35 – “Otan deu aval para envio de jatos militares à Ucrânia”, afirma secretário de Estado dos EUA

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, revelou a jornalistas neste domingo que a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) deu um ‘sinal verde’ e passou a trabalhar com o cenário de envio de jatos ao governo ucraniano. Segundo o político, a Casa Branca e o grupo mantém negociações com “colegas poloneses para saber como podemos ajudar em suas necessidades, caso eles realmente escolham por mandar esses jatos para os ucranianos. Estamos em discussões neste momento sobre isso”, alegou. Leia mais.


18h50 – Transmissões de rádio e TV de Kharkiv interrompidas por ataques militares russos

Tropas russas interromperam, neste domingo, 06, transmissões de televisão e rádio na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, segundo a Administração Regional. O orgão publicou em sua página do facebook que “repetidos bombardeios” foram registrados no local. “Áreas do edifício que abrigam equipamentos técnicos foram destruídas e a extensão dos danos às próprias torres ainda está sendo avaliada”, afirmou em nota. Em 1º de março, o Exército do Kremlin bombardeou uma torre de transmissão de televisão na capital, Kiev, e também interrompeu a sua transmissão.


17h50 – Ministro ucraniano diz que petróleo russo tem ‘cheiro de sangue ucraniano’

Dmytro Kuleba, minstro das Relações Exteriores da Ucrânia, enviou um recado neste domingo, 06, a petroleiras que continuam com relações comerciais com o Kremlin. Segundo o chanceler, o petróleo russo tem ‘cheiro de sangue ucraniano’. “Parem de comprar o petróleo russo. Não só a Shell, mas outras empresas. Algumas medidas duras foram impostos à Rússia, mas sabemos que [eles ainda conseguem] muitos lucros, a maior parte do negócio do petróleo. Mas hoje o petróleo e gás russo tem cheiro de sangue ucraniano. Em vez de doar dinheiro para nós, parem de comprar petróleo russo”, afirmou o governista.


17h23 – Em conversa com Macron, Putin afirma que alcançará seus objetivos ‘pela negociação ou pela guerra’

Putin diz a Macron que atingirá seus objetivos “pela negociação ou pela guerra” Vladimir Putin afirmou neste domingo, 6, a Emmanuel Macron que alcançará “seus objetivos” na Ucrânia “pela negociação ou pela guerra”, informou o governo de Paris. O líder russo afirmou ainda que “não é sua intenção” atacar centrais nucleares ucranianas, segundo uma fonte da presidência francesa. Durante a conversa, que durou uma hora e 45 minutos, Macron viu Putin “muito decidido a conseguir seus objetivos”, entre eles “o que o presidente russo chama de ‘desnazificação’ e neutralização da Ucrânia”. Leia mais.


17h17 – Estados Unidos alegam que há ‘relatos muito confiáveis’ de execução deliberada a civis ucranianos

Governo americano afirmaram neste domingo, 06, que existem indícios “muito confiáveis” de que ucranianos estão sendo executados de maneira deliberada. A informação foi repassada por Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, que também ressaltou que as investigações estão sendo conduzidas a fim de identificar possíveis crimes de guerra do exércido russo. “O que estamos fazendo agora é documentar tudo, olhar para isso e garantir que, à medida que as pessoas e as organizações e instituições apropriadas investiguem se crimes de guerra foram ou estão sendo cometidos, podemos apoiar”, alegou o norte-americano.


16h25 – Governo da Ucrânia anuncia que negociador do conflito com a Rússia foi encontrado morto

O governo da Ucrânia afirmou neste domingo, 06, que um dos negociadores do conflito com a Rússia, que participou das reuniões em Belarus, foi encontrado morto sob circunstâncias duvidosas. Junto com o funcionário, outros três membros do serviço de inteligência também estavam sem vida. Os representantes do governo de Volodymyr Zelensky estavam realizando uma “missão especial” em Kiev.  Leia mais.


15h55 – Mais de 1,5 milhão de refugiados já deixaram Ucrânia, diz ONU

Em decorrência do conflito armado entre Rússia e Ucrânia, uma série de refugiados deixou o território ucraniano. Segundo estimativa da ONU (Organização das Nações Unidas), mais de 1,5 milhão de cidadãos deixaram o país. Polônia e Romênia foram os destinos mais procurados pelos agora imigrantes. O crescente número já é o maior desde a Segunda Guerra Mundial, que resultou na saída de 60 milhões de pessoas de seus países de origem. As informações foram publicadas nas redes sociais de Filippo Grandi, alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.


15h35 – Rússia ameaça nações que ajudarem tropas ucranianas no combate

O ministro da Defesa da Rússia, Serguei Choigu, realizou um pronunciamento neste domingo, 06, e ameaçou as nações do mundo ao afirmar que a entrega de aviões de combate ao governo de Volodymyr Zelenscky será vista como envolvimento direto no conflito. “O uso da rede de aeródromos desses países como base para aviões militares ucranianos e seu uso posterior contra as Forças Armadas russas poderia ser considerado como um envolvimento no conflito armado”, alegou o porta-voz do ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov.


15h15 – Quase 5 mil pessoas são presas na Rússia em protesto contra o conflito ucraniano

Balanço realizado pela ONG OVD-Info neste domingo, 6, aponta para a prisão de 4,3 mil pessoas em solo russo. Em Moscou, na capital, cerca de 1,6 mil pessoas foram conduzidas à prisão pela polícia. As manifestações ocorreram em mais de 50 países e reivindicavam o fim do conflito armado do Kremlin contra a Ucrânia. Desde o início da guerra, há 11 dias, quase 15 mil pessoas já foram detidas. Mesmo com a repressão realizada pelo governo de Vladimir Putin, o país registra protestos diários contra a invasão.


14h38 – Ucrânia deixará de ser atacada quando parar de resistir, afirma Putin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, revelou neste domingo, 6, uma conversa por telefone com o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, e revelou que a Ucrânia só deixará de ser atacada pelo Exército do Kremlin quando deixar de resistir aos avanços russos. “As operações militares na Ucrânia só vão terminar se as exigências da Rússia forem atendidas e se a Ucrânia parar de lutar”, informou parte do comunicado.


13h16: Putin acusa Ucrânia de impedir operação humanitária em Mariupol

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversou neste domingo por telefone com Emmanuel Macron, presidente da França, e acusou as autoridades ucranianas de prejudicar as operações humanitárias em Mariupol. Durante a conversa, Putin “chamou a atenção para o fato de que a Ucrânia continua a não respeitar os acordos alcançados sobre questões humanitárias” e acrescentou que os “nacionalistas ucranianos impediram a retirada” de civis de Mariupol e Volnovakha neste sábado, informou o Kremlin.


13h00: Reino Unido diz que só aceitará ‘refugiados genuínos’ da guerra na Ucrânia

O vice-primeiro-ministro do Reino Unido, Dominic Raab, afirmou neste domingo, 6, que só serão aceitos no país “refugiados genuínos” da guerra da Ucrânia. “Olhe, se simplesmente abrirmos as portas, não só não estaremos beneficiando as pessoas que precisam, os refugiados genuínos, mas acho que minaremos o apoio popular neste assunto. Acho que isso não é o correto”, disse o vice-premiê em entrevista à BBC. “Precisamos garantir que atuaremos a favor daqueles que precisam de nosso apoio”, completou Raab. O número 2 do Executivo de Londres garantiu que o governo prevê acolher até 200 mil ucranianos. Além disso, Raab indicou que os refugiados da Ucrânia que buscarem abrigo no Reino Unido, precisam seguir “o caminho humanitário, que não tem limitações”.


11h47: Presidente da Turquia conversa com Putin e pede cessar-fogo urgente

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan conversou neste domingo, por telefone, com Vladimir Putin e pediu um “cessar-fogo geral urgente” na Ucrânia. “Um cessar-fogo urgente e geral permitirá encontrar uma solução política e responder às inquietações humanitárias”, afirmou o chefe de Estado turco. Ele também exigiu a abertura de corredores humanitários na Ucrânia e disse que a Turquia “está disposta a dar sua contribuição sob todas as formas para a resolução pacífica” da crise.


11h39: Retirada de civis de Mariupol é interrompida pelo segundo dia, afirma CICV

A segunda tentativa de retirar os civis da cidade de Mariupol foi “interrompida”, anunciou neste domingo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que abriu a passagem mais cedo. “Em meio a cenas devastadoras de sofrimento humano em Mariupol, hoje foi interrompida a segunda tentativa de retirar quase 200.000 pessoas da cidade”, diz o comunicado. Mais cedo, a Rússia anunciou a reabertura de corredores humanitários para a evacuação dos moradores. O presidente russo Vladimir Putin acusou a Ucrânia de impedir a retirada.


10h30: Ataques russos destroem aeroporto na região central da Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou que ataques russos com mísseis destruíram o aeroporto de Vínnytsia, 200 quilômetros ao sudoeste de Kiev, neste domingo, 6. “Acabei de ser informado sobre um ataque com mísseis em Vinnytsia. Oito foguetes… o aeroporto foi completamente destruído”, afirmou. Um vídeo divulgado pela conta do Parlamento da Ucrânia nas redes sociais mostra a fumaça vista de longe no local.


10h04: Mais de mil pessoas são detidas em protestos na Rússia neste domingo, diz ONG

Mais de mil pessoas foram detidas em várias cidades da Rússia neste domingo, 6, por participação emprotestos contra a guerra na Ucrânia, informou a ONG OVD-Info, que monitora as manifestações no país. De acordo com a organização, mais de 10 mil manifestantes foram presos na Rússia desde 24 de fevereiro, quando começaram as operações militares. A ONG de defesa dos direitos humanos Memorial informou que um de seus membros, Oleg Orlov, foi detido na praça diante do Kremlin. No norte, uma das praças centrais de São Petersburgo foi cercada pela polícia e manifestantes foram presas.


09h34: Papa Francisco lamenta ‘rios de sangue’ e pede corredores humanitários na Ucrânia

O papa Francisco os “rios de sangue e de lágrimas” que correm na Ucrânia e pediu a instauração de corredores humanitários para a população civil. “Na Ucrânia correm rios de sangue e lágrimas. Não se trata apenas de uma operação militar, e sim de uma guerra que que semeia morte, destruição e miséria”, disse o papa depois da oração do Angelus. O pontifície pediu a instauração de “verdadeiros corredores humanitários” para ajudar a população.”As vítimas são cada vez mais numerosas, assim como as pessoas que em fuga, em particular mães com seus filhos. A necessidade de ajuda humanitária neste país martirizado aumenta a cada hora de uma forma dramática”, afirmou.


08h43: Presidente ucraniano diz que tropas russas se preparam para bombardear Odessa

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou neste domingo, 6, que as tropas russas se preparam para bombardear a cidade de Odessa, onde fica localizado o principal porto do país. “Será um crime militar. Será um crime histórico”, declarou Zelensky. Quase um milhão de pessoas vivem em Odessa. A população fala ucraniano e russo e a cidade também possui minorias búlgara e judaica. Desde que a Rússia iniciou a invasão à Ucrânia, em 24 de fevereiro, as forças de Moscou tentam, no leste e sul, concretizar uma continuidade territorial entre as zonas separatistas de Donbass e a já anexada Crimeia. Um ataque a Odessa ampliaria a ofensiva mais ao oeste, perto da fronteira com a Moldávia, país em que a Rússia já tem presença militar no enclave de língua russa da Transnístria.


07h41: Rússia afirma que vai reabrir corredores humanitários em Mariupol e Volnovakha 

A Rússia afirmou que vai reabrir os corredores humanitários nas cidades ucranianas de Mariupol e Volnovakha neste domingo, 5. Segundo a agência de notícias russa TASS, a evacuação dos civis deve começar nesta manhã. Neste sábado, o país anunciou um cessar-fogo por cinco horas para que os moradores deixassem o município e para o envio de suprimentos. A prefeitura de Mariupol, no entanto, acusou as tropas russas de não respeitarem o acordo e adiou a retirada dos civis. O Ministério da Defesa da Rússia negou que estivesse realizando ataques na cidade. Pouco depois, o ministro da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, anunciou que as tropas russas retomaram a ofensiva “devido à falta de vontade do lado ucraniano de influenciar os nacionalistas ou prolongar o cessar-fogo”. Ele ainda afirmou que nenhum civil conseguiu sair pelos corredores humanitários.


6h48: Ucrânia afirma que mais de 11 mil soldados russos foram mortos

O assessor da Presidência da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, afirmou que pelo menos 11 mil soldados russos morreram no conflito. “Uma guerra muito dura, com perdas pesadas do agressor. Até a manhã de 6 de março, a Rússia perdeu cerca de 11 mil soldados, 300 tanques, mais de 40 aeronaves e 48 helicópteros. Dezenas de sistema de artilharia foram destruídos. Ucranianos fizeram tudo isso em dez dias. E eles vão fazer mais”, declarou.


6h32: Rússia ataca hospitais e deixa mortos na Ucrânia, diz OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou neste domingo, 6, que as tropas russas atacaram hospitais e deixaram pelo menos seis mortos e 11 feridos na Ucrânia. “Até hoje, a OMS publicou seis relatórios verificados de ataques à saúde na Ucrânia. Mais denúncias estão sendo verificadas. Condenamos veementemente esses ataques que causaram seis mortes e 11 feridos”, diz o comunicado. O diretor da organização, Tedros Adhanom, repudiou os ataques e afirmou que bombardeios às instalações de saúde ou trabalhadores violam a neutralidade médica e o direito internacional humanitário. Segundo a OMS, as seis vítimas eram funcionárias das unidades de saúde. “Muitas pessoas na Ucrânia precisam urgente de serviços de saúde. Mesmo em tempos de conflito, devemos proteger a santidade e a segurança do sistema de saúde, um direito humano fundamental.”


3h30 – Ucrânia interrompe distribuição de gás em seis cidades

Devido os ataques russos, o Operador do Sistema de Transmissão de Gás da Ucrânia teve que fechar 16 estações de distribuição de gás em seis cidades: Kharkiv, Mykolaiv, Zaporizhzhia, Kiev, Donetsk e Luhansk, neste sábado. Segundo o The Kyiv Independent, com os constantes bombarqueios, a operadora não conseguiu restabelecer o fornecimento em outras áreas.


3h – Tropas russas se aproximam da capital Kiev pelo norte e oeste

As forças russas se aproximam da capital Kiev pelo norte e oeste. Segundo os últimos relatórios, a cidade de Chernikiv enfrenta uma ‘destruição generalizada’ e dezenas de pessoas foram mortas em bombardeios, ataques de mísseis e ataques aéreos. Segundo a mídia internacional, com a chegada da operação militar o número de refugiados ucranianos pode chegar a 1,5 milhão nester domingo. Neste sábado, 5, Vladimir Putin chegou a dizer que a decisão de iniciar o ataque à Ucrânia não foi fácil, e informou que Moscou tentou resolver o conflito de Donbass pacificamente.


2h15 – Comissão dos EUA viaja à Venezuela para afastar governo Maduro da Rússia

Autoridades de alto escalão dos Estados Unidos estão em viagem à Venezuela neste final de semana para conversar com o presidente Nicolás Maduro sobre sua aproximação com a Rússia. A ideia dos EUA é restabelecer as relações com o governo venezuelano e deixar Vladimir Putin isolado. EUA e Venezuela tinham cortado relações após Washington acusar Putin de fraudar eleições. A proximidade de Maduro com a Rússia começou após os EUA atingirem as exportações de petróleo do país sul-americano com sanções em 2019.


1h10 – Após apelo de Zelensky, cerca de 3 mil americanos se oferecem para lutar na Ucrânia

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu a formação de uma ‘legião internacional’ de voluntários estrangeiros para ajudar na batalha contra a Rússia. O apelo foi ouvido por 3 mil norte-americanos, segundo um funcionários da Embaixada da Ucrânia nos EUA. Ao todo, mais de 16 mil estrangeiros se ofereceram para apoiar os ucranianos. Saiba mais.


6/03 – 00h – EUA e Polônia consideram enviar jatos da era soviética para a Ucrânia

Autoridades dos EUA estão considerando um acordo com a Polônia para enviar aeronaves da era soviética para a Ucrânia em troca de caças americanos F-16, segundo a mídia norte-americana. A nova ideia vem após uma reunião do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com mais de 300 parlamentares norte-americanos, onde o líder da Ucrânia pediu ajuda urgentemente. “Estamos trabalhando com os poloneses nesta questão e consultando o resto de nossos aliados da Otan”, disse um funcionário da Casa Branca. Parte da decisão depende do que os EUA poderiam fornecer para abastecer a Polônia se transferisse aviões para a Ucrânia.


22h30 – Mariupol está ‘sob estado de sítio muito difícil’, diz prefeito

O prefeito de Mariupol, Vadym Boychenko, disse na madrugada deste domingo, 6, que as tropas russas intensificaram os bombardeios na cidade ucraniana. “O bombardeio implacável de quarteirões residenciais está em andamento, os aviões estão lançando bombas em áreas residenciais”, disse ele à agência de notícias AP. Mais cedo, as autoridades informaram que os moradores que tentaram deixar a cidade foram atacados, em claro descumprimento do acordo sobre o corredor humanitário. A cidade portuária tem testemunhado intensos bombardeios nos últimos dias, já que fica numa rota marítima estratégica.


22h – ‘Força brutal’ da Rússia pode levar a Europa à devastação, afirma ministro ucraniano

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou que as forças do Kremlin podem devastar a Europa. O representante do governo de Volodymyr Zelensky fez um desafio aos países que se opõem à guerra. “Provem que vocês não querem que [a guerra] nunca mais aconteça. Aprendam com lições do passado, porque essa força brutal na Ucrânia pode levar o continente inteiro à devastação. A maneira de impedir isso é nos unirmos e aumentar a pressão contra a Rússia. É o único caminho para que nós prevaleçamos”, ressaltou. A fala foi realizada a jornalistas após a conversa entre o político e Anthony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos da América. Em seguida, Kuleba garantiu que seu país vencerá a guerra de qualquer maneira, pois o conflito “é do povo e defendemos a causa correta.” Por fim, o ucraniano garantiu que não irá aceitar nenhuma espécie de ultimato da Rússia.


21h45 – Moradores de Kherson, única grande cidade ucraniana ocupada, protestam contra a Rússia

Protesto levou vários moradores ao Porto na sexta-feira, 4. Alguns recusaram a ajuda humanitária de Moscou, cantando slogans patrióticos e agitando bandeiras ucranianas. “Foram milhares de pessoas, não centenas”, disse um homem que participou dos protestos à BBC. “Cantamos que Kherson é a Ucrânia. As pessoas gritavam para os militares russos: ‘Vá para casa, não queremos você aqui. Queremos viver na Ucrânia, queremos viver com a Europa, não com a Rússia‘”, contou. Saiba mais.


21h30 – Elon Musk irá enviar mais terminais da Starlink para a Ucrânia, diz Zelensky

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse neste sábado, 5, que conversou com o CEO da SpaceX, Elon Musk, e irá receber mais de seis terminais de internet via satélite Starlink na próxima semana. “Falei com @elonmusk. Sou grato a ele por apoiar a Ucrânia com palavras e ações. Na próxima semana receberemos outro lote de sistemas Starlink para cidades destruídas. Discutimos possíveis projetos espaciais. Mas falarei sobre isso depois da guerra”, escreveu Zelensky no Twitter. A Starlink fornece internet de alta velocidade com satélites voando em órbita baixa pela Terra. Na quinta-feira, 3, Musk revelou que seu sistema era o único sistema de comunicação não russo funcionando em algumas partes da Ucrânia.


21h – Níveis de radiação em usina nuclear bombardeada continuam estáveis

A usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, está com os níveis de radiação normais após o ataque da última quinta-feira, 3. As tropas russas acertaram bombas no complexo, que pegou fogo. De acordo com o governo ucraniano, apenas o prédio de treinamento foi atingido. A área está cercada pelos russos e os funcionários estão trabalhando há 11 dias sem troca de turno. Especialistas afirmam que é necessário que trabalhadores de usinas nucleares tenham o descanso necessário para evitar acidentes. Saiba mais.


20h30 – Visa e Mastercard deixam o mercado russo

Como consequência da guerra, as empresas de pagamento Mastercard e Visa informaram neste sábado, 5, que suspenderam suas operações na Rússia. Em comunicado, a Mastercard disse que os bancos russos não seriam mais suportados por sua rede e qualquer cartão emitido pela empresa fora do país não funcionaria em comerciantes ou caixas eletrônicos russos. A Visa, por sua vez, disse que trabalharia para encerrar todas as transações no país nos próximos dias, e que os cartões emitidos por instituições financeiras fora da Rússia também deixariam de funcionar no território do país.


19h30 – Zelensky pede a cidadãos ucranianos que enfrentem militares russos: ‘Partam para a ofensiva’

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, utilizou as suas redes sociais neste sábado, 05, para realizar um pronunciamento e encorajar a população ucraniana a enfrentar o exército russo. Segundo o mandatário, é necessário partir “para a ofensiva”. “Em todas as nossas cidades, onde o inimigo invadiu, parta para a ofensiva. Sair nas ruas. Precisamos lutar sempre que tivermos uma oportunidade”, afirmou o chefe do Executivo. O comandate ucraniano afirmou que o país não se entregará “a um inimigo” e aproveitou para elogiar a fé de seu povo. Leia mais.


18h00 – Itália anuncia que irá congelar ativos de oligarcas russos; bens chegam a quase R$ 800 milhões

O governo italiano anunciou neste sábado, 05, que irá congelar os ativos de oligarcas russos que atualmente se encontram no país. Segundo estimativa, serão 140 milhões de euros, ou R$ 775,7 milhões, em bens bloqueados. O item de maior valor que permanecerá sob posse da Itália até segunda ordem será o iate Lady M, do bilionário Alexei Mordashov, empresário próximo a Vladimir Putin, que está avaliado em 65 milhões de euros, ou R$ 360 milhões.


17h17 – EUA recebem pedido da Ucrânia para ceder aviões e sistema de defesa antiaérea 

Dmytro Kuleba, comandante da diplomacia ucraniana, realizou um pedido neste sábado, 05, ao secretário de estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, para que o país norte-americano envie aviões e sistemas de defesa antiaéreos ao governo de Volodymyr Zelensky. “Não é segredo que nossa principal demanda é por aeronaves de combate e sistemas de defesa antiaérea”, afirmou Kuleba. A reivindicação ocorre após a negativa da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em não instaurar uma zona de exclusão aérea no território da Ucrânia.


17h05 – Rússia e Ucrânia farão terceira rodada de negociações na segunda-feira, 07

A terceira rodada de negociações entre os governos de Vladimir Putin, da Rússia, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, que deveria acontecer neste fim de semana, ocorrerá na próxima segunda-feira, 07. A informação foi confirmada pelo chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, através de uma publicação em suas redes sociais. Na última reunião entre os poderes, ambos concordaram em realizar corredores humanitários para que civis possam sair das proximidades dos conflito militar.


16h40 – Rússia acusa Ucrânia de frear negociações para envolver Otan no conflito

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, acusou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenksy, de dificultar as negociações neste sábado, 05, para envolver e influenciar a Otan a interferir no conflito entre os países. Segundo o chanceler, “se ele [Zelensky] está tão irritado que a Otan não interveio a seu favor, como ele esperava, então ele espera resolver o conflito envolvendo a Otan em tudo isto, e não por meio de negociações?”, questionou. Leia mais.


15h20: Ministro das Relações Exteriores acusa Rússia de violar acordo por corredor humanitário

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou neste sábado, 5, que as forças russas violaram o acordo para viabilizar um corredor humanitário para a retirada de civis das cidades de Mariupol e Volnovakha e que por isso a medida não funcionou. Em pronunciamento, Kuleba ainda pediu que mais sanções sejam impostas contra a Rússia e disse que o “petróleo russo está cheio de sangue ucraniano”. O ministro insitiu na intenção de tornar a Ucrânia membro da União Europeia e disse que o fato de Putin jogar muitas bombas sobre o povo ucraniano não vai mudar o desejo da população do país de fazer parte do bloco. Kuleba ainda pediu que a Otan defina zonas de exclusão aérea para impedir que mais civis e crianças morrram na Ucrânia.


14h34: Exército russo retoma ofensiva na cidade de Mariupol após cessar-fogo parcial

O ministro da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, anunciou que as tropas russas retomaram a ofensiva na cidade de Mariupol após cessar-fogo parcial anunciado na manhã deste sábado para a retirada de civis. Segundo Konashenkov, a decisão se deu “devido à falta de vontade do lado ucraniano de influenciar os nacionalistas ou prolongar o cessar-fogo”. Ele ainda afirmou que nenhum civil conseguiu sair pelos corredores humanitários formados hoje cedo.


12h30: Secretário de Estado dos EUA visita fronteira da Polônia com a Ucrânia

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, visitou a fronteira da Polônia com a Ucrânia e se comprometeu a oferecer mais ajuda aos refugiados ucranianos. Blinken informou que os Estados Unidos preveem adiantar outros US$ 2,75 bilhões para auxiliar na crise humanitária que o país enfrenta diante da chegada dos refugiados do país vizinho.


11h11: Putin diz que sanções contra a Rússia são ‘tentativa de guerra’
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou neste sábado, 5, que as sanções econômicas contra o país são indicativo de uma tentativa de guerra. “Muitas coisas que estão acontecendo são formas de criar um conflito maior contra a Rússia. Essas sanções são um indicativo de uma tentativa de guerra. Isso é uma ameaça não só para a gente, mas para todos”, declarou. O político também disse que a Rússia “tentou fazer de tudo para estabelecer o caminho da paz” e faz tentativas de negociação. “As nossas propostas estão na mesa. O grupo de negociação está ativo e esperamos por uma solução”, destacou.

08h05: Prefeitura de Mariupol adia retirada de civis e diz que Rússia não respeitou cessar-fogo

A prefeitura da cidade de Mariupol, no leste da Ucrânia, adiou a retirada de civis e disse que a Rússia não respeitou o cessar-fogo parcial. Mais cedo, o Ministério da Defesa russo anunciou que pararia os ataques por cinco horas para abrir corredores humanitários que seriam utilizados para a evacuação de civis e envio de suprimentos. A retirada dos moradores deveria começar antes do meio-dia no horário local, mas “foi adiada por razões de segurança” porque as forças russas “continuam bombardeando Mariupol e seus arredores”, afirmou a prefeitura no Telegram. O conselho da cidade pediu aos civis que retornem aos abrigos e aguardem mais informações sobre a evacuação.


07h48: Mais de 66 mil ucranianos retornaram ao país para lutar contra a Rússia, diz ministro

O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, afirmou que mais de 66 mil homens retornaram do exterior para ajudar o país na guerra contra a Rússia. “66.224. Esse é o número de homens que retornaram do exterior neste momento para defender seu país da horda. São mais de 12 brigadas de combate motivadas! Ucranianos, nós somos invencíveis!”, escreveu nas redes sociais.

07h23: Rússia anuncia cessar-fogo parcial para abrir corredores humanitários 

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou neste sábado, 5, um cessar-fogo parcial para abrir corredores humanitários nas cidades de Mariupol e Volnovakha. Segundo a agência de notícias russa RIA, o Exército vai parar os ataques por cinco horas para que os civis deixem os municípios e para que suprimentos e medicamentos possam chegar à região. O prefeito de Mariupol, Vadym Boichenko, pediu que os moradores deixem a cidade. “Caros moradores de Mariupol, a partir de hoje começa a evacuação da população na cidade. Não é uma decisão fácil, mas, como sempre disse, Mariupol não são ruas e casas. Mariupol são seus habitantes, somos você e eu. Nossa principal tarefa sempre foi e continua sendo proteger as pessoas”, escreveu nas redes sociais. “Nas condições em que nossa cidade está, constantemente sob fogo implacável dos ocupantes, não há outra solução senão permitir que os moradores deixem Mariupol com segurança”, completou.


06h20: Cidade de Mariupol enfrenta bloqueio e ‘ataques implacáveis’ pelas forças russas, diz prefeito

O prefeito da cidade portuária de Mariupol, no leste da Ucrânia, Vadim Boitchenko, afirmou neste sábado, 5, que o município está enfrentando um “bloqueio” e ataques “implacáveis” das forças russas. Ele pede o estabelecimento de um corredor humanitário. “No momento estamos buscando soluções para os problemas humanitários e todos os meios possíveis para tirar Mariupol do bloqueio”, disse o prefeito em mensagem pelo Telegram. “Nossa prioridade é chegar a um cessar-fogo para que possamos recuperar infraestruturas vitais e estabelecer um corredor humanitário para levar alimentos e remédios à cidade”, acrescentou.


3h30 – Exército russo atira contra carro de civis e mata dois

Segundo o jornal Kyiv Independent, as tropas russas abriram fogo contra um carro de civis no distrito de Bucha, próximo de Kiev, e mataram duas pessoas (incluindo uma menina de 17 anos) e deixando quatro pessoas feridas. O Ministério Público lançou um processo criminal.


3h – Rússia deve enviar até 1.000 mercenários para o combate na Ucrânia

A Rússia está pronta para enviar até 1.000 mercenários para a Ucrânia nos próximos dias e semanas. A informação vem de um alto funcionário da inteligência ocidental, que alertou que Moscou poderia “bombardear cidades até a submissão”. Os EUA suspeitam que mercenários russos já estão no combate, mas não é conhecida a quantidade dessas pessoas. “Vimos algumas indicações de que eles estão sendo empregados”, disse o funcionário à CNN.


2h40 – Kharkiv contabiliza novos estragos após bombardeios 

Na manhã deste sábado, 5, a cidade de Kharkiv teve mais um dia de grandes estragos após os bombardeios russos. A segunda maior cidade da Ucrânia tem passado por intenso ataque nos últimos dias. Diversos edifícios já foram danificados. Confira vídeo abaixo:


2h10 – Governo ucraniano informa que 840 crianças ficaram feridas em ataques russos

O chefe do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, Oleksiy Danilov, anunciou nesta sexta-feira, 5, que 840 crianças ficaram feridas até o momento no confronto entre Rússia e as forças de resistência ucranianas. “A questão dos corredores humanitários é número 1”, disse Danilov à Associated Press. O governo ucraniano tinha informado que 28 crianças morreram nos bombardeiros, enquanto 2.000 adultos. A ONU estima que 1,2 milhão de ucranianos deixaram o país desde que a invasão começou no dia 24 de fevereiro. Saiba mais.


1h30 – Samsung suspende vendas na Rússia

A empresa de tecnologia Samsung está interrompendo as remessas de seus telefones e chips para a Rússia ‘devido aos atuais desenvolvimentos geopolíticos’. A empresa sul-coreana afirmou que ‘continuará monitorando ativamente a situação complexa para determinar os próximos passos’. A Samsung ainda informou que irá doar 6 milhões de euros para apoiar os esforços humanitários na Ucrânia. Outros empresas como a Microsoft, LVMH, Hermes, Kering e Chanel também retiraram seus produtos e lojas do país de Putin.


1h – Pentágono diz que Rússia disparou mais de 500 mísseis em uma semana de invasão à Ucrânia

O Pentágono disse nesta sexta-feira, 5, que os russos dispararam mais de 500 mísseis na primeira semana de conflito na Ucrânia. “Os próximos dias provavelmente serão piores com mais mortes, mais sofrimento e mais destruição”, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, ecoou a mesma preocupação ao se reunir com a OTAN e aliados europeus em Bruxelas, na Bélgica. “Temos que sustentar isso até que pare, até que a guerra termine, as forças russas saiam, o povo ucraniano recupere sua independência”, disse Blinken. As preocupações dos EUA recaem sobre a Usina Nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, e que caiu em mãos russas no início da manhã desta sexta-feira.


5/03 – 0h – Cerca de 4 mil pessoas marcham em apoio à Rússia na capital da Sérvia

A capital da Sérvia, Belgrado, registrou nesta sexta-feira, 4, a maior manifestação pró-Rússia desde que a invasão na Ucrânia, comandada por Vladimir Putin, começou no dia 23 de fevereiro. Cerca de 4.000 pessoas se juntaram à marcha depois de se reunirem em frente a um monumento do czar russo Nicolau II, onde tocaram os hinos nacionais russo e sérvio e saudaram os dois países como nações irmãs. Os manifestantes carregavam bandeiras russas e fotos do presidente Putin enquanto marchavam pela cidade em direção à embaixada russa. A Sérvia tenta apaziguar seus laços com Moscou, sem alienar os líderes europeus, e atrapalhar suas aspirações de ingressar na União Europeia.


23h – Conselho de Segurança da ONU fará reunião na segunda sobre crise humanitária na Ucrânia

O Conselho de Segurança da ONU realizará uma reunião de emergência na segunda, 7, às 17h00 no horário de Brasília, para avaliar a crise humanitária provocada pela invasão russa da Ucrânia, a pedido dos Estados Unidos e da Albânia, segundo fontes diplomáticas consultadas nesta sexta-feira (4). Após a sessão pública, haverá outra a portas fechadas entre os 15 membros do Conselho de Segurança, esta a pedido do México e da França, para discutir o projeto de uma possível resolução, informou um diplomata à AFP sob condição de anonimato. A proposta do México e da França visa pedir o fim das hostilidades na Ucrânia e dos obstáculos ao fluxo de ajuda humanitária e proteção de civis. O esboço do texto encontrou barreiras, pois os Estados Unidos alertaram que não o apoiariam se não dissesse explicitamente que a Rússia causou a crise humanitária, segundo outro diplomata.  Qualquer projeto de resolução que critique a Rússia está fadado ao fracasso porque a Rússia tem poder de veto no Conselho de Segurança.


22h50 – Diversas explosões são ouvidas em Kharkiv, diz mídia ucraniana

Muitas explosões foram ouvidas na noite desta sexta, 4, em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, de acordo com o ‘Kiyv Independent. Forças russas tentam há dias tomar o controle da cidade. Os moradores receberam instruções de irem para os abrigos mais próximos.


22h40 – Zelensky discursará virtualmente no Senado dos EUA na manhã deste sábado

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se dirigirá ao Senado dos Estados Unidos por videoconferência na manhã deste sábado, 5, de acordo com a agência AFP. Todos os membros do Senado foram convidados para a reunião pela embaixada ucraniana em Washington, mas não é certo que todos os senadores comparecerão. A videoconferência está prevista para começar às 9h30 (horário local, 11h30 de Brasília). Esta será a primeira reunião dos legisladores do Senado com Zelensky, que nos últimos dias já discursou por videoconferência perante o Parlamento Europeu e perante os líderes da União Europeia (UE) reunidos em uma reunião de cúpula de emergência.


22h20 – Vice-presidente dos Estados Unidos irá a Polônia e Romênia para discutir resposta à invasão russa

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, viajará à Polônia e à Romênia entre os dias 9 e 11 de março para demonstrar “apoio” ao flanco leste da Otan e “discutir a resposta à premeditada e injustificada invasão russa da Ucrânia” com líderes dos dois países em Varsóvia e Bucareste. Com as autoridades polonesas e romenas, Harris abordará o “apoio ao povo da Ucrânia” por meio de segurança, assistência econômica e humanitária, além das “graves consequências econômicas” que os países ocidentais concordaram com Moscou. A vice-presidente americana também discutirá mecanismos para os Estados Unidos apoiarem os países vizinhos da Ucrânia no acolhimento de refugiados que fogem da guerra.


21h55 – Casa Branca responde senador que sugeriu assassinato de Putin: ‘Não faz parte da nossa política’

Na tarde desta sexta-feira, 4, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, lamentou a fala do senador republicano Lindsey Graham que afirmou que a morte do presidente russo, Vladimir Putin, seria um ‘grande serviço’ para a Rússia e para o resto do mundo. “Não defendemos o assassinato do líder de um país ou de um regime estrangeiro. Não é uma política dos EUA”, respondeu Psaki. Ela ainda enfatizou que os Estados Unidos “dariam as boas-vindas” a um cessar-fogo e à abertura de corredores humanitários. O embaixador da Rússia nos EUA, Anatoli Antonov, classificou as declarações de Graham como “inaceitáveis e ultrajantes” e exigiu explicações oficiais. Saiba mais.


21h30 – ‘Exército russo não é forte, é apenas grande’, diz assessor de Zelensky

Em longa postagem no Facebook, o assessor do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Aleksey Arestovich, disse que os militares da Ucrânia terão êxito contra as tropas russas por causa de suas motivações. “Nosso sucesso é um padrão, com relações de causa e efeito especificamente construídas e claramente implementadas”, escreveu ele, que ainda prometeu que a resistência das forças armadas, bem como do público em geral, ‘desmoronaria a máquina de guerra russa’. “O exército russo não é forte. É apenas grande”, provocou Aleksey. O assessor observou que as autoridades de defesa estrangeiras estão ‘chocadas’ com a resistência dos ucranianos. “Oito décimos do exército de Putin está aqui. É aqui que vamos enterrá-los”, declarou.


21h15 –  Órgão de regulação russo bloqueia o Twitter pouco após restringir Facebook

O regulador de comunicações da Rússia, Roskomnadzor, bloqueou o Twitter pouco depois de fazer o mesmo com o Facebook. De acordo com um documento publicado no site do órgão, a mudança atende um pedido do Ministério Público russo feito em 24 de fevereiro, data do início da ofensiva militar na Ucrânia. O Roskomnadzor já tinha anunciado o bloqueio de acesso na Rússia à rede social Facebook. A medida foi tomada em resposta ao que o órgão chamou de “censura” de contas da imprensa russa. O regulador já havia restringido e reduzido parcialmente o acesso ao Facebook e ao Twitter pela disseminação do que chamou de “informações falsas” sobre as ações das forças russas na Ucrânia.


21h – Imprensa internacional e marcas de produtos de luxo deixam a Rússia

Veículos da imprensa internacional deixaram de operar na Rússia após o país aprovar uma lei que prevê punições de 15 anos para quem não reportar a guerra na Ucrânia do jeito aprovado pelo governo, “se divulgarem informações que tentem ‘desacreditar’ as forças armadas”. Até o momento, já suspenderam os trabalhos a agência americana Bloomberg, a rede americana CNN, a rede britânica BBC, a rede canadense Canadian Broadcasting Corp e a emissora alemã DW como forma de proteger as equipes. Por outro lado, o efeito das sanções fez com que diversas marcas de produtos de luxo também decidissem deixar a nação governada por Vladimir Putin: Christian Dior, Chanel, Givenchy, Kenzo, TAG Heuer, Bulgari, Gucci, Saint Laurent, Bottega Veneta, Boucheron, Dunhill, Jaeger-LeCoultre, Montblanc, Piaget e Van Cleef & Arpels.


20h40 – Ataque cibernético deixa milhares sem internet na Europa

Milhares de pessoas ficaram sem acesso à internet nesta sexta-feira, 4, na Europa, provavelmente devido a um ataque cibernético contra uma rede de satélites, ocorrido no início da ofensiva russa na Ucrânia, segundo fontes coincidentes. Segundo a operadora francesa Orange, “cerca de 9.000 assinantes” de um serviço de internet via satélite de sua filial, Nordnet, na França ficaram sem conexão após um “ciberevento” na Viasat, operadora de satélites americana. A Eutelsat, que tem cerca de 50.000 clientes na Europa, deu a mesma informação à AFP nesta sexta. Apesar do uso do termo eufemístico “ciberevento”, o general Michel Friedling, que dirige o comando francês do Espaço, confirmou nesta quinta-feira que a avaria se deveu a um ciberataque. “Há alguns dias, pouco após o início das operações (militares da Rússia), houve uma rede de satélites que cobre a Europa e, concretamente, a Ucrânia, que foi vítima de um ciberataque, com dezenas de milhares de terminais que ficaram inoperantes imediatamente”, explicou, destacando que se referia “a uma rede civil, a Viasat”. O ataque também afetou na Alemanha e na Europa Central 5.800 turbinas eólicas, com uma potência total de 11 gigawatts, informou a Enercon, empresa que as fabrica. Especialistas em defesa e cibersegurança temem que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia provoque uma proliferação de ciberataques, com consequências importantes para ucranianos e russos, mas também para o resto do mundo.


20h20 – Preços do petróleo atingem maior nível desde 2008

O barril de petróleo do tipo Brent extraído do Mar do Norte fechou nesta sexta-feira (4) a 118,11 dólares, seu maior valor desde agosto de 2008, impulsionado pela queda das exportações russas. O preço do barril de Brent para entrega em maio subiu 6,92% em Londres nesta sexta. Desde o início da invasão russa à Ucrânia, o Brent registrou alta de 21,9%. Enquanto isso, em Nova York, o barril de West Texas Intermediate (WTI) para entrega em abril fechou em alta de 7,43% nesta sexta, a 115,68 dólares, também um valor máximo desde setembro de 2008. A guerra na Ucrânia também fez disparar o preço do gás natural a um novo máximo histórico: o temor de perturbações nas exportações russas, que fornece 40% das importações de gás na Europa, fez com que a referência do mercado europeu, o TTF holandês, alcançasse um novo recorde de 213,895 euros por megawatt-hora (MWh).


20h – Equipe de canal de TV inglês sofre emboscada de esquadrão russo em Bucha, nos arredores de Kiev

Uma equipe do canal de TV inglês Sky News sofreu uma emboscada na cidade de Bucha, nos arredores de Kiev. De acordo com o repórter Stuart Ramsay, fontes haviam dito que a cidade estava calma e iriam contar sobre ações militares do dia anterior, quando um comboio russo havia sido destruído. Enquanto rodavam pela cidade para poder realizar as gravações, um outro carro apareceu, de onde começaram a partir os tiros. Ramsay relatou que vidros de pára-brisa, bancos de plástico, volante e painel “se desintegraram”. Apesar de terem se identificado como jornalistas, os tiros continuaram. A equipe conseguiu se salvar por fugir do local a pé e ir para um armazém e posteriormente os agressores foram identificados como membros de um esquadrão russo. Um deles foi salvo pelo colete salva-vidas e o próprio Ramsay foi ferido com um tiro na parte de baixo das costas, mas sem maiores complicações. Eles retornaram à Inglaterra e estão bem. O câmera conseguiu gravar o momento.

 


19h40 – Rússia afirma que deixará o povo ucraniano decidir ‘seu futuro político’

O embaixador do país na sede das Nações Unidas em Genebra, Gennady Gatilov, afirmou em pronunciamento a Rússia não tem intenção em “ocupar” a Ucrânia e que “o povo ucraniano quem decidirá sobre o seu futuro político.” A afirmação ocorre após o governista expor que o objetivo do Kremlin é a “desnazificação” do governo de Volodymyr Zelensky e a “desmilitarização” ucraniana, “de modo que tenhamos garantias de que não haverá ameaças”. O diplomata ressaltou, ainda, que as regiões separatistas de Lugansk e Donetsk seguirão reconhecidas pelo governo de Vladimir Putin como uma região independente. Gatilov explicou, também, que muitos países votaram a favor de uma resolução na Assembleia Geral da ONU que condena a agressão russa, pois “nem todos estão em posição de resistir à pressão do Ocidente e isto pode explicar o resultado destas votações.” Leia mais.


19h20 – Zelensky critica decisão da Otan de não estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou a decisão da Otan de não estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia. “Hoje, os líderes da aliança deram sinal verde para o bombardeio de cidades e vilas ucranianas ao se recusar a estabelecer uma zona de exclusão aérea. Os países-membros criaram uma narrativa em que supostamente fechar os céus da Ucrânia provocará uma agressão direta da Rússia”, criticou o mandatário. Mais cedo nesta sexta, 4, tanto os Estados Unidos quanto a Otan se negaram a cumprir esse pedido por considerarem que seria um envolvimento direto e levaria a confrontos cara a cara com forças militares russas, o que poderia levar a uma guerra maior na Europa.


19h – Militares dos EUA e da Rússia estão em contato através de linha direta de emergência

A guerra na Ucrânia levou os militares dos Estados Unidos e da Rússia a estabelecer uma nova linha telefônica, conhecida como “linha de détente”, um canal de comunicação direto que supostamente só deve ser usado em situações de emergência, anunciou o Pentágono nesta sexta-feira (4). Esta linha telefônica, habilitada “há poucos dias”, conecta diretamente o comando dos Estados Unidos na Europa com o Ministério da Defesa russo, informou o porta-voz do Pentágono, John Kirby. “Nós sabemos que funciona”, afirmou Kirby. “Quando testamos, eles atenderam. Se houvesse uma situação em que precisássemos nos comunicar com o Ministério da Defesa em um caso urgente, suponho que o usaríamos”, limitou-se a dizer Kirby, que espera que os militares russos façam o mesmo.


18h35 – Brasil reitera pedido de cessar-fogo e aponta falha do Conselho de Segurança da ONU

O embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, discursou em sessão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e ressaltou que a instituição reproduz uma “falha” ao convocar reuniões e não avançar em um pedido de cessar-fogo no conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Segundo o diplomata, “não importa quantas reuniões públicas convoquemos, um cessar-fogo e o fim de todas as hostilidades ainda permanecem uma solução evasiva”. Ronaldo mostrou preocupação com o possível conflito nuclear entre os países e afirmou que uma catástrofe humanitária “de proporções épicas” poderá ocorrer, caso a guerra escale para outras frentes. “A redução total das ações militares já deveria ter acontecido. As provisões da lei humanitária e internacional devem ser respeitadas completamente. A segurança de milhões de pessoas está em jogo”, argumentou. O governista aproveitou o espaço para afirmar que os envolvidos não devem “inflamar” a retórica do confronto, mas “promover a paz.”


18h30 – Cerca de 100 pessoas podem estar sob escombros em Borodianka

Cerca de 100 pessoas podem estar sob os escombros na aldeia de Borodianka, em Kiev, informou agência de notícias ucraniana Interfax. Vários edifícios residenciais foram destruídos em virtude de um ataque aéreo. Segundo secretária de imprensa da administração regional do Serviço de Emergência do Estado, Viktoria Ruban, os socorristas ainda não localizaram as vítimas, porque na quinta-feira, 3, um grupo de socorristas foi alvejado por ocupantes russos.


18h10 – EUA: Ataque russo à usina nuclear pode ser um ‘crime de guerra’

Os Estados Unidos consideram que o ataque atribuído à Rússia contra uma usina nuclear ucraniana é um possível “crime de guerra”. “É um crime de guerra atacar uma usina nuclear”, tuitou a embaixada americana na Ucrânia. “Alvejar intencionalmente civis ou infraestruturas civis, como usinas nucleares, é um crime de guerra e estamos examinando as circunstâncias desta operação”, disse à AFP um porta-voz da diplomacia americana.


17h55 – Rússia adiciona Twitter e Youtube na lista redes sociais bloqueadas

O Twitter e o Youtube fora bloqueados em território russo, informou o Serviço Federal de Supervisão de Comunicações, Tecnologia da Informação e Meios de Comunicação de Massa (Roskomnadzor). Segundo a BBC, uma mensagem apareceu no site do regulador de que o acesso ao Twitter foi limitado com base em uma decisão da Procuradoria-Geral em 24 de fevereiro. A RKN informou anteriormente que o Facebook foi totalmente bloqueado em toda a Rússia.


17h50 – Macron está ‘extremamente preocupado’ com segurança das usinas nucleares na Ucrânia

O presidente francês, Emmanuel Macron, está “extremamente preocupado com os riscos” que “a invasão russa” pode trazer para a segurança das usinas nucleares na Ucrânia. Segundo comunicado da presidência francesa, Macron irá propor  “medidas concretas” para reduzir os ataques às usinas. “Rússia e Ucrânia devem encontrar um acordo para assegurar juntas a preservação da segurança destas usinas”, disse.


17h40 – Rússia e Ucrânia podem se reunir no fim de semana para terceiro encontro de negociações

Representantes dos dois países já se preparam para uma provável terceira reunião de negociações, que deverá acontecer neste fim de semana. Segundo Mikhailo Podolyak, conselheiro do responsável da administração presidencial ucraniana, “a terceira etapa poderia acontecer amanhã (sábado) ou depois de amanhã (domingo).” O governista ressaltou que os comandos dos países estão em “contato permanente”, mas que o novo encontro depende apenas da confirmação dos russos. Vladimir Putin, por sua vez, afirmou em comunicado que espera um posicionamento “razoável e construtivo” nas próximas negociações e que a “Rússia está aberta ao diálogo com o lado ucraniano, bem como com todos aqueles que querem a paz na Ucrânia, com a condição de que todas as exigências russas sejam atendidas”, ressaltou o líder russo.


17h30 – EUA pedem responsabilidade para que conflito militar não ‘ultrapasse a Ucrânia’

O secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Anthony Blinken, afirmou a repórteres nesta sexta-feira, 04, que é preciso “responsabilidade” para que “a guerra não ultrapasse a Ucrânia”. Com isso, o representante da Casa Branca ressaltou que uma zona de exclusão aérea poderia levar a uma “guerra total na Europa” e, com isso, seguiram a decisão semelhante da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).


17h20 – Marinha da Ucrânia afunda seu principal navio para impedir captura

As Forças Navais da Ucrânia afundaram seu principal navio para evitar que ele fosse capturado pelos russos, disse o ministro da Defes, Oleksii Reznikov. “O comandante da Marinha ucraniana seguiu a ordem de inundar o navio para que a fragata Hetman Sahaidachny, que estava em reparo, não caísse nas mãos do inimigo. É difícil imaginar uma decisão mais difícil para um soldado e para uma tripulação”, escreveu em Facebook. Ele acrescentou que no futuro a Ucrânia construirá uma nova frota, “moderna e poderosa”. Mesmo que o navio não seja uma ameaça para a Rússia, a escolha foi para evitar que os russos pudessem fazer peças de propagandas caso assumisse o controle da embarcação.


17h15 – Rússia quer suspender exportação de fertilizantes

O governo da Rússia recomendou nesta sexta-feira, 4, que os produtores de fertilizantes suspendam as exportações. Segundo o ministério russo da Indústria e Comércio, empresas estrangeiras de transporte estão “sabotando” a entrega dos insumos. “Tendo em conta a conduta de empresas de logística estrangeiras e os riscos conexos, o Ministério da Indústria e Comércio da Rússia foi obrigado a suspender o carregamento de fertilizantes russos para exportação até que as transportadoras retomem o trabalho ordenado e forneçam garantia para entregar quantidades contratuais de fertilizante russo.” A medida deve impactar a agricultura brasileira, que importa os insumos da Rússia.


16h50 – Rússia acusa Facebook de discriminar veículos de imprensa e bloqueia conexão a rede social

O órgão regulador das comunicações na Rússia, o Roskomnadzor, bloqueou o acesso ao Facebook no país, alegando que a rede social ‘discrimina’ meios de comunicação russos. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 4, por meio de um comunicado no Telegram, e a plataforma não está mais funcionando, segundo jornalistas da AFP. De acordo com Roskomnadzor, essas restrições “violam os princípios-chave da livre divulgação de informações e acesso irrestrito dos usuários à mídia russa em plataformas estrangeiras da Internet”.


16h45 – ‘Se a Ucrânia cair, toda a Europa vai cair’, afirma Volodymyr Zelensky

O presidente ucraniano realizou nesta sexta-feira, 04, um pronunciamento sobre a invasão russa e homenageou as vítimas dos confrontos que ocorrem pelo nono dia consecutivo com três minutos de silêncio. Em sua fala, Zelensky afirmou que é preciso apoiar seu país, uma vez que “se a Ucrânia cair, a Europa toda vai cair.” O chefe do Executivo pediu aos cidadãos para não se calar diante dos ataques do Kremlin e afirmou que um apoio da comunidade europeia representa uma “grande vitória da democracia”. “Não é uma vitória somente sobre os militares russos, é uma vitória da luz sobre a escuridão, do bem sobre o mal, da liberdade sobre aquilo que está acontecendo hoje no nosso país, no território do nosso país, no território da Ucrânia”, afirmou.


16h25 – Na ONU, Rússia se isola ainda mais após Conselho de Direitos Humanos aprovar investigação internacional

A Rússia ficou ainda mais isolada na ONU após o Conselho de Direitos Humanos aprovar a resolução apresentada por Kiev para a abertura de uma investigação internacional sobre a invasão à Ucrânia. A resolução condena “as violações e ataques aos direitos humanos como consequência da agressão da Federação Russa”. Países conhecidos por serem aliados de Moscou, como Venezuela e Cuba, se abstiveram da votação. Eritreia foi o único a votar contra. Leia mais.


16h10 – Ucrânia já recebeu quase todo o armamento prometido pelos EUA

Uma representante do Departamento de Defesa do Pentágono afirmou nesta sexta-feira, 04, que os Estados Unidos já realizaram a entrega de dois terços do arsenal militar prometido ao governo de Volodymyr Zelensky no final de fevereiro. Parte da assistência teve um custo de US$ 60 milhões em outubro, outros US$ 200 milhões adicionais em dezembro e, em 26 de fevereiro, a Casa Branca liberou mais US$ 350 milhões para dar suporte a Kiev. Desta última quantia, “já entregamos aos ucranianos equipamentos no valor de 240 milhões de dólares, incluindo alguns dos mais essenciais, como equipamentos antiblindados”, afirmou a governista, que ressaltou não haver qualquer interferência russa na entrega dos armamentos.


15h55 – Banco do Brics bloqueia empréstimos para o governo russo

O Kremlin não mais poderá contar com empréstimos do ‘Banco do Brics’, o New Development Bank (NDB), a partir desta sexta-feira, 04. O comunicado foi realizado pela organização na noite de ontem devido ao agravamento da invasão russa ao território ucraniano. Com isso, novos projetos desenvolvidos pelo governo de Vladimir Putin, ou mesmo os já aprovados, não receberão recursos da instituição. Parte da nota divulgada afirma que, em decorrência das “incertezas e restrições”, novas transações com a Rússia estão suspensas. “O NDB vai continuar a conduzir negócios em total conformidade com os mais altos princípios de compliance com uma instituição internacional”, alega o grupo.


15h40 – Bolsonaro afirma que Brasil não ‘mergulhará em uma aventura’, ao comentar sobre guerra entre Rússia e Ucrânia

O presidente da República esteve presente em um evento em São José dos Campos, em São Paulo, e ressaltou que o país busca “equilíbrio, isenção, respeito”. Para o mandatário, o Brasil “tem o seu caminho, respeita a liberdade de todos, faz tudo pela paz.” O chefe do Executivo se referiu à invasão russa em território ucraniano como “um problema a 10 mil quilômetros daqui” e, segundo o comandate do Planalto, seu governo “tem mostrado para o mundo como temos agido neste episódio” ao priorizar “o bem-estar do nosso povo”.


15h20 – Rússia determina prisão para quem divulgar ‘informações falsas’ sobre Exército

Deputados da Câmara Baixa do Parlamento russo aprovaram um texto nesta sexta-feira, 04, por unanimidade, que prevê 15 anos de prisão para aqueles que divulgarem informações que “desacreditem” das Forças Armadas do Kremlin. Outra parte da emenda solicita punição a quem pedir “sanções contra a Rússia”. A medida ocorre em meio a invasão dos militares de Vladimir Putin à Ucrânia e a implementação de sanções econômicas internacionais contrárias ao país. A justificativ a usada por Valentina Matvienko, presidente do Parlamento, é se defender da “guerra de informação contra a Rússia”, lançada pelo Ocidente, de maneira “sem precedentes em sua amplitude e agressividade.”


15h00 – Chanceler ucraniano acusa soldados russos de estuprar mulheres em cidades invadidas

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, acusou nesta sexta-feira, 4, soldados russos de estuprar mulheres em cidades ucranianas invadidas. “Quando bombas caem sobre nossas cidades, quando soldados estupram mulheres em cidades ocupadas e, infelizmente, temos muitos casos de soldados russos estuprando mulheres em cidades ucranianas, é claro que é difícil falar sobre a eficácia do direito internacional”, afirmou Kuleba em um encontro virtual organizado pelo instituto londrino de estudos em relações internacionais Chatham House. O chanceler também pediu a criação de um tribunal criminal especial para julgar o “crime de agressão” cometido pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin. Leia mais.


14h50 – Ataque russo a estação nuclear na Ucrânia colocou a Europa em risco, afirma embaixadora dos EUA

Linda Thomas-Greenfield classificou a ofensiva russa em uma estação nuclear como “incrivelmente imprudente”, durante reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU nesta sexta-feira, 04. A governista afirmou que o ataque “ameaçou a segurança dos cidadãos na Rússia, Ucrânia e Europa” e que avanços sobre estações nucleares “não devem fazer parte deste conflito.” O Exército do Kremlin realizou um ataque durante a madrugada sobre a estação nuclear de Zaporizhzhia, considerada a maior estação nuclear do ‘velho continente’.


14h30 – Ucrânia naufraga próprio navio para impossibilitar captura pelas tropas russas

Após ocupar a cidade de Mykolaiv, as Forças Armadas ucranianas optaram por afundar propositalmente seu principal navio para evitar que os soldados do Kremlin o ocupem. O episódio ocorreu na tarde desta sexta-feira, 04. Informações apontam para uma invasão ao território pela manhã e o governador local, Vitaliy Kim, confessou que as ruas estão repletas de militares russos. O político recomendou aos cidadãos locais para permanecerem em suas casas e “não entrar em pânico”.


14h15 – Putin só aceita conversar com Zelensky se todas as exigências da Rússia forem aceitas

O presidente russo, Vladimir Putin, realizou nesta sexta-feira, 4, uma conversa com o chanceler alemão Olaf Scholz. Durante o diálogo, Putin informou que só aceita conversar com Volodymyr Zelensky se todas as exigências da Rússia forem aceitas. “A Rússia está aberta ao diálogo com o lado ucraniano, bem como com todos aqueles que querem a paz na Ucrânia. Mas com a condição de que todas as exigências russas sejam atendidas”, disse o Kremlin em um relatório sobre a ligação, que ocorreu por iniciativa da Alemanha. Putin também falou sobre o bombardeio em Kiev e outras cidades ucranianas. Ele classificou como acusações falsas e disse que “as informações sobre o suposto bombardeio de Kiev e de outras grandes cidades são falsidades grosseiras e propagandísticas”. Leia mais.


14h00 – Rússia pode ter cometido crime de guerra ao usar bombas de fragmentação

O exército da Rússia teria utilizado bombas de fragmentação durante os ataques à cidade de Kharkiv, no leste da Ucrânia, o que pode configurar um crime de guerra. O apontamento foi feito pela Human Rights Watch (HRW) nesta sexta-feira, 4. O equipamento não faz distinção entre alvos civis e militares. Segundo a HRW, as forças russas atacaram pelo menos três áreas residenciais na cidade no último dia 28. A entidade afirma que identificou o lançamento do tipo de munição. A HRW considera que a utilização do equipamento “pode constituir um crime de guerra”. “Usar bombas de fragmentação em áreas habitadas mostra um desprezo absoluto pela vida das pessoas”, afirmou o diretor de armamento da HRW, Steve Goose.


13h50 – Veículos de imprensa suspendem trabalho de jornalistas na Rússia

A BBC anunciou na tarde desta sexta-feira, 4, a suspensão temporário do trabalho dos jornalistas do veículo na Rússia. A suspensão ocorre em meio a aprovação pelo câmara baixa do Parlamento russo de uma lei que determina a prisão de até 15 anos s para pessoas que divulgam informações “falsas”. “Esta legislação parece criminalizar o processo de jornalismo independente. Não nos deixa outra opção a não ser suspender temporariamente o trabalho de todos os jornalistas da BBC News e sua equipe de suporte na Federação Russa enquanto avaliamos todas as implicações desse desenvolvimento indesejado. Nosso serviço BBC News em russo continuará operando fora da Rússia”, informou o diretor-geral Tim Davie. “Continuamos comprometidos em disponibilizar informações precisas e independentes para o público em todo o mundo, incluindo os milhões de russos que usam nossos serviços de notícias. Nossos jornalistas na Ucrânia e em todo o mundo continuarão a relatar a invasão da Ucrânia”. Além da BBC, o Deutsche Welle também foi bloqueado no país.


13h40 – Sobe para 47 o número de mortos em bombardeio em Chernihiv

Autoridades regionais atualizaram para 47 o número de mortos em uma bombardeio na cidade de Chernihiv na quinta-feira, 4. “De acordo com os relatórios detalhados de instituições médicas, ontem, 3 de março, um bombardeio da aviação russa no território de Chernihiv deixou 47 mortos: 38 homens e nove mulheres. Dezoito pessoas foram resgatadas”, informaram em nota, de acordo com a AFP.


13h30 – Putin nega que forças russas tenham bombardeado cidades ucranianas

Em conversa por telefone com o chanceler alemão, Olaf Scholz, o presidente russo, Vladimir Putin, negou que as suas forças tenham bombardeado Kiev e outras cidades da Ucrânia. Segundo Putin, as informações são “falsidades grosseiras”. “As informações sobre o suposto bombardeio de Kiev e de outras grandes cidades são falsidades grosseiras e propagandísticas”, disse Putin a Scholz, segundo comunicado do Kremlin.


13h20 – Fragmento de míssil cai na casa estatal do presidente Zelensky

O porta-voz da presidência da Ucrânia, Sergii Nykyforov, informou em suas redes sociais que um fragmento de míssil atingiu a casa estatal do presidente Volodymyr Zelensky, no bairro de Koncha-Zaspa, em Kiev.


13h00 – Conselho de Segurança da ONU se reúne para discutir ataque russo à usina nuclear

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reunirá emergencialmente nesta sexta-feira, 4, para debater o ataque russo à usina nuclear ucraniana em Zaporizhzhia. O encontro está marcado para às 13h30, no horário de Brasília. Na noite de quinta-feira, 3, as forças russas atacaram a usina e causaram o incêndio em um dos prédios. O fogo foi apagado pelos ucranianos nesta sexta-feira. A usina de Zaporizhzhia é a maior da Europa.


12h55 – Parlamento ucraniano permite confiscar bens de propriedade da Rússia

O Parlamento da Ucrânia aprovou na quinta-feira, 3, a apreensão legal de ativos ou propriedades da Rússia ou de cidadãos russos que estejam no país. Segundo a BBC, o governo de Kiev agora pode enviar listas de confisco ao Conselho de Segurança e Defesa da Ucrânia – que deve então aprovar sua transferência para propriedade estatal.


12h45 – Otan descarta pedidos de zona de exclusão aérea na Ucrânia

Os ministros das Relações Exteriores dos países que integram a Otan concordaram nesta sexta-feira, 3, que nenhum avião aliado sobrevará o espaço aéreo da Ucrânia. A decisão vem após pedido de Kiev para que fosse imposta uma zona de exclusão aérea sobre o território ucraniano. “Os aliados concordaram que não deveríamos ter aviões ou tropas da Otan operando no espaço aéreo ou no território ucraniano”, afirmou o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg. “Não queremos ser parte do conflito com a Rússia na Ucrânia”, acrescentou. A Otan defende que uma entrada no conflito representaria uma guerra geral na Europa. Leia mais.


12h30 – Novos horários de trens são anunciados para evacuação de brasileiros na Ucrânia

A embaixada do Brasil na Ucrânia anunciou novos horários de trens que farão a evacuação de pessoas em territórios onde há confrontos. Além dos trens já informados anteriormente, a empresa Ukrzaliznytsia oferecerá outras linhas de evacuação: de Kharkiv com direção a Chelm (com mudança para outro trem na estação Varsóvia) às 17 horas; de Kiev a Chop às 22h00; e de Odessa a Uzhhorod às 22h32. “O embarque nos trens que se deslocam para o oeste do país é gratuito. A prioridade é dada às crianças, mulheres e idosos”, diz a embaixada.

Outros trens:

15:00 – trem Zaporozhye – Lviv;
15:00 – trem Lyman – Lviv;
16:00 – trem Kryvyi Rih – Lviv;
18:00 – trem Kharkiv – Lviv;
22:00 – trem Kharkiv – Lviv;
22:00 – trem Zaporozhye – Lviv;
22:00 – trem Kryvyi Rih – Lviv;
23:59 – trem Zaporozhye – Uzhgorod.


12h20 – Scholz pede que Putin pare invasão à Ucrânia

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, pediu que o presidente russo, Vladimir Putin, suspenda imediatamente todas as ações militares na Ucrânia. A conversa telefônica entre os líderes durou cerca de uma hora, disse um porta-voz do governo alemão. O chanceler também pediu ao presidente russo que permita o envio de ajuda humanitária a áreas de combate. Segundo o porta-voz da Alemanha, Putin teria informado a Scholz sobre o propósito de estabelecer uma terceira rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia neste fim de semana.


12h01 – Chanceler ucraniano acusa soldados russos de violação sexual

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, acusou soldados russos de “estuprarem mulheres em cidades ucranianas ocupadas”. Ele pediu a criança de um tribunal criminal especial para julgar o “crime de agressão” cometido por Vladimir Putin. A fala do chanceler acontecer durante encontro virtual do instituto Chatham House. “Quando bombas caem sobre nossas cidades, quando soldados estupram mulheres em cidades ocupadas e, infelizmente, temos muitos casos de soldados russos estuprando mulheres em cidades ucranianas, é claro que é difícil falar sobre a eficácia do direito internacional”, disse, pedindo que a Rússia seja responsabilizada.

*Com AFP


11h35 –  Negociações Rússia-Ucrânia podem continuar em 5 ou 6 de março

A próxima rodada de conversas entre as delegações da Rússia e Ucrânia podem acontecer neste final de semana. De acordo com a agência de notícias russa Interfax, o assessor ucraniano Mykhailo Podolyak deu a estimativa em entrevista. “A terceira rodada pode acontecer amanhã ou depois de amanhã. Estamos esperando, estamos em contato constante com eles. Quando ficar claro que estamos prontos para ir mais longe (com eles) e falar sobre um cessar-fogo, temos uma opção: podemos ir literalmente agora”, disse.


11h14 – ‘Unificação total, revolta total e bloqueio total’, recomendam militares da Ucrânia

Em um canal das forças armadas operacionais da Ucrânia, divulgado pela Defesa Civil do país, autoridades pedem ajuda da população para frear os avanços russos. “Unificação total, revolta total e bloqueio total’, recomendam os militares. A mensagem afirma que parte do território ucraniano está “temporariamente ocupada” pela Rússia e, por isso, cabe aos cidadãos apresentarem “total resistência popular”. Para isso, as autoridades sinalizam estratégias que podem prejudiciar as tropas russas, como ataque às colunas traseira, que transportam munição, combustíveis e peças de reposição; foco nos tanques que não blindados e acompanhados por soldados sem experiência e até mesmo a derrubada de árvores para prejudicar os avanos. “Cortamos o abastecimento da retaguarda e terminaremos a guerra em poucos dias”, diz mensagem.


11h07 – Polícia da Ucrânia ensina como a população deve agir se encontrar explosivos

A Polícia Nacional da Ucrânia desenvolveu um site para ensinar a população do país a como agir após detectar munições não detonadas. Feita em parceria com ingleses, a plataforma mostra o “procedimento e as regras de conduta na detecção de objetos explosivos”. A proposta do site CAT-UXO é “ajudar os cidadãos ucranianos que estão sob fogo de projéteis inimigos”, diz mensagem compartilha em grupo das Forças Armadas do país. “Afinal, a conscientização coletiva ajudará a salvar vidas”, completa.


10h49 –  ‘Não deixem Putin transformar a Ucrânia em Síria’, diz ministro à Otan

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu ajuda dos países-membros da Organização do Tratado da Atlântico Norte (Otan) para que o país não seja transformado em uma Síria. A fala de Kuleba aconteceu durante sua participação na reunião extraordinária dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da Otan e foi compartilhada por ele nas redes sociais. “Minha mensagem: aja agora antes que seja tarde demais. Não deixe Putin transformar a Ucrânia em Síria. Estamos prontos para lutar. Continuaremos lutando, mas precisamos de parceiros para nos ajudar com ações concretas, resolutas e rápidas.”


10h27  – Otan descarta zona de exclusão aérea e envio de tropas à Ucrânia

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, afirmou que a aliança não terá aviões na Ucrânia, descartando assim a criação de uma zona de exclusão aérea no país. “Os aliados concordaram que não devemos ter aviões no espaço aéreo da Ucrânia, nem tropas da Otan no território da Ucrânia”, disse Stoltenberg.


10h03 – Ataque com mísseis em Chernihiv matou 47 pessoas, diz Ucrânia

As Forças Armadas da Ucrânia informaram que os bombardeiros aéreos realizados por militares russos na quinta-feira, 3, em Chernihiv, matou 47 pessoas, sendo 38 homens e 9 mulheres. As informações foram atualizadas na manhã desta sexta e consideram os relatórios de instituições médicas envolvidas. Ao todo, 18 pessoas foram resgatas. “Não perdoaremos os russos.”


9h45 – Mais de 1,2 milhão de pessoas fugiram da Ucrânia, diz ONU

Últimos dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) mostra que o número de refugiados ucranianos já ultrapassa a marca de 1,2 milhão. De acordo com a AFP, as informações disponíveis até 8h (horário de Brasília) desta sexta-feira, 4, mostravam que 1.209.9763 pessoas fugiram da Ucrânia para os países vizinhos desde o início da ofensiva russa, sendo a Polônia o principal destino. O país recebeu ao menos 649.903 refugiados da Ucrânia.


9h32 – Kremlin pede união ao redor de Vladimir Putin: ‘Não é hora de divisão’

O Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que chegou o momento em que a população russa deve se unir em torno do presidente Vladimir Putin. “Agora não é hora de divisão, é o momento de união. E união ao redor do nosso presidente“, afirmou Peskov, segundo a AFP, após ser questionado sobre posicionamentos contrários à guerra na Ucrânia, que já dura nove dias. ” Há quem apoie o presidente, que apoia o presidente com sinceridade. E há quem não entende o que está acontecendo”, disse.


9h15 – Embaixada do Brasil anuncia novos trens para Lviv

A embaixada do Brasil na Ucrânia anunciou novos horários de trens de farão a evacuação de pessoas em territórios onde há confrontos. Segundo as informações, considerando o horário local, um trem sairá de Zaporohye às 15h, 22h e 23h59; de Lyman também às 15 horas; de Kryvyi Rih às 16h e 22h de Kharkiv às 18h e às 22h. “O embarque nos trens que se deslocam para o oeste do país é gratuito. A prioridade é dada às crianças, mulheres e idosos”, diz nota.


8h51 – Congresso dos EUA debate entrave sobre ajuda de US$ 32,5 bilhões à Ucrânia

O anúncio do plano de emergência de US$ 32,5 bilhões do governo de Joe Biden para ajudar a Ucrânia a, desencadeou uma batala entre Republicanos e Democratas no Congresso dos Estados Unidos. O impasse se dá diante de críticas internacionais à gestão de Biden diante do conflito internacional que se escala no Leste europeu. Até a divulgação, parecia haver um forte apoio bipartidário por US$ 10 bilhões em ajuda militar e humanitária para os ucranianos. Entretanto, alguns republicanos e alguns democratas centristas questionaram os US$ 22,5 bilhões em ajuda adicional à pandemia de coronavírus após o “Plano de Resgate Americano” de US$ 1,9 trilhão do ano passado, aprovado apenas com apoio democrata. Entenda a discussão.


8h37 – Rússia nega bombardeio que provocou incêndio em usina nuclear

A Rússia nega a responsabilidade pelo bombardeio na usina nuclear de Zaporizhzhia. Em entrevista à agência de notícias russa Ria Novosti, o porta-voz do Ministério da Defesa do país, o major-general Igor Konashenkov, acusou ucranianos anti-Rússia de realizarem a ação com o objetivo de incriminar o Kremlin.”O regime nacionalista de Kiev tentou implementar uma provocação monstruosa. Uma patrulha da Guarda Nacional [russa] foi atacada por um grupo de sabotagem ucraniano enquanto patrulhava a área protegida adjacente à usina nuclear”, afirmou. Saiba mais.


8h24 – Ucrânia pede que Cruz Vermelha organiza corredores humanitários

O gabinete do presidente Volodymyr Zelensky pediu que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha organize corredores humanitários para os cidadãos de municípios e aldeias ucranianas, alvos de ataques da Rússia desde a semana passada. “Milhares precisam de evacuação urgente. Falta comida, água, remédios, falta de luz ou abastecimento de água”, disse.


8h11 – Zelensky pede sanções mais duras do Ocidente após ataque russo à usina nuclear

Volodymyr Zelensky pede que os países ocidentais adotem sanções mais duras contra a Rússia, após ataques à central nuclear de Zaporizhia, a maior da Europa. “É necessário endurecer imediatamente as sanções contra o Estado terrorista nuclear”, declarou Zelensky em um vídeo. Ele também pediu que os russos saiam nas ruas para exigir o fim dos ataques na Ucrânia.


7h58 – Conselho de Direitos Humanos da ONU aprova investigação sobre violações na Ucrânia

O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução a favor de que uma comissão internacional de inquérito apure prováveis violações dos direitos humanos e do direito humanitário na Ucrânia após a invasão da Rússia. Após a votação da Assembleia Geral das Nações Unidas, no início desta semana, que exigiu que Moscou encerrasse o conflito, a Rússia sofre mais uma derrota com a resolução que contou apenas com dois votos contra, sendo eles da própria Rússia e da Eritreia, além de 13 abstenções. “É nosso dever comum garantir a responsabilidade exigindo a documentação e verificação dos crimes da Rússia e a identificação dos responsáveis”, disse embaixadora da Ucrânia na ONU, em Genebra , Yevheniia Filipenko.


7h36 – ONU diz que não houve vazamento de radiação em usina atacada na Ucrânia

O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica da ONU, Rafael Grossi, afirmou nesta sexta-feira que não aconteceram vazamentos radioativos após o incêndio na maior central nuclear da Europa, em Zaporizhzhia. “Foi comprometida a segurança com o que aconteceu à noite. Temos a sorte que não ocorreu um escape de radiação”, disse Grossi, segundo informações da EFE. O incêndio em um dos edifícios da instalação foi controlado hoje, às 6h20 pela hora local (1h20 de Brasília).


7h21 – Moradores de Kiev recebem ‘sinal verde’ após ataques aéreos

Após as sirenes de ataque aéreo serem acionadas seguidas vezes nas primeiras horas da manhã, em Kiev, capital da Ucrânia, os moradores receberam o sinal verde para saírem dos abrigos. A mensagem foi compartilhada no canal da administração local no Telegram. “Por favor, sigam os relatórios de perto e retornem ao abrigo em caso de alarme”, diz o comunicado. A liberação dos cidadãos aconteceu cerca de duas horas depois do início das sirenes.


7h05 – Aviões russos bombardeiam escolas e zonas residenciais em Chernihiv

De acordo com a imprensa ucraniana, a cidade de Chernihiv, localizada ao norte do país, foi novamente alvo de mísseis russos na manhã desta sexta-feira. Relatos locais apontam que os ataques aconteceram em duas escolas particulares e em áreas residenciais. Há mortos e feridos no local.


6h52 – Zelensky conversa com primeiro-ministro do Japão sobre ‘terrorismo nuclear’

O presidente Volodymyr Zelensky conversou com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, a respeito do “terrorismo nuclear” da Rússia, com o ataque à usina de Zaporizhzhia. “Ambos concordamos com a gravidade das ameaças à segurança global. Agradeço ao Japão pela assistência diversa e pela pressão de sanções sobre a Rússia. Juntos nos opomos ao agressor”, escreveu no Twitter.


6h40 – Airbnb suspende operações na Rússia e em Belarus, diz CEO

O CEO do Airbnb, Brian Chesky, afirmou no início desta sexta-feira, 4, que a plataforma de aluguel de hospedagem está suspendendo todas suas operações na Rússia e em Belarus. A decisão acontece após o início da invasão da Ucrânia. Anteriormente, a plataforma já havia anunciado que iria abrigar, com apoio dos “anfitriões”, 100 mil refugiados.


6h32 – Otan condena ‘irresponsabilidade’ da Rússia após ataque nuclear

Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, falou sobre o ataque russo contra a usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, que foi incendiada. “Vimos relatos sobre o ataque contra a central nuclear. Isto demonstra a irresponsabilidade do conflito”, afirmou Stoltenberg antes de uma reunião urgente dos ministros das Relações Exteriores da Otan em Bruxelas.

*Com AFP


6h21 – Presidente da Ucrânia escapou de 3 tentativas de assassinato, diz jornal

De acordo com o The Times, de Londres, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sobreviveu a três tentativas de assassinato desde a semana passada, quando começaram os confrontos com a Rússia. “Dois grupos diferentes foram enviados para matá-lo, mas ambos foram frustrados por elementos anti-guerra dentro do Serviço Federal de Segurança da Rússia.” Segundo a publicação, os ataques teriam acontecido por um grupo de mercenários a mando de Moscou e por forças paramilitares especiais da Chechênia.


6h03 – Senador do Estados Unidos pede assassinato de Putin

O senador Lindsey Graham, dos Estados Unidos, defendeu que “alguém na Rússia” deveria assassinar o presidente Vladimir Putin após a invasão da Ucrânia. Em entrevista à Fox News, citada pela AFP, o político disse que alguém deveria “levantar e acabar com esse cara”. Em seguida, nas redes sociais, ele reforçou a ideia, afirmando que “as únicas pessoas que podem consertar isso são o povo russo”. “Você estaria prestando ao seu país – e ao mundo – um grande serviço”, acrescentou citando Brutus e coronel Stauffenberg, assinado do imperador romano Júlio César e um oficial que tentou matar Adolf Hitler.


5h49 – Balanço da Ucrânia estima 9.166 russos mortos em 9 dias

Boletim da Ucrânia estima que 9.166 soldados russos morreram nos últimos nove dias, após a invasão do país. Segundo o Ministério da Defesa, as equipes do Kremlin também tiveram baixas na infraestrutura militar: 33 aeronaves, 37 helicópteros, 251 tanques de guerra, 105 sistemas de artilharia, 60 tanques de combustível, 939 veículos militares blindados, dois barcos e três drones, entre outros, foram destruídos. As informações consideram as baixas do dia 24 até a manhã desta sexta, 4.


5h30 – Sirenes alertam para ataque aéreo em Kiev

Alerta aéreo foi declarado em Kiev, capital da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira, 4. Sirenes foram acionadas para alertar os moradores da cidade, alvo de ataques russos pelo nono dia. “Pedimos a todos que sigam com urgência ao abrigo”, diz mensagem em canais locais no Telegram. Esse foi o terceiro alerta em menos de 30 minutos. Mais cedo, próximo das 5h (horário no Brasil) as sirenes também foram acionadas outras duas vezes, sendo os moradores liberados cerca que dez minutos depois.


5h10 -Zelensky acusa Rússia de ‘terror nuclear’

Presidente Volodymyr Zelensky acusa Moscou de recorrer ao que chamou “terror nuclear” para repetir a catástrofe de Chernobyl. A fala do ucraniano aconteceu após o bombardeio russo à usina de Zaporizhzhia. “Nenhum outro país, exceto a Rússia, disparou contra usinas nucleares. Esta é a primeira vez em nossa história, a primeira vez na história da humanidade. Este Estado terrorista está agora recorrendo ao terror nuclear”, criticou em um vídeo. “Centenas de milhares de pessoas sofreram as consequências (de Chernobyl), dezenas de milhares foram evacuadas. A Rússia quer repetir isso e está em processo de repeti-lo”, acusou Zelensky. “Se houver uma explosão, é o fim de tudo. O fim da Europa. É a evacuação da Europa”, acrescentou.


3h30 – Navio de carga afunda na costa da Ucrânia após explosão

Proprietários estonianos de um navio de carga disseram que sua embarcação afundou após explodir na costa da Ucrânia. De acordo com os relatos, dois membros da tripulação acabaram em um bote salva-vidas no mar e outros quatro ficaram temporariamente desaparecidos, mas todos foram resgatados com vida. O navio com bandeira do Panamá é da empresa Vista Shipping Agency, com sede na Estônia. Não ficou claro o motivo da explosão.


3h – Bolsas da Ásia caem após ataque à Usina Nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia

Após um ataque das tropas russas contra a Usina Nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, na madrugada desta sexta-feira, 4, as bolsas da Ásia registraram queda. Tóquio e Hong Kong enfrentaram as quedas mais acentuadas, com índice Nikkei de referência do Japão de 2,5% mais baixo. O Hang Seng, em Hong Kong, caiu para 2,6%. O preço do petróleo subiu pela manhã com o barril acima de US$ 112. As preocupações de investidores foram aliviadas depois que o governo ucraniano informou que a Usina está segura e que não houve vazamento de radiação.


2h30 – Airbnb suspende operações na Rússia e na Bielorrússia

Depois do Spotify e da Netflix, foi a vez do Airbnb suspender todas as operações na Rússia e na Bielorrússia, disse o CEO da empresa, Brian Chesky, em um tweet nesta sexta-feira, dia 4. O Airbnb se junta a um número crescente de empresas internacionais que ligam para operações na Rússia, incluindo Apple, Disney e Ford. As sanções para empresas e magnatas russos continuam aumentando com o passar dos dias.


2h – Incêndio em Usina Nuclear é controlado pelo Serviço de Emergência

Horas depois dos bombardeiros das tropas russas atingirem a Usina Nuclear de Zaporizhzhia, em Energodar, o Serviço de Emergência da Ucrânia informou que o incêndio foi controlado. Uma torre de treinamento foi atingida, segundo os bombeiros não houve feridos. “Às 06h20 local (01h20 no horário de Brasília) o incêndio no prédio de treinamento da central nuclear de Zaporizhzhya em Energodar foi extinto. Não há vítimas”, escreveu o Serviço de Emergência do Estado em suas contas de mídia social. O mundo ficou apreensivo com as notícias do incêndio, que causou reações em diversos países.


1h30 – Prefeito de Kharkiv afirma que Rússia ‘está intencionalmente tentando eliminar o povo ucraniano’

O prefeito de Kharkiv, Ihor Terekhov, disse em entrevista à CNN nesta sexta-feira, 4, que a Rússia está ‘intencionalmente tentando eliminar o povo ucraniano’ ao atacar espaços civis. A cidade está sob forte ataque das tropas russas nos últimos dias. “A situação é extremamente difícil. Até o momento, Kharkiv foi duramente impactada por bombardeios contínuos. Aviões estão voando constantemente, (foguetes) estão sendo lançados, granadas e casas residenciais estão sendo atingidas”, relatou. Não há tropas ucranianas estacionadas nos blocos residenciais, de acordo com Terekhov. “Isso significa que eles estão atingindo propositalmente os prédios residenciais”, concluiu. O último levantamento dos serviços de emergência da Ucrânia apontaram para 34 civis mortos em Kharkiv em apenas 24 horas, o total de feridos chega a 285.


1h15 – Boris Johnson fala com Zelensky e planeja convocar reunião de emergência da ONU

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, conversou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na madrugada desta sexta-feira, 4, sobre a ‘situação gravemente preocupante’ da usina nuclear de Zaporizhzhia. Em postagem nas redes sociais, Johnson afirmou. “A Rússia deve cessar imediatamente seu ataque à usina e permitir acesso irrestrito para serviços de emergência à usina”. O gabinete do primeiro-ministro ainda afirmou que o Reino Unido “fará tudo o que puder para garantir que a situação não se deteriore ainda mais”. O comunicado ainda acrescenta uma possível reunião de emergência da ONU nas próximas horas.


1h – Biden exige que Rússia permita acesso de bombeiros à usina nuclear bombardeada

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, exigiu que a Rússia pare de disparar contra uma usina nuclear na Ucrânia e permita que os bombeiros cheguem ao local, enquanto um funcionário do alto escalão americano indicou que não há sinais de “níveis elevados de radiação”. “O presidente Biden juntou-se ao presidente [ucraniano] Volodimir Zelensky para exigir que a Rússia cesse suas atividades militares na área e permita que bombeiros e serviços de emergência acessem o local”, disse a Casa Branca em um resumo da conversa entre os dois presidentes. Além disso, o funcionário dos EUA disse: “Nossas informações mais recentes não mostram nenhuma indicação de níveis elevados de radiação e estamos monitorando de perto”.

*Com informações da AFP


0h30 – Tropas russas tomam o controle de uma torre de televisão

De acordo com o jornal ‘The Kyiv Independent’, as tropas russas tomaram o controle de uma torre de transmissão de televisão na cidade de Kherson, no sul do país. Há preocupações de que os militares usem o meio para disseminar informações erradas por toda a cidade. Desde a quarta-feira, Kherson foi tomada pelos russos.


4/03 – 0h10 – Maior empresa de investimentos do mundo suspende a compra de títulos russos

A BlackRock, maior empresa de investimentos do mundo, informou nesta quinta-feira, 3, que suspendeu a compra de títulos russos, tanto em fundos que administra diretamente quanto naqueles que seguem índices, em resposta à invasão da Ucrânia. “Diante da invasão russa da Ucrânia, a BlackRock suspendeu na segunda-feira, 28 de fevereiro, a compra de todos os títulos russos em nossos fundos ativos e indexados”, afirmaram em comunicado enviado à Agência Efe executivos seniores da BlackRock. Eles explicaram que a empresa também pediu aos provedores de índices que removam as ações russas de suas listas, algo que várias dessas empresas estão fazendo, com medidas que entrarão em vigor na próxima semana.

*Com informações da EFE


23h40 – Presidente Zelensky implora por fim de bombardeios em Usina Nuclear

Em vídeo publicado nas redes sociais, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, implorou às tropas russas para o fim do bombardeiro na Usina Nuclear de Zaporizhzhia. Segundo ele, o ataque ‘ameaça uma catástrofe para toda a Europa’. Zelensky chegou a conversar com o presidente dos EUA, Joe Biden, por telefone horas depois do ataque. Saiba mais.


23h15 – Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) relata que não há alteração de radiação em Usina

O ataque da Rússia à Usina Nuclear de Zaporizhzhia no início da madrugada desta sexta-feira, 4, acendeu um alerta no mundo. O segundo maior complexo nuclear da Europa foi atingido fortemente e começou a pegar fogo, segundo relatos do prefeito de Enerhodar. Horas depois, a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) informou que está monitorando o caso e que não houve alteração dos níveis de radiação na Usina. A Ucrânia afirmou à IAEA que o incêndio não afetou equipamentos ‘essenciais’ e que os funcionários estão fazendo trabalho de mitigação.


22h20 – Zaporizhzhia pode se tornar desastre dez vezes maior que Chernobyl, alerta ministro ucraniano

O Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu que os russos parem de atacar a usina nuclear de Zaporizhzhia, relatou que já há um incêndio no local e afirmou que, caso ocorra uma explosão, ela seria dez vezes maior que Chernobyl. Kuleba solicitou que os bombeiros sejam permitidos e uma zona de segurança seja estabelecida.


21h40 – Usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, está sob ataque

O início da madrugada de sexta-feira, 4, na Ucrânia está sendo marcado por fortes bombardeios na Usina nuclear Zaporizhzhia, a maior da Europa, em Enerhodar, a sudeste do país. O ataque resultou em um incêndio nas instalações. O irmão do prefeito de Kiev, Wladimir Klitschko, alertou na tarde desta quinta-feira para os bombardeios em área de Usina Nuclear. Segundo ele, se o ataque da Rússia não cessar o mundo verá um novo episódio de Chernobyl e Fukushima juntos. “A Ucrânia tem 4 usinas nucleares e o exército russo está atirando foguetes e bombardeando bem ao lado dela. Não olhe para longe, PARE a invasão russa AGORA!!!”, escreveu Klitschko, que também é lutador de boxe e está nas trincheiras.


21h30 – Em live, Bolsonaro diz que Brasil ‘continua em posição de equilíbrio’ sobre a guerra

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira, 3, que o Brasil continua em uma “posição de equilíbrio” sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia. “Muita gente me questiona que eu tenho que ter uma posição mais firme de um lado ou de outro. O Brasil continua numa posição de equilíbrio. Temos negócios com os dois países. Não temos a capacidade de resolver esse assunto, então o equilíbrio é a posição mais sensata do governo federal”, declarou durante sua live semanal. O chefe do Executivo não mencionou o telefonema que teve com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. Segundo o governo britânico, os dois líderes concordaram com um cessar-fogo urgente na Ucrânia.


21h15 – Brasil autoriza visto temporário a ucranianos e apátridas impactados pela guerra

Em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU), o governo brasileiro decretou a concessão de visto temporário aos ucranianos e apátridas impactados ou deslocados pela guerra entre Rússia e Ucrânia. Segundo a decisão, quem nasceu na Ucrânia pode permanecer no Brasil por 180 dias, após esse período tem o direito à residência temporária de dois anos. Aos apátridas, esse prazo é de 90 dias. A validade da decisão é até 31 de agosto de 2022. Para conferir os documentos necessários para o pedido de visto temporário, clique aqui.


21h00 – Cidade de Sumy tem 500 estudantes de diferentes nacionalidades que não conseguem deixá-la

Ao menos 500 estudantes de diferentes nacionalidades estão presos em Sumy, no noroeste da Ucrânia. A cidade tem sido alvo de bombardeios nos últimos cinco dias, que destruíram estradas e pontes. Ônibus e trens pararam de circular. A maioria dos alunos universitários é da Nigéria, mas também há pessoas de Gana, Etiópia, Angola, Tanzânia, Ruanda, Irlanda, Índia, Líbano e Turquia. Eles estão abrigados em cinco albergues no centro da cidade, enquanto relatos de combates nas periferias de Sumy já ocorreram e teme-se que os russos assumam o controle da cidade. Oluwaseun Adefemi, estudante nigeriano, afirmou ao jornal inglês ‘The Guardian’ que eles estão ficando sem comida e água e não se sentem seguros para buscar mais suprimentos em meio a bombardeios. Eles usam porões como bunkers.


20h45 – Ministro ucraniano diz que Rússia planeja falsificar vídeo em que fornece ajuda humanitária

Dmytro Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, denunciou em suas redes sociais que os russos estariam supostamente planejando fabricar um vídeo no qual fornecem ajuda humanitária a cidadãos ucranianos em Kherson, no sul do país. “Quando os russos não conseguem atingir objetivos reais, eles se concentram na cobertura falsa da TV. Tendo tomado uma torre de TV em Kherson, eles planejam um show: tropas russas fornecem ajuda humanitária enquanto falsos “cidadãos locais” trazidos da Crimeia encenam uma falsa “demonstração” em favor da região de Kherson “unindo-se” com a Crimeia”, disse Kuleba.


20h30 – EUA dão ‘proteção temporária’ a ucranianos em solo americano e suspendem deportações

Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (3) que darão aos ucranianos em solo americano “status de proteção temporária”, que impede que sejam deportados e lhes permite trabalhar. A decisão do Departamento de Segurança Interior permitirá aos ucranianos que atualmente estão nos Estados Unidos permanecer ali nos próximos 18 meses.


20h00 – Agência de classificação de crédito rebaixa nota da Rússia para CCC-, a segunda pior

A agência de classificação de crédito Standard & Poor’s rebaixou a nota da Rússia nesta quinta, 3, de BB+ para CCC-, a segunda pior, acima apenas d o D (Default, para quem está em calote). “O rebaixamento segue a imposição de medidas que acreditamos que provavelmente aumentarão substancialmente o risco de inadimplência”, disse a agência. Na quarta-feira, a Moody’s Investors Service e a Fitch Ratings também rebaixaram o rating da Rússia em vários níveis, e ambos indicaram que mais rebaixamentos eram prováveis. Isso significa que a dívida russa agora é considerada sub-investment grade, ou em território “lixo”, por todas as três maiores empresas de classificação do mundo.


19h40 – Preço do petróleo cai, mas commodities seguem em alta

Os preços do petróleo caíram nesta quinta-feira, 3, após dispararem a níveis recordes desde 2008, enquanto os metais e commodities agrícolas dos quais a Rússia é uma grande produtora seguem em alta, diante das incertezas em relação ao abastecimento destes produtos após a invasão da Ucrânia. O barril de Brent do mar do Norte subiu para US$ 119,84 na abertura de Londres, se aproximando da barreira de US$ 120, o que seria uma alta recorde desde 2012. Em seguida, fechou em queda de 2,18%, a US$ 110,46. Enquanto isso, o West Texas Intermediate (WTI) atingiu US$ 116,57 em Nova York, um novo recorde desde setembro de 2008, antes de cair para US$ 107,67, uma queda de 2,64% em relação ao preço de fechamento de quarta, 2. Já o alumínio e o carvão atingiram novos recordes, enquanto o trigo alcançou seu valor recorde em 14 anos. Desde a invasão russa da Ucrânia há uma semana, os preços dos grãos subiram 32% em Chicago.


19h00 – UE concede residência temporária de até três anos para ucranianos

A União Europeia concordou nesta quinta-feira, 3, em conceder residência temporária por até três anos aos ucranianos que fogem da guerra. Assim, os cidadãos ucranianos e suas famílias terão o direito ao trabalho, educação e bem-estar nos países do bloco.


18h40 – Bolsonaro e Boris Johnson concordam em pedir cessar-fogo à Rússia

O presidente Jair Bolsonaro conversou por teletone nesta quinta-feira, 3, com o primeiro-ministro britânico, Boris Jonhson. Segundo a assessoria do governo do Reino Unido, ambos concordaram em pedir à Rússia um cessar-fogo urgente na Ucrânia. Os dois líderes destacaram que “a paz deve prevalecer” na Ucrânia, conforme descreveu um porta-voz do escritório oficial de Johnson após a conversa. Johnson disse a Bolsonaro que a invasão ordenada pelo presidente russo, Vladimir Putin, “não pode ser bem-sucedida”, enfatizando que “civis inocentes estão sendo mortos e cidades estão sendo destruídas”, diz a agência EFE. “O Brasil foi um aliado vital na Segunda Guerra Mundial, e sua voz mais uma vez foi crucial neste momento de crise”, destacou Johnson a Bolsonaro. “Juntos, o Reino Unido e o Brasil devem pedir o fim da violência”.


18h05 – Russos bombardeiam região próxima a usina nuclear

O prefeito de Energodar, Dmytro Orlov, informou que tropas russas estão se dirigindo para o centro da cidade em direção à usina nuclear de Zaporizhzhia. “Na cidade, pode-se ouvir tiros altos”, escreveu Orlov em suas redes sociais. Em um vídeo, o prefeito mostra os bombardeios. “Bombardeamento na área da central nuclear de Zaporizhzhya”, descreveu.


17h45 – Presidente do Conselho Europeu considera zona de exclusão aérea na Ucrânia um ‘passo longe demais’

Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, afirmou nesta quinta-feira, 3, que não planeja impor uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia. O político alegou que a decisão seria um “passo longe demais” e um “escalar” do conflito com a Rússia. “Risco real de uma possível terceira guerra mundial.” O mandatário ressaltou que o bloco não está em guerra com o Kremlin e que o país de Volodymyr Zelensky não é membro da Otan, e por isso “devemos ser extremamente cuidadosos e cautelosos.”


17h25 – Ex-presidente do Irã pede que Putin pare ‘guerra satânica’

O ex-presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad usou suas redes sociais nesta quinta-feira, 3, para pedir ao líder russo Vladimir Putin que interrompa a ofensiva militar na Ucrânia. “Sr. Putin, pare essa guerra satânica. Caso contrário, você não terá nenhuma conquista, mas remorso”, afirmou Ahmadinejad.


17h00 – Forças russas estão perto de central nuclear na Ucrânia

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que forças russas se instalaram perto da maior usina nuclear da Ucrânia. A agência aprovou uma resolução nesta quinta-feira, 3, pedindo que Rússia que “cesse imediatamente todas as ações” em usinas nucleares. A AIEA considera que a invasão russa “representa uma ameaça grave e direta à segurança” das usinas nucleares e de sua equipe, “diante de um possível acidente ou incidente nuclear que coloque em risco a população na Ucrânia, nos Estados vizinhos, e na comunidade internacional”.


16h55 – Conversas entre Rússia e Ucrânia continuarão na semana que vem, diz negociador ucraniano

Uma terceira rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia para avaliar um possível cessar-fogo deve acontecer no começo da próxima semana, disse nesta quinta-feira, 3, o negociador ucraniano Mykhailo Podolyak. Representantes dos dois países se reuniram para discutir a questão nesta tarde, mas não chegaram a um acordo. “A segunda rodada de negociações está encerrada. Infelizmente, a Ucrânia ainda não tem os resultados de que precisa. Há decisões apenas sobre a organização de corredores humanitários”, declarou Podoliak.


16h35 – Casa Branca anuncia sanções a oligarcas russos

A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira, 3, novas sanções contra oligarcas russos. O presidente norte-americano, Joe Biden, incluiu mais oito nomes na lista, somando 50 bilionários que terão os bens congelados nos Estados Unidos. Entre eles, o aliado de Putin, Alisher Burhanovich Usmanov, conhecido como um dos homens mais ricos da Rússia. Biden ainda informou que os vistos de viagem de 19 bilionários serão restringidos.


16h30 – Representante da Ucrânia no Brasil diz que governo brasileiro vai enviar 11 mil toneladas de ajuda humanitária

Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira, 3, o encarregado de Negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, falou sobre as últimas atualizações do conflito com a Rússia. Segundo Tkach, no dia 7 de março o Brasil vai enviar 11 mil toneladas de ajuda humanitária. Ele também parabenizou a decisão da empresa brasileira Embraer, de suspender serviços de manutenção e venda de peças para clientes russos. Questionado sobre a bomba a vácuo que estaria sendo utilizada pelos russos, Tkach disse que não tem informação sobre isso.


16h20 – ONU estima que 10 milhões de pessoas podem deixar a Ucrânia

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 10 milhões de ucranianos terão que deixar suas casas em decorrência da invasão russa ao país. “Esperamos que mais de 10 milhões de pessoas deixem suas casas se a violência continuar, o que inclui 4 milhões de ucranianos em busca de refúgio em países vizinhos”, disse o porta-voz das Nações Unidas, Stéphane Dujarric.


16h10 – Geórgia e Moldávia solicitam oficialmente pedido de ingresso na União Européia

Maia Sandu, presidente da Moldávia, e Irakli Garibashvili, primeiro-ministro da Geórgia, confirmaram nesta quinta-feira, 3, que oficializaram os pedidos para ingressar no bloco europeu. As solicitações ocorrem de maneira “imediata” após a Ucrânia ser invadida pela Rússia e ambos os países integraram a zona de influência russa. A mandatária moldava ressaltou que “algumas decisões precisam ser tomadas de forma rápida e decisiva, portanto, hoje assinamos o pedido de adesão à União Européia.”


15h50 – Lula critica “grandes potências” por conflito na Ucrânia e diz que não há interesse em ‘nova guerra fria’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou em discurso realizado na Câmara dos Deputados do México, nesta quinta-feira, 3, que invasões a países independentes é “inadmissível”. “Em plena segunda década do século 21 alguns líderes insistam em se comportar como nossos antepassados da pré-história, quando não existia diplomacia e a única lei em vigor era a lei do mais forte”, afirmou o ex-metalúrgico, que culpou as “grandes potências” a invasão em território ucraniano. O petista também considerou que não é de interesse mundial que se instale um clima de “Guerra Fria” entre Estados Unidos e a Rússia. “Não interessa a nós, nem ao mundo, uma nova guerra fria envolvendo Estados Unidos, China ou Rússia, arrastando o planeta inteiro a um conflito que pode colocar em risco a sobrevivência da humanidade”, argumentou.


15h15 – Rússia e Ucrânia concordam em fazer ‘corredores humanitários’; 3º rodada de negociações será marcada

Representantes da Rússia e da Ucrânia se reuniram nesta quinta-feira, 3, para uma segunda rodada de negociações. Ambos os países concordaram em organizar corredores humanitários que garantam a saída dos cidadãos em segurança. Um negociador ucraniano disse que os lados concordaram em falar novamente.


15h00 – Prefeito de cidade que integra Luhansk é encontrado morto

Volodymyr Struk, prefeito de Kreminna, região que integra Luhansk na Ucrânia, foi encontrado morto na noite da última quarta-feira, 02. Segundo Anton Gerashchenko, assessor do Ministério do Interior da Ucrânia, o político supostamente teria sido sequestrado e, posteriormente, levado um tiro em seu coração. Já que a região é considerada pró-Rússia e reconhecida por Vladimir Putin como um estado soberano, o representante ucraniano confirmou o falecimento de Struck em suas redes sociais com a seguinte frase: “Um canalha a menos na Ucrânia”.


14h45 – Polônia aumenta recursos destinados às Forças Armadas durante conflito russo com a Ucrânia

Governo polonês realizou um anúncio nesta quinta-feira, 03, e informou que o aís aumentará as verbas destinadas para o auxílio às Forças Armadas. Jaroslaw Kaczynski, líder do partido governista Lei e Justiça, afirmou que “haverá uma emenda [ao plano de defesa]: 3% do PIB serão destinados à defesa no ano que vem.” Há a intenção em dobrar o número de soldados, que atualmente conta com 143 mil militares, para 300 mil. Atualmente, a Polônia integra a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).


14h25 – Rússia volta a falar em ‘guerra nuclear’

Serguei Lavrov, chefe da diplomacia russa, mencionou pelo segundo dia consecutivo a possibilidade do conflito com a Ucrânia eclodir em uma guerra nuclear. Segundo o representante do Kremlin, são os “políticos ocidentais” que consideram essa opção. “Todo o mundo sabe que uma terceira guerra mundial só pode ser nuclear, mas eu gostaria de chamar a atenção que está na cabeça dos políticos ocidentais a ideia de uma guerra nuclear, não na cabeça dos russos”, afirmou o chanceler em entrevista coletiva. Na última quarta-feira, 02, Serguei havia mencionado que a única alternativa para as sanções econômicas impostas à Rússia seria uma guerra “atômica.”


14h00 – Putin afirma que está combatendo o neonazismo na Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, voltou a dizer nesta quinta-feira, 3, que a ofensiva russa à Ucrânia tem como objetivo combater o neonazismo. “Jamais abandonarei minha convicção de que os russos e ucranianos são um único povo, apesar do fato dos ucranianos ficarem totalmente assustados por conta da propaganda nacionalista e muitos seguiram a bandeira nazista”, disse Putin. “Está claro para nós que estamos combatendo os neonazistas. Eles estão contratando mercenários estrangeiros, alguns vindos do Oriente Médio. Eles utilizem civis como escudos humanos e veículos blindados em áreas residenciais. Isso é exatamente o que extremistas fazem”, apontou em pronunciamento à imprensa. O presidente russo afirmou que seu exército está empenhando em construir corredores humanitários para o leste.


13h50 – Sobe para 22 o número de mortos por ataque russo em Chernigov

O serviço de estado de emergência da Ucrânia informou que 22 pessoas foram encontradas mortas após ataques aéreos atingirem prédios residenciais em Chernigov, no norte da Ucrânia. Inicialmente, o número era de 9 mortos e quatro feridos.


13h40 – Macron conclui que ‘o pior ainda está por vir’ na Ucrânia

O presidente da França, Emmanuel Macron, chegou à conclusão de que “o pior ainda está por vir” no conflito na Ucrânia após ter uma conversa por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin. “A previsão do presidente (Macron) é que o pior ainda está por vir, por conta do que o presidente Putin lhe disse”, disse o Palácio do Eliseu, residência da presidência francesa, em comunicado.


13h20 – ‘Se Ucrânia cair, Letônia, Lituânia e Moldávia serão os próximos’, alerta Zelensky

Volodymyr Zelensky disse acreditar que a Rússia partirá para ofensiva militar em outros países bálticos caso alcance seu objetivo de subjulgar a Ucrânia. “Se a Ucrânia deixar de existir, a Letônia seria o próximo país a ser invadido. A Lituânia, a Moldávia, a Geórgia, a Polônia… a gente chegaria até o muro de Berlim”, declarou. “O mundo precisa mostrar a sua força sem lutas, sem combates, sem perder vidas, porque o poder vem da diplomacia. As sanções são fortes e esse é um bom início”, acrescentou.


13h00 – Zelensky critica demora de aliados em prestar apoio à Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, concedeu uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, 3, e aproveitou o momento para criticar a demora de aliados em prestar apoio e ajuda ao país durante invasão russa. “Já dissemos muitas vezes que a Ucrânia precisa de garantias de segurança. Qual foi a resposta das alianças? Esperar. Esperar pelo início da guerra. Eu não estou dixendo que alguém deve entrar em guerra, mas força e o poder das alianças é de evitá-la. Vocês são tão poderosos que podem sentar nas mesas de negociação e dizer que deve haver igualdade de direitos, seja para um império gigantesco ou para um pequeno país. E houve fraqueza. A Lituânia nos trouxe arame farpado. Que tipo de aliança é essa? Que igualdade é essa?”, questionou o líder ucraniano. “Demos janela de oportunidade para esses países e essa janela custou vidas”, afirmou. Durante entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira, 3, o presidente Volodymyr Zelensky, se disse pronto para conversar com Vladimir Putin, alegando que é o único jeito de frear a guerra. “Tenho que falar com Putin porque essa é a única maneira de parar esta guerra”, declarou o presidente ucraniano que também se disse aberto e disposto a abordar todos os problemas.


12h50 – Macron diz que Putin que está cometendo ‘erro grave’

Ainda sobre o telefonema entre Vladimir Putin e Emmanuel Macron nesta quinta-feira, 3, o Palácio do Eliseu informou que o líder russo afirmou que a operação militar estava indo “de acordo com o plano” e “no ritmo que ele quer”. O presidente francês disse a Putin que ele estava “cometendo um erro grave” e acrescentou que o governo ucraniano não era, como a Rússia afirma, um regime nazista. Macron ainda acrescentou que a Rússia acabaria “como um país muito isolado e fraco”.


13h35 – Ataque russo deixa nove mortos em Chernigov, na Ucrânia

Tropas russas atacaram áreas residenciais daa cidade de Chernigov, no norte da Ucrânia, nesta quinta-feira, 3. O ataque deixou nove mortos e quatro feridos, informou o governador. “Os aviões russos também atacaram residências particulares e duas escolas na área de Staraya Podusivka (em Chernigov). Os serviços de resgate, que estão trabalhando na área, afirmam que houve nove mortos e quatro feridos”, explicou Vyacheslav Chaus, no Telegram, informou a AFP.


12h10 – Representantes da Ucrânia e da Rússia iniciam nova rodada de negociações

O assessor presidencial ucraniano Mykhaylo Podolyak informou em suas redes sociais que a nova rodada de negociações com representantes russos acabou de ser iniciada na Bielorrússia. Segundo o conselheiro, os principais temas da reunião são: cessar-fogo imediato, armistício e corredores humanitários para a evacuação de civis de aldeias/cidades destruídas ou constantemente bombardeadas.


12h05 – Em conversa com Macron, Putin diz que continuará sua ofensiva ‘sem concessões’

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversou com seu homólogo francês, Emmanuel Macron, sobre a guerra na Ucrânia. A conversa entre os líderes durou cerca de uma hora e meia. O primeiro-ministro francês, Jean Castex, disse à televisão TF1 que o telefonema aconteceu “a pedido do presidente Putin”. De acordo com o Kremlin, Putin afirmou a Macron que continuará, “sem concessões”, sua ofensiva contra “nacionalistas” na Ucrânia,


11h57 – Rússia diz que vai ajudar países a retirarem cidadãos e diplomatas da Ucrânia

Em perfil oficial no Twitter, o governo russo afirmou que tem recebido muitos pedidos de outros países para retirar seus cidadãos e diplomatas da Ucrânia com segurança. De acordo com a mensagem, que não menciona nenhuma das nações que teria feito o pedido de socorro, o Kremlin “está fazendo tudo em seu alcance para ajudar”.


11h43 – Ucrânia pede resistência popular para guerra terminar ‘em questão de dias’

Autoridades da Ucrânia pedem ajuda da população para conter o avanço das tropas russas. Em vídeo citado pela Associated Press, o assessor presidencial Oleksiy Arestovich pediu que as pessoas “ofereçam resistência popular total ao inimigo nos territórios ocupados”. “O lado fraco do exército russo é a retaguarda – se os queimarmos agora e bloquearmos a retaguarda, a guerra terminará em questão de dias”, disse na gravação.


11h21 – Tropas russas querem ‘bloquear’ Mariupol, denuncia prefeito

Prefeito de Mariupol, Vadym Boichenko, afirma que tropas russas querem cercar a cidade e bloquear a retirada da população e entrada de suprimentos. Segundo ele, os militares estão destruindo pontes e trens para impedir a saída de mulheres, crianças, idosos e feridos. ” Eles nos impedem de nos abastecermos. Eles procuram impor um bloqueio como em Leningrado (agora São Petersburgo)”, afirmou em mensagens em seu canal do Telegram. “Eles que estão cometendo um genocídio da nossa população, que é de origem ucraniana, russa e grega”, completou.


11h09 – Putin seguirá ‘sem consessões’ à Ucrânia pode ampliar exigências para cessar-fogo

O presidente Vladimir Putin pode aumentar suas exigências para as negociações de cessar-fogo com a Ucrânia. O aviso foi feito durante conversa por telefone com o francês Emmanuel Macron. Segundo o Kremlin, Putin afirmou que seguirá “sem concessões” contra os “nacionalistas” na Ucrânia. Citado pela AFP, o primeiro-ministro francês, Jean Castex, disse que a situação é “muito desfavorável”. “Parece que Vladimir Putin se mantém em suas posições, em sua vontade de desmilitarizar da Ucrânia, de rendição da Ucrânia. E isso certamente não é aceitável”, ponderou.


10h54 – Ofensiva russa avança e cercos a Mariupol e Odessa aumentam

O exército russo controla a cidade ucraniana de Kherson, localizada a aproximadamente 100 quilômetros da península da Crimeia, e a cidade litorânea de Berdyansk. Ao mesmo tempo, as tropas apertam o cerco contra outros grandes municípios do país, como Kharkiv e Mariupol. Em Kharkiv, segunda maior cidade do país, o cenário é de destruição pelos bombardeios que atingiram grandes estruturas da cidade, incluindo edifícios residenciais. No sul do país, Odessa, vê a aproximação de quatro navios russos. Também há foram registrados ataques aéreos próximos à cidade de Izium e em Kiev, capital do país, que ainda resiste à invasão das forças russas. Saiba mais.


10h37 – Delegação da Ucrânia viaja para negociações com Moscou

A delegação da Ucrânia que vai negociar um cessar-fogo com a Rússia já está a caminho do local de encontro das conversas, em Belarus. A afirmação foi feita por Mikhail Podoliak, assessor do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. “Vamos às negociações com a Rússia. Já estamos nos helicópteros”, escreveu no Twitter. O encontro entre representantes de Moscou e Kiev deve começar a partir das 11 horas (horário de Brasília) na regiões de Brest, na cidade de Belovézhskaya Pushcha, perto da fronteira com a Polônia.


10h25 – Nobel da Paz pede cessar-fogo e fala em ‘ameaça real’ de guerra nuclear

Vencedor do Nobel da Paz de 2021, o jornalista russo Dmitry Muratov pediu “um cessar-fogo incondicional e uma trégua” na invasão Ucrânia, iniciada pela Rússia na semana passada. “Há uma ameaça real de guerra nuclear”, disse Muratov, informou a EFE. O russo lembrou que o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou que “a terceira guerra mundial seria uma guerra nuclear”, embora tenha negado a possibilidade e culpado o Ocidente. “Tudo isso soa como um pesadelo, mas não excluo a possibilidade de que, em um dado momento, eles sejam tentados a apertar o botão vermelho”, declarou Dmitry Muratov.


10h07 – Federação Internacional de Gatos proíbe participação de felinos russos em concursos

Em meio ao oitavo dia de ataques da Rússia em território ucraniano, a Federação Internacional de Gatos (FiFe) proibiu gatos russos de competir em seus concursos. A decisão é uma resposta direta aos “atos de agressão sem precedentes” na Ucrânia e tem validade até 31 de maio, podendo ser revisada. “Muitas pessoas inocentes morreram, muitas outras ficaram feridas e centenas de milhares de ucranianos são forçados a fugir de suas casas para salvar suas vidas. Todos nós podemos testemunhar a destruição e o caos causados ​​por esse ato de agressão sem precedentes”, diz comunicado. A FIFe começou em 1949 e inclui 39 países membros.


9h55 – Ministro da Ucrânia diz que Kremlin apontou mísseis para o próprio território russo: ‘Tememos operação de bandeira falsa’

O governo da Ucrânia teme que a Rússia esteja preparando uma “operação de bandeira falsa” para acusar Kiev de atacar Moscou. Segundo relato do ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, relatórios mostram que os russos posicionaram mísseis para o seu próprio território. “Conhecendo a natureza bárbara das ações russas, tememos que uma operação de bandeira falsa possa ser preparada para acusar a Ucrânia”, disse. Até o momento, não há ofensivas de tropas ucranianas na Rússia.


9h43 – Ameaça nuclear por guerra na Ucrânia pesa sobre ‘toda humanidade’, diz ONU

Michelle Bachelet, alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direito Humanos critou os ataques da Rússia à Ucrânia e alertou que uma ameaça nuclear que pesa sobre “toda a humanidade”. “A elevação do nível de alerta de armas nucleares sublinha a gravidade dos riscos que pesam sobre toda a humanidade”, declarou perante o Conselho de Direitos Humanos.

*Com AFP


9h26 – Jogador brasileiro volta da Ucrânia e descreve guerra: ‘Cada vez mais perto’

Jogador brasileiro Júnior Moraes, naturalizado ucraniano e atacante pelo Shakhtar, da Ucrânia, chegou ao Brasil na manhã desta quinta-feira, 3. Em conversa com a imprensa, ele falou sobre os momentos de tensão que passou no país, quando ficou em um bunker para se proteger dos ataques aéreos. “É difícil falar. Desde do começo foi muita coisa que pensei. A pressão psicológica era muito grande, eles estavam chegando cada vez mais perto. Cada minuto era mais angustiante. Todo minuto ali era difícil, não consigo falar um só”, afirmou o atleta, que foi responsável por ajudar outros jogadores brasileiros a saírem do país. “Não fui forte em nenhum momento. Em vários momentos me trancava no banheiro ou no quarto, chorava, ora e pedia força para Deus, porque não podia fazer isso na frente de ninguém”, completou.


9h11 – Rússia bombardeia Chernihiv, no sul da Ucrânia; veja vídeo

A cidade de Chernihiv, localizada no norte da Ucrânia, sofreu novos ataques aéreos por parte da Rússia. Vídeo e imagens publicadas por moradores da região mostram o momento em que uma explosão acontece e as consequências dos bombardeios na cidade, com prédios residenciais atingidos. Até o momento, não há informações sobre mortos ou feridos.


8h56 – Zelensky fala em reconstrução da Ucrânia e alerta: ‘Rússia vai pagar’

O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que vai reconstruir “cada edifício” do seu país destruído pelas tropas russas durante os confrontos no país. “Vamos reconstruir cada edifício, cada rua, cada cidade, e dizemos à Rússia: aprenda a palavra ‘reparação'”, declarou em vídeo. O ucraniano também afirmou que a população não vai se render ou desistir. “Sobrevivemos a duas guerras mundiais, três fomes, o Holocausto, Babyn Yar, o Grande Expurgo, a explosão de Chornobyl, a ocupação da Crimeia e a guerra no leste do nosso estado”, lembrou Zelensky. “Eles quiseram nos destruir tantas vezes, mas não conseguiram”, disse, reforçando que a Rússia vai pagar pela destruição no país. “Vão nos reembolsar totalmente por tudo o que fizeram contra nosso Estado, contra cada ucraniano”, acrescentou.


8h39 – Chanceler da Rússia culpa o Ocidente por considerar ‘guerra nuclear’

Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, culpou os países do ocidente por começarem a falar em guerra nuclear, considerando possível a situação e provavelmente se preparando para ela, depois do início da invasão da Ucrânia pelas Forças Armadas russas há uma semana. “Todo o mundo sabe que uma terceira guerra mundial só pode ser nuclear, mas eu gostaria de chamar a atenção: está na cabeça dos políticos ocidentais a ideia de uma guerra nuclear, não na cabeça dos russos (…) Asseguro-lhes que não permitiremos que nenhum tipo de provocação nos desequilibre”, afirmou.


8h26 – Embaixada brasileira alerta para golpes contra refugiados em Lviv

A embaixada do Braisl em Kiev, capital da Ucrânia, alertou para golpes que estão sendo aplicados em pessoas que tentam sair do país ou de regiões atingidas. “As autoridades de Lviv alertam para a ocorrência de golpes na estação de trem, com falsas ofertas de transporte. Pede-se atneção redobrada”, diz mensagem da embaixada, compartilhada nesta quinta em canal do Telegram. “Nao entre em carros de estranhos”, completa o comunicado. Lviv está localizada próximo à fronteira com a Polônia.


8h11 – Rússia quer destruir força militar da Ucrânia; entenda

O ministro das Relações Exteriores da Rússia afirmou que o país vai insistir, durante as conversas com Kiev, pelo fim das infraestrutura militares ucranianas. Segundo Sergey Lavrov, Moscou está pronta para as negociações de paz, mas pretende pressionar a nação vizinha para destruir sua força militar, que estaria ameaçando o Kremlin. “As condições que são mínimas para nós são bem conhecidas, estão sendo discutidas, inclusive nas negociações com o lado ucraniano, como foi em Gomel , como deve ser realizado hoje”, disse, informou a agência russa RIA. Lavrov lamentou a morte de civis, mas afirmou que “qualquer ação militar é repleta de baixas, e não apenas entre os militares, mas também entre civis”.


8h02 – Forças Armadas ucranianas mostram trabalho de médicos e civis: ‘Heroico’ 

Perfil das Forças Armadas da Ucrânia compartilhou fotos, nesta quinta-feira, do trabalho de médicos militares e de voluntários para socorrer civis feridos durante confrontos e ataques da Rússia.  “No Dnieper, médicos militares juntamente com seus colegas civis estão resgatando defensores feridos da Ucrânia! As fotos mostram o trabalho heroico de médicos e seus pacientes, que foram os primeiros a defender sua terra”, diz a publicação.


7h45 – Negociações entre Rússia e Ucrânia vão acontecer às 15h, diz agência russa

A nova rodada de negociações entre Moscou e Kiev está marcada para acontecer às 15 horas no horário local, aproximadamente 9 horas no Brasil. De acordo com a agência de notícias RIA, da Rússia, assessor presidencial Vladimir Medinsky desmentiu as notícias de adiamento das conversas. “As informações sobre a transferência para outro local ou no dia seguinte não são verdadeiras.”


7h31 – Forças Conjuntas da Ucrânia abatem caça russo: ‘Menos um’

O Ministério da Defesa ucraniano compartilhou nas redes sociais uma imagem de um caça russo, SU-34, que teria sido bombardeado. Segundo comunicado, a ação aconteceu após ataques. “A unidade de defesa aérea das Forças Conjuntas abateu um caça-bombardeiro SU-34 da Rússia. Os pilotos deste avião realizaram um bárbaro bombardeio na população civil e na infraestrutura das cidades.”


7h20 – Atletas russos e bielorrussos são excluídos dos Jogos Paralímpicos de Inverno de Pequim

O Comitê Paralímpico Internacional (CPI) anunciou que atletas da Rússia e da Bielorússia estão excluídos dos Jogos Paralímpicos de Inverno de Pequim devido à invasão da Ucrânia. Inicialmente, os competidores poderiam participar do evento sob bandeira neura e sem aparecer no quadro de medalhas. No entanto, a decisão foi revertida após equipes, comitês de países participantes e atletas ameaçarem não competir caso osse permitida a presença de russos e bielorrussos. “Garantir a segurança dos atletas é de suma importância para nós. A situação na vila olímpica está escalando e se tornou insustentável”, afirma o CPI em um comunicado.


7h09 – Após bombardeios, situação em Kiev ‘é difícil, mas controlada’, diz prefeito

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, afirmou na manhã desta quinta-feira, 3, que a situação na capital ucraniana ” é difícil, mas controlada”. O comunicado, feito em seu canal no Telegram, acontece após diversas explosões atingirem o município na última noite. “Isso foi feito pelos sistemas de defesa aérea das Forças Armadas [da Ucrânia], que derrubaram mísseis inimigos. Graças a Deus não há destruições ou vítimas”, afirmou. Klitschko também afirmou que a rede de aquecimento da estação ferroviária, que foi danificada, será restaurada e que alimentos e ajuda humanitária serão entregues aos moradores.


6h58 – Bolsa de Londres suspende cotação de 20 empresas russas

A Bolsa de Valores de Londres suspendeu a cotação dos títulos financeiros de 20 empresas russas. O bloqueio acontece após a imposição de sanções ao país pela invasão russa da Ucrânia. Segundo a AFP, a decisão atinge empresas como Gazprom, o banco Sberbank e a petrolífera Lukoil, além de companhias mineradoras, agrícolas e financeiras.


6h45 – Com guerra entre Rússia e Ucrânia, barril de petróleo do tipo brent supera US$ 117

O preço do barril de petróleo americano WTI superou US$ 115, um recorde desde 2008. Ao mesmo tempo, o europeu, do tipo Brent, atingiu US$ 117,78, após chegar a custar US$ 119,84 e cair. Os aumentos estão sendo provocados pela guerra na Ucrânia, com invasão de forças militares russas desde a semana passada. A Rússia é a terceira nação maior produtora de petróleo do mundo. Sob sanções de diversos países, as exportações do combustível fóssil têm se tornado mais difíceis. Saiba mais.


6h28 – Ucrânia diz que 9 mil soldados russos morreram em oito dias

Boletim do Ministério da Defesa ucraniano estima que a Rússia perdeu 9 mil soldados desde o início da invasão, na quinta-feira, 24. Além disso, os russos também tiveram baixas na infraestrutura militar: 30 aeronaves, 31 helicópteros, 217 tanques de guerra, 90 sistemas de artilharia, 60 tanques de combustível, 900 veículos militares blindados, dois barcos e três drones, entre outros, foram destruídos. As informações consideram as baixas do dia 24 até a manhã desta quinta, 3.


6h14 – Alemanha vai enviar 2,7 mil mísseis antiaéreos adicionais à Ucrânia

A Alemanha vai ampliar o envio de armas a Kiev após a invasão russa Inicialmente, Berlim já havia autorizado o envio de 500 mísseis antiaéreos do tipo Stinger, 1.400 lança-foguetes antitanque e nove obuses. Agora, o país também vai disponibilizar 2.700 mísseis antiaéreos aos ucranianos.


6h02 – Maduro fala em ‘histeria’ e diz que Venezuela manterá relações com Rússia

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, confirmou que o país vai manter suas relações comerciais com a Rússia após a invasão do Kremlin à Ucrânia. “Agora que o Ocidente entrou em histeria, desespero e loucura com a Rússia, vamos manter nossas relações comerciais com a Rússia e estamos prontos para vender a eles tudo o que pudermos”, afirmou, destacando que o país de Vladimir Putin é uma potência militar, econômica, comercial e tecnológica. “A guerra econômica é a principal guerra que o imperialismo trava contra a Rússia para destrui-la. O objetivo do império dos Estados Unidose da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) era cercá-la militarmente e a Rússia agiu”, acrescentou.


5h48 – Rússia destruiu mais de 1.600 instalações militares da Ucrânia em 7 dias

Balanço das Forças Armadas da Rússia aponta que mais de 1.600 instalações militares ucranianas foram destruídas em uma semana. A informação foi confirmada pelo porta-voz do Ministério da Defesa, major-general Igor Konashenkov, à agência de notícias RIA. “No total, 1.612 alvos foram atingidos durante a operação, incluindo: 62 postos de comando e centros de comunicação das Forças Armadas da Ucrânia , 39 sistemas de mísseis antiaéreos S-300, Buk M-1 e Osa, 52 estações de radar”, disse. Além disso, também foram destruídos 49 aviões no solo e 13 no ar, 606 tanques e outros veículos blindados, 227 canhões e 53 drones.


5h30 – Ministro fala em ‘guerra popular’ contra a Rússia e dispara: ‘Putin não tem chance de ganhar’

Ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, chamou o confronto com a Rússia, que chega ao oitavo dia, de “guerra popular”. Ao compartilhar uma imagem que mostra civis em Energodar tentando bloquer o avanço das tropas russas, Kuleba afirmou que “Putin não tem chance de ganhar” e pediu ajuda. “Precisamos de parceiros para ajudar a Ucrânia a se defender. Especialmente no ar. Feche o céu agora!”


5h15 – Militares da Ucrânia derrubam caça russo SU-30 em Irpin

As Forças Armadas da Ucrânia afiram que tropas ucranianas derrubaram um caça SU-30 da Rússia que sobrevoava Irpin, distrito de Kiev, na manhã desta quinta-feira, 3. “Acabamos de derrubar um caça russo SU-30 sobre Irpin. A tripulação de combate do complexo de defesa aérea funcionou perfeitamente!”, disse tenente-general Valerii Zaluzhnyi.


3h30 – Ministério da Defesa afirma que a cidade de Mariupol continua em mãos ucranianas

Na última atualização, o Ministério da Defesa da Ucrânia afirmou que as forças russas continuam “sem sucesso” nas direções em que estão avançando e que Mariupol, no sul, permanece em mãos ucranianas. A cidade sofreu intenso bombardeio, e é vista como um prêmio chave para os russos, pois juntaria suas forças no sul e no leste. De acordo com o governo, as forças russas continuaram seu ataque em áreas próximas à capital Kiev – Vyshgorod, Fastiv e Obukhiv – com mais campos russos observados nessas áreas. O Ministério da Defesa acrescentou que paraquedistas russos foram observados na região do Mar Negro, juntamente com foguetes em direção à cidade portuária de Odesa, no sul.


3h – Estragos em Kharkiv e arredores são contabilizados pela manhã

Na Ucrânia são 8h da manhã e os efeitos de uma madrugada de bombardeios em Kharkiv e regiões próximos foram sentidos pelos ucranianos ao nascer do sol. Em Izium, um ataque de míssil atingiu um prédio residencial e matou oito civis, incluindo duas crianças. Vídeos circulando nas redes sociais dão conta de casa destelhadas, escombros e locais destruídos pelas bombas.


2h30 – EUA pedem à Rússia fim do ‘derramamento de sangue’ na Ucrânia

O Departamento de Estados dos Estados Unidos emitiu um comunicado nesta quarta-feira, 2, endereçado a Vladimir Putin para que ele ‘cesse imediatamente o derramamento de sangue’ e retire as tropas da Ucrânia. A nota também acusa a Rússia de lançar um ‘ataque total à liberdade de mídia e à verdade’, bloqueando o acesso a veículos de notícias independentes. Os EUA também apontam para o ‘estrangulamento’ da Rússia das plataformas de mídia social como Twitter, Facebook e Instagram.


2h – Soldado russo é capturado por ucranianos, ganha comida e chora ao ligar para a mãe

Um vídeo publicado pelo jornalista e correspondente do BuzzFeed, Christopher Miller, viralizou nas redes sociais nesta quarta-feira, dia 2. Na filmagem é possível ver um soldado russo sendo alimentado por civis ucranianos enquanto tenta falar com sua mãe por vídeo-chamada. “Vídeo notável está circulando no Telegram. Ucranianos deram comida e chá a um soldado russo capturado e ligaram para sua mãe para dizer que ele está bem. Ele desabou em lágrimas. Compare a compaixão mostrada aqui com a brutalidade de Putin”, dizia a legenda. Saiba mais.


1h30 – Sete mil russos já foram presos durante protestos contra a invasão na Ucrânia

O governo russo tem repreendido com violência os protestos contra a invasão na Ucrânia. De acordo com levantamento da organização independente OVD-Info, 7.000 pessoas foram presas nas ruas de diversas cidades da Rússia nos últimos sete dias. O governo de Putin entende que protestos não autorizados são contra a lei.


1h15 – Governo indiano desmente russos sobre estudantes feitos ‘reféns’

O governo indiano negou as acusações russas de que estudantes indianos estariam sendo utilizados como reféns das forças ucranianas. A Rússia disse que os jovens eram usados como “escudo humano” e estavam tentando “de todas as maneiras possíveis impedi-los de partir para o território russo”. Nesta quinta-feira, 3, o Ministério das Relações Exteriores da Índia divulgou um comunicado dizendo que não recebeu relatos de estudantes reféns. A nota ainda solicita ajuda de trens especiais para os cidadãos indianos serem retirados de Kiev. O país enfrenta obstáculos logísticos para repatriar seus cidadãos.


1h – Bombardeio próximo à cidade de Kharkiv deixa oito civis mortos

Um ataque na cidade de Izium, próximo a Kharkiv, segundo maior cidade da Ucrânia, deixou oito civis mortos. A informação veio de um funcionário do serviço público e divulgada pela BBC. O vice-prefeito Volodymyr Matsokin disse que o centro de Izium sofreu danos significativos e que a polícia ficou ferida quando um prédio do governo foi atingido. Matsokin depois confirmou que os civis morreram após um projétil atingir seu prédio. Entre os mortos estão duas crianças.


0h40 – Memorial do Holocausto Babyn Yar não foi destruído por bombardeios

O memorial Babyn Yar, em Kiev, não foi destruído em um ataque de míssil russo como tinha sido divulgado anteriormente. O jornalista israelense, Yediot Ahronot, afirmou nesta quarta-feira, 2, para a revista judaica americana Forward que o monumento passou ‘ileso’ dos ataques. Três mísseis teriam atingido as proximidades. Segundo ele, um cemitério judeu foi danificado, assim como um complexo esportivo da era soviética. Na terça-feira, o presidente Valodymyr Zelensky disse que o monumento tinha sido atingido. O Babyn Yar homenageia 33 mil judeus assassinados no local, pelos nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial.


3/03 – 0h – Autoridades ucranianas confirmam queda de Kherson para as tropas russas

Autoridades ucranianas confirmaram na noite desta quarta-feira, 02, a captura pelo exército russo de Kherson, uma cidade portuária de 290.000 habitantes no sul do país. “Os invasores estão em todas as partes da cidade e são muito perigosos”, declarou o chefe da administração regional, Guennady Lakhuta, no Telegram. Pela manhã, Moscou havia anunciado seu controle sobre a cidade na costa do mar Negro, no que representa a maior vitória das tropas russas desde o início da invasão, há sete dias.

*Com informações da AFP


23h45 – Alto Comissário da ONU estima que um milhão de ucranianos deixaram o país

Filippo Grandi, anunciou em sua página oficial do Twitter que o número de refugiados ucranianos é de um milhão em sete dias. Em um texto curto ele pede que a guerra acabe para poupar a vida dos outros milhões de cidadãos. “Em apenas sete dias, assistimos ao êxodo de um milhão de refugiados da Ucrânia para os países vizinhos. Para muitos outros milhões, dentro da Ucrânia, é hora de as armas silenciarem, para que a assistência humanitária que salva vidas possa ser fornecida”, escreveu. Saiba mais.


22h40 – Netflix pausa projetos na Rússia; Spotify deixa o país

O Spotify, gigante do streaming de música, anunciou nesta quarta-feira (2) o fechamento de seu escritório na Rússia e limitações de acesso ao conteúdo publicado pela mídia estatal russa, em resposta ao “ataque não provocado contra a Ucrânia”. “Fechamos nosso escritório na Rússia até segunda ordem”, declarou em comunicado a empresa, com sede em Estocolmo, mas com capital aberto na Bolsa de Nova York. Já a Netflix anunciou que irá pausar todos os seus projetos e aquisições na Rússia, como três séries que estavam em desenvolvimento – uma, sobre o clássico da literatura ‘Anna Karenina’.


21h15 – Mídia estatal russa é retirada do ar na Europa

Os meios de comunicação estatais russos RT e Sputnik foram impedidos de transmitir para toda a Europa após uma proibição da União Européia. A RT também saiu do ar no Reino Unido, que não faz mais parte da UE. De acordo com o bloco econômico, os canais “promovem manipulação sistemática de informações pelo Kremlin”.


21h – Grandes explosões são ouvidas em Kiev no início da madrugada

No momento os relógios de Kiev marcam 02h da manhã e muitos explosões são relatadas nas redes sociais. O jornal “The Kyiv Independent” informou que quatro grandes explosões atingiram a cidade nos últimos minutos. O jornalista Neil Hauer, correspondente da CNN e The Guardian, compartilhou um curto vídeo em seu Twitter com sons de sirene e avisos sonoros para a população buscar abrigo. A cidade de Lviv, próximo da fronteira com a Polônia, também teve as sirenes de ataque aéreo ativadas nessa madrugada.


20h45 – Abrigados em estações de metrô de Kiev chegam a 15 mil

Segundo um funcionário do metrô da cidade de Kiev, cerca de 15 mil pessoas estão abrigadas nas estações da capital. Viktor Brahinsky disse à mídia ucraniana que o metrô comporta até 100 mil pessoas. “Muitas pessoas não têm para onde ir. Alguns metros no chão e um cobertor se tornaram sua única casa”, revelou ele ao Serviço Ucraniano da BBC. Viktor explicou que o sistema do metrô conta com água e banheiros, além de alimentos e remédios. “Pedimos às pessoas que tragam roupas quentes, comida e apoio para as pessoas ao seu redor – especialmente mulheres com crianças pequenas e idosos”, acrescentou o funcionário. Na Segunda Guerra Mundial, muitas estações de metrô na Inglaterra também serviram de abrigo.


20h30 – ONU confirma 227 mortes de civis no conflito

O Conselho de Direitos Humanos da ONU confirmou ao menos 227 mortes nos primeiros cinco dias da invasão russa à Ucrânia, divulgou o órgão nesta quarta, 2. “A maioria dessas baixas foi causada pelo uso de armas explosivas com uma ampla área de impacto, incluindo bombardeios de artilharia pesada e sistemas de foguetes multi-lançamento e ataques aéreos”, afirmou o Conselho  em comunicado divulgado em Genebra. A organização diz acreditar que o verdadeiro número de mortos é “consideravelmente maior”, mas atrasos nos relatórios impediram confirmações.


20h10 – Tribunal Penal Internacional confirma abertura de inquérito para crimes de guerra da Rússia na Ucrânia

O Tribunal Penal Internacional (TPI), principal corte de justiça para avaliar os crimes cometidos por nações, confirmou a abertura de uma investigação para avaliar possíveis crimes de guerra cometidos pela Rússia na invasão à Ucrânia. “Notifiquei a Presidência do TPI há alguns momentos da minha decisão de prosseguir imediatamente com as investigações ativas da situação. Nosso trabalho na coleta de provas já começou”, afirmou o promotor Karim AA Khan. De acordo com Khan, 39 Estados participantes da corte enviaram informações sobre atrocidades que deveriam ser investigadas.


19h50 – Guerra na Ucrânia faz preços do petróleo dispararem

A guerra na Ucrânia e os temores sobre o fornecimento de matérias-primas da Rússia levaram os preços do petróleo a uma alta recorde dos últimos 10 anos nesta quarta-feira, 2. Os preços do petróleo bruto fecharam no nível mais alto desde 2014 para o Brent e desde 2011 para o WTI. O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em maio subiu 7,58%, para US$ 112,93, atingindo um preço recorde desde 2014 em Londres.


19h30 – Banco Mundial anuncia suspensão de programas de ajuda em Rússia e Belarus

O Banco Mundial anunciou nesta quarta-feira (2) a suspensão imediata de todos os seus programas de ajuda na Rússia e em Belarus, em resposta à invasão da Ucrânia. “Após a invasão da Ucrânia e as hostilidades contra o povo ucraniano, o grupo do Banco Mundial interrompeu todos os seus programas na Rússia e em Belarus com efeito imediato”, anunciou a instituição em comunicado.


18h30 – Míssil derrubado foi causa de forte explosão em estação de trem, diz Ucrânia

A forte explosão que aconteceu ao lado estação de uma estação de trem em Kiev nesta quarta-feira, 2, foi causada por um míssil derrubado pelo sistema de defesa aéreo da Ucrânia. Segundo o assessor do Ministério do Interior, Anton Herashchenko, o míssil russo tinha como alvo o Ministério da Defesa. Porém, ao ser derrubado, os destroços caíram perto da Estação Ferroviária Sul, ao lado do hotel Ibis.


18h00 – Espanha vai enviar armamento ofensivo à Ucrânia

Espanha anunciou nesta quarta-feira, 2, que vai enviar armas ofensivas para a Ucrânia, além de contribuir para o envio de armas a cargo do fundo comum da União Europeia. “Diante de uma ameaça europeia, devemos dar uma resposta europeia”, afirmou o chefe do governo do país, Pedro Sánchez. Inicialmente, a Espanha anunciou que só enviaria material defensivo. O político também confirmou que não vai enviar tropas para a Ucrânia.


17h50 – EUA rechaçam possibilidade de conflito nuclear com a Rússia: ‘Guerra sem vencedores’

O secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby, realizou um pronunciamento na tarde desta quarta-feira e afirmou que os Estados Unidos da América (EUA) não vão aderir a um possível conflito nuclear contra a Rússia. Segundo o governista, trata-se de um conflito com “consequências devastadores” e que “jamais pode ser travada”, pois “não haverá vencedores”. Testes de mísseis intercontinentais que seriam realizados nesta semana serão adiados, segundo o secretário, e movimento servirá como uma prova de que o país deseja evitar possíveis conflitos com o Kremlin. “Não estamos felizes com esta decisão, mas queremos demonstrar que somos uma força nuclear responsável”, ressaltou Kirby.


17h20 – Operadora de sistema de trens de Kiev confirma forte explosão em estação

A operadora de sistema de trens de Kiev confirmou que houve uma forte explosão próximo à estação nesta quarta-feira, 2. A informação também foi reforçada pelo assessor do Ministério do Interior, Anton Herashchenko. Segundo informações iniciais, o ataque deixou feridos e parte da infra estrutura foi comprometida, entretanto os trens continuam funcionando. Há relatos de que parte do aquecimento da região central foi comprometido. A capital ucraniana está enfrentando um inverno rígido e as estações de trem têm sido um dos principais pontos de fuga da guerra. Ainda não se sabe o número de feridos e de pessoas que estavam na região, mas, durante a explosão, mulheres e crianças estavam sendo evacuadas.


17h10 – Roman Abramovich confirma que irá vender o Chelsea 

Roman Abramovich tratou de confirmar as informações da imprensa inglesa de que irá vender o Chelsea. Em comunicado divulgado no site oficial do clube, na tarde desta quarta-feira, 2, o empresário russo atribuiu a decisão aos “interesses dos torcedores, colaboradores e patrocinadores” dos Blues. Apesar do anúncio, o bilionário disse que a negociação “não será acelerada” e seguirá o “devido processo”.  Fortemente ligado ao presidente Vladimir Putin, o empresário foi pressionado a deixar o comando do clube após o início do conflito entre Rússia e Ucrânia. Após anunciar a venda, ele afirmou que irá destinar o dinheiro arrecadado com o negócio para as vítimas da guerra. Leia mais.


17h00 – Macron afirma que os próximos dias do governo Putin ‘serão cada vez mais difíceis’

O presidente da França, Emmanuel Macron, realizou um pronunciamento em rede nacional de televisão nesta quarta-feira, 2, e ressaltou que o líder russo, Vladimir Putin, escolheu sozinho iniciar uma invasão na Ucrânia e classificou suas justificativas de ‘luta contra o nazismo’, como “mentiras infames” e afirmou que o Kremlin enfrentará dias “cada vez mais difíceis”. “Não estamos em guerra contra a Rússia, esse povo maravilhoso que lutou a nosso lado durante a Segunda Guerra Mundial”, ressaltou Macron, após chamar o presidente da Ucrânia, Volodomyr Zelensky, de “face da honra, liberdade e bravura.” O francês foi além e finalizou seu discurso sinalizando para a importância da defesa de regimes democráticos. “A democracia não é mais considerada como um regime incontestável, ela é questionada. É um retorno brutal do trágico na Historia, e, para isso, precisaremos de decisões à altura”, pontuou.


16h45 – Chanceler da Rússia afirma que ‘guerra mundial’ é alternativa para enfrentar sanções

Sergei Lavrov, chefe da diplomacia russa, afirmou em entrevista que há apenas uma alternativa para a Rússia enfrentar as sanções econômicas impostas: Uma terceira guerra mundial. O governista ressaltou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, é experiente e sabe que este é o únido caminho: ‘Seria uma guerra nuclear devastadora’. O representante do Kremlin ressaltou que seu país “tem muitos amigos e não pode ser isolado”, mas admitiu que não esperava que as sanções mundiais afetassem atletas, artistas, intelectuais e instituições da Rússia. Lavrov também disse que há a expectativa de que as negociações com a Ucrânia avancem durante o segundo encontro a ser realizado na próxima quinta-feira, 03, mas acusou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de atrasar as tratativas “sob ordens norte-americanas.”


16h20 – Forças Armadas da Suécia dizem que aviões russos violaram espaço aéreo

Quatro aviões de combate russos violaram o espaço aéreo da Suécia a leste da ilha de Gotland, no Mar Báltico, informam as Forças Armadas do país. “No contexto atual, levamos esse incidente muito a sério. Esta é uma ação irresponsável e pouco profissional da Rússia”, afirmou o comunicado do Estado-maior sueco.


16h10 – ONU pede tratamento igualitário a africanos que tentam deixar a Ucrânia

O Alto Comissariado da Nações Unidas para Refugiados (Acnur) manifestou preocupação com o tratamento recebido por cidadãos africanos que tentam sair da Ucrânia após o início da invasão russa ao país. Relatos e vídeos em redes sociais mostram imigrantes de países africanos sendo barrados de cruzar a fronteira com a Polônia, ou mesmo de entrar em trens ainda em território ucraniano. “O Acnur está ciente e muito preocupado com as denúncias de discriminação racial. Nossa posição é que, independentemente de nacionalidade e raça, as pessoas que buscam proteção devem ter permissão para buscar segurança e deixar a Ucrânia”, disse o porta-voz do Acnur, com sede na África do Sul, Buchizya Mseteka. A ONU calcula que 874 mil pessoas já deixaram a Ucrânia por causa da guerra.


16h05 – Novos bombardeios são ouvidos em Kiev

Novos bombardeiros foram ouvidos em Kiev, informa o “The Kyiv Independent”. Segundo o jornal, as explosões foram “altas”.


16h03 – Repórter cinematográfico morre após ataque à torre de TV em Kiev

O repórter cinematográfico morreu após ataque russo à emissora TV Kiev na última terça-feira, 2. O óbito foi confirmado pelo Repórteres Sem Fronteiras (RSF) nesta quarta-feira, 2; “A RSF confirma que Evgeny Sakun, câmera da TV Kiev, morreu ontem durante o atentado com bomba contra a torra de rádio e televisão. Lamentamos sua perda e estamos investigando as circustãncias de sua morte. Atacar jornalistas é um crime de guerra”, escreveu a conta em espanhol da organização.


16h00 – Presidente da Ucrânia tem dia marcado por ligações diplomáticas

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, está usando suas redes sociais para informar sobre as conversas que está tendo com outros chefes de Estado. Nesta quinta-feira, o líder ucraniano conversou com o Emir do Catar, Tanun bin Hamad al-Thani, e com o presidente do Casaquistão, Qasym-Jomart Toqayev. Durante as conversas, os mandatários prestaram apoio à Ucrânia e conversaram sobre a ofensiva Rússia.


15h50 – Míssil atinge prédio enquanto ucraniano grava vídeo

Um ucraniano estava gravando um vídeo quando um míssil russo atingiu o prédio atrás dele. É possível ver na gravação o homem se abaixando para se proteger dos destroços. Vídeo foi compartilhado pelo embaixador da Ucrânia na Áustria, Olexander Scherba.


15h45 – Brasil vai ao Canadá para negociar a compra de fertilizantes, afirma Tereza Cristina

O governo brasileiro vai ao Canadá ainda neste mês para buscar alternativas à compra de fertilizantes, informou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, nesta quarta-feira, 2. Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, a ministra confirmou que uma delegação da pasta deve se encontrar com representantes do governo e empresários canadenses em uma viagem agendada para o dia 12 ou 13 de março. A previsão é que a missão dure três dias. A viagem ocorre em meio ao possível desabastecimento de potássio, matéria-prima fundamental para a produção de adubo, com o avanço da guerra na Ucrânia. A Rússia é um dos principais produtores do mineral do mundo e foi o maior fornecedor de fertilizantes ao país no ano passado. Leia mais.


15h28 – Zelensky agradece a resolução contrária a invasão russa aprovada na ONU: ‘Escolheram o lado certo da história’

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, utilizou as suas redes sociais para prestar um agradecimento aos países que votaram a favor da resolução contra a invasão russa em território ucraniano na Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). “Louvo a aprovação pela Assembleia Geral da ONU, com uma maioria sem precedentes de votos, da resolução com uma forte exigência à Rússia para que pare imediatamente o ataque traiçoeiro a Ucrânia. Sou grato a todos e a todos os estados que votaram a favor” afirmou o mandatário. O líder ucraniano ainda alegou que a comunidade internacional se aliou em uma “coalizão anti-Putin” e que estes países estão no “lado certo da história.”


15h18 – China anuncia que não irá aderir a sanções contra Rússia: ‘Nós não as aprovamos’

O presidente da Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China, Guo Shuqing, realizou uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 02, e afirmou que seu país não irá aderir às sanções adotadas pelo Ocidente contra a Rússia. Segundo o governista, os embargos não foram aprovados pelo país, “especialmente as sanções lançadas unilateralmente, porque elas não funcionam bem e não têm fundamento legal.” O representante do governo de Xi Jinping afirmou que a China continuará a manter trocar econômicas e comerciais com Vladimir Putin. “O impacto das sanções na economia e no setor financeiro chinês até agora não é significativo. No geral, elas não terão muito impacto, mesmo no futuro”, afirmou Guo.


15h05 – Ucrânia é convidada a participar de reunião com chanceleres de EUA, UE, GB e Canadá

Está agendada para sexta-feira, 04, uma reunião extraordinária entre os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) e os chanceleres dos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá. Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), também deverá participar. O representante da Ucrânia foi convidado a participar do encontro, em um momento onde as sanções a Rússia aumentam. Uma das reivindicações do Kremlin para a retirada das tropas russas em território ucraniano é o compromisso de não entrada do país à Otan.


14h46 – Rússia afirma que perdeu quase 500 soldados durante invasão à Ucrânia

O Kremlin realizou, nesta quarta-feira, 02, o primeiro balanço sobre a baixa dos militares russos desde que iniciou a invasão em território ucraniano. Segundo o governo de Vladimir Putin, 498 soldados foram mortos e 1.597 ficaram feridos. As informações foram divulgadas pelo porta-voz do Exército, Igor Konashenkov, em pronunciamento na televisão estatal russa.


14h30 – Reunião de negociação entre Rússia e Ucrânia é adiada para quinta-feira

Os representantes da Rússia disseram que ainda estão esperando as autoridades ucranianas chegarem à Bielorrússia para iniciar a reunião de negociação para um possível “cessar-fogo”. A delegação da Ucrânia deve chegar na fronteira na quinta-feira pela manhã. A reunião estava agendada para esta quarta-feira em Belarus. Segundo o negociador-chefe de Moscou, Vladimir Medinsky, as tropas russas estão fornecendo um corredor de segurança para os delegados, que saíram de Kiev.


14h00 – ONU aprova resolução que condena invasão russa à Ucrânia; Brasil vota a favor

Foi aprovada nesta quarta-feira, 2, por ampla maioria a resolução que condena a Rússia pela invasão à Ucrânia durante sessão extraordinária da Assembleia Geral. Dos 143 países-membros, 141 nações foram a favor, 5 contra e 35 abstenções. A delegação brasileira foi a favor da resolução. O documento demanda que a Rússia interrompa o ataque militar “imediatamente”. Leia mais.

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13h50 – Geórgia vai pedir adesão ‘imediata’ à UE

A Geórgia, um país localizado entre a Europa e Ásia, irá solicitar uma adesão “imediata” à União Europeia, segundo informações da AFP. O presidente do partido Sonho Georgiano, Irakli Kobakhidze, anunciou em coletiva de imprensa a “decisão de requerer imediatamente a entrada na no bloco. Kobakhidze pediu a Bruxelas que analise o pedido “com urgência” e que confira à Geórgia o estatuto de candidato à entrada na União.


13h40 – Número de refugiados ucranianos aumenta 200 mil em 24 horas, afirma ONU

O número de refugiados ucranianos em países vizinhos aumentou em 200 mil em 24 horas, de acordo com os números da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgados nesta quarta-feira, 2. Ao todo, já são 874 mil refugiados desde o início da invasão russa à Ucrânia. A Polônia recebeu mais da metade dessas pessoas, um total de 453.982. Habitantes do país se organizam nas redes sociais para arrecadar doações e oferecer moradia, alimentação, trabalho e transporte aos ucranianos. A Hungria recebeu 116.348 refugiados e disponibilizou prédios públicos para acomodá-los. Já a Moldávia recebeu 79.315 pessoas. Na Romênia, dois acampamentos foram montados para receber os 44.540 mil refugiados. Outros 67 mil ucranianos fugiram para a Eslováquia desde o início do conflito. Segundo a ONU, mais de 69 mil também foram para países europeus mais distantes da fronteira com a Ucrânia, como a República Tcheca.


13h30 – Ucrânia denuncia Rússia por ‘genocídio’ durante Assembleia Geral da ONU

Durante sessão extraordinária da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o representante ucraniano Sergei Kislitsia descreveu a ofensiva russa como um “genocídio”. “”á está claro que o objetivo da Rússia não é só a ocupação. É um genocídio. […] As tropas russas estão cometendo crimes contra a humanidade. São crimes tão bárbaros que é difícil acreditar e compreender”, afirmou Kislitsia. O embaixador ainda comparou o presidente russo, Vladimir Putin, com Hitler. “Há mais de 80 anos, outro ditador tentou resolver a questão de outro povo. Ele falhou, e foi o mundo que respondeu de forma resoluta e unida.” Nesta quarta-feira, 2, os 193 países-membros da ONU devem votar uma resolução contra a invasão russa à Ucrânia.


13h00 – Bielorrússia nega que esteja ajudando a Rússia na guerra contra Ucrânia

O embaixador da Bielorrússia nas Nações Unidas, Valentin Rybakov, afirmou que o único envolvimento do país na guerra é organizar as negociações entre a Rússia e Ucrânia. “Rejeitamos categoricamente as acusações de uso de forças de Belarus contra a Ucrânia”, disse Rybakov. O embaixador ainda criticou as sanções econômicas aplicadas por países ocidentais. “As sanções impostas hoje mostram que existe uma guerra econômica acontecendo. Este é o pior exemplo de terrorismo econômico e financeiro”, apontou.


12h40 – Representante de Negócios Estrangeiros da Ucrânia critica os ataques russos e pede ajuda durante Conselho de Direitos Humanos

Em pronunciamento no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU), a vice-ministra de Relações Exteriores da Ucrânia, Emine Dzapharova, disse que as Forças Armadas Russas estão atacando maternidades, orfanatos, jardins de infância e hospitais. Um bebê de 18 meses foi morto durante os ataques. Ela também criticou o ataque a Kharkiv dizendo que não “há fins estratégicos quando o centro da cidade foi bombardeado” e informou o desejo da Ucrânia em levar a Rússia ao tribunal internacional de crime. “Pedimos medidas urgentes com base na convenção da prevenção de crimes de genocídio”, declarou Emine. Ressaltando uma fala que foi dita por Volodymyr Zelensky quando os EUA ofereceram ajuda para tirá-lo do país, ela disse: “Não precisamos de carona, precisamos de ajuda”.


12h30 – General diz que russos criaram contas falsas das Forças Armadas da Ucrânia 

O general das Forças Armadas da Ucrânia disse que os russos estão criando páginas falsas em massa das organizações. Em suas redes sociais, o general afirmou que o conteúdo publicado tem como objetivo causar pânico e aumentar a insatisfação popular contra o governo ucraniano.


12h05 – Bolsa de Moscou suspende negócios pelo terceiro dia; rublo atinge mínima histórica

A Bolsa de Valores de Moscou permanece fechada nesta quarta-feira, 2, pelo terceiro dia seguido com o agravamento dos conflitos na Ucrânia. O Banco Central da Rússia não abre para negócios desde a segunda-feira, 28, em meio à sequência de sanções financeiras impostas pelo Ocidente para isolar o Kremlin. Os mercados devem permanecer fechados até o próximo sábado, 5, com exceção das operações cambiais. O rublo russo bateu novo recorde negativo nesta manhã ao atingir a cotação de 112,5 por dólar. A moeda oficial do país sofre um rebaixamento sem precedentes desde a invasão das tropas de Moscou no território da Ucrânia.


11h53 – Zelensky conversa com primeiro-ministro de Israel sobre ‘agressão russa’

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nas redes sociais ter conversado por telefone com o primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett. O assunto da conversa foram as “agressões russas” ao país. Mais cedo, de acordo com a Associated Press, o presidente de Israel, Isaac Herzog, confirmou o envio de 100 toneladas de ajuda humanitária aos ucranianos e disse que a nação está ajudando a pressionar os russos por uma solução diplomática. Segundo Herzog, a ajuda é uma “obrigação moral”.


11h32 – Funcionários de usina nuclear impedem avanço de tropas russas

Com apoio de moradores da região, funcionários da usina nuclear de Zaporizhzhya, no leste da Ucrânia, bloquearam o avanço de uma coluna do exército da Rússia com barricadas e caminhões. “Explicamos a eles a nossa posição, que a Central Nuclear de Zaporizhzhya e a cidade estão sob proteção segura. Os moradores não os deixarão dar um único passo na cidade”, disse o prefeito, Dmitry Orlov, segundo a agência ucraniana de notícias “Unian”.


11h08 – Ucrânia lança campanha para que mães russas busquem filhos em cativeiros

O Ministério da Defesa da Ucrânia lançou uma campanha para divulgar informações a mães de soldados russos. O objetivo é explicar como elas podem “recuperar” seus filhos que foram capturados pelas tropas de Kiev. Na publicação, divulgada no Facebook e Twitter, é indicado que as mulheres liguem para um telefone do “Volte vivo da Ucrânia” ou enviem um e-mail para o endereço indicado. Com isso, se elas receberem provas de os filhos estão vivos, a indicação é que façam uma viagem para a capital do país, que está sofrendo consecutivos ataques. “Nós, ucranianos, ao contrário dos fascistas de Putin, não brigamos com mães e seus filhos cativos. Estamos esperando por você em Kiev”, finaliza o texto.


10h53 – Japão vai aceitar refugiados ucranianos, diz primeiro-ministro

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse que seu país vai receber refugiados ucranianos. A proposta, segundo ele, é que a nação comece abrigando pessoas com familiares e amigos no Japão. “Mas vamos parar por aí e responderemos do ponto de vista humanitário”, disse Kishida. A oferta é considerada incomum, já que o governo japonês mantém jm política restrita para imigração.


10h37 – China não planeja aderir a sanções financeiras contra a Rússia

A China não planeja adotar sanções financeiras com a Rússia. A informação é do presidente da Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China, Guo Shuqing. “Não vamos participar de tais sanções e continuamos a apoiar os laços econômicos, comerciais e financeiros normais com as partes relevantes”, disse Guo, que considera que os bloqueios unilaterais não trazem bons resultados.


10h13 – Mísseis russos voltam a bombardear centro de Kharkiv; veja vídeos

Após os primeiros bombardeios na manhã desta quarta-feira, 2, a cidade de Kharkiv, segunda maior da Ucrânia, é novamente alvo da Rússia. Segundo Serviço de Emergência ucraniano, o ataque a mísseis danificou o prédio da Câmara Municipal do município, o Palácio do Trabalho e prédios da região. De acordo com o governo local, um míssil atingiu uma escola. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram edifícios destruídos.


10h06 – Boris Johnson acusa Putin de crime de guerra e pede condenação da Rússia

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de crime de guerra e pediu que a ONU condene a invasão de Moscou à Ucrânia. “O que já vimos do regime de Vladimir Putin, no uso das munições que já lançaram sobre civis inocentes, na minha opinião, já se qualifica plenamente como um crime de guerra”, alegou. “A Assembleia Geral da ONU votará mais tarde hoje, e pedimos a todas as nações que se unam a nós para condenar a Rússia e exigir de Putin que leve seus tanques de volta para casa”, insistiu.


9h52 – Mais de 2 mil civis ucranianos já morreram desde o início da invasão russa

O Ministério da Defesa da Ucrânia afirmou que mais de dois mil civis ucranianos já foram mortos desde o início da invasão da Rússia ao país. Equipes de resgate já apagaram 400 incêndios, evacuaram mais de 500 pessoas e neutralizaram 416 explosivos. “Ucrânia, espere, vamos sobreviver”, diz mensagem. Mais cedo, ministério informou que quase 6 mil russos já morreram desde a semana passada.


9h20 – União Europeia exclui sete bancos russos do sistema SWIFT

A União Europeia excluiu nesta quarta-feira, 2, sete bancos russos do sistema financeiro internacional SWIFT, informou a AFP. O objetivo da medida é restringir a economia russa das finanças globais em retaliação à invasão da Ucrânia por Moscou, que chega ao sétimo dia. A exclusão incluiu o VTB, o segundo maior banco da Rússia, o Bank Otkritie, Novicombank (financiamento industrial), Promsvyazbank, Rossiya Bank, Sovcombank e VEB (banco de desenvolvimento do regime). A medida entrará em vigor a partir de 12 de março.


9h01 – Bombardeiro em Kharkiv deixa ao menos quatro mortos e 9 feridos

Ao menos quatro pessoas morreram e nove ficaram feridas após bombardeios russos contra a sede dos serviços de segurança e uma universidade em Kharkiv, na Ucrânia. “Até o momento, 10 pessoas foram retiradas dos escombros. O balanço provisório é de quatro mortos e nove feridos”, afirmaram os serviços de emergência, segundo a AFP.


8h37 – Putin atacou jardins de infância e orfanato, diz minsitro: ‘Guerra com crianças’

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, acusa o presidente Vladimir Putin, da Rússia, de atacar jardins de infância e orfanatos durante os bombardeios no país. Em publicação nas redes sociais, Kuleba disse que o russo está “em guerra com crianças”. “Na Ucrânia, onde seus mísseis atingiram jardins de infância e orfanatos, e também na Rússia. O David e a Sofia de 7 anos, o Matvey de 9 anos e Gosha e Liza de 11 anos passaram esta noite atrás das grades em Moscou para seus cartazes ‘Não à guerra'”, escreveu na publicação, que acompanha imagens que mostram crianças atrás de grades.


8h23 – Quase 836 mil pessoas deixaram a Ucrânia, diz ONU

Balanço da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), divulgado nesta quarta-feira, mostra que 835.928 pessoas atravessaram as fronteiras da Ucrânia desde a última quinta-feira, 24, quando teve início a invasão russa no país. Os dados abrangem as saídas até esta terça, 1º, e mostram aumento na comparação com o balanço de 677.000 anunciado ontem.


8h11 – Embaixada do Brasil anuncia novos trens de evacuação

A embaixada do Brasil na Ucrânia anunciou mais dois horários adicionais de trens de farão a evacuação de brasileiros de territórios onde há confrontos. Segundo as informações, considerando o horário local, um trem sairá de Kharkiv às 20h30 com destino a Ternopil e outro de Kiev às 16h41, também para Ternopil, cidade no oeste ucraniano. Outras opções, saindo de Lviv são: 14h e 21h até Chelm, na Polônia; 15h40 até Peremyshl e às 19h55 até Medyka.


8h00 – Militares russos ameaçam ‘arrasar’ Konotop, no norte da Ucrânia

Prefeito de Konotop, Artem Semenikhin, afirmou que militares russos entregaram ultimato às autoridades locais exigindo a rendição. De acordo com a mídia local, a informação é que se os moradores resistirem, a cidade será bombardeada “com artilharia pesada”. “Sou a favor da luta”, disse Semenikhin.


7h46 – Nova rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia acontece hoje

A delegação da Rússia está preparada para retomar as negociações de cessar-fogo com a Ucrânia. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, os russos estarão no local para as discussões. “Vamos esperar os negociadores ucranianos”, afirmou. Os países se reuniram na segunda-feira na fronteira entre Belarus e Ucrânia pela primeira vez desde o início da ofensiva, sem alcançar um acordo. Nesta quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, afirmou que não há clareza se as negociações vão acontecer. “Estamos prontos para as negociações, e estamos prontos para a diplomacia. Mas não estamos prontos para aceitar nenhum ultimato russo de forma alguma. Não se sabe por enquanto quando novas negociações podem ocorrer.”


7h32 – Moscou analisa resposta a sanções ocidentais, mas ‘ninguém vai dar um tiro no pé’

Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o governo russo avalia uma resposta às sanções “hostis” adotadas por países Ocidentais. No entanto, segundo ele, a decisão não vai prejudicar os russos. “Como nós na Rússia dizemos, movimentos hostis precisam ser analisados. Ninguém vai dar um tiro no próprio pé só para ofender alguém”, disse Peskov, informou a agência de notícias Interfax.


7h20 – Mais tropas russas se aproximam de Kiev, diz prefeito: ‘Lutaremos’

O prefeito de Kiev afirmou, em seu grupo no Telegram, que as tropas russas estão “reunindo forças mais perto da capital”. Segundo ele, militares atiraram em uma igreja local e os combates continuem em Bucha e Gostomel. “Estamos nos preparando e defenderemos Kiev! Peço a todos que não percam a resistência”, diz Vitaly Klitschko, que pede que os cidadãos não acreditem em fake news. ” Kiev permanece e permanecerá. Lutaremos!”


7h09 – 88% dos ucranianos acreditam que o país vai resistir à Rússia

Segundo pesquisa do grupo Rating, citada pela mídia local, 88% dos ucranianos acreditam que a Ucrânia lutará com sucesso contra a Rússia. O levantamento também aponta que 98% dos cidadãos apoiam as ações das Forças Armadas,  93% apoiam o presidente Volodymyr Zelensky, 76% estão de acordo com a adesão do país à Organziação do Tratado do Atlêntico Norte (Otan) e 86% à União Europeia. Além disso, 80% dos entrevistados afirmam que estão prontos para defender a Ucrânia “com armas nas mãos”.


7h00 – Petróleo Brent ultrapassa US$ 111 por barril pela 1ª vez desde julho de 2014

Preço do barril de petróleo WTI subiu 6,5%, e atingiu US$ 110,18 poucas horas depois que o barril de Brent alcançou o mesmo nível. O preço dos contratos futuros de maio de 2022 para o petróleo Brent aumentou 5,83% no ICE de Londres, alcançando US$ 111,09 por barril na madrugada desta quarta-feira. Esta é a maior cotação desde 2013 para o WTI e o maior preço para o Brent desde julho de 2014. Os dois principais indicadores de preços de petróleo estão em alta desde o início da invasão russa à Ucrânia.


6h48 – Ataque aéreo russo atinge escola de artes em Sumy; há brigas nas ruas

Imagem divulgada pelo militar ucraniano Anatoly Stefan Stirlitz, e compartilhada pelas Forças Armadas do país, mostram escola de artes destruída após ataques aéreos da Rússia em Sumy, cidade localizado no noroeste da Ucrânia.  “Ataque aéreo na escola de arte. Precisamos de uma zona de exclusão aérea. É exatamente isso que precisamos exigir de nossos parceiros”, escreveu o militar. Segundo a mídia local, há brigas nas ruas da cidade e a recomendação é que os moradores não deixem suas casas.


6h35 – Prédio residencial de Kiev é bombardeado pela Rússia

As Forças Armadas da Ucrânia compartilharam vídeos que mostram a destruição causada por um ataque aéreo em Irpin, região de Kiev. Nas gravações é possível ver um prédio residencial atingido e escrombros nas ruas. Até o momento, não há informações sobre as vítimas do bombardeio.


6h18 – Embaixada do Brasil anuncia horários de trens de evacuação

Em grupo no Telegram, a embaixada brasileira em Kiev anunciou os horários que devem partir os trens com destino a países vizinhos. Segundo as informações disponibilizadas até o momento, considerando o horário local, as próximas opções são: trem às 14h30 saindo de Kharkiv com destino a Ternopil, às 17h de Kharkiv para Lviv e às 14h saindo de Lviv para Chelm, na Polônia. Outros trens de evacuação estão marcados de Dnipro-Kiev às 14h; Vinnytsia-Lviv também às 14h; Dnipro-Truskavets às 14h20; Zaporizhia-Uzhhorod às 14h45 e de Odessa-Uzhhorod às 22h30. A embaixada destaca ainda que “será dada preferência a mulheres, criança e idosos” nos embarques.


6h00 – Ministério da Defesa da Ucrânia estima 5.300 soldados russos mortos

No último balanço divulgado pelo Ministério da Defesa da Ucrânia, dados apontam que 5.840 soldados russos já teriam morrido desde o início da invasão ao país. Segundo as informações, além das perdas nas tropas, 30 aeronaves, 31 helicópteros, 211 tanques, 862 veículos militares blindados, 85 canhões, 2 embarcações, 3 drones, 355 carros, entre outros, foram destruídos.


5h46 – Exército russo anuncia controle da cidade de Kherson, sul da Ucrânia

O exército russo anunciou que tomou o controle da cidade de Kherson, no sul da Ucrânia. “As divisões russas das Forças Armadas tomaram o controle total do centro regional de Kherson”, afirmou o porta-voz do ministério da Defesa, Igor Konashenkov. Segundo a AFP, mais cedo, o prefeito do município, Igor Kolikhayev, disse que a localidade ainda estava sob controle ucraniano, após intensos bombardeios. A região fica na fronteira com a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.


5h31 – Maior banco da Rússia anuncia saída do mercado europeu

Principal banco da Rússia anuncia saída do mercado europeu após sanções ocidentais. “Na situação atual, o Sberbank decidiu se retirar do mercado europeu”, afirma a instituição. Em comunicado, o grupo afirma que as filiais europeias enfrentam “saídas irregulares de fundos e ameaças à segurança de seus funcionários e agências”. O Sberbank está presente na Alemanha, Áustria, Croácia, República Tcheca, Hungria, Eslovênia, Sérvia e Bósnia Herzegovina.


5h15 – Rússia quer ‘apagar’ a Ucrânia e sua história, diz Zelensky

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, afirmou que Moscou de querer “apagar” seu país e sua história, após a invasão ordenada por Vladimir Putin, que chega ao sétimo dia. “Eles têm a ordem de apagar nossa história, apagar nosso país, apagar todos nós”, afirmou em um vídeo, no qual pediu aos países que não permaneçam neutros no conflito.


3h50 – Doadores prometem US$ 1,5 bilhão à ONU para ajuda humanitária à Ucrânia

Países e organizações prometeram US$ 1,5 bilhão à ONU nesta terça-feira para apoiar urgentemente a resposta humanitária à guerra na Ucrânia, em uma rápida demonstração de solidariedade internacional. A ONU anunciou hoje seu pedido de fundos para responder à crise na Ucrânia, com necessidades totais de US$ 1,7 bilhão, sendo US$ 1,1 bilhão para ações humanitárias no país nos próximos três meses e o restante para apoiar nações vizinhas diante do fluxo de refugiados. Os valores foram anunciados em um evento em Genebra, no final do qual a organização disse ter conseguido arrecadar US$ 1,5 bilhão, a maior parte do dinheiro necessário.


3h30 – Ministro diz que Ucrânia receberá armas que permitirão “derrotar o agressor”

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou que o país receberá armas que permitirão derrotar o agressor, em mensagem de vídeo divulgada no Facebook. “Neste momento, enquanto falamos, estão sendo enviadas armas para a Ucrânia. Armas dos nossos amigos, que nos permitirão defender o nosso Estado, derrotar o agressor e expulsá-lo da nossa terra”, disse o chefe da diplomacia ucraniana, que não especificou a origem da ajuda militar. “Temos medo. Estamos sangrando. Vemos as nossas casas sendo destruídas, mas na realidade estamos ganhando”, declarou Kuleba. A invasão russa segue avançando, mas a resistência tem causado mais problemas do que o esperado pelo Kremlin, de acordo com agências de inteligência dos Estados Unidos e do Reino Unido.


3h10 – Bolsa de Valores de Moscou ficará fechada pelo terceiro dia consecutivo

A Bolsa de Valores de Moscou não abrirá nesta quarta, 2, assim como não abriu na segunda, 28, e na terça, 1º. A razão é o temor de que haja uma queda generalizada nas ações, devido às sanções impostas por Estados Unidos e União Europeia como represália à invasão da Ucrânia. Os corretores russos foram ordenados a rejeitar as ordens de vendas de investidores estrangeiros e fundos de pensão quando o mercado eventualmente reabrir. Boa parte dos fundos já anunciou que retirará os investimentos que foram feitos.


2h50 – Hospital militar em Kharkiv é atacado e está em chamas

Um hospital militar ucraniano no norte da cidade de Kharkiv foi atacado e está em chamas. Volodymyr Tymoshko, chefe policial da região disse a repórteres na quarta, 02, que soldados ucranianos não foram mortos na troca de tiros. “Atualmente a situação perto do hospital está sob controle, a segurança foi fortalecida”, disse ele, de acordo com a mídia ucraniana e o canal britânico BBC.


02h30 – Putin proíbe que russos saiam do país com mais de US$ 10 mil em moeda estrangeira

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, proibiu que os cidadãos deixem o país com mais de dez mil dólares em moeda estrangeira, de acordo com a agência de notícias estatal Tass. “ A exportação de dinheiro em moeda estrangeira e instrumentos de moeda estrangeira acima de US$ 10.000 calculados com base na taxa de câmbio oficial estabelecido pelo Banco Central da Rússia no dia da exportação será banido a partir de 2 de março”, diz o decreto, que tem a intenção de tentar garantir a estabilidade financeira e reduzir o impacto das sanções aplicadas após a invasão da Ucrânia.


2h00 – Estados Unidos também fecham espaço aéreo a voos de empresas russas

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou na terça, 2, que os Estados Unidos seguirão os passos tomados por aliados como Canadá e Reino Unido e fechará seu espaço aéreo a voos de empresas russas. O mandatário disse esperar que o banimento ajude a isolar mais a Rússia e aumentar a tensão na economia do país comandado por Vladimir Putin. As sanções tem causado efeito, como a queda do rublo e o aumento da taxa de juros russa.


1h45 – Tropas russas tomam porto e estação de trem da cidade de Kherson

Tropas russas tomaram o porto fluvial e a estação ferroviária em Kherson, disse o prefeito do município, Igor Kolyhav. De acordo com a rede CNN, veículos militares russos entraram em Kherson após pesados bombardeios e parecem ter tomado a cidade do sul. Kherson fica próxima à Crimeia, península que foi tomada pela Rússia em 2014, e é cortada pelo rio Dnieper, um dos mais importantes do país.


1h20 – Belarus irá mobilizar mais tropas na fronteira com Ucrânia

O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, anunciou nesta terça, 1º, uma ordem para mobilizar tropas adicionais na fronteira sul com a Ucrânia, no sexto dia de invasão russa a este último país. O presidente, aliado de Moscou, optou pelo envio adicional de “cinco tropas táticas de batalhão para proteger essa localidade sul”, o que representa centenas de soldados com blindados e armas de artilharia. Lukashenko afirmou que não iria participar do ataque à Ucrânia: “Essa não é nossa tarefa.” O presidente também anunciou o envio de forças adicionais à fronteira oeste com a Polônia, para proteger Belarus de um eventual ataque da Otan, e o pedido a Moscou de sistemas antiaéreos S-400, já instalados na fronteira sul, para também posicioná-los nessa frente.


1h00 – Tropas russas transportadas de avião desembarcam em Kharkiv

Tropas russas transportadas por via aérea desembarcaram em Kharkiv na madrugada desta quarta ,2, informou o exército ucraniano, citando combates em andamento na segunda maior cidade do país, que fica no leste. “Tropas aéreas russas desembarcaram em Kharkiv e atacaram um hospital local”, afirmaram os militares ucranianos em comunicado no Telegram. “Há um combate em andamento entre os invasores e os ucranianos”, acrescentou.


0h40 – Biden manda recado direto aos bilionários russos e diz que seus bens serão investigados e confiscados

Ainda no discurso, Biden disse que os Estados Unidos e aliados investigarão o patrimônio dos oligarcas russos, e confiscarão bens se encontrarem indícios de que foram obtidos de forma criminosa. “Hoje à noite eu digo aos oligarcas russos e aos líderes corruptos que roubaram bilhões de dólares deste regime violento: não mais. O Departamento de Justiça dos EUA está montando uma força-tarefa dedicada para perseguir os crimes dos oligarcas russos. Estamos nos unindo aos nossos aliados europeus para encontrar e apreender seus iates, seus apartamentos de luxo, seus jatos particulares. Estamos indo atrás de seus ganhos mal-intencionados”.


2/03 – 00h20 – “Putin pensou que poderia nos dividir, mas estava errado”, diz Biden

Também se referindo à guerra na Ucrânia no discurso de Estado da União, Biden disse que Putin subestimou a reação que viria das potências ocidentais. “Ao longo de nossa história, aprendemos esta lição quando os ditadores não pagam um preço por sua agressão, eles causam mais caos. Eles continuam se movendo. O último ataque de Putin à Ucrânia foi premeditado e não provocado. Ele rejeitou repetidos esforços de diplomacia. Ele pensou que o Ocidente e a Otan não responderiam. E ele pensou que poderia nos dividir em casa. Putin estava errado. Estávamos prontos. Nos preparamos extensivamente e com cuidado”, comentou.


23h50 – Biden afirma que Putin ‘precisa pagar o preço’ por ter iniciado a guerra

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou nesta terça, 1º, o discurso do Estado da União, que o ocupante do cargo faz todo ano. Ao comentar sobre a guerra, o mandatário disse que Putin está isolado e pagará um preço alto por ter iniciado a guerra. “Estamos infligindo dor à Rússia e apoiando o povo da Ucrânia. Putin está agora isolado do mundo mais do que nunca. Putin desencadeou violência e caos. Mas, embora ele possa obter ganhos no campo de batalha, ele pagará um preço alto e contínuo a longo prazo. Quando a história desta era for escrita, a guerra de Putin contra a Ucrânia terá deixado a Rússia mais fraca e o resto do mundo mais forte. Na batalha entre democracia e autocracia, as democracias estão crescendo até o momento, e o mundo está claramente escolhendo o lado da paz e da segurança.”


23h15 – Tropas russas cercam nove cidades ucranianas

Com os sucessivos avanços do Exército russo em território ucraniano, nove cidades já foram cercadas pelos militares do Kremlin. Mesmo sem a ocupação, as tropas de Moscou já se aproximaram e realizaram um cerco no entorno dos seguintes municípios: Kiev, Berdyansk, Chernihiv, Kharkiv, Kherson, Lutsk, Lviv e Odessa. As regiões de Donetsk, Lugansk e Donbass, separatistas da Ucrânia, estão dominadas há dias.


23h00 – China acena com mudança de posição e se dispõe a ajudar em cessar-fogo na Ucrânia

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou, nesta terça-feira, 1º, que Pequim está pronta para buscar um cessar-fogo e uma solução diplomática para a guerra entre Rússia e Ucrânia. Na primeira conversa de Yi com o chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, desde o início da invasão, em 24 de fevereiro, a autoridade chinesa disse estar “extremamente preocupado” com os danos que o conflito no Leste Europeu causa aos civis. Em um comunicado divulgado após o diálogo, que ocorreu por telefone, o governo chinês afirmou que “a Ucrânia está disposta a fortalecer as comunicações com a China e espera que a China desempenhe um papel na realização de um cessar-fogo”, acrescentando que a nação asiática defende a “soberania e integridade territorial de todos os países”. Leia mais sobre o posicionamento chinês.


22h40 – Cidade de Mariupol está cercada por forças russas

A cidade de Mariupol, importante porto e centro industrial no leste da Ucrânia, está cercada por forças russas, de acordo com diversos relatos da mídia ucraniana e ocidental. O repórter Roland Olyphant, do ‘Daily Telegraph’, do Reino Unido, disse ter conversado com um soldado ucraniano que relatou o cerco. O Ministério da Defesa do Reino Unido também disse anteriormente que acredita que a cidade no Mar de Azov está cercada – assim como Kharkiv no nordeste e Kherson, no sul. O líder dos separatistas de Donbas, Denis Pushilin, disse nesta terça, 1º, que esperava que suas forças cercassem Mariupol ainda hoje.


22h20 – Maternidade privada próxima a Kiev é atingida por míssil, diz diretor da unidade

Um míssil teria atingido uma maternidade privada nos arredores de Kiev na noite de terça-feira, 1º, de acordo com um comunicado do chefe clínico da unidade. “Um míssil atingiu a clínica da maternidade. Muitos danos ocorreram, mas o prédio está de pé. Todos foram evacuados”, escreveu Vitaliy Gyrin em sua página no Facebook. Gyrin também pediu especificamente às pessoas que não viessem à clínica: “O mais importante é não vir agora para pegar ninguém daqui. Todos estão em um lugar seguro e em segurança. Isso é certo.” Gyrin também postou uma série de fotos supostamente mostrando o prédio danificado da maternidade Adonis.


21h20 – Ao menos duas pessoas morrem e três são feridas em ataque aéreo que atingiu casas em Zhytomyr

Um ataque aéreo na cidade de Zhytomyr matou ao menos duas pessoas e feriu outras três ao atingir dez casas, de acordo com o Serviço de Emergências da Ucrânia. Três das casas ainda estão em chamas e as janelas de um hospital teriam sido danificadas. O órgão ainda acrescentou que provavelmente há pessoas nos escombros da casa.


20h50 –  Banco Mundial prepara ajuda emergencial de US$ 3 bilhões para Ucrânia

O Banco Mundial (BM) anunciou nesta terça-feira (1º) que está preparando um pacote de ajuda de 3 bilhões de dólares para a Ucrânia, devastada pela guerra, que incluirá pelo menos 350 milhões em recursos imediatos. A primeira parcela da ajuda “será submetida ao Conselho para aprovação nesta semana, seguida por 200 milhões de dólares em apoio de desembolso rápido para saúde e educação”, disse o presidente do BM, David Malpass, em comunicado conjunto com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva. Nos últimos dias, o FMI e o BM prometeram fornecer mais apoio à Ucrânia e agiram rapidamente para colocar essa promessa em prática.


20h30 – ‘Rússia deve parar de bombardear para que negociações significativas sobre um cessar-fogo possam começar’, diz Zelensky

Volodymyr Zelensky disse durante uma entrevista que a Rússia deve parar de bombardear as cidades ucranianas para que uma negociação significativa de cessar-fogo possa começar. “É necessário pelo menos parar de bombardear as pessoas, apenas parar o bombardeio e depois sentar-se à mesa de negociações”, disse Zelensky. O presidente ucraniano também pediu que a comunidade internacional faça mais.


20h00 – União Europeia bloqueia exibição de canais russos RT e Sputnik

Países da União Europeia (UE) decidiram nesta terça-feira, 01, em conjunto, proibir a exibição de dois meios de comunicação estatais da Rússia: RT e Sputnik. Conteúdos publicados pelos canais em inglês, francês, alemão e espanhol serão bloqueados nas televisões e na internet. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, ressaltou que a medida vida “proibir a máquina midiática do Kremlin”. A medida terá validade dentro do território da União.


19h36 – Estados Unidos afirmam que avanço do comboio russo em Kiev foi ‘interrompido’

Segundo informações do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o comboio militar russo com mais de 60 quilômetros de extensão parou momentaneamente no caminho para Kiev, capital da Ucrânia. Essa pausa estaria relacionada com a própria manutenção e logística dos veículos. “Também acreditamos que, em geral, os próprios russos estão se reagrupando, repensando e tentando se adaptar aos desafios que enfrentam”, disse um funcionário da pasta a jornalistas. Leia a reportagem completa da Jovem Pan.


19h04 – Presidenciáveis da terceira via divulgam manifesto contra guerra na Ucrânia

Os presidenciáveis João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB), Sergio Moro (Podemos) e Felipe D’Ávila (Novo) divulgaram, na tarde desta terça-feira, 1º, um manifesto condenando a invasão da Ucrânia pela Rússia. “A defesa da paz, da soberania nacional e da legitimidade da ordem internacional sempre pautaram a política externa brasileira. Quando esses princípios cardeais são violados, não há espaço para neutralidade. É preciso defendê-los de maneira inequívoca por meio de nossas escolhas e ações. O ataque militar da Rússia à Ucrânia é uma tentativa condenável de mudar status quo da Europa por meio da força, estimula a retomada de uma corrida armamentista e coloca em risco a soberania de países que lutaram contra tiranias por liberdade e inserção na comunidade das nações. Portanto, nós, pré-candidatos à presidência da República, tornamos público o nosso repúdio à invasão da Ucrânia e oferecemos a nossa solidariedade ao povo ucraniano. Pedimos à Rússia que retome o caminho da diplomacia para a restauração da paz. Pedimos ao governo brasileiro que se posicione, unindo-se às nações que defendem a soberania da Ucrânia e a solução pacífica do conflito, escreveram.


18h16 – Apple anuncia suspensão das vendas dos seus produtos na Rússia

A Apple anunciou, nesta terça-feira, 1º, que suspendeu as vendas de seus produtos na Rússia. A decisão é mais uma sanção aplicada ao país desde o início da invasão à Ucrânia, autorizada pelo presidente russo, Vladimir Putin, na quinta-feira, 24. “Nós estamos profundamente preocupados com a invasão russa da Ucrânia e apoiamos todas as pessoas que estão sofrendo como um resultado da violência”, diz a empresa em comunicado divulgado. A empresa também retirou os aplicativos da RT e Sputnik News de sua loja oficial fora da Rússia.


17h55 – Museu do Holocausto condena bombardeio russo ao Babyn Yar, local do maior massacre nazista

O Museu do Holocausto se pronunciou nesta terça-feira sobre as explosões que ocorreram em Kiev e atingiram o Babyn Yar, local, memorial referente ao holocausto nazista. O órgão acusa o presidente da Rússia, Vladimir Putin, de “distorcer e manipular o Holocausto para justificar uma invasão ilegal de um país democrático soberano” e afirma que o ataque do Kremlin é “totalmente abominável”. “Trabalhamos para preservar a memória histórica após décadas de supressão soviética da verdade histórica, para que os males do passado nunca se repitam”, afirmou.


17h40 – Boris Johnson afirma que a Otan não irá recuar no apoio a Ucrânia

Primeiro-ministro britânico concedeu um pronunciamento na Estônia, nesta terça-feira, 01, e afirmou que a Otan (Organização do Tratado do Atlânmtico Norte) não irá recuar no apoio a Ucrânia. “Se ele [presidente da Rússia, Vladimir Putin] acha que vai fazer a Otan recuar, ele está enganado”, afirmou. O premiê também ressaltou que não busca um conflito com o Exército russo e que as ações da organização “são nada mais do que medidas defensivas, que têm sido a essência da Otan há mais de 70 anos.”


17h25 – Parlamento Europeu pede que Ucrânia receba status de ‘país candidato’ à adesão à UE

O Parlamento Europeu uma resolução que defende o status da Ucrânia como país candidato à adesão à União Europeia (UE). 637 deputados votaram a favor do documento. “O Parlamento Europeu apela às instituições da UE para que trabalhem pelo estatuto de candidato à UE da Ucrânia, em conformidade com o artigo 49.º do Tratado da União Europeia e com base no mérito, continuando a trabalhar para a sua integração no mercado único da UE ao abrigo do Acordo de Associação. “, disse o comunicado. A sessão extraordinária contou a participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por meio de uma videoconferência.


17h20 – Reino Unido aplica sanções a Belarus por envolvimento com o conflito entre Rússia e Ucrânia

O governo do Reino Unido informou que aplicará, a partir desta terça-feira, 01, sanções contra personalidades e organizações de Belarus devido a proximidade com a Rússia e seu suposto envolvimento com a invasão em território ucraniano. Duas empresas militares e quatro oficiais de defesa sofrerão as penalidades, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores britânico.


17h15 – Biden discute com Volodymyr Zelensky o envio de ajuda humanitária à Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos utilizou as suas redes sociais nesta terça-feira, 01, para anunciar que entrou em contato com o presidente da Ucrânia para assegurar assistência de segurança e ajuda humanitária. “Vamos responsabilizar a Rússia e nossas sanções já estão tendo um impacto devastador”, afirmou o mandatário norte-americano.


16h50 – Cinco pessoas morreram em bombardeio a torre de TV em Kiev

A Ucrânia acusou a Rússia de realizar um ataque “bárbaro” após atingir uma torre de TV em Kiev com um foguete. Segundo informações do governo, cinco pessoas que caminhavam nos arredores de Babyn Yar, um memorial referente ao holocausto nazista, faleceram em decorrência do bombardeio. O presidente Volodymyr Zelenskiy afirmou tratar-se da “história se repetindo”. “Qual é o sentido de dizer ‘nunca mais’ por 80 anos, se o mundo fica em silêncio quando uma bomba cai no mesmo local de Babyn Yar?”, questionou.


16h45 – Representante da Ucrânia no Brasil diz que Bielorrússia está sendo usada para fins militares da Rússia

O encarregado de Negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, declarou durante uma entrevista coletiva que o território da Bielorussia está sendo utilizado para fins militares da Rússia, e informou que já há registros de tropas bielorrussas na Ucrânia. Segundo, Tkach as perdas russas somam 5.700 pessoas, entre mortos e feridos. Quando questionado sobre as falas de Jair Bolsonaro sobre se manter neutro no conflito do Leste Europeu, ele disse que falta solidariedade do governante brasileiro que informou na segunda-feira, 28, que não vai conversar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.  Anatoliy Tkach, agradeceu o gesto de hospitalidade do Brasil por dar vistos humanitários, contudo, enfatizou que é preciso parar o agressor e fazer uma pressão mais forte.

16h30 – China telefona para Ucrânia e promete ‘esforços’ para conter crise via diplomacia

Pela primeira vez desde a invasão russa no território ucraniano, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, entrou em contato com o chanceler da Ucrânia, Dmitro Kuleba, para uma conversa sobre o conflito no leste europeu. O governo de Xi Jinping demonstrou preocupação com “danos aos civis” e prometeu “esforços” para que a guerra tenha fim via diplomacia.


16h15 – ‘Devemos deter o agressor o quanto antes’, diz Zelensky


15h50 – Cuba acusa Otan de ‘hipocrisia’, mas propõe ‘solução diplomática’ para crise na Ucrânia

O embaixador de Cuba, Pedro Luis Pedroso Cuesta, realizou um pronunciamento na Assembleia-Geral na ONU e acusou a Otan de “hipocrisia” ao se posicionar no conflito entre a Rússia e a Ucrânia. O cubano afirmou que a ilha se contrapõe às sanções aplicadas ao governo de Vladimir Putin e ressaltou que os Estados Unidos, que mantém um embargo econômico em seu país há décadas, já realizou operações militares em outros países. O governista também se opôs a minuta de resolução proposta pela ONU, realizada em conjunto com países ocidentais e vetada pela Rússia no Conselho de Segurança, mas defendeu que as negociações entre os países precisam acontecer.


15h35 – ‘Devemos deter o agressor o quanto antes’, diz Zelensky a Biden

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, enfatizou ao presidente dos EUA, Joe Biden, a necessidade de “deter” a invasão russa o mais rápido possível. “Acabei de ter uma conversa com o presidente dos Estados Unidos. Devemos deter o agressor o quanto antes”, escreveu Zelensky no Twitter. Os dois mandatários discutiram sanções do Ocidente contra a Rússia e o apoio americano ao povo ucraniano.


15h00- Visa e Mastercard impedem bancos russos de utilizarem suas redes

As empresas de cartão de crédito americanas Visa e Mastercard impediram os bancos da Rússia de usar suas redes, ampliando as sanções às instituições e cidadãos russos. A Mastercard “bloqueou várias instituições financeiras” em suas redes de pagamento”. A Visa, por sua vez, disse que “toma rapidamente medidas para garantir o respeito às sanções aplicáveis”, e garante estar pronto “para cumprir quaisquer sanções adicionais que possam ser implementadas”.


14h26 – Próxima reunião entre Rússia e Ucrânia acontecerá na quarta-feira, 2


14h16 – Organização do Festival de Cannes decide barrar delegações da Rússia

A organização do Festival de Cannes, realizado anualmente na França, informou nesta terça-feira, 1º, que irá rejeitar delegações oficiais da Rússia e que “não aceitará a presença de qualquer órgão do governo russo” no evento. A decisão será mantida enquanto durar a invasão russa à Ucrânia. “Decidimos, a menos que a guerra de agressão seja interrompida com condições satisfatórias para o povo ucraniano, não receber delegações oficiais procedentes da Rússia, nem aceitar a presença de qualquer órgão relacionado ao governo russo”, disseram os organizadores de um dos maiores festivais de cinema do mundo.


13h40 – Mais de 677 mil pessoas já deixaram a Ucrânia, diz ONU

O número de pessoas que deixaram a Ucrânia e foram para países da fronteira ultrapassou a marca de 677 mil. Os dados levam em conta apenas quem deixou o país após o início da ofensiva russa, em 24 de fevereiro. As informações foram dadas pela ONU nesta terça-feira, 1º. Segundo Filippo Grandi, alto comissário da ONU para os Refugiados, a Polônia recebeu metade das pessoas que deixaram o país, o que equivale a aproximadamente 340 mil. Eles se juntam aos mais de 1,5 milhão de ucranianos que viviam em solo polonês antes da invasão.


12h57 – Ataque russo destrói torre de televisão em Kiev e canais saem do ar

Um ataque lançado pela Rússia atingiu a torre de televisão de Kiev, capital da Ucrânia, causando a interrupção das transmissões dos canais de TV. A informação foi confirmada pelo Ministério do Interior nesta terça-feira, 1º, minutos após o ataque. Em nota, a pasta informou que “os canais não vão funcionar durante um certo tempo”. O ataque aconteceu no sexto dia da ofensiva russa contra o território ucraniano. Ao menos cinco pessoas morreram durante o ataque.


12h38 – Adidas suspende patrocínio à Federação Russa de Futebol

m meio ao avanço das tropas da Rússia no território ucraniano, o esporte russo sofreu uma nova sanção. Isso porque, em resposta à invasão à Ucrânia, a Adidas, uma das maiores empresas de equipamentos esportivos, anunciou que suspendeu o patrocínio à Federação Russa de Futebol. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 1º, quando acontece o sexto dia de embates entre os dois países. “A Adidas suspende, com efeito imediato, seu patrocínio à Federação Russa de Futebol”, declarou a empresa, que em 2020 registrou 2,9% de seu faturamento na região de Rússia, Ucrânia e países da extinta União Soviética.


12h33 – Oito pessoas morrem e seis ficam feridas após ataque a área residencial em Kharkiv

Pelo menos oito pessoas morreram e outras seis ficaram feridas após um ataque aéreo sobre uma área residencial na cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia. O local foi alvo de uma ofensiva das tropas da Rússia nesta terça-feira, 1º. “Oito pessoas morreram, seis ficaram feridas, e 35 foram socorridas”, informou o Serviço de Situações de Emergência no Facebook. Mais cedo, 10 pessoas morreram durante um ataque a um prédio do governo da cidade.


12h19 – Ministro da Ucrânia acusa Rússia de fake news sobre rendição do país: ‘Estamos em Kiev’

O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, acusou a Rússia de disseminar informações falsas a respeito de uma possível rendição do presidente Volodymyr Zelensky. Em publicação no Twitter, Reznikov afirmou que Moscou se prepara para lançar uma operação psicológica e de informação. “Seu objetivo é quebrar a resistência da Ucrânia”, afirmou, negando que o países tenha desistido. “Estamos em Kiev. Sem rendição, apenas vitória.”


12h03 – Tribunal Europeu de Direitos Humanos ordena fim dos bombardeiros na Ucrânia

O Tribunal Europeu de Direitos Humanos ordena que a Rússia encerre os bombardeios direcionados a civis em cidades ucranianas. Segundo a mídia local, a avaliação é que as ações militares russas criam uma ameaça “real e constante” de graves violações dos direitos humanos da população. Mais cedo, o Kremlin alertou que fará novos ataques a instalações militares em Kiev e pediu que a população deixe a capital.


11h45 – ‘Moscou vai pagar por tudo’, diz militar ucraniano após bombardeio em Kharkiv

O militar ucraniano Anatoly Stefan Stirlitz divulgou um vídeo em que mostra prédios destruídos após o bombardeiro russo em Kharkiv. A publicação, também compartilhada pelo Ministério da Defesa da Ucrânia, diz que o Kremlin “vai pagar” pelo que fez. “Consequências do bombardeio de Kharkiv. Moscou vai vai pagar por tudo. Acreditamos nas Forças Armadas. Juntos para a vitória”, diz na publicação. Ao menos 10 pessoas morreram após os ataques ao município e 35 ficaram feridas. Um dos alvos dos militares russos foi a sede do governo, localizada na Praça Liberdade.


11h31 – Kremlin vai restringir saída de investidores estrangeiros de ativos russos

O governo russo vai impor restrições temporárias à saída de investidores estrangeiros de ativos russos, informou a agência de notícias Interfax. A decisão acontece após uma série de sanções feitas ao país, o que levaria os empresários a tomarem decisões “sob pressão política”, sem considerar os fatores econômicos. “Portanto, o governo elaborou um decreto presidencial sobre a imposição de restrições temporárias à saída de ativos russos para permitir que as decisões sejam pensadas”, disse o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin.


11h15 – Segunda rodada de negociações entre Moscou e Kiev deve ocorrer amanhã

De acordo com a agência de notícia RIA, uma nova rodada de negociações entre representantes de Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky deve acontecer nesta quarta-feira, 2. A expectativa é que conversas em busca de um acordo para o conflito no Leste Europeu aconteçam novamente na região da fronteira entre o território ucraniano e Belarus.


11h – Rússia vai atacar instalações em Kiev e pede que população deixe o local

O Ministério da Defesa da Rússia alerta que irá atacar instalações militares em Kiev e pede que a população deixe o local. “Para impedir ataques informativos contra a Rússia, atacarão objetos tecnológicos da SBU e do 72º Centro PSO Principal em Kiev. Instamos os cidadãos ucranianos envolvidos por nacionalistas ucranianos em provocações contra a Rússia, bem como os residentes de Kiev que vivem perto estações de retransmissão, para deixar suas casas”, afirmou.


10h43 – Israel envia 100 toneladas de ajuda humanitária à Ucrânia

O governo de Israel enviou três aviões transportando 100 toneladas de ajuda humanitária para a Ucrânia, incluindo 17 toneladas de equipamentos médicos e medicamentos, sistemas de purificação e abastecimento de água, milhares de barracas, cobertores, sacos de dormir e casacos. Entretanto, o país se recusou a enviar equipamentos militares. Segundo a EFE, o país também enviou uma equipe de cerca de 40 profissionais médicos para a Moldávia no início da semana para atender os refugiados.


10h21 – Kremlin nega acusações de crimes de guerra de Kiev

Moscou rejeitou as acusações de crimes de guerra na Ucrânia nesta terça-feira. O porta-voz presidencial Dmitry Peskov disse que o país “rejeita categoricamente” as alegações feitas pelo presidente Ucrâniano ao Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, na Holanda. “A Rússia ainda não é membro do TPI”, reforçou.


9h57 – Zelensky e o povo ucraniano são ‘verdadeira inspiração’, diz Von der Leyen

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, falou sobre a posição de Volodymyr Zelensky frente aos confrontos russos. “Eles estão defendendo suas vidas, mas também estão lutando por valores universais e estão dispostos a morrer por eles. O presidente Zelensky e o povo ucraniano são nossa verdadeira inspiração”, afirmou. A fala acontece após discursos do mandatário ucraniano ao Parlamento Europeu.


9h42 – Com bandeiras brancas, militares russos chegam a vilas ucranianas e atiram em civis, alerta governador

O governador de Sumy Oblast, Dmytro Zhyvytskyy, alertou a população da vila de Nizy, um distrito da região, sobre a chegada de militares russos. Segundo mensagem compartilhada em seu grupo do Telegram, os soldados passam pelos arredores em veículos de combate com bandeiras brancas e atiram em civis. “Fique em casa, longe das janelas. Não vá lá fora”, alertou.


9h19 – Kremlin diz que não haverá mais vítimas se Zelensky entregar armas

O governo russo disse que se o presidente Volodymyr Zelensky ordenasse a entrega de armas pelas tropas ucranianas não haveria mais nenhuma vítima. A afirmação foi feita pelo porta-voz presidencial da Rússia, Dmitry Peskov, nesta terça-feira, sexto dia de confrontos. “Ele pode dar a ordem para depor armas, então não haverá vítimas.” Para Peskov, ainda é prematuro avaliar o resultado das primeiras negociações entre os países e nenhuma conversa entre Vladimir Putin e Zelensky está agendada.


9h06 – Zelensky fala sobre adesão à União Europeia: ‘Preço tão alto’

O presidete Volodymyr Zelensky se dirigiu ao Parlamento Europeu nesta terça-feira, 1. Em vídeo, ele disse estar feliz pela Ucrânia ter “unido todos vocês, países da União Europeia”, mas reconheceu que o preço é muito alto. “Não sabia que teria um preço tão alto. É uma tragédia para mim, para cada ucraniano, para o nosso país. Hoje pagamos por valores, por direitos, por liberdade, apenas pelo desejo de ser igual, igual a você, pagamos com nossa melhor gente, os ucranianos mais fortes e extraordinários.”


8h58 – Número de refugiados ucranianos chega a 660 mil, diz agência da ONU

A Agência da ONU para Refugiados (Acnur) atualizou para 660 mil o número de pessoas que deixaram a Ucrânia rumo a países vizinhos desde o início dos confrontos russo-ucranianos. Segundo a agência, citada pela EFE,  Polônia, Romênia, Hungria, Eslováquia e Moldávia, todos vizinhos à Ucrânia, são os principais destinos dos refugiados. A Organização Internacional para as Migrações (OIM) informou que a União Europeia avalia garantir status de proteção temporária aos refugiados, o que permitiria a esse grupo viver e trabalhar por até três anos em algum dos 27 países que integram o bloco.


8h50 – Secretário-geral diz que a Otan não enviará tropas à Ucrânia

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) não enviará tropas à Ucrânia, embora reconhece que será oferecido apoio militar ao país do Leste Europeu. “A Otan não será parte do conflito. A Otan não enviará tropas para a Ucrânia ou mover aviões para o espaço aéreo ucraniano.”


8h25 – Ucrânia já recebeu mais de 450 milhões de euros em armas, além de 500 mísseis de 3 mil metralhadoras

Balanço divulgado pelo parlamento da Ucrânia mostra, em números, a ajuda militar e financeira que chega ao país. Apenas da União Europeia, o governo de Zelensky recebeu armas no valor de 450 milhões de euros, enquanto da Noruega foram 230 milhões de dólares de ajuda humanitária e da Itália foram 110 milhões de euros. A Bélgica, por sua vez, enviou três mil metralhadoras e 200 lançadores de granadas anti-tanque, a Alemanha se comprometeu com 500 mísseis terra-ar Stinger, a República Checa enviou 18 milhões de dólares e a Suécia cinco mil armas anti-tanque.


8h03 – Tropas de Belarus chegam na região de Chernihiv

Tropas de Belarus entraram em Chernihiv, cidade ao norte da Ucrânia. A informação foi divulgada nas redes sociais pelo perfil oficila da Suprema Corte do país, citando Vitaliy Kyrylov, porta-voz das Forças de Defesa do Território do Norte, como responsável pela confirmação.


7h27 – Volodymyr Zelensky diz que Rússia que é terrorista: ‘Ninguém vai perdoar’

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que a Rússia é “um Estado terrorista”. A afirmação, feita em vídeo, acontece após o ataque aéreo à praça central de Kharkiv, sede do governo local. “É um terror absoluto e indisfarçável. Depois disso, a Rússia é um Estado terrorista. Ninguém vai perdoar. Ninguém vai esquecer”, afirmou.


7h16 – Rússia acusa Ucrânia de usar civis como ‘escudo humano’

Após o presidente Vladimir Putin afirmar que a Ucrânia estaria usando civis como “escudo humano”, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, reforçou as acusações. Nesta terça, ele disse que as infraestruturas militares ucranianas são colocadas em regiões próximas a edifícios residenciais e escolas, o que seria uma tentativa de proteção. “Os ataques [russos] são realizados apenas em alvos militares e exclusivamente com armas de alta precisão”, disse ele. No entanto, diversos prédios residenciais na Ucrânia já foram destruídos por mísseis russos desde o início dos confrontos. Em mensagem compartilhada pela agência de notícias RIA, Shoigu também cita que o objetivo das ações na Ucrânia é “proteger a Rússia da ameaça ocidental”.


7h04 – Embaixada do Brasil anuncia horários de trens saindo de Kiev e Lviv

Em grupo no Telegram, a embaixada brasileira em Kiev, capital da Ucrânia, anunciou nas primeiras horas desta terça-feira, 1º, os horários que devem partir os trens com destino a países vizinhos. O primeiro trem partiu às 10h de Kharviv a Kiev. Segundo as informações disponibilizadas até o momento, considerando o horário local, as próximas opções são: trem extra às 14 horas de Lviv com destino a Chelm, na Polônia. Trem rápido às 12h40 de Kiev até Lviv, saindo da estação Darnytsia. E o último, às 19h14, saindo de Odessa, passando por Lviv e com destino a Peremyshl, também na Polônia.


6h53 – Defesa da Ucrânia compara Putin a Hitler nas redes sociais

Após os intensos ataques que atingiram Kharkiv nesta terça-feira, o Ministério da Defesa da Ucrânia usou as redes sociais para fazer uma comparação entre Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial, e Vladimir Putin, presidente da Rússia. A publicação traz os anos em que os ataques à cidade ucraniana aconteceram e compara: “invasor de Hitler = invasor russo”. “Kharkiv é uma das cidades que foi heroicamente mantida durante a Segunda Guerra Mundial, e já uma cidade-herói da guerra russo-ucraniana!”


6h35 – ‘É hora de trocar o arco para a máquina’, diz Forças Armadas ucranianas

As Forças Armadas da Ucrânia afirmaram que chegou o momento de “trocar o arco para a máquina”, em uma menção à necessidade de se intensificar as repressões contra os ataques russos. “A agressão armada da Rússia e a guerra contra a Ucrânia uniram todo o povo ucraniano. A guerra popular continua. Todos querem defender sua terra, todos estão unidos em seus pontos de vista e, acima de tudo, querem expulsar o inimigo de sua pátria para que aqui reine a paz e a tranquilidade.”


6h12 – França alerta para ‘grave risco’ de escalada no conflito

A França alertou para o que chamou de “grave risco” de uma escalada no conflito entre Ucrânia e Rússia. O país defende a continuidade das pressões contra o governo de Vladimir Putin, ao mesmo tempo em que também se mantém o diálogo. “Existe um sério risco de a Rússia ampliar as suas operações. Não podemos descartar o risco de uma piora, ainda mais agora que Belarus está envolvida”, disse uma fonte no Palácio do Eliseu, ao explicar que, entre outros fatores, Putin, “está em uma lógica ofensiva”.


5h52 – Belarus não participará de ofensiva à Ucrânia, diz Lukashenko

Alexander Lukashenko, presidente de Belarus, negou que o exército do país tenha participado ou vá participar da “operação especial” da Rússia na Ucrânia. De acordo com ele, não há envolvimento dos militares do país nas ofensivas, que acontecem há seis dias. “Não vamos participar da operação especial na Ucrânia. Não há necessidade disso”, disse Lukashenko, segundo a agência de notícias russa Interfax.


5h38 – Ucrânia diz que Rússia perdeu 5.710 soldados desde o início da invasão

Boletim do Ministério da Defesa ucraniano estima que o governo de Vladimir Putin perdeu mais de 5,7 mil militares desde o início da invasão, na quinta-feira, 24. Ao todo, são 5.710 pessoas, sendo que 200 são mantidos como prisioneiros. Além disso, os russos também tiveram baixas na infraestrutura militar: 29 aeronaves, 29 helicópteros, 198 tanques de guerra, 77 sistemas de artilharia, 60 tanques de combustível, 846 veículos militares blindados, dois barcos, entre outros, foram destruídos.


5h25 – Órfãos ucranianos são mantidos em abrigos antiaéreos

As Forças Armadas da Ucrânia compartilhou uma imagem nas redes sociais que mostra como crianças órfãs estão sendo abrigadas desde a invasão da Rússia ao país. Na imagem é possível ver diversas crianças sentadas em bancos de madeira e sete bebês deitados em um mesmo berço. O local parece um porão. “Uma foto que o mundo inteiro deveria ver! Este é um abrigo em um orfanato especializado em Kropyvnytskyi! Há todos os órfãos!”, escreveu as Forças Armadas. Segundo a mídia local, órfãos são mantidas no abrigo antiaéreo desde o início dos bombardeios. Ou seja, há seis dias. Há relatos de crianças doentes.


5h11 – Míssil russo atinge prédio do governo em Kharkiv; veja explosão

Um míssil russo atingiu um prédio do governo da Ucrânia na Praça da Liberdade, em Kharkiv, segunda maior cidade do país. Em vídeo compartilhado pelo ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, é possível ver a explosão causada. Bairros residenciais também foram atingidos. “Putin é incapaz de destruir a Ucrânia. Ele comete mais crimes de guerra por fúria, assassina civis inocentes. O mundo pode e deve fazer mais. Aumente a pressão, isole a Rússia totalmente”, pediu Kuleba. Veja a explosão abaixo:


04h00 – Twitter incluirá avisos em tweets com links para a mídia estatal russa

O Twitter colocará advertências em tweets com links para veículos de imprensa ligados ao Estado russo, anunciou a plataforma nesta segunda-feira (28). Os veículos afiliados ao Kremlin, RT e Sputnik, enfrentaram acusações de usar falsas narrativas em um esforço para justificar a guerra. Yoel Roth, chefe de integridade do Twitter, disse que a plataforma registrou mais de 45 mil tweets por dia compartilhando links de meios com conexões com o Estado russo. Além de adicionar avisos que identificam a origem dos links, Roth indicou que a empresa também está “dando passos significativos para reduzir a circulação desse tipo de conteúdo no Twitter”.


03h40 – Mastercard bloqueia transações para instituições financeiras russas

A Mastercard disse na segunda, 28, que bloqueou várias instituições financeiras russas de sua rede de pagamentos como resultado das sanções impostas à Rússia pela invasão da Ucrânia.A Mastercard continuará trabalhando com reguladores nos próximos dias”, afirmou a empresa em comunicado. A empresa também prometeu contribuir com US$ 2 milhões para ajuda humanitária aos ucranianos. Separadamente, a Visa disse em comunicado que está tomando medidas para garantir o cumprimento das sanções e também cumprirá quaisquer sanções adicionais que possam ser implementadas


03h20 – Tenista ucraniana Elina Svitolina se recusa a jogar contra adversárias russas e bielorrussas

A tenista ucraniana Elina Svitolina, número 15 no ranking mundial da WTA, anunciou nesta segunda, 28, que não jogará contra tenistas russas e bielorrussas em protesto contra a invasão da Rússia à Ucrânia, que contou com o apoio de autoridades de Belarus. Svitolina tinha estreia marcada no ATP 250 de Monterrey, no México, nesta segunda contra a russa Anastasia Potapova. “Gostaria de anunciar que amanhã não jogarei em Monterrey e não disputarei nenhuma partida contra tenistas russas e bielorrussas”, declarou à agencia ucraniana “Ukrinform”. “Nós, ucranianos, solicitamos que sigam as recomendações do Comitê Olímpico Internacional (COI) e admitam os atletas russos e bielorrussos apenas como atletas neutros”, argumentou.


02h50 – Embaixada chinesa começa a evacuar seus cidadãos da Ucrânia

A embaixada chinesa na Ucrânia anunciou nesta terça, 1º de março, que começou a evacuar seus cidadãos do país, que está sob ataque russo. O jornal estatal chinês Global Times disse na segunda, 28, que o Estado considerava retirar os chineses da Ucrânia por causa da “situação em deterioração”. Mas, na terça, a embaixada disse já ter levado um grupo de estudantes que morava em Kiev para a Moldávia, e que outros grupos de alunos os seguiriam.


02h30 – Ao menos 70 soldados ucranianos morrem em bombardeio russo

O bombardeio russo de uma unidade militar em Okhtyrka matou pelo menos 70 soldados ucranianos, disse o chefe da Administração Estatal Regional de Sumy, Dmytro Zhyvytskyi, em sua conta no Telegram. Em fotos postadas por Zhyvytskyi, aparecem um prédio de quatro andares destruído e equipes de resgate vasculhando os escombros. Em um post posterior no Facebook, ele disse que muitos soldados russos e alguns moradores locais também foram mortos durante os combates no domingo.


02h05 – Sirenes de alerta soam em diversas cidades ucranianas

Sirenes de alerta para bombardeios tocaram em diversas cidades ucranianas na madrugada desta segunda, 1º de março, de acordo com o veículo ‘Kyiv Independent’. A própria capital ucraniana foi uma destas cidades, além de outros locais como os oblasts (divisões administrativas) de Ternopil, Vinnytsia, Rivne e Volyn. A intenção dos avisos sonoros é avisar os moradores para procurarem abrigos em locais seguros, porque ataques aéreos devem acontecer em breve.


01h40 – Nasa diz que EUA e Rússia seguem trabalhando juntos ‘pacificamente no espaço’

A Estação Espacial Internacional (ISS), que funciona sobretudo graças à colaboração entre os Estados Unidos e a Rússia, não está sendo afetada neste momento pelas extremas tensões entre os dois países após a invasão russa à Ucrânia, garantiu nesta segunda-feira, 28, a Nasa. No entanto, a agência espacial americana anunciou que busca soluções que a mantenham em órbita sem a ajuda da Rússia. “Operamos pacificamente no espaço agora”, disse a administradora associada da Nasa, Kathy Lueders. “Não temos indicações, a nível operacional, de que os nossos homólogos não estejam empenhados em continuar as operações em curso” na ISS, enfatizou, em resposta a uma pergunta em uma coletiva de imprensa. As equipes americanas e russas “seguem conversando entre si” e “seguem trabalhando juntas”, acrescentou. No entanto, a Nasa está “avaliando a situação”. A Rússia é essencial para o bom funcionamento da Estação, pois seu sistema de propulsão, que permite fazer correções de órbita, depende de naves russas.


01h20 – Invasão russa está atrás do cronograma previsto, diz senador americano que teve acesso a briefing de inteligência

A invasão da Rússia está atrás do cronograma que o país previa devido a uma resistência feroz ucraniana e a problemas de logística, de acordo com o senador dos Estados Unidos Chris Murphy, que teve acesso a um briefing da inteligência dos Estados Unidos. Murphy afirmou ainda que os departamentos de segurança nacional e defesa estão tentando aprovar um crédito suplementar de US$ 6,4 bilhões ao orçamento para poder ajudar a Ucrânia. Por fim, o parlamentar democrata disse que os órgãos de inteligência esperam que a batalha por Kiev seja longa e sangrenta e que as sanções devem não apenas congelar os bens de Putin e os oligarcas russos no exterior, mas também apreende-los.


00h50 – Apoiadores de Navalny, opositor russo de Putin, pedem “desobediência civil” contra guerra na Ucrânia

Os apoiadores do líder opositor russo Alexei Navalny, atualmente preso, convocaram nesta segunda, 28, os russos à “desobediência civil” contra a “operação militar especial” ordenada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, contra a Ucrânia. “Temos de mostrar que não apoiamos esta guerra sangrenta”. Convocamos todos os russos à desobediência civil”, disseram os opositores Ivan Zhdanov e Leonid Volkov, atualmente no exílio, em vídeo divulgado no Youtube e replicado pela conta de Navalny no Telegram. “Putin declarou guerra à Ucrânia. Além disso, ameaça o mundo inteiro com armas nucleares. Ele tenta fazer com que todos pensem que a Rússia atacou a Ucrânia, ou seja, nós. Mas não é assim”, explicaram os opositores, que apelaram para a população “não ter medo e não ficar calada”. Zhdanov e Volkov também pediram aos militares russos “para que não executem ordens criminosas”. “Se trabalha para o Estado e pode recusar, recuse. Se tem conhecidos que acreditam na propaganda, fale com eles e convença-os. Se está pronto para se expressar nas redes sociais, expresse-se. Se estiver pronto para ir aos protestos, saia”, insistiram.


00h20 – Filmes ‘The Batman’ e ‘Alerta Vermelho’ não estrearão na Rússia

Os filmes ‘The Batman’, da Warner Bros, e ‘Alerta Vermelho’, da Pixar (que pertence à Disney) não estrearão na Rússia, anunciaram as companhias na noite desta segunda, 28. A decisão dos estúdios de cinema dos Estados Unidos segue o exemplo de várias outras empresas norte-americanas que decidiram deixar de operar no país governado por Vladimir Putin após as sanções aplicadas pelas nações ocidentais como represália à invasão da Ucrânia.


1/03 – 00h – Explosão é ouvida na cidade de Kherson

Os moradores da cidade de Kherson, cidade ucraniana na costa do Mar Negro, relataram uma grande explosão, que teria ocorrido próxima ao aeroporto da cidade. No domingo, Moscou afirmou que as tropas russas haviam bloqueado completamente a cidade. Kherson fica próxima à Crimeia, península que foi tomada pela Rússia em 2014, e é cortada pelo rio Dnieper, um dos mais importantes do país.


23h45 – Turquia veto acesso de navios militares a estreitos

A Turquia proibiu o acesso de navios militares aos estreitos de Bósforo e Dardanelos, anunciou o chanceler Mevlut Cavusoglu nesta segunda-feira, 28. “Advertimos os países que não permitam a passagem de navios de guerra pelo Mar Negro. Estamos aplicando as disposições da Convenção de Montreux”, que confia a Ancara a gestão do acesso a essas duas vias marítimas desde 1936, ressaltou o ministro. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, mencionou pouco antes a posição do país, membro da Otan: “Não abandonar nem a Rússia, nem a Ucrânia”, tampouco “ceder sobre os interesses nacionais” da Turquia. A Convenção de Montreux garante a livre circulação nessas duas rotas, mas, em seu artigo 19, estipula que a Turquia pode bloquear navios de guerra em caso de conflito, principalmente se a Turquia se considerar ameaçada, a menos que esses navios tenham que retornar ao seu porto de origem.


22h45 – Comboio russo que avança para Kiev tem 64 quilômetros de extensão

O comboio de veículos militares russos que avança na direção de Kiev tem, na verdade, 64 quilômetros de extensão, de acordo com a empresa de satélites americana Maxar. Anteriormente, a estimativa é de que a coluna ocupasse 34 quilômetros. Agora, o comboio está a 30 quilômetros de distância da capital ucraniana.


22h20 – Secretário de Estado dos EUA prometeu mais sanções à Rússia, diz ministro das relações exteriores da Ucrânia

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou na noite desta segunda, 28, ter conversado com Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos. De acordo com Kuleba, Blinken prometeu que seu país imporá mais sanções à Rússia pela invasão à Ucrânia. “Na nossa chamada, o secretário Blinken afirmou que o apoio dos EUA à Ucrânia permanece inabalável. Ressaltei que a Ucrânia anseia por paz, mas enquanto estivermos sob o ataque da Rússia, precisamos de mais sanções e armas. O secretário me assegurou de ambos. Coordenamos outras etapas”, afirmou Kuleba nas redes sociais.


22h00 – Canadá fornece armas para a Ucrânia e corta importação de petróleo cru da Rússia

O Canadá informou nesta segunda, 28, que não fará mais importações de petróleo cru da Rússia, já que a indústria do combustível seria uma da qual o governo Putin e os oligarcas se beneficiariam muito. O primeiro-ministro Justin Trudeau também decidiu que irá fornecer armamentos anti-tanque e munições melhores para os ucranianos continuarem sua “resistência heroica”, como o próprio Trudeau definiu. No domingo, o país já havia anunciado que forneceria equipamento militar não-letal, como armaduras, óculos de visão noturna e capacetes.


21h40 – Agência russa de notícias afirma que a ‘Ucrânia voltou para a Rússia’

A agência de notícias RIA, que mantém ligações com o Kremlin, divulgou um texto no último sábado, 26, onde afirma que “um novo mundo está nascendo diante de nossos olhos”. A publicação bradava uma suposta vitória russa em território ucraniano e afirmava que Rússia e Ucrânia são indissociável pos uma questão histórica. A versão original foi removida logo em seguida e encontra-se fora do ar, mas registros recuperados pela organização Internet Archive, através da WayBack Machine, possibilitam o acesso e a visualização da precoce celebração russa. Confira mais sobre o tema aqui.


21h20 – Zelensky afirma que não fará concessões enquanto bombardeios continuarem

Durante discurso realizado nesta segunda, 28, o presidente da Ucrânia afirmou que enquanto as conversas para um cessar-fogo entre seu país e a Rússia começaram em Belarus, os bombardeios contra as cidades ucranianas prosseguem, como uma forma de pressionar. “A sincronização do bombardeio com o processo de negociação era óbvia. Acredito que a Rússia está tentando pressionar (a Ucrânia) com esse método simples”, disse Zelensky, que acrescentou que não está preparado para fazer concessões “enquanto um lado atinge o outro com artilharia de foguetes”.


21h – União Africana manifesta preocupação com o tratamento recebido por africanos que tentam fugir da Ucrânia

A União Africana (UA) se declarou “preocupada” nesta segunda-feira, 28, com a forma potencialmente “racista” como os africanos que tentam escapar da Ucrânia estão sendo tratados após a invasão da Rússia. Os governos dos países africanos tentam ajudar seus cidadãos a fugir da Ucrânia para países vizinhos como a Polônia. As acusações de comportamento racista vêm crescendo nas fronteiras da Ucrânia, com vários africanos alegando que foram impedidos de passar ou embarcar em trens e ônibus com destino à fronteira. O chefe de Estado do Senegal, Macky Sall, atual presidente da UA, e o presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, afirmaram estar “particularmente preocupados com as informações relatadas segundo as quais os cidadãos africanos que se encontravam no lado ucraniano da fronteira estavam sendo negados do direito de cruzar a fronteira para chegar a um lugar seguro”.


20h40 – Zelensky pede que zona de exclusão aérea seja estabelecida sobre a Ucrânia

Medida solicitada por Volodymyr Zelensky em sua página no Facebook, na noite desta segunda-feira, 28, busca, em suas palavras, deter imediatamente o avanço das tropas do Kremlin e destruir economicamente o governo de Vladimir Putin. “Para mostrar que a humanidade é capaz de se defender, é necessário considerar um fechamento completo do céu para mísseis, aviões e helicópteros russos. Comprar produtos russos agora é pagar para matar pessoas”, afirmou o mandatário. Anteriormente nesta segunda, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que os Estados Unidos não apoiavam a medida pois ela levaria a um confronto militar direto entre EUA e Rússia. Leia mais.


20h20 – Forças russas estão perto de usina nuclear ucraniana, diz agência da ONU

As Forças Armadas russas estão perto da maior usina nuclear da Ucrânia, apontou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nesta segunda-feira, reiterando sua forte preocupação, no quinto dia de guerra. Neste momento, os seis reatores da central de Zaporizhia estão seguros, segundo informações recebidas pela agência da ONU. As tropas russas “operam perto da central, mas não tomaram a mesma”, ressaltou a AIEA, cujo diretor geral, Rafael Grossi, voltou a alertar para “qualquer ação que possa ameaçar a segurança” das instalações nucleares daquele país. A Ucrânia tem quatro centrais nucleares ativas, que fornecem cerca da metade da eletricidade consumida pelo país, e vários depósitos de resíduos radioativos, como o de Chernobyl, onde ocorreu a pior catástrofe nuclear da História, em 1986.


19h58 – Embaixadora da Ucrânia nos Estados diz que Rússia usou bomba de vácuo

A embaixadora da Ucrânia nos Estados Unidos, Oksana Markarova, disse que a Rússia utilizou uma bomba de vácuo nos ataques ao território ucraniano nesta segunda-feira, 28. “Eles usaram a bomba a vácuo hoje, o que na verdade é proibido pela convenção de Genebra”, disse após uma reunião com legisladores. “A devastação que a Rússia está tentando causar à Ucrânia é grande”, acrescentou. Markarova também afirmou que pediu ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mais armas para se defender dos ataques. As informações são da agência de notícias Reuters.


18h50 – Bolsonaro diz que Brasil vai receber ucranianos que fogem da guerra

Em entrevista exclusiva a Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o Brasil receberá ucranianos que estão fugindo da guerra que ocorre no país desde a quinta-feira, 24, quando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizou a invasão da Ucrânia, no maior ataque de um país europeu contra outro do mesmo continente desde a Segunda Guerra Mundial. De acordo com o chefe do Executivo federal, o governo federal irá publicar, até esta terça-feira, 1º, uma portaria conucleanjunta dos ministérios das Relações Exteriores e da Justiça com diretrizes para a concessão de vistos humanitários, a fim de acolher os ucranianos. “Lamentamos a invasão. Assim como nós fizemos em 2021, em setembro de 2021, [quando] nós permitimos que dezenas de afegãos viessem ao Brasil. São cristãos, são mulheres, são crianças. Conversei com [o ministro das Relações Exteriores] Carlos França e ele disse que tomará as providências. Vamos abrir a possibilidade de ucranianos virem para o Brasil através do visto humanitário, o mais fácil de vir. […] Via visto humanitário, estamos dispostos a trazer ucranianos”, disse Bolsonaro à Jovem Pan. Leia mais.


18h45 – EUA expulsam 12 diplomatas russos na ONU e os acusa de espionagem

O embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, disse, em coletiva de imprensa na sede da organização em Nova York que os Estados Unidos expulsaram 12 diplomatas russos nas Nações Unidos – eles terão que deixar o país até o dia 7 de março. A informação foi confirmada pela porta-voz da missão americana. “Estamos iniciando o processo de expulsão de 12 agentes de inteligência da missão russa que abusaram” de seu status diplomático nos Estados Unidos “envolvendo-se em atividades de espionagem contrárias à nossa segurança nacional”, disse em comunicado.


18h05 – Shell anuncia que deixará participação em joint venture com russa Gazprom

O Conselho de Administração da Shell anunciou, nesta segunda-feira, 28, que pretende deixar a joint venture com a russa Gazprom – a petrolífera tinha cerca de US$ 3 bilhões em ativos não circulantes em três empreendimentos. A decisão ocorre na esteira da invasão da Ucrânia pela Rússia. De acordo com o comunicado, a empresa deve vender sua participação de 27,5% no projeto Sakhalin II, instalação de gás natural liquefeito, sua fatia de 50% na Salym Petroleum Development, além de uma outra participação de 50% no empreendimento Gydan, na Sibéria. A Shell também encerrará seu envolvimento com o gasoduto Nord Stream 2. “Nós estamos chocados com os acontecimentos na Ucrânia, que lamentamos, resultado de um ato de agressão militar sem sentido que ameaça a segurança da Europa”, diz Ben van Beurden, diretor-presidente da Shell, em nota.


17h55 – ‘Americanos não precisam temer guerra nuclear’, diz Biden

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os ‘americanos não precisam temer guerra nuclear’. Informação foi passada pela porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. Apesar da ordem de Vladimir Putin no domingo, 27, para colocar em alerta as forças nucleares, os Estados Unidos informaram que não há nenhuma mudança concreta na posição nuclear da Rússia. “Estamos monitorando e acompanhando a questão muito de perto”, disse um alto funcionário do Pentágono a repórteres. “Não vimos nada de concreto como resultado de sua decisão. Pelo menos não por enquanto”, acrescentou.


17h45 – Tribunal Penal Internacional abre investigação sobre conflito entre Rússia e Ucrânia

Karim Asad Ahmad Khan, procurador da Corte de Haia, publicou uma nota nesta segunda-feira, 28, onde afirma que decidiu prosseguir com a abertura de uma investigação sobre a situação em território ucraniano. “Estou convencido de que há uma base razoável para acreditar que tanto os supostos crimes de guerra quanto os crimes contra a humanidade foram cometidos”, afirmou.


17h30 – Porta-voz do Pentágono elogia resistência ucraniana em Kiev

John Kirby, porta-voz do Pentágono, afirmou em pronunciamento realizado nesta segunda-feira, 28, que os ucranianos estão “resistindo de maneira bastante eficaz” e “causando impacto e prejudicando as habilidades de [Vladimir] Putin”. Segundo o norte-americano, as forças militares russas “estão fora do centro da cidade, mas, o que sabemos claramente, que eles têm intenções em relação a Kiev”. O governista ressaltou, porém, que os Estados Unidos não consideram instituir uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia.


17h20 – Tropas russas seguem avançando em direção a Kiev

Imagens de satélite mostraram nesta segunda-feira, 28, que as tropas terrestres da Rússia continuam avançando em direção a Kiev, capital da Ucrânia. Desde sexta-feira os russos tentam tomar o controle sob a cidade mas ainda não conseguiram, pois as forças ucranianas estão resistentes. O comboio se estende por pelo menos 27 quilômetros e está a um pouco mais de 30 quilômetros da capital ucraniana. Esse avanço vem em um momento em que Rússia e Ucrânia se reuniram para discutir um cessar-fogo, contudo, não chegaram a nenhum acordo na primeira rodada de negociações.


17h15 – Representante da Ucrânia no Brasil diz que Bolsonaro está mal informado sobre a invasão

Encarregado de Negócio na Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, condenou as declarações de Jair Bolsonaro sobre se manter neutro na guerra seu país e a Rússia e sobre estar tendo um exagero em falar em massacre. “Bolsonaro está mal informado e talvez fosse interessante ele conversar com o presidente ucraniano para ter uma visão mais objetiva”, disse Tkach durante uma entrevista coletiva onde informou que solicitou ajuda humanitária do Brasil mas que ainda não teve nenhuma resposta em relação a sua solicitação. “São mais de 2.400 civis, entre eles 45 crianças, 352 pessoas foram mortas”, disse o encarregado, que também falou sobre a reunião que aconteceu hoje entre representantes ucranianos e russos. “Ainda não tem resposta, mas há pontos que podem ser discutidos”, declarou.


16h55 – China defende ‘soberania territorial’ na ONU e pede fim da mentalidade de ‘Guerra Fria’

O embaixador da China na ONU (Organização das Nações Unidas), Zhang Jun, afirmou em pronunciamento na Assembleia-Geral nesta segunda-feira, 28, que o país defende a ‘soberania e integridade territorial” dos países. A declaração foi um aceno a condenação do conflito entre Rússia e Ucrânia, mas também ressaltou que a mentalidade de Guerra Fria é prejudicial ao mundo. “A Guerra Fria terminou há muitos anos, mas a mentalidade da Guerra Fria não foi abandonada. Não podemos estar diante de uma nova Guerra Fria, todos perderíamos”, afirmou o governista. Zhang aproveitou para pedir um diálogo constante entre os países em guerra e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).


16h35 – Embaixador brasileiro condena invasão russa à Ucrânia, mas pede que sanções sejam reavaliadas

O embaixador do Brasil na ONU (Organização das Nações Unidas), Ronaldo Costa Filho, discursou na sessão extraordinária da Assembleia-Geral que ocorreu nesta segunda-feira, 28, e condenou a invasão da Rússia em território ucraniano. “esta situação não justifica o uso da força contra o território de um estado membro”, afirmou. Porém, o governista pediu para que os países reavaliem as sanções impostas ao Kremlin. “Brasil reforça seus pedidos de um cessar-fogo na Ucrânia. Que se reavalie os ataques cibernéticos e as sanções, sobretudo aquelas que possam prejudicar a economia global”, declarou.


16h15 – Rússia acusa Ucrânia de utilizar civis como escudo humano em conflito militar

O serviço de imprensa do Kremlin afirmou nesta segunda-feira, 28, que a ameaça do conflito entre a Rússia e a Ucrânia é gerada pelos “nacionalistas ucranianos que usam civis como escudos humanos, implantam deliberadamente sistemas de armas ofensivas em bairros residenciais e intensificam o bombardeio das cidades em Donbass”. Putin também afirmou, em conversa com o presidente da França, Emmanuel Macron, que não recuará a menos que os interesses de segurança da Rússia sejam atendidos.


15h32 – Sites russos sofrem ataque hacker e passam a exibir mensagem contra Vladimir Putin

Páginas russas foram vítimas de um ataque hacker durante a tarde desta segunda-feira, 28, e passaram a divulgar uma mensagem contrária ao conflito promovido pelo governo da Rússia contra a Ucrânia. Segundo informações da Reuters, o recado classificou o conflito como “loucura” e pediu o fim da guerra em território ucraniano. “Não mandem seus filhos e maridos para a morte certa.  Putin está nos forçando a mentir e nos colocando em perigo”, dizia a nota.


15h22 – Zelensky assina pedido para Ucrânia entrar na União Europeia


15h04 – Finlândia toma decisão histórica e anuncia fornecimento de armas para a Ucrânia

Considerada neutra, a Finlândia anunciou uma decisão história nesta segunda-feira, 28, ao confirmar o fornecimento de armas para ajudar a Ucrânia a se defender da invasão da Rússia. “A Finlândia fornecerá assistência militar à Ucrânia. É uma decisão histórica para a Finlândia”, afirmou a primeira-ministra Sanna Marin em coletiva. Na sequência, o ministro da Defesa, Antti Kaikkonen deu mais detalhes sobre a assistência aos ucranianos, explicando que serão enviados 2,5 mil fuzis de assalto, 150 mil munições, 1,5 mil lançadores de granadas e 70 mil rações de campanha.


14h30 – Fifa e Uefa suspendem clubes e seleção russa de todas as competições

Em um comunicado divulgado na tarde desta segunda-feira, 28, Fifa e Uefa anunciaram a exclusão dos clubes russos e da seleção da Rússia de todas as competições. “O futebol está totalmente unido e em total solidariedade com todas as pessoas afetadas na Ucrânia”, diz um trecho do documento. Na prática, o país está fora da Copa do Mundo, que será disputada no fim do ano, no Qatar. A seleção russa disputaria a repescagem para o Mundial com a Polônia. O jogo estava marcado para o dia 24 de março, mas os poloneses já haviam dito que não enfrentariam a equipe do país liderado por Vladimir Putin. A decisão da Fifa afeta também afeta as seleções de base da Rússia, masculina e feminina, além de todos os clubes envolvidos em competições internacionais, como a Liga dos Campeões e a Liga Europa. No domingo, 27, a entidade máxima do futebol já havia anunciado as primeiras sanções contra o país: a seleção não poderia jogar em território nacional e estaria proibida de exibir a bandeira e tocar o hino do país


13h58 – Conversas para suspender a Rússia da Copa do Mundo estão ‘avançadas’

As conversas da Fifa para suspender a seleção da Rússia de competições internacionais, incluindo da Copa do Mundo estão “avançadas”. Segundo uma fonte ouvida pela AFP, a Fifa trabalha com a Uefa para tomar a decisão, que excluiria a Rússia do mundial de 2022 “a menos que a situação melhore”. A ação é uma resposta à invasão russa na Ucrânia. Segundo agências de notícias europeias, a Uefa deve confirmar a suspensão em escala continental ainda nesta segunda-feira, 28.


13h43 – Reunião entre Rússia e Ucrânia termina sem acordo, diz agência russa; nova rodada de conversa deve acontecer nos próximos dias

A reunião entre representantes da Rússia e da Ucrânia para decidir sobre um possível cessar-fogo durou cerca de 5 horas, mas terminou sem acordo, afirmou a agência russa RIA. No encontro, que aconteceu na região de Gomel, na Bielorrússia, as partes “identificaram temas prioritários sobre os quais delinearam soluções específicas”, de acordo com o assessor da presidência ucraniana Mykhailo Podolyak. A agência russa ainda informa que o negociador russo Vladimir Medinsky disse que uma nova reunião deve acontecer nos próximos dias.


13h07 – Kharkiv confirma 11 mortos e dezenas de feridos após novo bombardeio russo

A cidade de Kharkiv, segunda maior da Ucrânia, foi bombardeada nesta segunda-feira, 28, por tropas russas que tentam tomar controle sobre a região. Segundo o governador regional, Oleg Sinegoubov, 11 pessoas foram mortas por causa do ataque nos bairros residenciais. “O inimigo russo bombardeia bairros residenciais”, escreveu o governador Sinegoubov nas redes sociais, acrescentando que, “por causa desses bombardeios, ainda em curso, não podemos chamar os serviços de socorro. Atualmente, há 11 mortos e dezenas de feridos”. Sinegoubov também falou que teme que haja mais mortes.


12h51 – Invasão russa da Ucrânia é cada vez ‘mais brutal’, diz Borrell

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, afirmou que a invasão da Rússia à Ucrânia está se tornando cada vez “mais brutal”. A afirmação foi

feita nesta segunda-feira, 28, durante uma videoconferência com ministros da Defesa da Europa. “A campanha militar russa se torna cada dia mais brutal, e as forças ucranianas respondem com coragem. Kiev resiste, assim como Mariupol e Kharkiv”, afirmou Borrell.


12h20 – Porta-voz de Kiev diz que Rússia e Ucrânia começam ‘terceira rodada’ de negociações

O assessor presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak disse, em mensagem compartilhada no Twitter, que os representantes de Moscou e Kiev começam uma nova etapa de negociações. O objetivo do encontro entre as nações, que acontece perto da fronteira bielorrussa-ucraniana, é chegar a um acordo de paz. “As conversas entre as delegações ucraniana e russa continuam. A terceira rodada começará em alguns minutos”, disse Podolyak. Anteriormente, outro assessor da Ucrânia, Anton Herashchenko, chegou a afirmar que as negociações haviam sido encerradas. A informação foi divulgada pela agência de notícias Interfax, da Rússia, mas foi desmentida por outros veículos do país em seguida.


12h08 – Ucrânia denuncia “dezenas de mortos” após ataques russos a Kharkiv

O conselheiro do Ministério do Interior ucraniano, Anton Geraschenko, afirmou que dezenas de pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas após ataque aéreo russos em Kharkiv. “Um ataque impiedoso e sem sentido a um bairro residencial com mísseis! Cadáveres destroçados nas ruas”, escreveu em seu canal no Telegram, onde também postou vídeos que mostram corpos espalhados.


11h55 – Rússia diz que fornecimento de armas pela UE trará ‘consequências perigosas’

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, advertiu que o envio de armas e equipamentos militares por parte da União Europeia (UE) à Ucrânia trará “consequências perigosas”.  “Do nosso ponto de vista, pode ser e será um fator extraordinariamente perigoso e desestabilizador, que em nenhum caso contribuirá para a estabilidade da Ucrânia e para a restauração da ordem”, disse Peskov. Para ele, a longo prazo, a decisão terá desdobramentos “muito mais graves” para a UE. “A União Europeia é uma associação que adota uma posição pouco amistosa em relação a nós e toma medidas hostis. Chamando as coisas pelos nomes, de caráter inimigo em relação a nós”, acrescentou.


11h44 – Suíça adota sanções da União Europeia contra a Rússia

A Suíça anunciou que vai adotar as sanções impostas pela União Europeia contra a Rússia, o que inclui o congelamento de ativos. Em entrevista nesta segunda, o presidente Ignazio Cassis afirmou que a invasão militar de Moscou à Ucrânia é “inaceitável” por motivos morais e políticos. “O Conselho Federal decidiu assumir integralmente as sanções da União Europeia, incluindo o congelamento de ativos”, disse.


11h32 – Estados Unidos suspendem operações de embaixada em Belarus

Os Estados Unidos decidiram suspender as operações de sua embaixada em Belarus e permitiram que funcionários não essenciais e suas famílias deixassem a legação diplomática em Moscou. A informação foi divulgada pelo secretário de Estado americano, Antony Blinken. No Twitter, Julie Fisher, enviada norte-americana a Belarus, disse que todos os diplomatas no país já haviam saído, e postou uma foto de um homem baixando a bandeira dos Estados Undios. “A cumplicidade de Belarus na guerra na Ucrânia mostra que o regime perdeu a soberania quando se trata de tomar decisões.”


11h22 – Kiev adota novo toque de recolher: 20h às 7h

A capital da Ucrânia, Kiev, vai adotar um novo toque de recolher a partir desta segunda-feira, 28. Inicialmente, a restrição para circulação dos civis começaria às 22h. No entanto, a regra atual é que os cidadãos permaneçam em suas residências e abrigos das 20h às 7h. De acordo com o jornal The Kiev Independent, os cidadãos só poderão andar nas ruas durante o toque de recolher para procurar abrigo em caso de sirenes de ataque aéreo. A circulação na cidade com carros é permitida apenas com autorização.


11h09 – Bombardeiro em Kharkiv mata um civil e deixa ao menos 31 feridos

O último bombardeiro russo que atingiu a cidade de Kharkiv, a segunda maior do país, matou um mulher e deixou ao menos 31 feridos. Segundo relatos da mídia local, 15 militares e 16 civis foram internados em hospitais. É possível que o número de vítimas aumente, já que ataque terminou a pouco tempo. Desde o início dos confrontos, os hospitais do município receberam 44 pessoas com ferimentos, incluindo 20 militares. Ao menos sete pessoas morreram, sendo cinco civis.


10h50 – EUA vetam transações do BC da Rússia e congelam ativos da entidade em dólares

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos proibiu que instituições do país de realizarem negociações com o Banco Central da Rússia. A medida, anunciada antes da abertura dos mercados no país, tem efeito imediato e também congela os ativos em dólares da instituição, informou a EFE. A proibição também se estende às negociações com o Fundo Nacional de Investimento da Rússia.


10h35 – Após pedido de Putin, Defesa da Rússia coloca forças nuclearas em alerta

As forças nucleares russas foram colocadas em alerta máximo nesta segunda-feira. A mudança acontece após ordem do presidente Vladimir Putin frente a recentes declarações dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). As Forças Estratégicas de Mísseis, as Frotas do Norte e do Pacífico e o comando da aviação de longo alcance foram colocados “em serviço de combate aprimorado”, disse o Ministério da Defesa, em comunicado citado pela agência de notícias russa Interfax.


10h15 – Rússia fecha espaço aéreo para companhias de 36 países

A Rússia decidiu proibir o uso de seu espaço aéreo por companhias pertencentes a 36 países. A decisão é uma resposta às sanções semelhantes adotadas pelas nações, informou a Agência Federal de Transporte Aéreo. Segundo a agência RIA, a lista de restrições inclui países como Canadá, Alemanha, Itália, Malta, Polônia, França e Grã-Bretanha, entre outros. Os Estados Unidos não estão incluídos nas proibições.


10h02 – Itália recomenda que seus cidadãos deixem a Rússia o quanto antes

A Itália aconselha que seus cidadãos deixem a Rússia o mais rápido possível. O motivo é a suspensão do tráfego aéreo entre o país e a União Europeia. “É fortemente recomendado aos compatriotas presentes no país em caráter temporário (turistas, estudantes, pessoas em viagens de negócios e afins) que se organizem para retornar à Itália por meios comerciais ainda disponíveis. Também é recomendado adiar todas as viagens para a Federação Russa “, disse o Ministério das Relações Exteriores italiano em seu site, informou a EFE. Neste domingo, a Itália anunciou o fechamento de seu espaço aéreo com a Rússia como parte das sanções impostas ao país pela invasão à Ucrânia.


9h47 – Lituânia defende que a Rússia seja investigada por crimes de guerra

A Lituânia quer que o Tribunal Penal Internacional de Haia investigue supostos crimes de guerra e crimes de humanidade cometidos pela Rússia e por Belarus. A ministra da Justiça Evelina Dobrovolska afirmou que a proposta foi encaminhada ao tribunal na Holanda e o caso deve ser direcionado para a responsabilizar os presidentes Vladimir Putin e Alexander Lukashenko. “Diante de tal agressão brutal do regime de Putin contra a Ucrânia, é necessária uma ação imediata.”


9h31 – Itamaraty diz que 80 brasileiros já deixaram a Ucrânia

Em nota encaminha à Jovem Pan News, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que 80 brasileiros já deixaram a Ucrânia desde o início dos ataques russos ao país. Segundo comunicado, cerca de 100 cidadãos do Brasil ainda permanecem em cidades ucranianas. “A embaixada do Brasil em Kiev está prestando assistência consular a todos os nacionais brasileiros que ainda estejam no país”, diz nota.


9h15 – Serviços básicos voltam a funcionar em Kiev, anuncia prefeitura

No 5º dia de ataques russos à Ucrânia, a capital Kiev anunciou que serviços essenciais vão funcionar nesta segunda-feira, 28. Segundo a prefeitura, supermercados e transportes públicos estão entre os serviços que já estão em funcionamento. O metrô local também será retomado, mas com número menor de pessoas. Mesmo com a retomada, o toque de recolher segue em vigor das 22h às 7h no horário local.


9h02 – UE obriga titulares de passaporte diplomático russo a solicitar vistos

A União Europeia (UE) vai obrigar que titulares de passaporte diplomático russo solicitem vistos para entrada nas nações-membro do bloco. A informação foi divulgada pela agência russa Interfax, na manhã desta segunda-feira. “As decisões colocadas no papel incluem certas restrições. Por exemplo, vistos serão emitidos para portadores de passaportes diplomáticos. Anteriormente, portadores de vistos diplomáticos de ambos os lados tinham direito a viagens sem visto”, afirmou o vice-chanceler Yevgeny Ivanov. No entanto, a UE não proibiu a emissão de vistos para cidadãos russos.


8h46 – Zelensky diz que próximas 24 horas ‘serão cruciais’ para a Ucrânia

Em conversa com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, nesta segunda-feira, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que as próximas 24 horas serão cruciais para o país. “O primeiro-ministro elogiou a valentia da população ucraniana, após a invasão russa e elogiou a liderança do presidente Zelesnky diante de tamanha adversidade. A resistência do povo ucraniano tem sido heroica”, aponta comunicado do governo britânico, citado pela EFE. Na conversa, Johnson também reiterou o forte apoio do Reino Unido à soberania do país.


8h25 – China critica a imposição de sanções ocidentais à Rússia

Governo da China está criticando a imposição de sanções ocidentais à Rússia pela invasão dos territórios na Ucrânia. O país alega que os bloqueios vão prejudicar as chances de acordo político, informou a Associated Press. “Fatos provam há muito tempo que as sanções não podem ajudar a resolver problemas, mas criam novos problemas”, disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. “Isso não apenas resultará em uma situação de perda ou perda múltipla economicamente, mas também interromperá o processo de acordo político.”


8h14 – ONU diz que 102 civis morreram desde início da invasão russa na Ucrânia

A chefe de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, confirmou que 102 civis, incluindo sete crianças, foram mortos na Ucrânia desde o início da invasão russa. A estimativa é que outras 304 pessoas tenham ficado feridas e mais de 420 mil tenham saído do país nos últimos dias. “A maioria desses civis foi morta por armas explosivas com uma ampla área de impacto, incluindo artilharia pesada e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo e ataques aéreos”, disse Bachelet, que pontua: “Os números reais são, temo, consideravelmente mais altos.”


8h00 – Começam as negociações entre Rússia e Ucrânia

As delegações da Rússia e Ucrânia se reúnem na fronteira entre Ucrânia-Belarus para as negociações de cessar fogo. Os ucranianos defendem o fim dos ataques e avanços do governo de Vladimir Putin. Por sua vez, Moscou quer a garantia que a nação de Volodymyr Zelesky não vai entrar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).


7h52 – Ucrânia liberta presos que possuem experiência militar; entenda

O governo da Ucrânia decidiu libertar prisioneiros do país que tenham experiência militar e queiram lutar pela nação nos combates contra a Rússia. O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que a decisão foi “uma escolha moral difícil”, mas necessária para a defesa do país. A proposta é que os prisioneiros lutem nos principais locais de combate. “Os participantes em conflitos, ucranianos com experiência real de combate, serão ex-presos e poderão se redimir de suas condenações nos lugares mais perigosos da guerra. A chave, agora, é a defesa”, afirmou o chefe de Estado.


7h39 – Rússia diz ter destruído 314 tanques e veículos militares da Ucrânia

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, afirmou que as forças militares do país destruíram 1.114 elementos de infraestrutura militar da Ucrânia desde o início da chamada “operação” no território vizinho. Ao todo, foram 31 postos de comando e comunicação do exército. “Além disso, 314 tanques e veículos blindados de outros tipos, 57 lançadores de foguetes, 121 sistemas de artilharia e morteiros e 274 veículos militares especiais foram destruídos”, disse Konashenkov.


7h22 – Kremlin diz que sanções contra Putin são ‘absurdas e míopes’

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que as sanções impostas pelas nações contra o presidente Vladimir Putin são “absurdas e míopes”. “Ele é bastante indiferente, mas se o considerarmos do ponto de vista da solução de problemas, é claro que o próprio fato de impor sanções contra o chefe de Estado não é menos absurdo, muito míope”, disse Peskov.


7h10 – Vaticano se disponibiliza a facilitar diálogo entre Rússia e Ucrânia

Diante o contínuo conflito militar entre Rússia e Ucrânia, o Vaticano se ofereceu para facilitar diálogo entre as nações. Segundo o cardeal Pietro Parolin, o segundo funcionário do Vaticano, a Santa Sé “oferecendo sua disposição de facilitar o diálogo com a Rússia, está sempre pronta para ajudar as partes a voltarem a esse caminho”. Na sexta-feira, o Papa Francisco esteve pessoalmente na embaixada russa em Roma e pediu pelo fim dos combates e pelo retorno às negociações.


7h03 – Aviação russa conquista supremacia aérea sobre toda a Ucrânia

Porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, major-general Igor Konashenkov, afirmou que aviação militar do país controla os céus da Ucrânia. “A aviação russa conquistou a supremacia aérea sobre todo o território da Ucrânia”, disse. Segundo a agência RIA, Konashenkov menciona que, nas últimas 24 horas, as forças aeroespaciais russas destruíram 8 veículos de combate Buk M-1, sistemas de defesa aérea S-300 e Buk M-1, 4 aeronaves de combate em terra e um no ar, entre outros.


6h51 – Acordo entre Rússia e Ucrânia ‘é improvável’, diz professor de relações internacionais

As delegações da Rússia e Ucrânia se encontram na manhã desta segunda, 28, para as negociações de cessar-fogo. No entanto, na visão do professor dede direito internacional da FMU Manuel Furriela “é improvável” que os países cheguem a um consenso. “As exigências russas são de difícil aceitação por parte da Ucrânia. Alguma possibilidade de uma suspensão a guerra para que haja um processo de negociação, mas nada mais do que isso. As exigências russas envolvem o não-ingresso dos ucranianos na Otan e, nesse momento em função da vantagem militar russa, talvez as exigências sejam mais extensas no sentido de reinvindicação territoriais”, pontua Furriela. “É muito difícil que a Ucrânia tenha condições de atender”, afirmou à Jovem Pan News. A expectativa é que o encontro entre as nações vizinhas aconteça às 12h no horário local, aproximadamente 7 horas no Brasil.


6h40 – Ataques aéreos atingem Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia

Assim como Kiev, o município de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, com 1,4 milhões de habitantes, também foi alvo de ataques aéreos na manhã desta segunda-feira, 28. Nas redes sociais, moradores e membros da impresa local afirmam que as ofensivas começaram após um avião de ataque russo SU-34 ser visto operando na região. Pelas imagens, é possível ver uma extensa coluna de fumaça em uma área atinge. Até o momento não há relato de feridos.


6h28 – Em vídeo, Zelensky pede adesão da Ucrânia à União Europeia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a pedir que os países-membros da União Europeia aceitem a entrada do país no bloco. “Pedimos à União Europeia a adesão imediata da Ucrânia sob um novo procedimento especial”, disse em vídeo compartilhado nesta manhã. O novo pedido acontece em meio ao 5º dia consecutivo de ataques militares por parte da Rússia a diversas regiões do país.


6h19 – Rússia eleva taxa básica de juros em 10,5 pontos percentuais, chegando a 20%

Para proteger sua economia e a moeda nacional, o rublo, registrou queda de 30% após a das bolsas de valores da Ásia e Leste Europeu na manhã desta segunda, 28, o Banco Central da Rússia anunciou aumento da taxa básica de juros em em 10,5 pontos percentuais. Com isso, o índice chegará a 20% ao ano, recorde histórico do país. A decisão acontece após reunião de emergência do Conselho de Administração. “As condições externas para a economia russa mudaram drasticamente. Um aumento na taxa básica garantirá um aumento nas taxas de depósito para os níveis necessários para compensar o aumento dos riscos de desvalorização e inflação. Isso ajudará a manter a estabilidade financeira e de preços e proteger os cidadãos”, disse o órgão regulador em comunicado, citado pela agência russa RIA.


6h09 – Novos ataques aéreos são registrados em Kiev, diz mídia local

A mídia local de Kiev, capital da Ucrânia, divulga informações sobre novos ataques aéreos que acontecem neste momento. Sirenes de alerta são emitidas na cidade. A recomendação é que os moradores se dirijam rapidamente para abrigos e bunkers.


6h00 – ‘Rússia está interessada em chegar a um acordo ‘o mais rápido possível’, diz Medinsky

O chefe da delegação russa para negociações com a Ucrânia, Vladimir Medinsky, afirmou que a Rússia está interessada em chegar a um acordo de cessar-fogo o “mais rápido possível”. Segundo informações da agência de notícias russa Interfax, Medinsky disse que “cada hora do conflito significa a morte de cidadãos ucranianos, soldados ucranianos”, o que justificaria o interesse nas negociações, embora ele reconheça que “os acordos devem atender aos interesses de ambas as partes”. Nesta segunda-feira, as Forças Armadas ucranianas divulgaram números que apontam 5.300 soldados da Rússia já morreram desde o início dos confrontos.


5h51 – Bombardeio atinge prédio residencial em Izyum, leste ucraniano

Um prédio residencial em Izyum, na região de Kharkiv, no leste da Ucrânia, ficou destruído após ataque russo na manhã desta segunda-feira, 28. Vídeos compartilhados por moradores da região mostram a construção danificada. “Os resultados do bombardeiro russo em Izyum”, diz publicação. Toque de recolher foi declarado em toda a região após 16 horas.


5h37 – Delegação ucraniana chega na fronteira entre Ucrânia e Belarus para negociações

A delegação ucraniana que vai representar o país nas negociações para acordo de paz com a Rússia já chegaram ao local. A informação foi divulgada pelo perfil oficial da presidência do país no Twitter. As conversas entre ambos países vão acontecer na região de fronteira entre a Ucrânia e Belarus, após tratativas entre os presidente Volodymyr Zelensky e Alexander Lukashenko. A expectativa é que as negociações comecem às 12h no horário local, aproximadamente 7h no Brasil.


5h23 – Ministério da Defesa da Ucrânia estima 5.300 soldados russos mortos

No mais recente balanço divulgado pelo Ministério da Defesa da Ucrânia, em perfil oficial nas redes sociais, dados apontam que mais de 5 mil soldados russos já teriam morrido desde o início da invasão. Segundo as informações, que consideram registros de 24 (quinta-feira) ao dia 28 (domingo), aproximadamente 5.300 russos morreram. Além disso, 29 aeronaves, 29 helicópteros, 191 tanques, 816 veículos militares blindados, 74 canhões, 2 embarcações, entre outros itens, foram destruídos.


5h10 – Com coquetéis molotov, ucranianos se preparam para novos conflitos

Nas redes sociais, perfis de cidadãos ucranianos compartilham imagens que mostram dezenas de coquetéis molotov. “População de Odessa se preparando”, publicação, que mostra caixas com diversas bombas de fabricação caseira. No Twitter, o perfil das Forças Armadas da Ucrânia compartilha informativos de quais locais corretos para acertar os tanques e carros militares russos.


04h00 – Bolsa de Valores de Moscou atrasa início das negociações; Banco Central russo pede que corretores não executem ordens de estrangeiros

O Banco Central da Rússia ordenou aos corretores que suspendam a execução de todas as ordens de pessoas jurídicas e indivíduos estrangeiros para vender títulos russos nesta segunda, 28. O banco também disse em comunicado que ainda não decidiu se abrirá outros mercados além do forex e do mercado monetário na segunda-feira. A Bolsa de Moscou atrasou o início das negociações nesta manhã. A plataforma de câmbio abrirá as negociações forex e no mercado monetário às 10h, horário de Moscou, três horas depois do horário normal de abertura do mercado forex. A notícia chega quando o rublo russo despencou para uma baixa histórica na segunda-feira, e o dólar disparou contra quase todos os pares depois que nações ocidentais anunciaram novas sanções para punir a Rússia por sua invasão da Ucrânia.


03h40 – Meta afirma que hackers usaram Facebook para atingir figuras públicas da Ucrânia

A Meta, empresa controladora de Facebook, Instagram e WhatsApp, informou nesta segunda, 28, que detectou diversos hackers usando o Facebook para atingir figuras públicas ucranianas, como políticos, militares e jornalistas. A empresa relatou ter removido separadamente 40 contas falsas, grupos e páginas no Facebook e Instagram que operavam na Rússia e na Ucrânia e tinham pessoas na Ucrânia como alvo, por violar suas regras contra comportamento inautêntico coordenado. Um porta-voz do Twitter disse que também suspendeu mais de uma dúzia de contas e bloqueou o compartilhamento de vários links por violar suas regras contra manipulação de plataforma e spam.


03h20 – Belarus divulga foto de sala preparada para negociações entre Rússia e Ucrânia

O Ministério das Relações Exteriores de Belarus divulgou  a foto de uma sala preparada para as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. O país, aliado próximo de Putin, irá sediar as conversas entre os dois governos para um cessar-fogo. A pasta bielorrussa afirmou que esperava as delegações chegarem. Mais cedo, o jornal ‘The Washington Post’, dos Estados Unidos, divulgou que Belarus também enviaria suas tropas para a Ucrânia, como forma de auxiliar Moscou.


03h00 – Cotação da moeda russa, o rublo, cai 30% na abertura do mercado

A cotação da moeda russa, o rublo, caiu 30% após a abertura das bolsas de valores da Ásia e Leste Europeu na manhã desta segunda, 28. O dia é o primeiro após a aplicação de mais sanções contra a Rússia pela invasão da Ucrânia, incluindo a exclusão das instituições financeiras do país do sistema internacional de pagamentos Swift, determinado no sábado pelas potências ocidentais. Na sexta, 25, um dólar valia 83,64 rublos no fechamento do mercado; nesta segunda, um dólar passou a valer 119 rublos na abertura. A retirada da Rússia do Swift levou os investidores a anteciparem uma corrida para escapar da moeda russa enquanto as pessoas tentam trocar seu dinheiro por dólares e outras denominações.


02h40 – Belarus se prepara para enviar soldados à Ucrânia, diz jornal americano

O jornal norte-americano ‘The Washington Post’ afirmou neste domingo, 28, que Belarus se prepara para se juntar ao lado russo e enviar tropas para a Ucrânia, de acordo com uma fonte no governo dos Estados Unidos. O envio poderia começar já nesta segunda, 28, de acordo com o ‘Kiyv Independent’, da mídia ucraniana. Belarus é o aliado mais próximo da Rússia e deve sediar as negociações de paz entre o governo de Putin e o da Ucrânia.


02h20 – Russos tomam controle da cidade de Berdyansk

As tropas russas tomaram o controle da cidade de Berdyansk, na costa da Ucrânia no Mar Negro, informou o prefeito Alexander Svidlo num vídeo publicado no Facebook.  “Os soldados nos informaram que todos os prédios administrativos estavam sob controle deles e que eles estavam tomando controle do prédio do comitê executivo. Mas sob o controle de homens armados, eu considero essa proposta inaceitável. Então nós, como membros da sede operacional, deixamos o prédio do comitê executivo”, disse Svidlo. A cidade tem cerca de 100 mil habitantes e contém uma pequena base naval.


01h50 – Explosões voltam a ser ouvidas em Kiev e Kharkiv

Bombardeios recomeçaram na manhã desta segunda, 28, na capital ucraniana, Kiev, e na segunda maior cidade do país, Kharkiv, de acordo com a Agência Nacional de Notícias da Ucrânia. Explosões voltaram a ser ouvidas, assim como sirenes de alerta para os moradores.


01h30 – Prédio residencial em Chernihiv é atingido por míssil, diz serviço de urgência da Ucrânia

O Serviço de Urgência do governo da Ucrânia relatou na madrugada desta segunda, 28, que um prédio residencial na cidade de Chernihiv foi atingido por um míssil disparado pelos russos. Segundo o órgão, um incêndio ocupa dois andares da construção. Ainda não se tem informações sobre possíveis mortos ou feridos.


01h00 – Ursula von der Leyen afirma que lugar da Ucrânia é na União Europeia

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, principal órgão da União Europeia, afirmou neste domingo, 27, que o lugar da Ucrânia é como integrante do bloco, e que gostaria que o país fizesse parte no tempo que desejasse, durante uma entrevista ao canal Euronews. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, relatou ter conversado com Von der Leyen na qual discutiram “decisões concretas para fortalecer a capacidade de defesa da Ucrânia”, assim como assistência financeira e a Ucrânia se tornar membro da União Europeia. A Rússia já se opos à entrada do país vizinho na organização anteriormente, em 2014.


00h30 – EUA pedem que seus cidadãos ‘considerem deixar a Rússia imediatamente’

Os Estados Unidos pediram neste domingo a seus cidadãos na Rússia que “considerem” deixar aquele país imediatamente, depois que companhias aéreas comerciais cancelaram voos e diversos países fecharam seus espaços aéreos, em um esforço para fechar o cerco a Moscou por ter invadido a Ucrânia. “Um número crescente de companhias aéreas estão cancelando voos de e para a Rússia, e vários países fecharam seu espaço aéreo para companhias aéreas russas”, ressaltou a embaixada dos EUA em Moscou, pedindo a seus cidadãos que “considerem deixar a Rússia imediatamente, por meio das opções comerciais ainda disponíveis”.


28/02 – 00h10 – Zelensky afirma que as próximas 24h serão “cruciais” para a Ucrânia

O presidente da Ucrânia afirmou neste domingo, 27, durante uma ligação a Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, que as próximas 24 horas serão fundamentais para a Ucrânia. Johnson elogiou a liderança de Zelensky durante a invasão da Rússia e afirmou que fará o possível para garantir que a ajuda militar britânica e de outros países chegue à Ucrânia. Os dois concordaram em se manter em contato.


23h50 – Canadá manda equipamento militar não-letal à Ucrânia
O Canadá anunciou neste domingo, 27, que irá enviar equipamento militar não letal à Ucrânia, como capacetes, armaduras, óculos de visão noturna e máscaras de gás. O valor total do envio será de 25 milhões de dólares canadenses (R$ 101 milhões). O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou o envio através das redes sociais. A ministra da defesa do país, Anita Anand, reiterou que uma missão de combate não estava na mesa neste momento.


23h30 – Bilionários russos se opõem à guerra com a Ucrânia e pedem fim do conflito

Dois bilionários russos solicitaram a retirada das tropas russas do território ucraniano e o fim da guerra no local. Mikhail Fridman e Oleg Deripaska se posicionaram neste domingo, 27, e pediram para que o Kremlin não mais ataque o governo de Volodymyr Olexandrovytch. Oligarcas são afetados diretamente pelas sanções econômicas impostas pelo Ocidente. Leia mais.


23h15 – Elon Musk ativa internet via satélite na Ucrânia

O bilionário Elon Musk ativou a internet via satélite para a Ucrânia neste domingo, 27, conforme havia anunciado no sábado. Musk lidera o projeto Starlink, que visa cobrir o planeta inteiro com internet via satélite; e a modalidade é uma forma de evitar que ataques hackers dos russos derrubem a internet ucraniana.


23h – Imagens de satélite mostram comboio russo se deslocando na direção de Kiev

Imagens feitas pelo satélite Maxar mostram um grande comboio de centenas de veículos militares russos se deslocando na direção de Kiev. As imagens mostram tanques, veículos de transporte de soldados e equipamentos de artilharia.


22h45 -Itamaraty relata ter tirado 80 brasileiros da Ucrânia e que outros 100 permanecem no país

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou, neste domingo, 27, que 80 brasileiros já deixaram a Ucrânia e foram para países fronteiriços e que outros 100 ainda estão em solo ucraniano. O Itamaraty também informa que funcionários da embaixada brasileira estão em Chernivtsi, na fronteira do território ucraniano com a Romênia, prestando assistência aos brasileiros. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou, em seu perfil no Twitter, que um grupo de 39 pessoas havia sido recebido “em segurança” pelas autoridades do Brasil.


22h30 – David Neres, ex-São Paulo, emociona internautas em vídeo de reencontro com a esposa após sair da Ucrânia

O atacante David Neres, ex-jogador do São Paulo, publicou um vídeo em suas redes sociais para registrar o momento em que cruza a fronteira da Ucrânia. O atleta era um dos brasileiros que tentavam deixar o país desde o início da invasão feita pela Rússia, na quinta-feira, 24. “Obrigado, Deus, por cuidar”, diz a legenda da publicação. Outro jogador que deixou a Ucrânia e encerrou o período de aflição foi Junior Moraes, que já vestiu a camisa do Santos. “Estamos livres! Antes de qualquer coisa eu quero agradecer todos vocês por todo apoio e comoção! Sintam-se importantes porque vocês realmente foram!”, escreveu.


22h00 – Referendo em Belarus aprova que país renuncie ao status não-nuclear

Um referendo realizado neste domingo, 27, em Belarus, aprovou que o país renuncie ao status de ‘não-nuclear’, ou seja, que possa ter bombas nucleares em seu território. De acordo com agências de notícias russas, 65,2% da população votou a favor da mudança. O presidente do país, Aleksandr Lukashenko, também ganhou mais poderes constitucionais. Com o resultado, a Rússia pode colocar armas nucleares no território do país vizinho, que é seu aliado mais próximo. Belarus também compartilha uma fronteira com a Ucrânia.


21h45 – Ministério do Interior da Ucrânia relata 352 mortes de civis, incluindo 14 crianças

O Ministério do Interior da Ucrânia relatou neste domingo, 27, que 352 civis morreram desde o início da invasão russa. O órgão também destacou que houveram 1.684 pessaoas feridas, das quais 116 são menores de idade.


21h30 – Ucrânia acusa Rússia ante o Tribunal de Haia por planejar atos genocidas contra sua população

A Ucrânia apresentou um requerimento junto à Corte Internacional de Justiça (CIJ) acusando a Rússia de planejar atos de genocídio contra a sua população, informou o Tribunal, localizado na cidade de Haia, na Holanda, neste domingo. “Em seu requerimento, a Ucrânia acusa a Federação Russa de ‘planejar atos de genocídio na Ucrânia’ e afirma que aquele país ‘mata intencionalmente pessoas de nacionalidade ucraniana e põe seriamente em risco sua integridade física'”, destacou a CIJ. Criada após a Segunda Guerra Mundial para resolver disputas entre Estados membros da ONU, a CIJ é o principal órgão judicial das Nações Unidas.


21h10 – Canadá fecha seu espaço aéreo para aviões russos

O Canadá anunciou neste domingo, 27, que fechou seu espaço aéreo às companhias aéreas russas em resposta à invasão da Ucrânia, depois de vários países europeus terem adotado a mesma medida nas últimas horas. O ministro dos Transportes canadense, Omar Alghabra, confirmou a decisão em sua conta no Twitter. “De forma imediata, o espaço aéreo do Canadá está fechado para todos os operadores de aviação russos. Vamos responsabilizar a Rússia por seus ataques não provocados à Ucrânia”, disse o ministro canadense. A decisão de Ottawa impedirá que a principal companhia aérea russa Aeroflot sobrevoe o espaço aéreo canadense a caminho de destinos nos Estados Unidos e em outros países, aumentando as horas de voo e, em alguns casos, impossibilitando a manutenção das rotas da empresa.


20h50 – Estado-Maior das Forças Armadas Ucranianas descreve domingo como ‘dia difícil’

Em um post no Facebook sobre a situação da guerra, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia descreveu o domingo como um ‘dia difícil’ e disse que “o inimigo segue bombardeando de todas as direções”. Na sequência, descreveu as ações defensivas tomadas, como bombardeamento de comboios russos, e a defesa da base aérea de Vasylkiv.


20h30 – Ministros da UE organizam resposta a onda de refugiados da Ucrânia

Os países da União Europeia (UE) começaram neste domingo a organizar a recepção a centenas de milhares de ucranianos que fogem da ofensiva iniciada pela Rússia, e discutiram a possível concessão de uma proteção temporária. Estima-se que cerca de 300.000 ucranianos já tenham deixado aquele país, a maioria em direção à Polônia. Os Estados membros da UE discutem uma resposta coordenada ao desafio. Reunidos em Bruxelas, os ministros do Interior europeus exibiram uma “grande maioria” a favor da implementação de uma Diretiva de Proteção Temporária, aprovada em 2002, mas, na prática, nunca usada. Essa iniciativa contempla a concessão de uma proteção temporária a refugiados de países vizinhos da UE e sua posterior distribuição entre os membros do bloco.


19h00 – Bolsonaro diz que ligou para Putin e que Brasil adotará posicionamento ‘neutro’ com relação à Ucrânia

Em coletiva de imprensa no início da noite deste domingo, 27, o presidente Jair Bolsonaro disse que ligou para o presidente Vladimir Putin e conversou sobre o conflito do país com a Ucrânia. O chefe do Executivo federal disse que o Brasil adotará um posicionamento “neutro” para não “trazer as consequências do embate para o país”. Questionado pelos jornalistas sobre o teor da conversa com Putin, Bolsonaro afirmou que se reservava “a não entrar em detalhes da forma como vocês gostariam”. “Estive falando há pouco com o presidente Putin, tratamos dos fertilizantes, do nosso comércio, ficamos duas horas ao telefone. Ele falou da Ucrânia, mas me reservo a não entrar em detalhes da forma como vocês gostariam”, disse. Em outro momento, o presidente da República foi perguntado sobre o cerco das tropas russas à capital ucraniana, Kiev. “É um exagero falar em massacre”, resumiu. “Eu entendo que não há interesse por parte do líder russo de praticar um massacre. Ele está se empenhando em duas regiões do Sul da Ucrânia que, em referendo, mais de 90% da população quis se tornar independente, se aproximando da Rússia. Uma decisão minha pode trazer sérios prejuízos para o Brasil”, acrescentou.


18h30 – Conselho de Segurança da ONU convoca reunião emergencial para tratar sobre invasão à Ucrânia

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) convocou, neste domingo, 27, uma reunião emergencial da Assembleia-Geral, com 193 países membros para tratar da invasão da Ucrânia pela Rússia. O encontro será realizado nesta segunda-feira, 28, enquanto aliados ocidentais intensificam uma campanha diplomática para isolar Moscou.


18h15 – União Europeia bloqueia transações do Banco Central russo 

Os ministros das Relações Exteriores dos países que integram a União Europeia decidiram, neste domingo, 27, bloquear as transações financeiras com o Banco Central da Rússia. O anúncio foi feito pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell. Com a decisão, mais da metade das reservas da instituição russa serão inviabilizadas. A medida entra em vigência nesta segunda-feira, 28.


17h50 – Prefeito de Kiev nega que tenha dito que cidade está cercada por russos

Em uma publicação feita no Telegram, o prefeito de Kiev, capital da Ucrânia, Vitaly Klitschko, desmentiu uma informação publicada pela Associated Press (AP). Em entrevista à agência, Klitschko teria dito que não seria possível retirar os ucranianos da cidade, porque a região estaria cercada por tropas russas. No aplicativo de mensagens, horas depois da publicação da AP, o chefe do Executivo municipal pediu que seus compatriotas não acreditem “em mentiras”. “À noite, publicações russas na internet divulgaram informações sobre mim de que Kiev está supostamente cercada e a evacuação de pessoas é impossível. E é estranho que os canais de telegramas ucranianos começaram a divulgá-lo. Não acredite em mentiras! Confie em informações apenas de fontes oficiais. Juntos, ficaremos juntos. A Ucrânia vai ganhar! Glória ao nosso exército, glória aos nossos cidadãos! Glória à Ucrânia!”, escreveu.


17h22 – Grupo que deixou Ucrânia chegou à Embaixada do Brasil na Romênia, anuncia Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro foi ao Twitter anunciar que um grupo de 39 pessoas – sendo 37 brasileiros e dois uruguaios – que deixou Kiev chegou à Embaixada do Brasil na Romênia. De acordo com a publicação, todos estão “bem de saúde e em segurança”.


17h00 – Fifa anuncia sanções contra a Rússia

A Fifa, entidade máxima do futebol, anunciou, neste domingo, 27, um primeiro pacote de sanções contra a Rússia. A seleção da nação comandada por Vladimir Putin não poderá competir sob a bandeira do país, seu hino não poderá ser tocado nos jogos e todas as suas partidas como mandante serão disputadas em campo neutro e com portões fechados. As punições valerão por prazo indeterminado e podem ser endurecidas caso a ação militar na Ucrânia prossiga. Não está descartada, neste momento, a exclusão da Rússia da Copa do Mundo. Para mais informações, leia a reportagem da Jovem Pan.


16h31 – Ao menos 14 países fecham espaço aéreo para aviões russos

Alemanha, França, Noruega, Finlândia, Dinamarca, Bélgica e Itália anunciaram, neste domingo, 14, o fechamento do espaço aéreo em retaliação à invasão da Rússia à Ucrânia que já dura quatro dias. O primeiro-ministro da Bélgica, Alexander de Croo, anunciou a decisão do seu país em uma rede social. “A Bélgica decidiu fechar o seu espaço aéreo para todas as companhias aéreas russas. Os céus europeus são abertos para aqueles que conectam pessoas, não para aqueles que buscam agredir brutalmente”, escreveu em seu perfil no Twitter. Com as novas proibições, já são mais de 14 países que impediram voos russos de utilizarem o seu espaço aéreo.


15h52 – Prefeito de Kiev diz que cidade está cercada; evacuação seria impossível 

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, afirmou, em entrevista à Associated Press, que a cidade está cercada por tropas russas, o que tornaria impossível a evacuação. Questionado sobre a existência de um plano para retirar os cidadãos ucranianos da região, Klitschko foi taxativo: “Não podemos fazer isso, porque todos os caminhos estão bloqueados. Neste momento estamos cercados”. De acordo com o prefeito, desde o início dos ataques russos, nove pessoas foram mortas, incluindo uma criança.


15h31 – Ataque russo destrói maior avião do mundo em aeroporto da Ucrânia

Um bombardeio russo destruiu a aeronave Antonov-225 Mriya, tido como o maior avião do mundo, no aeroporto de Hostomel, próximo a Kiev, na Ucrânia. A informação foi confirmada neste domingo, 27, pela Ukroboronprom, fabricante estatal ucraniana de armas e equipamentos militares, e pelo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba. Segundo a empresa ucraniana, a restauração da aeronave custará mais de US$ 3 bilhões e levará mais de 5 anos. A estatal ainda afirma que a Rússia deve bancar os custos da recuperação do Antonov-225 Mriya. Mais detalhes na reportagem da Jovem Pan.


15h04 – Europa vai aplicar sanções a veículos russos que divulgam fake news durante guerra

Neste domingo, 27, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, também anunciou que o bloco irá adotar ações contra empresas de mídia russa, que estariam divulgando fake news, e aplicar sanções contra a Bielorrússia. “Vamos banir a máquina de propaganda do Kremlin. A estatal Russia Today e o Sputnik, assim como todas as suas subsidiárias, não poderão mais espalhar suas mentiras, justificar a guerra de Putin e propagar a divisão”, disse Von der Leyen. Essa intensificação das medidas vem em um momento em que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que o comando militar colocasse a força nuclear em alerta.


14h55 – União Europeia financiará compra e entrega de armas à Ucrânia

A União Europeia anunciou neste domingo, 27, novas sanções contra a Rússia por causa da invasão à Ucrânia. Por meio de seu perfil no Twitter, a presidente na Comissão Europeia, Ursula Von Ver Leyen, informou que o bloco vai financiar a compra e a entrega de armas para que os ucranianos possam se defender dos ataques que acontecem desde quinta-feira, 24. É a primeira vez que o bloco toma uma atitude de fornecer armamento para um terceiro país. Estima-se que os gastos sejam de 450 milhões de euros.


14h28 – Comissão Europeia fecha espaço aéreo para voos da Rússia

Em resposta à ameaça nuclear do presidente da Rússia, Vladimir Putin, a Comissão Europeia anunciou, na tarde deste domingo, 27, o fechamento do espaço aéreo da União Europeia a voos russos. “Em primeiro lugar, estamos fechando o espaço aéreo para os russos. Estamos propondo a proibição de todas as aeronaves de propriedade russa, registradas e controladas pela Rússia. Essas aeronaves não poderão pousar, decolar ou voar sobre o território da União Europeia. Isso se aplicará a qualquer aeronave – pessoal, fretada ou sob o controle de uma pessoa jurídica ou pessoa física russa”, disse a presidente da instituição, Ursula von der Leyen.


14h14 – Alemanha muda política externa e aumenta gastos militares após invasão à Ucrânia

A decisão do chanceler alemão Olaf Scholz de enviar armas para a Ucrânia foi um marco na história da Alemanha. Desde o fim da Segunda Guerra, o país não envia armamentos para zona de conflito. Neste domingo, 27, Scholz afirmou que as ações do presidente russo, Vladimir Putin, exigiam uma “resposta clara”. “Com a invasão da Ucrânia, estamos em uma nova era. Na quinta-feira, o presidente Putin criou uma nova realidade com sua invasão da Ucrânia. Esta nova realidade exige uma resposta clara. Nós demos”, disse o chanceler. Nos últimos anos, o gasto da Alemanha com defesa tem sido de aproximadamente 1,5% de seu PIB. Até 2024, porém, este patamar vai subir para 2%, segundo anúncio de Olaf Scholz. Só neste ano, o país vai canalizar 100 bilhões de euros para modernizar as Forças Armadas. Leia a reportagem completa da Jovem Pan.


13h04 – Estados Unidos, Otan e Ucrânia reagem à ordem de Putin de colocar forças nucleares em alerta


12h43 – Federação de Judô suspende Putin como presidente honorário

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi suspenso do cargo de presidente honorário da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês). A suspensão foi anunicada neste domingo, 27, e foi motivada pela invasão de seu país contra a Ucrânia. “Devido ao conflito em curso na Ucrânia, a Federação Internacional de Judô anunciou a suspensão do status de Vladimir Putin como presidente honorário e embaixador internacional da Federação de Judô”, disse a Federação em comunicado.


12h17 – EUA anunciam US$ 54 milhões em ajuda humanitária para a Ucrânia

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, anunciou que os Estados Unidos vão enviar US$ 54 milhões em ajuda humanitária para a Ucrânia. Ele informou que a assistência inclui alimentos, água potável, abrigo, atendimento médico de emergência, preparação para o inverno e proteção. “Necessidades humanitárias urgentes da Ucrânia como uma parte importante de nossa resposta ao ataque premeditado, não provocado e injustificado da Rússia”, disse o secretário.


12h58 – Ucrânia anuncia o início das negociações com a Rússia

Um representante do presidente Volodymyr Zelensky no Tribunal Constitucional, Fyodor Venislavsky, reconheceu que iniciaram as negociações de cessar-fogo entre a Federação Russa e a Ucrânia, informou a agência russa RIA, citado mídia ucraniana. No entanto, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia negou o começo das tratativas.


12h52 – Ministro diz que Rússia destruiu AN-225 Mriya, maior avião de carga do mundo

Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou que a Rússia destruiu o avião AN-225 Mriya, considerado a maior aeronave de carga do mundo. “Esse foi o maior avião do mundo, o AN-225 ‘Mriya’ (‘Dream’ em ucraniano). A Rússia pode ter destruído nosso ‘Mriya’, mas nunca poderão destruir o nosso sonho de um Estado europeu forte, livre e democrático. Vamos prevalecer!”, escreveu.
Na sexta-feira, a Antonov Company confirmou que a aeronave estava estacionada no Aeroporto de Gostomel e estava intacta. No entanto, após ataque ao terminal neste domingo, o avião e outros jatos foram destruídos.


11h44 – Ucranianos preparam dezenas de coquéteis molotov; veja vídeo

Vídeo compartilhado pelo perfil oficial das Forças Armadas de Ucrânia mostra dezenas de pessoas preparando coquetéis molotov em uma floresta do país. “Nós estamos orgulhosos de vocês! Glória da Nação! Morte aos inimigos“, diz mensagem que acompanha a publicação. Na gravação é possível ver diversos galões no chão, possivelmente de líquidos inflamáveis, e caixas com os explosivos já prontos.


11h35 – Agência da ONU calcula que mais 360 mil ucranianos já deixaram o país

Número divulgado neste domingo, 27, pela agência de refugiados da ONU (Acnur) aponta que 368 mil ucranianos já deixaram seu país por causa da invasão russa. A estimativa é que 150 mil refugiados tenham se dirigido para a Polônia, outras 43 mil pessoas cruzaram a fronteira com a Romênia, além de deslocamentos para Moldávia, Eslováquia e a própria Rússia, informou a agência EFE. Cerca de 160 mil pessoas teriam se deslocado internamente na Ucrânia devido à guerra. A estimativa é que 5 milhões de cidadãos ucranianos podem deixar o país.


11h19 – Sobe para 210 o número de ucranianos mortos por ataques russos na Ucrânia

Chega a 210 o número de ucranianos mortos desde a quinta-feira, 24, quando começaram os ataques da Rússia ao país. A informação foi divulgada pela mídia local de Kiev, citando a coordenadora de Direitos Humanos da Ucrânia, Liudmyla Denisova. Os dados não incluem mortes deste domingo e abrange civis e militares. Além disso, 1.100 cidadãos do país ficaram feridos.


11h07 – Coreia do Norte culpa Estados Unidos por crise na Ucrânia e defende Rússia

A Coreia do Norte defendeu a ofensiva da Rússia em território ucraniano e acusou os Estados Unidos de serem a verdadeira causa da crise entre os países. Em nota publica pelo Ministério das Relações Exteriores, Pyongyang  afirmou que Washington buscou “a supremacia militar sem considerar a legítima demanda russa por sua segurança”. “A causa da crise ucraniana também está na arbitrariedade dos Estados Unidos”, ressalta o texto publicado neste sábado, 26, na página oficial online da Chancelaria norte-coreana.


10h45 – Governador de Kharkiv diz que soldados russos se renderam

O governador da região de Kharkiv, segundo maior cidade da Ucrânia, afirmou que dezenas de soldados russos de renderam após ofensiva de tropas ucranianas. Avaliação de Oleg Sinegubov é que os soldados estão exaustos, sem comida ou água nos últimos dias e sem direcionamento da Rússia para as ações posteriores. Por isso, a recomendação é que a população não abra sua casas, já que parte dos russos tentam se passar por ucranianos e desertar.


10h29 – Putin ordena alerta especial com armas nucleares

O presidente Vladimir Putin ordenou que as forças de dissuasão russas sejam colocadas em alerta especial de combate. “Ordeno ao ministro da Defesa e ao chefe do estado-maior das forças armadas russas que coloquem as forças de dissuasão do exército russo em um modo especial de serviço de combate”, disse Putin em um discurso televisionado. De acordo com meios de comunicação russos, essas forças estratégicas são entendidas como uso de armas nucleares. A decisão acontece após as novas sanções e declarações de países-membros da Otan. “Os países ocidentais não estão apenas tomando ações hostis contra nosso país na esfera econômica, quero dizer aquelas sanções que são bem conhecidas, mas altos funcionários dos principais países da OTAN também fazem declarações agressivas contra nosso país”, disse o chefe de Estado. A RIA menciona que, segundo diretório do Ministério da Defesa, as forças orças estratégicas “são projetadas para deter a agressão contra a Rússia e seus aliados, bem como para derrotar o agressor, inclusive em uma guerra com o uso de armas nucleares”.


10h17 – Kiev aceita negociações com a Kremlin em Gomel, diz imprensa russa 

A Ucrânia recuou e aceitou conversar com a delegação russa em Belarus. A proposta é que representantes de ambos países entrem em acordo de cessar-fogo. O governo de Vladimir Putin havia determinado prazo até as 15h deste domingo, cerca de 10h no Brasil, para que os ucranianos aceitassem a oferta, sob o risco de serem responsabilizados pelo “derramamento de sangue” no país. “Literalmente, por volta das 15 horas, recebemos informações do lado ucraniano sobre o interesse e a confirmação das negociações. As negociações ocorrerão na região de Gomel, como sugerimos”, disse Vladimir Medinsky, assessor presidencial russo. “A delegação russa está pronta para negociar a qualquer hora do dia ou da noite para alcançar a paz”, completou. No entanto, a expectativa é que o encontro aconteça na fronteira entre Ucrânia e Belarus, nas proximidades do rio Pripyat.


9h50 – ‘Rússia se preparava há quatro meses para a guerra’, diz brasileiro que mora na Ucrânia

O empresário brasileiro João Kramberger, que vive atualmente na Ucrânia, relatou à Jovem Pan News a organização do país frente os ataques russos. Segundo ele, as defesas das cidades estão sendo organizadas pela própria população local, responsáveis pelas rondas noturnas e ações contra os invasores. “Ontem encontraram algumas células de terroristas, um apartamento cheio de armar e explosivos. Pelo que foi televisionado aqui, há quatro meses a Rússia vem infiltrando pessoas no território da Ucrânia, já se preparando para a guerra. É uma coisa muito arquitetada, de muito tempo”, afirmou. Kramberger relata que vivia em Kiev, capital do país que vem sendo atacada desde a última quinta-feira, mas conseguiu pegar um trem em direção a Lviv, no oeste ucraniano. “Foi uma saída difícil, um tempo de tensão. Tivemos que caminhar por volta de 10km até a estação. Eu e minha mulher grávida de sete meses. Mas conseguimos sair antes da situação piorar. Conseguimos chegar em Lviv o que não exclui o risco. Mesmo sendo próximo a fronteira com a Polônia, continua tendo tentativa de ataque, quatro mísseis [russos] já foram derrubados. Então mesmo não tendo acontecido nenhum ataque concreto, a gente tem que ficar bem atento”, acrescentou.


9h37 – Zelensky diz ter conversado com Lukashenko após declarações sobre a Ucrânia

O presidente Volodymyr Zelensky afirmou ter conversado com o homólogo Alexander Lukashenko, de Belarus, após as recentes declarações sobre mísseis disparados em direção ao território ucraniano e ameaças de guerra contra a nação vizinha. A declaração de Zelensky aconteceu em seu canal no Telegram, embora o conteúdo das conversas não tenha sido divulgado. “Uma conversa telefônica entre Lukashenko e Zelensky realmente ocorreu”, confirmou Natalya Eismont, secretária de imprensa presidencial de Belarus, sem mencionar os assuntos abordados.


9h24 – Explosões são ouvidas próximo ao centro de Kiev, diz imprensa local

Três grandes explosões foram ouvidas em região próxima ao centro de Kiev, capital da Ucrânia, a cerca de 30 minutos. Segundo a imprensa local, ainda não há relatórios oficiais sobre a origem das explosões.


9h10 – Putin não planeja discurso à nação, diz porta-voz do Kremlin

Após estabelecer prazo de resposta para a Ucrânia a respeito das negociações de cessar-fogo, o assessor russo Dmitry Peskov afirmou que o presidente Vladimitr Putin não planeja um discurso à nação, em caso de recusa por parte de  Volodymyr Zelensky. “Eventos de trabalho podem ocorrer. Nenhum discurso está planejado”, disse Peskov à agência Interfax. Anteriormente, Peskov afirmou que a delegação russa deve aguardar até 15h em Belarus, cerca de 10h no Brasil, para as tratativas com os ucranianos, que recusam conversa no país. “Em caso de recusa de negociação, toda a responsabilidade pelo derramamento de sangue será do lado ucraniano”, disse.


08h57 – Ucrânia apresenta ação contra a Rússia no Tribunal de Haia

O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que a Ucrânia entrou com uma ação contra Rússia no Tribunal Internacional de Justiça das Nações Unidas (ONU), com sede em Haia, na Holanda. No sábado, 26, o mandatário já havia sinalizado que denunciaria o governo de Vladimir Putin ao tribunal. “Exigimos que a Rússia seja responsabilizada por distorcer o conceito de genocídio para justificar a agressão. Pedimos ao tribunal que ordene imediatamente à Rússia que cesse as hostilidades e agende uma audiência na próxima semana”, disse Zelensky, em mensagem publica no Twitter neste domingo. Na sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, já havia afirmado que entraria com uma ação em Haia por crimes de guerra cometidos pelos russos e quebra do Estatuto de Roma.


08h41 – Lukashenko diz que relatos de ‘montanhas de cadáveres’ russos em Kiev são falsos

Alexander Lukashenko, presidente de Belarus, afirmou que os relatórios de Kiev, capital da Ucrânia, sobre altos números de soldados russos mortos em combate são faltos, informou a agência russa Interfax. “Mostre-nos onde estão esses cadáveres. É uma notícia falsa”, disse Lukashenko neste domingo. Mais cedo, a ministra Iryna Vereshchuk pediu ajuda da Cruz Vermelha Internacional para a remoção de corpos de soldados russos. “São milhares dos corpos dos ocupantes”, disse. O governo ucraniano criou um site para que as famílias russas identifiquem os militares russos mortos ou capturados.


08h24 – Seis bebês nasceram em abrigos antiaéreos da Ucrânia em três dias

O Ministério da Saúde da Ucrânia informou que seis bebês nasceram em abrigos antiaéreos criados no país nos últimos três dias. Desde a quinta-feira, 24, devido aos ataques por mísseis e avanços da Rússia sob o território, a recomendação é que a população permaneça nos bunkers e abrigos. Por isso, as grávidas foram levadas aos porões das maternidades locais, onde estão sendo realizados os partos. Ainda de acordo com o ministério, uma menina nasceu em uma estação de metrô em Kiev, que também serve como abrigo para a população ucraniana.


08h15 – Soldados russos atiram em ônibus com civis no distrito de Okhtyrka

Um ônibus que transportava civis no distrito de Okhtyrka, em Sumy, na Ucrânia, foi alvo de disparados russos na manhã deste domingo. De acordo com a imprensa local, os soldados não permitiram a chegada de ambulâncias próximo ao local. Segundo o jornal Daily Beast, dois jornalistas dinamarqueses foram baleados: Stefan Weichert e Emil Mikkelsen. Eles recebem tratamento em hospital e estão seguros.


08h05 – Não há conversas com a Rússia até que retire as tropas da Ucrânia, secretária britânica

A secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, afirmou que “não há conversas com a Rússia até que retire as tropas da Ucrânia”. Ela disse ainda que o conflito entre as nações pode ser “prolongado” e que, por isso, há uma lista de russos a serem alvos de sanções. “Haverá um programa contínuo de sanções… Não haverá onde se esconder”, disse Truss, informou a Reuters.


7h43 –  Lukashenko confirma foguetes contra a Ucrânia e ameaça o país

Após a recusa do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de viajar a Belarus para as negociações com a delegação russa, Aleksandr Grigorievitch Lukashenko, líder bielorusso, confirmou que o país disparou mísseis contra o território ucraniano e ameaçou entrar em guerra. Segundo a imprensa local de Kiev, Lukashenko justificou os ataques ao país vizinho afirmando que mísseis foram implantados para “atacar em minutos posições russas”. Ele também disse que soldados russos feridos estavam sendo atendidos em hospitais do país. Mais cedo, Zelensky pediu que as conversas com a Rússia acontecessem em um país que não estivesse “lançando foguetes” contra a Ucrânia


7h21 –  Mais de 4 mil russos foram mortos até o momento, diz ministério ucraniano

O Ministério da Defesa ucraniano divulgou que mais de 4 mil soldados russos foram mortos desde o início da invasão no país, na quinta-feira, 24. São aproximadamente 4.300 mortos, 706 APCs russos [veículos militares blindados], 146 tanques, 30 carros, 60 tanques de combustível, 27 aviões, 26 helicópteros e dois destruídos até este domingo, 27, entre outros itens.


7h09 –  Ucrânia lança site para identificação de russos mortos em combate

O governo da Ucrânia criou um site, chamado 200rf, para ajudar famílias russas a identificarem parentes mortos ou capturados durante combate no país. Na página, são publicadas fotos de documentos de soldados mortos e vídeos de russos capturados. Uma mensagem na abertura do site informa que “é difícil identificar muitos mortos”, mas que se “seus parentes ou amigos estão na Ucrânia e participam da guerra contra nosso povo – aqui você pode obter informações sobre seu destino”. Segundo o comunicado, as informações serão atualizadas constantemente. Até a manhã deste domingo, 27, a plataforma tinha oito vídeos e pouco mais de 30 fotos.


6h57 – ‘Derrotamos Hitler e derrotaremos Putin também’, diz ministro uraniano

Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, enviou um recado para os estrangeiros dispostos a defender o país como parte da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia. Em mensagem nas redes sociais, ele convidou que os interessados entrem em contato “com as missões diplomáticas estrangeiras da Ucrânia em seus respectivos países” e reforçou: “Juntos, derrotamos Hitler e derrotaremos Putin também”.


6h43 – Zelensky agradece coalizão internacional de apoio à Ucrânia

Em meio ao quarto dia de ataques, o presidente Volodymyr Zelensky, saudou a formação de uma coalizão internacional de países que estão ajudando a Ucrânia na guerra contra a Rússia. Em vídeo publicado neste domino, 27, ele agradeceu o envio de suprimentos e material militar para ajudar no confronto. “Recebemos armas, medicamentos, comida, combustível, dinheiro. Uma coalizão internacional forte foi formada para apoiar a Ucrânia, uma coalizão contra a guerra”, afirmou Zelensky.


6h26 – Delegação russa aguardará ucranianos em Gomel até 15h (horário local)

A Rússia estabeleceu prazo limite para a resposta da Ucrânia sobre as negociações em Gomel, cidade de Belarus. Segundo o chefe da delegação, Vladimir Medinsky, os representantes de Moscou vão aguardar “calmamente” até 15h do horário local (10h no Brasil). “Somos pela paz. Em caso de recusa de negociação, toda a responsabilidade pelo derramamento de sangue será do lado ucraniano. Mas estamos aqui até as 15h esperando a resposta de o lado ucraniano”, disse ele. No entanto, o presidente Volodymyr Zelensky já anunciou que não fará negociações com a Rússia em Belarus e indicou outros territórios vizinhos para as negociações de cessar-fogo.


6h02 – República Tcheca torna ilegal apoio à invasão russa contra a Ucrânia

De acordo com a embaixada ucraniana, a República Tcheca tornou ilegal o apoio à guerra da Rússia contra a Ucrânia. A aprovação à invasão russa é classificada como “crime de negação, questionamento, aprovação ou justificativa de genocídio”, informou o jornal The Kyiv Independent, citando a embaixada do país na República Tcheca.


5h44 – Militares ucranianos explodem ponte fora de Kiev para conter tropas russas

Militares ucranianos explodiram uma ponte localizada entre as cidades de Bucha e Irpin para conter as tropas russas. Com a explosão, os soldados estão bloqueados em Bucha, que tem pouco mais de 36 mil habitantes.


5h31 – Zelensky diz que está pronto para negociar com a Rússia, mas não em Belarus

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, negou que as tratativas para o cessar-fogo com a Rússia aconteçam em Belarus, país vizinho que mantém apoio ao governo de Vladimir Putin. Segundo ele, o país mantém interesse nas negociações, desde que elas aconteçam “de onde estão voando mísseis”, em referência a Belarus. Zelensky sugeriu como alternativa Varsóvia, Budapeste, Istambul ou Baku. “Queremos conversar, queremos acabar com a guerra”, disse em vídeo. A delegação russa já está em Gomel e aguarda os ucranianos para as negociações.


5h17 – ‘Nos ajudem a remover os corpos de soldados russos na Ucrânia, são milhares’

A ex-deputada da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, atualmente Ministra da Reintegração dos Territórios Temporariamente Ocupados, fez um vídeo pedindo ajuda do Comitê Internacional da Cruz Vermelha para a remoção de corpos de soldados russos mortos no país. Na gravação, de pouco mais de um minutos, ela fala em “necessidade humanitária”. “São milhares dos corpos dos ocupantes. Esta é uma necessidade humanitária. Pedimos que os corpos dos ocupantes russos deixem a Ucrânia!”.


5h03 – Delegação russa chega a Belarus para negociações com a Ucrânia

A delegação da Rússia, composta por representantes do Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Defesa e outros departamentos, incluindo a administração presidencial, chegou a Belarus para as negociações de cessar-fogo com a Ucrânia. A informação foi confirmada pelo porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov. Segundo ele, “o lado russo já está pronto para as negociações”. “Estamos esperando os ucranianos”, disse à agência de notícias RIA.


03h50 – Sirene de alerta soa em Kiev, e explosão é ouvida no oeste da cidade

Uma sirene de alerta soou em Kiev na manhã deste domingo, 27, aviasando para que os moradores procurassem abrigo. Cerca de uma hora depois, uma explosão foi ouvida no leste da cidade. De acordo com a BBC, também publicou ocorrem lutas em Bucha, a cerca de 30 quilômetros a noroeste do centro de Kiev.


03h35 – Tropas russas entram em Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana

Tropas russas entraram na cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia, confirmou na madrugada deste domingo, 27, o secretário do Ministério do Interior do país, Anton Gerashchenko, e outros oficiais. “Um grupo de forças especiais da Federação Russa acaba de invadir a cidade através de Alekseevka. Na rua”, disse Gerashchenko em sua conta no Telegram. Oleg Sinegubov, presidente da administração estadual regional de Kharkiv, anunciou que “houve um avanço em equipamentos leves, inclusive na parte central da cidade”. Ele pediu aos moradores locais que permaneçam em abrigos.


03h15 – Google barra mídias oficiais russas de receberem dinheiro por anúncios

O Google anunciou na noite deste sábado, 26, que irá bloquear as mídias oficiais da Rússia de obterem receita através de sua tecnologia de anúncios. A mídia estatal russa RT e outros canais serão impedidos de receber dinheiro por anúncios em seus sites, aplicativos e vídeos do YouTube, semelhante a uma medida do Facebook após a invasão da Ucrânia. Além disso, a mídia russa não poderá comprar anúncios por meio do Google Tools ou colocar anúncios em serviços do Google, como busca e Gmail, disse o porta-voz Michael Aciman. “Estamos monitorando ativamente novos desenvolvimentos e tomaremos outras medidas, se necessário”, disse Aciman. Vídeos da mídia afetada também aparecerá com menos frequência nas recomendações, e esses canais serão totalmente bloqueados na Ucrânia.


03h00 – Administração de Kiev relata situação tranquila na cidade

O primeiro vice-presidente da administração estatal de Kiev, Mykola Povoroznyk, relatou que a situação na cidade está tranquila, e a capital segue sob domínio das forças ucranianas. Povoroznyk disse que na madrugada deste sábado, 26, para domingo, 27, ocorreram apenas alguns embates com “sabotadores russos”, diferentemente da sexta, quando confrontos ocorreram nos arredores da cidade. Contudo, o incêndio no depósito de combustíveis atingido em Vasylnik, cidade que fica próxima a Kiev, continua.


02h40 – Zelensky agradece por exclusão da Rússia do Swift

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu aos países que decidiram excluir a Rússia do sistema de pagamentos internacionais Swift, que permite trocas rápidas de mensagens financeiras. “Isso é um preço que eles pagam pelas perdas de vidas e também por essa invasão insidiosa a nosso país”, afirmou. O primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, também se disse grato. “Apreciamos seu apoio e ajuda real durante este tempo sombrio. O povo ucraniano jamais esquecerá isso!”, disse.


02h20 – Rússia é agora ‘um pária econômico e financeiro mundial’, diz funcionário americano

As sanções ocidentais para excluir os bancos russos do sistema global Swift e criar barreiras ao banco central daquele país tornam a Rússia um “pária” financeiro, com um rublo “em queda livre”, disse um funcionário do alto escalão americano neste sábado, 27, à agência de notícias AFP. “A Rússia se tornou um pária financeiro e econômico global”, afirmou a fonte. Seu banco central “não pode apoiar o rublo. Apenas Putin pode decidir que custo adicional está disposto a assumir”, declarou o funcionário, acrescentando que um grupo de trabalho “perseguirá os iates, jatos, carros de luxo e mansões” dos oligarcas russos.


02h00 – Governo da Austrália fornecerá armas para a Ucrânia

O governo australiano decidiu que fornecerá armas para a Ucrânia como forma de ajudar na luta contra a Rússia. Anteriormente, o país havia dito que proveria apenas equipamento militar não letal. O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, anunciou que “procurará prover qualquer apoio que pudermos por meio de ajuda letal por meio de nossos parceiros na Otan”, e acrescentou que os pedidos de ucranianos que quiserem um visto para entrar na Austrália serão prioridade.


01h45 – Menino de seis anos morre em tiroteio e menina de sete em bombardeio, diz governo ucraniano

Repórteres da mídia ocidental informam que um menino de seis anos morreu num tiroteio na região oeste de Kiev na manhã de sábado, de acordo com um boletim médico do hospital Okhmatdyt, obtido pela ‘CNN’. Em outro ponto do país, a cidade de Okhtyrka, na região de Sumy, o governador Dmitry Zhivitsky afirmou que seis pessoas, incluindo uma garota de sete anos, foram mortas num bombardeio. O Serviço de Emergência do país ainda relatou a morte de uma mulher na explosão de um gasoduto em Kharkiv.


01h10 – Sistema de pagamentos Swift se prepara para excluir a Rússia

O sistema de pagamentos internacional Swift informou à agência de notícias Reuters que se prepara para cumprir as sanções e excluir a Rússia e suas instituições financeiras. “Estamos conversando com as autoridades europeias para entender os detalhes das entidades que estarão sujeitas às novas medidas e estamos nos preparando para cumprir as instruções legais”, afirmou, num comunicado. Entenda o que é o Swift.


27/01 – 00h30 – Ucranianos se amontoam em estações de trem em Lviv para tentar fugir para a Polônia

Enquanto a guerra prossegue, o número de refugiados cresce. Vídeos publicados pelo correspondente do site Meduza, que cobre o cotidiano da Rússia em inglês, mostram uma multidão presente em estações de trem da cidade de Lviv, no noroeste do país, que tentam fugir da Ucrânia para a Polônia. Na sexta, 25, a ONU estimava que até 50 mil ucranianos já haviam deixado seu país natal e pediu às nações vizinhas que mantenham as fronteiras abertas.


00h10 – Macron liga para Lukashenko e pede que tropas russas saiam de Belarus

O presidente da França, Emmanuel Macron, ligou para seu par de Belarus, Aleksandr Lukashenko, e solicitou que as tropas russas sejam retiradas do território bielorrusso. Lukashenko é um aliado próximo de Putin e há soldados russos em Belarus, com permissão governamental. De acordo com o comunicado do governo francês, Macron argumentou que as tropas russas estão sendo usadas para uma guerra injusta e condenou a possibilidade de que Moscou coloque mísseis em Belarus, o que Lukashenko negou que possa se tornar real.


23h50 – Elon Musk afirma que irá fornecer internet para a Ucrânia por meio da Starlink

O bilionário Elon Musk, dono de empresas como a Tesla e a SpaceX, afirmou que irá utilizar seu projeto Starlink para fornecer internet via satélite para a Ucrânia. Segundo o empresário, os equipamentos que precisam ser instalados em solo “já estão a caminho”, ao responder ao o ministro de transformação digital da Ucrânia, Mykhailo Fedorov.


23h20 – ONU confirma ao menos 64 civis mortos, entre 240 baixas civis

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou neste sábado, 26, que conseguiu confirmar pelo menos 240 baixas civis no conflito na Ucrânia, das quais 64 foram de mortes. A entidade afirmou que provavelmente mais pessoas morreram e se feriram, mas ainda não conseguiu realizar a confirmação.


23h – ONG Anistia Internacional diz que Rússia não usa munição de precisão e pode ter cometido crimes de guerra

A ONG Anistia Internacional afirmou que a Rússia não usou munição de precisão, e sim mísseis balísticos. “A invasão russa da Ucrânia foi marcada por ataques indiscriminados a áreas civis e ataques contra instalações protegidas pelo Direito Internacional Humanitário”, afirmou  setor da  organização para Leste Europeu e Ásia Central em sua conta nas redes sociais. Existe a preocupação de que a Rússia possa ter cometido crimes de guerra.


22h40 – Administração de Kiev orienta cidadãos a fecharem bem as janelas após explosão de depósito de combustíveis

A explosão de um depósito de combustíveis em Vasylkiv, cidade próxima a Kiev, fez com que a administração local da capital ucraniana orientasse os cidadãos a fecharem bem as janelas para se protegerem de possíveis gases tóxicos enquanto o incêndio continua. Anton Gerashchenko, secretário do Ministério do Interior da Ucrânia, afirmou em sua conta no Telegram que equipes de resgate já chegaram ao local e provavelmente não houve mortes; contudo, o dano ambiental será “colossal”.


22h25 – Gasoduto próximo à cidade de Kharkiv é atingido

Um gasoduto próximo à cidade de Kharkiv, uma das mais importantes da Ucrânia, foi atingido e está em chamas, de acordo com o Serviço Especial de Comunicação do país. Vídeos que circulam na internet mostram o momento da explosão, com uma nuvem em formato de cogumelo se formando sobre o local.

 


21h50 – Ministério da Defesa do Reino Unido diz que avanço russo não está indo como planejado

O Ministério da Defesa britânico afirmou nas redes sociais que os russos estão avançando de forma mais lenta do que previam, devido a “problemas logísticos e uma forte resistência ucraniana”. Ainda de acordo com o informe, as tropas russas tiveram baixas e alguns soldados foram feitos prisioneiros pelos ucranianos.


21h35 – Sites do governo russo são derrubados, incluindo o do Kremlin

Ao menos seis sites do governo russo estão fora do ar, incluindo o do Kremlin, sede do governo russo, e da agência regulatória de notícias do país. O grupo de ativistas hackers Anonymous afirmou ter atacado canais de televisão russos para passar noticiário com versões não aprovadas pelo governo de Putin e tocar músicas ucranianas. Anteriormente, o ministro de transformação digital da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, disse que o país estava criando um “exército digital” para lutar no “front cibernético”.


21h15 – Depósito de combustível em cidade próxima a Kiev é atingido

Um depósito de combustível localizado em Vasylkiv, cidade a  foi atingido e originou um grande incêndio, com colunas de fumaça se propagando pelo céu. A embaixadora ucraniana nos Estados Unidos, Oksana Markarova, confirmou que a cidade, que fica a 40 quilômetros ao sul de Kiev, está sob ataque.


21h00 – Rússia já prendeu mais de 3 mil em manifestações contra guerra

Mais de 3 mil pessoas foram presas na Rússia desde o começo da ofensiva na Ucrânia, incluindo 467 neste sábado, por se manifestarem contra a guerra, informou a ONG de defesa dos direitos humanos OVD-Info. As manifestações se multiplicaram pelo país, apesar de serem proibidas. Autoridades russas ameaçaram na última quinta, 24, reprimir qualquer protesto “não autorizado” relacionado à “situação tensa da política externa”. Naquele dia, pelo menos 1.391 pessoas foram presas, em 51 cidades.


20h40 – Ucrânia afirma ter matado 1.000 soldados russos e capturado outros 300

A Ucrânia afirmou neste sábado ter matado mais de 1.000 soldados russos na guerra lançada pelo Kremlin na última quinta-feira contra o país, além de ter capturado mais de 300 soldados que se renderam. “O exército russo está se rendendo em massa. Até oficiais superiores estão se rendendo. Hoje o comandante de uma unidade militar russa se rendeu. O comandante do batalhão de tanques também se rendeu. Já temos mais de 300 combatentes regulares”, disse em pronunciamento Oleksiy Arestovych, assessor do gabinete do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Quanto às baixas sofridas nas fileiras russas, os números ainda não são definitivos, mas há “mais de 1.000 mortos e cerca de 2.500 feridos”, detalhou. Os números não puderam ser confirmados de forma independente.


20:25 – Kiev volta a ser bombardeada

A capital ucraniana voltou a ser bombardeada pelos russos na noite deste sábado, 26. Vídeos de Trey Yingst, correspondente do canal norte-americano Fox News mostram explosões acontecendo; o jornal ‘The New York Times’ relatou ao menos duas. Kiev segue sob controle do goerno ucraniano, apesar da tentativa de tomada por parte dos russos durante o dia.


19h50 – Alemanha apoia exclusão dos bancos russos do sistema Swift 

O porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit, anunciou há pouco o apoio da Alemanha à exclusão dos bancos russos do sistema interbancário Swift. “Juntamente com os nossos aliados na Europa e na América do Norte, o chanceler Olaf Scholz decidiu adotar medidas punitivas mais duras hoje. Os bancos russos serão banidos do Swift, os ativos serão congelados, não haverá mais passaportes dourados”, escreveu Hebestreit em seu perfil no Twitter.


19h05 – Comissão Europeia anuncia que bancos russos serão excluídos do sistema Swift

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que os bancos russos serão excluídos do Swift, sistema internacional de pagamento. Em um pronunciamento de cerca de dez minutos, Von der Leyen afirmou que os países querem isolar a Rússia do ecossistema financeiro global. “Estamos decididos a continuar impondo enormes custos à Rússia, custos que isolarão ainda mais a Rússia dos sistemas financeiros internacionais e de nossas economias”, disse. “Nos comprometemos a garantir que um certo número de bancos russos sejam removidos da Swift. Isso os impedirá de operar em todo o mundo e bloqueará efetivamente as exportações e importações russas”, explicou. Minutos depois, a Comissão Europeia divulgou um comunicado no qual afirma que a instituição vai “responsabilizar a Rússia e garantir coletivamente que esta guerra seja um fracasso estratégico” para Vladimir Putin.


18h24 – Twitter trabalha para manter plataforma ‘segura e acessível’ na Rússia

O Twitter se manifestou, neste sábado, 26, sobre os relatos e denúncias de que o governo russo está restringindo o acesso às redes sociais – usuários também relatam problemas no Facebook. “Estamos cientes de que o Twitter está sendo restrito para algumas pessoas na Rússia e estamos trabalhando para manter nosso serviço seguro e acessível”, disse a plataforma.


18h08 – ‘Estamos chocados com o crime da Rússia contra a humanidade’, diz embaixadora da Ucrânia nos EUA

Em coletiva de imprensa na tarde deste sábado, 26, a embaixadora da Ucrânia nos Estados Unidos, Oksana Markarova, disse que diferente do que foi informado pelo governo de Vladimir Putin, não houve nenhuma pausa na guerra, mas, sim, um ataque intenso desde o início. Makarova acrescentou que grandes cidades e vilarejos estão sendo atacados, mas destacou que o Exército ucraniano está tentando combater. “Estamos chocados com o crime da Rússia contra a humanidade. Essa é uma catástrofe no centro da Europa”, disparou.


17h45 – ‘Ninguém será deixado para trás’, diz Bolsonaro sobre brasileiros na Ucrânia

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma série de publicações em seu perfil no Twitter, na tarde deste sábado, 26, sobre o processo de retirado de brasileiros que estão na Ucrânia. Na sequência de tuítes, o chefe do Executivo afirmou que o governo brasileiro retirou “cerca de 50 brasileiros para países vizinhos, incluindo jornalistas, estudantes, empresários e atletas”. “Mesmo diante de um cenário difícil, reforçamos: ninguém será deixado para trás. Peço aos brasileiros em territórios conflagrados que mantenham-se firmes, sigam as diretrizes e nos reportem qualquer incidente. Sei das dificuldades, mas não pouparemos esforços para resolvê-las”, escreveu o mandatário.


17h25 – Países da Europa fecham espaço aéreo para voos da Rússia

Estônia, Latvia, Romênia e Eslovênia anunciaram neste sábado, 26, que fecharam o seu espaço aéreo para voos da Rússia. “Não há lugar para aviões do Estado agressor em céus democráticos”, publicou a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas. Desde a invasão à Ucrânia, na quinta-feira, 24, países da Europa estão adotando medidas contra a ação militar russa. O primeiro anúncio de fechamento do espaço aéreo foi feito pelo Reino Unido. República Tcheca, Polônia e Bulgária também adotaram a mesma medida. Nos Estados Unidos, a Delta Air Lines afirmou que suspenderá um acordo de compartilhamento de código com a Aeroflot da Rússia. Leia a reportagem da Jovem Pan.


16h50 – Pressionado por relação com Putin, bilionário russo entrega comando do Chelsea 

O empresário russo Roman Abramovich anunciou, neste sábado, 26, que deixará o comando do Chelsea, clube inglês que administra desde 2003. O bilionário vinha sendo pressionado pela opinião pública britânica nos últimos dias em razão de sua relação com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. No final da noite da quarta-feira, 23, o mandatário do país autorizou a invasão da Ucrânia, o maior ataque de um país europeu contra outro do mesmo continente desde a Segunda Guerra. Na nota, porém, Abramovich não cita o conflito que ocorre no Leste Europeu. “Durante meus quase 20 anos de posse do Chelsea FC, sempre considerei meu papel como guardião do clube, cujo trabalho é garantir que sejamos tão bem-sucedidos quanto podemos ser hoje, bem como construir para o futuro, ao mesmo tempo desempenhando um papel positivo em nossas comunidades. Sempre tomei decisões com o melhor interesse do clube no coração. Continuo comprometido com esses valores. É por isso que hoje estou dando aos curadores da Fundação de caridade do Chelsea a administração e os cuidados do Chelsea FC. Acredito que atualmente eles estão na melhor posição para cuidar dos interesses do Clube, jogadores, funcionários e torcedores”, diz o comunicado.


16h00 – Resistência da Ucrânia frustrou a Rússia, afirma o Pentágono

Um funcionário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos afirmou, na tarde deste sábado, 26, que as tropas russas estão cada vez mais frustradas com a resistência do Exército ucraniano. “Acreditamos que os russos estejam cada vez mais frustrados com a perda de impulso nas últimas 24 horas, sobretudo, no norte da Ucrânia”, disse à AFP o servidor, que pediu para não ser identificado. Ele ressaltou que, até este sábado, as forças russas ainda não haviam assumido o controle de nenhuma cidade ucraniana, nem do espaço aéreo. Mais detalhes na reportagem da Jovem Pan. 


15h25 – Estação de trem na Polônia recebe milhares de refugiados da Ucrânia

Uma das principais consequências do ataque russo à Ucrânia é a crise humanitária. Desde o início do conflito, milhares de ucranianos têm buscado países vizinhos, como a Polônia, em busca de refúgio. Na estação de trem de Przemysl, localizada na fronteira entre os dois países, autoridades estão organizando comboios para a transferência de pessoas a outras cidades. O fluxo é incessante durante as 24 horas do dia, e a grande maioria das pessoas que chegam são mulheres, crianças e idosos. Homens de 18 a 60 anos estão proibidos da sair da Ucrânia. Leia mais aqui.


14h24 – Alemanha autoriza o envio de 400 lança-foguetes a Kiev

O governo alemão informou, na tarde deste sábado, 26, que autorizou o envio de 400 lança-foguetes antitanques à Ucrânia para que os militares ucranianos possam se defender dos ataques da Rússia. “Levando em conta o ataque russo contra a Ucrânia, o governo está pronto para enviar com urgência o material necessário para a defesa da Ucrânia”, disse uma fonte do governo à agência AFP. A decisão rompe com a tradição do país de não exportar armas letais para zonas de conflito. Os alemães afirmam, porém, que o armamento deve ser destinado para a defesa e não para atacar os russos. Confira a íntegra da reportagem da Jovem Pan.


13h31 – Ucrânia recusa ultimatos da Rússia em meio à negociações para cessar-fogo

A Ucrânia afirmou que não está pronta para aceitar condições ‘inaceitáveis’ da Rússia e recusou ultimatos do governo de Vladimir Putin, o que fez com que as negociações para um cessar-fogo perdessem força. “Ontem as ações agressivas das Forças Armadas da Federação Russa se intensificaram, chegando a ataques aéreos e mísseis noturnos e em cidades ucranianas. Consideramos tais ações apenas uma tentativa de quebrar a Ucrânia e forçá-la a aceitar condições categoricamente inaceitáveis”, disse Mykhailo Podolyak, assessor do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Entretanto, Kiev segue aberta para negociar um cessar-fogo.


13h07 – Rússia anuncia expansão da operação na Ucrânia em todas as direções

O Exército da Rússia recebeu ordens do governo para expandir sua ofensiva contra a Ucrânia. A ordem foi dada neste sábado, 26, e contraria os protestos crescentes da comunidade internacional. Moscou alega que Kiev rejeitou tentativas de negociação. “”Hoje, todas as unidades receberam a ordem de ampliar a ofensiva em todas as direções, de acordo com o plano de ataque”, afirmou o Ministério da Defesa russo em comunicado.


12h46 – Perfis ucranianos divulgam vídeos de tanques em chamas e soldados russos feridos: ‘O que os espera em nossa terra’

Autoridades da Ucrânia divulgam vídeos nas redes sociais que mostram tanques de guerra em chamas e soldados russos feridos como forma de aviso para futuros invasores. “Entenda o que os espera em nossa terra”, diz nas publicações, compartilhadas pelas Forças Armadas e pelo Ministério da Defesa ucraniano. O texto ainda pede que as gravações sejam distribuídas para “o maior número possível de russos”. “Vamos defender a Ucrânia juntos”, alerta a mensagem.


12h28 – Sites do governo russo estão fora do ar neste sábado

Diversos sites do governo de Vladimir Putin estão fora do ar neste sábado. Entre eles, a página do Kremlin, o site do governo, da Duma Estadual, do Conselho da Federação e de serviços governamentais, além do Roskomnadzor, que é um órgão regulador de comunicação russo. A informação foi divulgada – e comemorada – pelas Forças Armadas da Ucrânia: “Glória à Ucrânia”, escreveram. A indisponibilidade das plataformas acontece após série de ataques cibernéticos contra a Rússia. Nesta sexta-feira, o grupo hacker Anonymous declarou guerra virtual contra Moscou após a invasão do território ucraniano e afirmou que derrubou o Ministério de Defesa da Rússia e promoveu ataque hacker à TV estatal russa, RT News.


12h11 – Começa o toque de recolher em Kiev; civis em circulação serão ‘inimigos’

Começou a valer o toque de recolher na Ucrânia a partir das 17h no horário local (12h no Brasil). Segundo a nova determinação, a população deve permanecer em casa ou nos abrigos até 8h da segunda-feira, 28. O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, anunciou que qualquer civil que estiver nas ruas durante o período proibido será considerado “inimigo”. “Por favor, trate a situação com compreensão e não saia”, reforçou.


12h05 – Ucraniano se ajoelha em frente a tanque russo para impedir avanço; veja vídeo

Um vídeo compartilhado pelas Forças Armadas da Ucrânia na manhã deste sábado, 26, mostra o momento que um civil ajoelha na frente de um tangue de guerra russo para impedir o avanço das tropas. Na gravação é possível ver uma fila de veículos militares passando por um bairro residencial. Nesse momento, um civil se coloca à frente do tanque e se ajoelha, sendo logo em seguida retirado por outras pessoas. “Um feito heroico de um verdadeiro ucraniano! Se organize. Que sirva como exemplo”, escreveu as Forças Armadas na publicação, que recebe apoio de outros ucranianos. “Heróis civis”, disse um seguidos, enquanto o outro chamou de “herói real”.


11h57 – Israel vai transferir diplomatas da Ucrânia para a Polônia

Com avanço dos conflitos nas últimas horas, o governo de Israel decidiu transferir diplomatas da embaixada na Ucrânia, localizada em Lviv, para a Polônia. A determinação acontece dias após o governo transferir a embaixada de Kiev, capital do país ucraniano, para Lviv. O objetivo é garantir a segurança dos embaixadores israelenses. “O pessoal da Embaixada cruzará a fronteira em direção à Ucrânia todos os dias para continuar seu trabalho diplomático e ajudar os cidadãos israelenses a deixar a Ucrânia”, diz nota, citada pela agência EFE.


11h49 – Primeiro-ministro diz que Itália apoia saída da Rússia do sistema Swift

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, afirmou ao presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, que o país apoia a retirada da Rússia do sistema internacional de pagamentos Swift. A declaração deste sábado, 26, feita durante conversa telefônica entre as autoridades, acontece horas após Roma ter manifestado preocupação sobre a medida. A mudança de postura foi comemorada pelo mandatário ucraniano. “É o início de uma nova página na história dos nossos países”, escreveu Zelensky, que trabalha para consolidar a retirada da Rússia do sistema internacional de pagamentos. A avaliação é que a exclusão pressionaria economicamente os russos, fator positivo para o fim dos conflitos.


11h35 – Zelensky nega ultimatos e pede negociações ‘apropriadas’ com a Rússia

Após o Kremlin afirmar que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, teria recusa as negociações de cessar-fogo com a Rússia, o que levou a retomada dos conflitos na região, um assessor do gabinete presidencial ucraniano afirmou que o mandatário está aberto a tratativas “apropriadas”, informou a agência de notícias Interfax. O presidente Zelensky categoricamente não aceita quaisquer condições e ultimatos inaceitáveis ​​para a Ucrânia. Apenas negociações apropriadas”, disse Mykhaylo Podoliak.


11h24 – Estados Unidos vão enviar mais R$ 1,8 bilhão em assistência militar à Ucrânia

Os Estados Unidos vão enviar mais US$ 350 milhões, equivalente a cerca de R$ 1,8 bilhão,  em assistência militar para a Ucrânia. O anúncio foi feito neste sábado, 26, pelo secretário de Estado americano, Antony Blinken. “Este pacote incluirá mais assistência defensiva letal para ajudar a abordar as ameaças blindadas, aéreas e de outro tipo que a Ucrânia enfrenta atualmente”, declarou, em menção aos ataques russos sofridos pelo país. Na sexta-feira, 25, o presidente Joe Biden já havia informado que estaria enviando auxílio humanitário para os ucranianos e que iria proteger cada pedaço do território dos países membros da Organização do Atlântico Norte (Otan).


11h06 – Prudentópolis, cidade no Paraná, oferece ajuda aos ucranianos

A pequena cidade de Prudentópolis, que fica a 200 km de Curitiba, no Paraná, decidiu oferecer refúgio para ucranianos. Com cerca de 75% da população sendo de origem ucranianos, a prefeitura local ofereceu ajuda humanitária aos refugiados. Os moradores mais jovens, inclusive afirmam que queriam ser combatentes de guerra para defender a Ucrânia da Rússia. Até o momento, governo brasileiro ainda não se pronunciou sobre o caso.


10h53 – Rússia vai restringir voos de companhias na Bulgária, Polônia e República Tcheca

A Rússia vai fechar seu espaço aéreo para Bulgária, Polônia e República Tcheca após sanções direcionadas a Moscou. Segundo comunicado, a determinação acontece pelas “decisões hostis” das autoridades aeronáuticas dessas nações e proíbe voos de companhias registradas nos países citados para pontos no território da Rússia, incluindo “voos de trânsito através do espaço aéreo da Federação Russa”.


10h38 – Turquia proíbe passagem de navios de guerra russos no Mar Negro

A Turquia decidiu proibir a navegação de embarcações de guerra da Rússia no Mar Negro. A decisão acontece um dia após a Ucrânia afirmar que dois navios comerciais do país haviam sido atingidos pela marinha russa próximo ao porto de Odessa. No Twitter, o presidente Volodymyr Zelensky agradeceu pela decisão e apoio. “A proibição da passagem de navios de guerra da Rússia para o Mar Negro e apoio militar e humanitário significativo para Ucrânia são extremamente importantes. O povo ucraniano nunca vai esquecer isso!” escreveu. Por sua vez, a embaixada russa na Turquia afirmou não ter sido notificada sobre a decisão.


10h13 – Porta-voz da Rússia diz que Kiev recusou negociação por cessar-fogo

O porta-voz do Kremlin, Dmitriy Peskov, afirmou neste sábado, 26, que o governo da Ucrânia recusou uma negociação com a Rússia para encerrar as agressões. Segundo ele, o presidente Vladimir Putin teria ordenado a suspensão da operação no país vizinho nesta sexta-feira à espera das tratativas, mas, com a suposta recusa de Kiev, as ações das Forças Armadas foram retomadas.  “Como o lado ucraniano rejeitou as negociações, as forças russas retomaram o avanço esta tarde”, disse Peskov. Apesar das declarações, não houve nenhuma pausa nas últimas 24 horas. A Rússia continuou invadindo o território ucraniano e bombardeou a capital de Kiev durante a noite. O ataque atingiu um prédio residencial.


9h51 – Rússia acusa imprensa de fake news sobre invasão à Ucrânia

O governo russo, por meio do Roskomnadzor, órgão regulador de comunicação russo, acusou diversos veículos de imprensa do país de disseminarem informações falsas sobre a invasão à Ucrânia. O órgão exigiu a remoção de materiais por “chamarem o que está acontecendo na Ucrânia de guerra”. “Há informações não confiáveis ​​socialmente significativas que não correspondem à realidade sobre o bombardeio de cidades ucranianas pelas Forças Armadas da RF e a morte de civis na Ucrânia como resultado das ações do Exército russo, bem como materiais em que a operação em andamento é chamada de ataque, invasão ou declaração de guerra”, afirma o órgão regulador.


9h20 – Prefeito de Kiev amplia toque de recolher e alerta civis

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, anunciou ampliação do toque de recolher na capital ucraniana. Segundo ele, a medida estará em vigor das 17h deste sábado até 8h da próxima segunda-feira, 28. “Para uma defesa mais eficaz da capital e segurança de seus habitantes”, escreveu Klitschko. Ele também alertou que os civis que estiveram nas ruas durante o período proibido serão considerados inimigos. “Por favor, trate a situação com compreensão e não saia”, reforçou.


9h07 – Ministro da Ucrânia pede que mulheres russas ‘salvem seus entes queridos’

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, usou as redes sociais para fazer um novo apelo à população russa: exigir a paralisação da guerra contra o país. Em mensagem endereçada a “mães, esposas e filhas” de soldados russos, ele pediu que “levem seus homens para casa”. “Eles vieram para uma terra estrangeira para matar pessoas inocentes, destruir as nossas casas. Seu poder está mentindo. O povo da Ucrânia os enfrenta com armas, não com flores. Exija das autoridades que parem a guerra de conquista, salve seus entes queridos!”, escreveu em seu perfil no Twitter, compartilhando uma imagem de soldados russos capturados.


8h53 – Político russo diz que Volodymyr Zelensky deixou Kiev ‘às pressas’

O presidente da Duma russa, Viacheslav Volodin, afirmou que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky deixou a capital do país “às pressas” e não estava em Kiev nesta sexta-feira, 25, quando foram divulgados vídeos do mandatário negando oferta dos Estados Unidos para sair da região. “Junto com sua comitiva, ele fugiu para a cidade de Lviv, onde eles quiparam um lugar para morar”, disse Volodin. Segundo a agência de notícias russa RIA, as gravações de Zelensky em Kiev teriam sido gravadas com antecedência. As informações da saída do presidente partiram de deputados que tentaram contato com o líder ucraniano na capital, mas teriam sido direcionados à Lviv, onde “Zelensky supostamente está sob a proteção de neonazistas”.


8h39 – ‘É hora de trancar as embaixadas com cadeado’, diz ex-presidente Dmitry Medvedev

Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, alertou para uma possível revisão das relações com países do Ocidente, após a imposição de sanções a Moscou. “As sanções podem ser uma excelente razão para uma revisão final de todas as relações com os Estados que as impuseram. Incluindo a interrupção do diálogo sobre estabilidade estratégica”, escreveu Medvedev na rede social russa VK, no que chamou de “boas notícias”. Segundo o ex-presidente, “é hora de fechar as embaixadas com fechaduras de celeiro e continuar os contatos, examinando uns aos outros apenas através de binóculos e óticas de armas”.


8h25 – Navio russo é detido pela França no Canal da Mancha, diz agência russa

Um navio de carga seca de origem russa foi detido por autoridades francesas no Canal da Mancha, informou a agência de notícias RIA. A suspeita é que a embarcação pertence a uma empresa da Rússia que transportava carros para São Petersburgo e está sob sanções, estabelecidas após os ataques do exército de Vladimir Putin na Ucrânia. Embaixadores buscam explicações junto ao governo francês.


8h08 – Jogador brasileiro na Ucrânia relata ‘cena de filme de terror’ e ‘indignação’ com embaixada

O jogador brasileiro Rodrigo Albatroz, que atua no FC Volchansk, de Kharliv, na Ucrânia, falou à Jovem Pan News sobre a situação na região e as alternativas para sair do país. Segundo o atleta, desde a noite desta sexta-feira, 25, o clima ficou “mais tenso”, com ameaças de novos bombardeios. Nesse cenário, Albatroz relata sentimento de indignação pela falta de ação mais ativa do Itamaraty para retirada dos brasileiros. “Começou sentimento de indignação. Embora a gente entenda a situação, a informação que temos com a embaixada é que passou um dos dias e não há perspectiva. Para quem está a leste, mais na fronteira com a Rússia, fica mais difícil”, relatou. Parte dos colegas do jogador tentam pegar o trem disponibilizado para tirar os brasileiros da zona de conflito. “Cena de filme de terror, não conseguiram pegar o primeiro trem e estão esperando para embarcar no sentido oeste. Estou em segurança, volta e meia passa algum tanque, mas no momento a minha perspectiva é de ficar porque a locomoção e situação ficou tensa até dentro de casa”, relata Rodrigo Albatroz, que está em Krasnokutsk.


7h51 – Zelensky diz que Ucrânia resistiu ‘com sucesso’ aos ataques: ‘Luta continua’

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou, em discurso na manhã deste sábado, 26, que o país “resistiu e repeliu com sucesso” os ataques da Rússia, que acontecem em diversas cidades da Ucrânia desde a última quinta-feira. Mesmo assim, ele disse que “a luta continua”. “Sabemos o que estamos protegendo – o país, a terra, o futuro das crianças. Kiev e as principais cidades ao redor da capital são controladas por nosso exército. Os ocupantes queriam bloquear o centro do nosso estado. Nós quebramos o plano deles”, afirmou em um vídeo publicado em redes sociais.


7h37 – Ucrânia solicita auxílio para remoção de ‘milhares de cadáveres russos’

O General das Forças Armadas da Ucrânia informou que as tropas russas estão “sofrendo pesadas perdas” e pediu ajuda ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha para auxiliar na retirada dos corpos de seu território. “Os ocupantes russos estão sofrendo pesadas perdas. Milhares de cadáveres estão em solo ucraniano. Solicitação ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha para auxiliar na remoção”, diz comunicado, compartilhado pelo Ministério da Defesa do país.


7h23 – Agência de refugiados da ONU diz que mais de 120 mil ucranianos deixaram o país

Desde a última quinta-feira, 24, quando teve início a invasão russa na Ucrânia, mais de 120 mil refugiados ucranianos já deixaram o país. A informação foi divulgada pela vice-alto-comissário da ONU para Refugiados, Kelly Clements. “Agora vemos mais de 120.000 pessoas que foram para todos os países vizinhos. A recepção que eles estão recebendo das comunidades e autoridades locais, é tremenda”, disse. A maioria dos migrantes estão se dirigindo para países como a Polônia e Moldávia, principalmente, além da Romênia, Eslováquia e Hungria.


7h10 – Zelensky diz que aliados estão enviando ‘armas e equipamentos’ à Ucrânia

Presidente Volodymyr Zelensky afirmou que seus aliados estão enviando “armas e equipamentos” para auxiliar no combate à invasão da Rússia. “Armas e equipamentos dos nossos aliados estão a caminho da Ucrânia. A coalizão antiguerra está funcionando!”, disse Zelensky, sem especificar quem estaria enviando o material. Além disso, o presidente afirmou que conversou com Emmanuel Macron para tentar resolver a situação. “Um novo dia na frente diplomática começou.”


6h49 – Sobe para 198 o número de civis mortos na Ucrânia; são 1.115 feridos

O ministro ucraniano da Saúde, Viktor Liashko, informou, neste sábado (26), 198 civis mortos, entre eles três crianças, e cerca de mil feridos desde o início da invasão russa na quinta-feira (24). “Infelizmente, de acordo com dados operacionais, 198 pessoas morreram nas mãos dos invasores, entre elas três crianças, e 1.115 ficaram feridas, das quais 33 são crianças”, declarou o ministro Liashko no Facebook.


6h37 – Sirenes de ataque aéreo são novamente acionadas em Kiev

Novos alarmes sonoros para ataques aéreos foram emitidos na manhã deste sábado, 26, em Kiev, capital da Ucrânia. A recomendação das autoridades locais é que os moradores permaneçam em abrigos. “É um alarme de ataque aéreo! Proteja-se imediatamente no abrigo mais próximo.” Mais cedo, o prefeito Vitali Klitschko recomendou que a população a população permanece em abrigos.


6h22 – Russos capturam cidade de Melitopol, no sudoeste da Ucrânia

Militares russos estabeleceram controle total de Melitopol, cidade do sudoeste da Ucrânia. A informação foi confirmada pela agência de notícias russa RIA, mas ainda não foi reconhecida pelos ucranianos. Na manhã deste sábado, os confrontos continuavam no município, que tem cerca de 150 mil habitantes. Há 14 soldados feridos na cidade. O porta-voz do Ministério da Defesa, major-general Igor Konashenkov falou sobre a região. “Unidades das Forças Armadas russas estabeleceram controle total sobre a cidade de Melitopol. Os militares russos estão tomando todas as medidas para garantir a segurança dos civis e excluir provocações dos serviços especiais e nacionalistas ucranianos”, disse ele.


6h05 – Kiev: Ao menos 35 pessoas ficaram feridas após confrontos 

Pelo menos 35 pessoas, incluindo duas crianças, ficaram feridas em combates na região central da capital da Ucrânia, Kiev, na manhã deste sábado. A recomendação, segundo o prefeito Vitali Klitschko, é que a população permanece em abrigos, “porque o inimigo atacará do ar”. O metrô da cidade teve as atividades paralisadas, funcionando, neste momento, apenas como abrigo. “Por uma questão de segurança, fique em casa ou em abrigos o máximo possível! Não saia e não vá para a cidade”, disse Klitschko.


5h40 – Ministro da Ucrânia pede isolamento da Rússia: ‘Destrua a economia russa’

Após ataque com míssil em uma zona residencial, o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, foi às redes sociais para lamentar o ocorrido e pediu retaliações contra a Rússia. “Exijo ao mundo que isole completamente a Rússia. Expulsar embaixadores. Embargo do petróleo. Destrua a economia russa. Pare os criminosos de guerra”, escreveu Kuleba, em sua conta no Twitter. Desde a quinta-feira, 24, quando começaram os ataques russos, o ministro pressiona para que países europeus e outras potências do mundo apliquem sanções mais rígidas ao governo de Vladimir Putin.


5h20 – Míssil russo atinge prédio residencial em Kiev 

Um míssil do exército russo atingiu um prédio residencial em Kiev, capital da Ucrânia. Gravações de câmeras de seguranças, compartilhadas por autoridades do país, mostram o momento em que parte do edifício é atingido, causando a destruição de apartamentos do 17º e 18º andar. Ao menos seis pessoas ficaram feridas e outras 80 evacuaram o local, segundo a Associated Press. Bombeiros e civis auxiliaram no resgate das vítimas e lideranças ucranianas “falam em crime de guerra”. Segundo o prefeito Vitali Klitschko, há ameaça de destruição. Por sua vez, a agência russa de notícias, RIA, disse que o edifício foi atingido por um míssil do sistema antiaéreo ucraniano.


3h45 – Após madrugada de ataques, situação está ‘sob controle’ nos arredores de Kiev

Myhailo Podoliak, conselheiro sênior do presidente Zelensky, afirmou na madrugada deste sábado, 26, que os subúrbios e arredores de Kiev continuam sob o poder da Ucrânia. A região sofreu ataques pesados das tropas russas durante toda a madrugada. Segundo ele, havia “grupos separados de sabotagem e reconhecimento” na cidade, mas a polícia e as autoridades de defesa “estão trabalhando ativamente contra eles”. Apesar da tranquilidade, um comunicado foi postado para que os moradores não saiam de casa. As brigas têm sido nas ruas.


3h20 – Zelensky grava vídeo e desmente rendição: ‘Não acreditem nos fakes. Estou aqui’

O presidente ucraniano, Valodymyr Zelensky, postou um vídeo na manhã deste sábado, 26, diretamente do centro de Kiev para desmentir que as tropas do país estariam em rendição. Em sua fala, o político afirmou que não haverá rendição e que ele está ao lado da população. Saiba mais.


2h45 – Autoridades ucranianas confirmam morte de 3.500 soldados russos

Na manhã deste sábado, 26, o Conselheiro Presidencial do governo ucraniano, Mykhailo Podoliak, informou em pronunciamento que “mais de 3.500 soldados russos foram mortos, e cerca de 200 capturados”. Além disso foram destruídas 14 aeronaves, oito helicópteros, 102 tanques, 536 APC, 15 peças de artilharia e um veículo antiaéreo BUK. Apesar dos números divulgados, Moscou não reconheceu nenhuma baixa ainda no conflito que teve início na quarta-feira.


2h15 – Autoridades de Kiev emitem alerta sobre confrontos nas ruas

Na manhã deste sábado, 26, as autoridades de Kiev emitiram alerta para que os moradores não saiam de casa e procurem abrigos seguros. Desde o início do dia os combates tomaram as ruas da capital, ficando mais intensos a cada minuto. Há relatos de explosões e tiroteios nas vias públicas principais. O comunicado ainda pede que a população fique longe de janelas e varandas, e tomem cuidado para não serem atingidos por estilhaços ou balas.


2h – EUA ofereceu ajuda para evacuar Zelensky, mas presidente se recusa a deixar a Ucrânia

O Washington Post informou em matéria publicada na madrugada deste sábado, 26, que os EUA ofereceram ajuda para retirar o presidente Volodymyr Zelensky da Ucrânia, mas ele recusou. Em resposta Zelensky disse: “Não preciso de carona, preciso de munição”. Ele está na capital Kiev, que sofre ataques pesados das tropas russas nas últimas horas, e chegou a gravar um vídeo vestindo a farda militar e dizendo que está na capital e não deixará seu povo sozinho. O presidente também disse em pronunciamento que sabe que é o alvo nº1 dos russos. Saiba mais.


1h45 – Facebook proíbe que a mídia estatal russa anuncie na plataforma

No terceiro dia de ataques da Rússia na Ucrânia, o Facebook anunciou na madrugada deste sábado, 26, que as agências estatais russas estão proibidas de comprar espaços para anúncios na plataforma. A notícia foi dada pelo presidente de segurança política do FC, Nathaniel Gleicher, em suas redes sociais. De acordo com ele, o Facebook criou um Centro de Operações Especiais para monitorar a guerra na Ucrânia e criar soluções na plataforma de forma mais rápida.


1h20 – ONG HRW denuncia que bomba matou 4 pessoas em hospital na Ucrânia

A ONG Human Rights Watch (HRW) denunciou nesta sexta-feira, 26, um ataque com bombas de fragmentação contra um hospital na cidade ucraniana de Vuhledar, na região separatista de Donetsk, que matou quatro civis e deixou dez feridos, seis deles trabalhadores da saúde. HRW disse ter confirmado a informação através de entrevistas por telefone com um médico e um representante do Central City Hospital, além de fotos de dois dos mortos. “Este ataque cruel matou e feriu civis, e danificou um hospital”, disse o diretor de armas da HRW, Steve Goose, apelando às forças russas para que deixem de utilizar munições de fragmentação e “parem os ataques ilegais com armas que matam e mutilam indiscriminadamente”. A organização explicou que um tratado internacional proíbe o uso de tais armas, que normalmente explodem no ar e disparam dezenas ou centenas de pequenas bombas que se espalham por um espaço semelhante ao de um campo de futebol. Além disso, estes pequenos projéteis às vezes não explodem no momento, atuando como minas terrestres.


1h – Após ataques fortes em Kiev, rede de internet ucraniana é interrompida

Segundo a NetBlocks, um observatório internacional de redes de internet, os dados de rede da plataforma apontam uma grande interrupção no provedor de backbone de internet na Ucrânia. Esse provedor fornece conectividade para muitas regiões do país. A plataforma da NetBlocks está monitorando a condição da internet no país desde o início da invasão da Rússia. Há informações de ataques cibernéticos russos na Ucrânia nos últimos dias. A estratégia da Rússia até então era deixar a conectividade para que a população ucraniana “testemunha-se a superioridade esmagadora” do país e um corte nessa rede pode indicar violações de direitos.


00h35 – Parlamentar ucraniana posta foto com metralhadora: ‘Nossas mulheres protegerão nosso solo da mesma forma que nossos homens’

Kira Rudik, parlamentar ucraniana, publicou uma foto em sua página no Twitter segurando uma Kalashnikov, a famosa metralhadora AK-47. Em sua postagem, Kira ressaltou a surpresa de aprender a atirar e disse que as mulheres são uma força de combate importante. “Aprendo a usar Kalashnikov e me preparo para portar armas. Parece surreal, pois há apenas alguns dias isso nunca viria à minha mente. Nossas mulheres protegerão nosso solo da mesma forma que nossos homens. Vá Ucrânia!”, escreveu. A parlamentar deu uma entrevista à CNN e comentou como é estranho parar de trabalhar. “É quando você pega uma arma e aprende a atirar. Você entende que precisa de um grupo de resistência, o que nós fizemos, e agora estamos ajudando nosso exército a lutar contra soldados russos que estão tentando tomar Kiev agora enquanto estou falando com você”, disse ela. “Não vamos embora. Esta é a nossa cidade e este é o nosso país, e nenhum soldado de Putin nos dirá como viver.”


00h15 – Rússia pode ser excluída do sistema global de pagamentos bancários Swift

De acordo com um relatório da Reuters, a Rússia pode ser excluída do sistema global de pagamentos bancários Swift. A exclusão ainda não é certa porque alguns países relutam sobre a decisão. Nesta sexta-feira, 25, a Alemanha e a Itália suavizaram a oposição à expulsão, disseram autoridades americanas e europeias. A retirada do país do Swift afetaria o comércio russo e tornaria mais difícil que as empresas do país pudessem fazer negócios. Nomes como Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, e Boris Johnson, primeiro-ministro da Grã-Bretanha, querem a remoção da Rússia de forma imediata.


26/01 – 00h – Novas explosões são registradas em Kiev

A capital da Ucrânia voltou a ser bombardeada durante a madrugada. Após alguns ataques, explosões e incêndios estão sendo registrados na cidade na madrugada deste sábado, 26. Os ataques começaram por volta das 4h (horário local/ 23h no horário de Brasília). Relatos colocam os combates no leste, oeste e sul da capital. Ainda não há relatos de áreas residenciais atingidas, feridos ou mortos. Saiba mais.


23h30 – Militares ucranianos repelem ataque russo em Kiev

A capital da Ucrânia, Kiev, está sob forte ataque na madrugada deste sábado, 26, de acordo com relatos nas redes sociais. Os militares ucranianos informaram que repeliram um ataque russo na Peremohy Avenue, a segunda via pública mais longa da cidade. Alguns vídeos circulam também nas redes sociais que mostram explosões em Kiev. Segundo a CNN, os soldados russos tentaram atacar um gerador de energia elétrica e uma base militar, mas ambas as ações foram repelidas.


23h15 – Rússia veta no Conselho de Segurança condenação de ‘agressão à Ucrânia’

Com o veto da Rússia e a abstenção de China, Índia e Emirados Árabes, uma resolução do Conselho de Segurança promovida pelos Estados Unidos e pela Albânia deplorando “a agressão” russa à Ucrânia ficou sem efeito nesta sexta-feira, 25. A resolução recebeu o voto favorável de 11 dos 15 membros, mas o veto da Rússia, um dos cinco membros permanentes do mais alto órgão da ONU, junto com Estados Unidos, China, França e Reino Unido, condenava o texto, apesar de o mesmo ter sido suavizado para “garantir” abstenções e impedir que estes três países votassem contra, segundo um diplomata. O veto da Rússia é “uma mancha de sangue em seu emblema no Conselho de Segurança”, reagiu no Twitter o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky. “A verdade está com nós, a vitória será nossa”, completou. A palavra “condenar” foi retirada do texto proposto e substituída por “deplorar”, uma referência ao Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, que prevê um possível recurso à força, também suprimido.


22h55 – ONU estima que conflito na Ucrânia pode gerar até 5 milhões de refugiados

Agências da ONU projetam que até 5 milhões de ucranianos podem fugir para os países vizinhos. Pelo menos 100 mil pessoas já deixaram suas casas e cerca de 50 mil foram para outras nações, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Polônia, Moldávia, Romênia, Hungria e Eslováquia relataram ucranianos cruzando suas fronteiras. “Esperamos algo entre 1 e 3 milhões indo para a Polônia, por exemplo. Um cenário de 1 a 5 milhões em todos os vizinhos”, disse Afshan Khan, diretora regional da Unicef (a agência da ONU para a infância) na Europa e Ásia Central, acrescentando que o foco é prover tratamento para os feridos e fornecer auxílio em dinheiro para as famílias.


22h40 – Navio com bandeira do Panamá é atingido por míssil na Ucrânia

Um navio de bandeira do Panamá foi atingido nesta sexta-feira, 25, por um míssil em um porto no sudeste da Ucrânia, sem que tenham sido reportados feridos, informou a Autoridade Marítima do Panamá (AMP), que emitiu um alerta aos cerca de 30 navios com bandeira do país que estão em águas ucranianas e russas. A AMP solicitou à frota que mantenha a máxima vigilância no mar Negro e no mar de Azov. O órgão afirmou que, segundo as informações recebidas, “pelo menos três embarcações foram afetadas neste conflito armado entre Rússia e Ucrânia, causando graves danos e pondo em perigo a segurança das tripulações e do meio ambiente”. Os navios afetados são Yasa Jupiter, das Ilhas Marshall; Millennial Spirit, da Moldávia; e Namura Queen, do Panamá.


22h25 – Há relatos de combate nos arredores de Kiev, com foco em usina termelétrica

Relatos de repórteres da mídia ucraniana e ocidental dão conta de que há combates em locais próximos da capital ucraniana, Kiev. Um dos principais alvos das forças russas é a usina termelétrica de Troieshchyna, que fica no noroeste da cidade. Mais cedo, a usina já foi atacada, mas soldados ucranianos conseguiram manter o local sob controle. Outros locais sob ataque são Obolon, no norte de Kiev, e Vasylkiv, cidade que fica próxima (40 quilômetros ao sul). Moradores da cidade relatam explosões frequentes.


22h10 – Jogadores brasileiros seguem em bunker de hotel em Kiev

Os jogadores brasileiros que estão presos em hotel em Kiev, na Ucrânia, pediram novamente ajuda do governo para o resgate da guerra. O zagueiro do Shakhtar Donetsk, Marlon Santos, usou suas redes sociais para informar que o grupo de atletas e suas famílias segue no bunker do Hotel Ópera. Um trem reservado pela embaixada do Brasil foi colocado a disposição dos brasileiros que estavam na cidade, mas o grupo resolveu não embarcar. “Não tentamos embarcar no trem organizado pela embaixada brasileira. Seria um alto risco para todos nós”, escreveu o zagueiro. Saiba mais.


21h40 – Presidente da Ucrânia diz que Rússia pode tomar Kiev esta noie

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, afirmou, em pronunciamento, que as tropas russas podem tomar a capital do país, Kiev, nas próximas horas. No vídeo, o mandatário afirma que a noite será difícil. “Não podemos perder a capital. Falo com nossos defensores, homens e mulheres em todas as frentes: hoje à noite, o inimigo vai usar todas as suas forças para romper nossas defesas da maneira mais vil, dura e desumana. vão tentar um ataque”, declarou. Como a Jovem Pan mostrou, mais cedo, o porta-voz da Presidência ucraniana, Sergii Nykyforov, disse que o governo está disposto a abrir negociações com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para um cessar-fogo.


21h15 – Venezuela se manifesta contra ‘sanções ilícitas e ataques’ à Rússia

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Félix Plasencia, condenou nesta sexta-feira, 25, o que chamou de “sanções ilícitas e ataques” contra a Rússia após a invasão à Ucrânia. “Rechaçamos as ações de aqueles que pretendem enfraquecer a Rússia com sanções ilícitas e ataques”, escreveu o chanceler em mensagem no Twitter. Plasencia afirmou que, diante do agravamento da crise na Ucrânia, a Venezuela “reitera a via diplomática como única opção para a paz, o entendimento e a vida”. O vice-presidente de Comunicação da Venezuela, Freddy Ñáñez,  responsabilizou o Ocidente por “constantes provocações à Rússia. Leia mais.


21h – EUA pedem que China abandone “ambiguidade” na guerra entre Rússia e Ucrânia

Os Estados Unidos insistiram nesta sexta, 25, para que a China abandone a “ambiguidade” e deixe de “se esconder” para não condenar a invasão russa à Ucrânia, e pediu ajuda para mitigar o impacto da guerra nos mercados globais. Questionada sobre a posição da China, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que “chegou o momento de os líderes mundiais denunciarem claramente a agressão flagrante do presidente (russo, Vladimir) Putin e se colocarem ao lado do povo da Ucrânia”. “Este não é um momento de ambiguidade ou de ocultação ou de espera para ver o que acontece. Já está claro o que está acontecendo”, frisou Psaki. Pequim evitou condenar o ataque da Rússia à Ucrânia ao mesmo tempo em que apelava a uma saída diplomática da crise, um ajuste complicado após o presidente chinês, Xi Jinping, ter aprofundado a sua aliança com Putin há apenas algumas semanas. A China mantém também o discurso de que as sanções são ineficazes na resolução do conflito e se opõe às punições unilaterais, ao mesmo tempo que aproveita as tensões para atacar a política externa dos EUA.


20h45 – Presidentes do Mercosul condenam ataque russo à Ucrânia


20h30 – Bebê nasce enquanto pais se abrigam no metrô de Kiev

Um bebê nasceu em uma estação do metrô de Kiev, onde seus pais buscam abrigo após ataques russos à cidade. A linha de trens subterrâneos se tornou um dos locais mais buscados por proteção pelos cidadãos ucranianos. A policial Mykola Shlapak disse ter ouvido os gritos da mãe e a encontrado, e então a ajudado no trabalho de parto. Ela também chamou uma ambulância. A mãe, que tem 23 anos, e a filha foram levadas para um hospital e passam bem.


20h20 – Ucrânia derruba avião russo que transportava paraquedistas

O Estado Maior das Forças Armadas da Ucrânia informou nas redes sociais ter derrubado um avião russo do modelo II-76, que transportava paraquedistas, a 20 quilômetros de Kiev. Ainda não se sabe o número de vítimas. O órgão disse ter cumprido uma vingança pela derrubada de uma aeronave que transportava 49 soldados ucranianos na região de Luhansk em 2014 por separatistas.


20h10 – Rússia lança ataque anfíbio à cidade portuária de Mariupol

A Rússia lançou um ataque anfíbio contra a cidade ucraniana de Mariupol, de acordo com o Departamento de Estado dos Estados Unidos. Mariupol fica na costa do Mar de Azov, no leste do país, próxima às regiões separatistas de Donetsk e Lugansk. “Acreditamos que tal ataque está sendo realizado hoje, mas não temos visibilidade perfeita do andamento disso. Certamente nos parece ser uma parte de seus planos no sul para isolar ainda mais a região de Donbass e continuar tentando tomar os centros populacionais”, disse John Kirby, secretário de imprensa do Pentágono.


19h55 – Presidente da Ucrânia diz que tropas russas tentarão tomar Kiev esta noite

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, afirmou que o exército invasor russo prepara uma ofensiva final para tomar Kiev, a capital, durante a madrugada deste sábado. “Não podemos perder a capital. Falo com nossos defensores, homens e mulheres em todas as frentes: hoje à noite, o inimigo vai usar todas as suas forças para romper nossas defesas da maneira mais vil, dura e desumana. vão tentar um ataque”, declarou Zelensky em um vídeo postado no site da presidência ucraniana.


19h50 – Resolução no Conselho de Segurança da ONU contra a invasão é barrada pela Rússia; Brasil foi a favor do documento

O Conselho de Segurança da ONU votou uma resolução apresentada pelos Estados Unidos contra a invasão russa da Ucrânia nesta sexta, 25. Previsivelmente, o documento foi barrado, já que a Rússia é membro permanente do Conselho e tem poder de veto contra ação a ser tomada. O placar foi de 11 votos a favor, um contrário e três abstenções. O Brasil, que é membro temporário do órgão, votou a favor.


19h40 – Zelensky prevê noite “mais difícil” do conflito nesta sexta

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a noite desta sexta, 25, será a mais difícil para o país desde o início da invasão russa ao país. “Essa noite será a mais difícil. O inimigo virá com toda a força. Nós precisamos suportar. Essa noite será mais difícil do que o dia, mas a aurora virá. Muitas de nossas cidades estão sob ataque: Chernihiv, Sumy, Kharkiv, nossos meninos e meninas no Donbas, as cidades do sul, e com atenção especial a Kiev. Não podemos perder a capital”, disse o mandatário em pronunciamento direcionado aos cidadãos.


19h25 – Rússia diz ter tomado controle da cidade de Melitopol, no sul da Ucrânia

O governo russo afirmou ter tomado sem resistência o controle da cidade de Melitopol, município de 150 mil habitantes que fica na costa ucraniana do Mar de Azov, no sul do país, próximo à divisa com a Crimeia, de acordo com a agência de notícias russa Tass. Anteriormente nesta sexta, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que uma batalha sangrenta estava acontecendo na cidade.


19h10 – Ucrânia pede ajuda financeira de emergência ao FMI

A Ucrânia pediu nesta sexta-feira, 25, ajuda financeira de emergência ao Fundo Monetário Internacional (FMI), revelou a diretora-geral da instituição, Kristalina Georgieva, em comunicado. “Estamos explorando todas as opções de apoio financeiro adicional”, inclusive por meio do programa de ajuda de US$ 2,2 bilhões que deve ser implementado até junho. “As autoridades também solicitaram financiamento de emergência do FMI”, disse Kristalina, segundo a AFP.


18h55 – Canadá sanciona Putin e Lavrov pela invasão da Ucrânia

O presidente do Canadá, Justin Trudeau, seguiu os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia e decidiu aplicar sanções ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o chanceler do país, Sergey Lavrov. “A própria riqueza pessoal de Putin está em risco significativo por causa de seu terrível erro”, disse Trudeau. O líder canadense ainda demonstrou apoio à remoção da Rússia do sistema bancário global Swift. As sanções serão estendidas aos líderes da Bielorrússia. “Estaremos impondo sanções ao presidente Putin e seus colegas arquitetos desta guerra bárbara”, declarou.


18h35 – Ucrânia está disposta negociar cessar-fogo com Rússia; países devem se reunir em breve 

Um porta-voz da presidência ucraniana, Sergii Nykyforov, acaba de dizer que o país está preparado para retomar negociações com a Rússia sobre um cessar-fogo. Ele disse que autoridades russas e ucranianas estão atualmente discutindo um horário e local para as conversas. “Tenho de refutar as informações de que nos recusámos a negociar com Rússia. A Ucrânia estava e continua pronta para falar sobre cessar-fogo e paz. Esta é a nossa posição constante. Respondemos de acordo à proposta do Presidente da Federação Russa. Agora mesmo, as partes estão consultando sobre o local e horário do processo de negociação. Quanto mais cedo começarem as negociações, mais chance haverá de restaurar a vida normal”, informou o porta-voz em sua conta no Facebook.


18h20 – Sirenes são acionadas e Ucrânia sofre com novas explosões

“Multíplas” explosões foram ouvidas em Kiev, informa a BBC internacional. Segundo o veículo, as sirenes de ataque aéreo foram acionadas em toda a capital. Explosões também foram ouvidas em Donetsk, a região separatista no leste da Ucrânia.


18h10 – Sanções contra Putin e Lavrov demonstram a ‘impotência’ do Ocidente, diz Moscou

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou nesta sexta-feira, 25, que as sanções impostas ao presidente Vladimir Putin e seu chanceler, Serguei Lavrov, mostram a “impotência” dos países ocidentais. “As sanções contra o presidente e o ministro das Relações Exteriores são um exemplo e uma demonstração da impotência total de vossa própria política externa”, disse a porta-voz em declarações à TV russa, informa a AFP.


18h00 – EUA e Reino Unido vão impor sanções a Putin e Lavrov

A Casa Branca e o Reino Unido anunciaram sanções contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o chanceler do país, Sergey Lavrov. Mais cedo, a União Europeia também congelou os bens de Putin e Lavrov. Segundo a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, restrições de viagem aos Estados Unidos serão impostas à Rússia.


17h50 – Royal Opera House de Londres cencela temporada de ballet Bolshoi 

A Royal Opera House de Londres anunciou nesta sexta-feira, 25, o cancelamento das apresentações do ballet russo Bolshoi programadas para o próximo verão local devido à invasão russa à Ucrânia. “A temporada de verão do Ballet de Bolshoi na Royal Opera House estava em fase final de preparação”, disse a instituição artística britânica em um comunicado. “Infelizmente, nas atuais circunstâncias, a temporada não pode acontecer”, acrescentou a ópera.


17h45 – Binde diz que EUA defenderão ‘cada centímetro’ de território de países da Otan

O presidente Joe Biden diz que EUA vão defender cada centímetro dos territórios dos membros da Otan e que vai enviar mais forças militares por terra, mar e água. Em comunicado divulgado pela Casa Branca, o presidente dos Estado Unidos disse que Vladimir Putin falhou em tentar dividir a Otan e que eles estão mais unidos do que nunca. Biden também elogiou as ações do povo ucraniano para defender o país.


17h40 – Putin conversa com presidente do Uzbequistão sobre proteção de civis em Donetsk e Luhansk

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia informou nesta sexta-feira, 25, que o presidente Vladimir Putin conversou por telefonema com o seu homólogo no Uzbequistão, Shavkat Mirziyoyev. Segundo a pasta, os líderes discutiram o desenvolvimento da operação militar especial destinada a proteger civis “pacíficos” em Donbass, região da Ucrânia onde estão localizadas a República Popular de Donetsk e a República Popular de Luhansk.


17h30 – Prefeito de Kiev diz que noite será ‘muito difícil’

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, descreveu que a situação criada pelo avanço das tropas russas em direção à capital ucraniana nesta sexta-feira, 25, é “muito perigosa” e afirmou noite promete ser “muito difícil”. “A noite e as primeiras horas da manhã vão ser muito difíceis. As tropas russas estão concentradas perto de Kiev, as forças da lei e da ordem e nosso Exército está neutralizando os grupos subversivos”, afirmou Klitschko, segundo informações da EFE. Klitschko garantiu que a infraestrutura estratégica da cidade está “bem protegida” e agradeceu ao povo de Kiev por se alistar nas brigadas de defesa territorial. “Estamos formando forças adicionais para defender a cidade”, declarou.


17h12 – EUA: ‘Sanções contra Rússia vão ganhar força ao longo do tempo’

O porta-voz do Departamento dos Estados Unidos, Ned Price, participou de uma entrevista coletiva nesta tarde para falar sobre a crise da Ucrânia. Ele disse que esse é o conjunto mais forte das sanções econômicas e que Putin quer voltar a uma era ultrapassada. Price informou que as sanções que estão sendo impostas vão ganhar força ao longo do tempo e ressaltou que os EUA sempre quiseram uma solução diplomática e acreditam que a diplomacia seja a única resposta. Durante sua fala, ele também comentou o desejo da Finlândia e Suécia entrarem na Otan.


17h05 – Papa diz que guerra é ‘fracasso da política e da humanidade’

O Papa Francisco utilizou suas redes sociais nesta sexta-feira, 25, e publicou uma mensagem anti-guerra em russo, inglês e ucraniano. “Toda guerra deixa nosso mundo pior do que era antes. A guerra é um fracasso da política e da humanidade, uma capitulação vergonhosa, uma derrota pungente diante das forças do mal”, publiciou o pontífice em referência a um de seus escritos, chamado Fratelli Tutti.


16h50 – Embaixadora ucraniana nos Estados Unidos acusa Rússia de atingir orfanato com 50 crianças

A embaixadora da Ucrânia nos Estados Unidos, Oksana Markarova, realizou um pronunciamento na tarde desta sexta-feira, 25, e acusou a Rússia de atingir um orfanato com 50 crianças no local. Segundo a governista, a situação de infraestrutura do país está “crítica” e falta verdade ao governo russo na divulgação das informações sobre as ações militares. “O inimigo atingiu um orfanato com 50 crianças no local e, com a ajuda de Deus, os jovens não morreram ou ficaram gravemente feridas.”


16h45 – EUA dizem que Rússia está ameaçando famílias de militares ucranianos

O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Ned Price, afirmou que o governo russo está ameaçando matar os familiares dos militares ucranianos. Price disse não ser a primeira vez que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, decide que pode atacar outro país com impunidade. “É um espécie de padrão do comportamento destruidor do Kremlin”, descreveu o porta-voz. “O Kremlin continua a espalhar falsas informações dizendo que as tropas ucranianas estão se rendendo. Moscou está usando mentiras para enfraquecer a resolução do povo em se defender. Nós sabemos que eles disseram que vão matar familiares de soldados se eles continuarem a lutar. Essas táticas são inaceitáveis”, apontou.


16h35 – Rússia terá que falar com a Ucrânia ‘mais cedo ou mais tarde’, diz Zelensky

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta sexta-feira, 25, que Rússia terá que falar com a Ucrânia ‘mais cedo ou mais tarde’ para encerrar o conflito. “A Rússia terá que falar conosco, mais cedo ou mais tarde. Conversar sobre como acabar com os combates e parar esta invasão. Quanto mais cedo a conversa começar, menores serão as perdas, inclusive para a Rússia”, declarou Zelensky em um discurso.


16h30 – Ucrânia diz que duas embarcações comerciais foram atingidas perto do porto de Odessa

A Ucrânia informou nesta sexta-feira, 25, que navios de guerra russos bombardearam duas embarcações comerciais no porto de Odessa, no Mar Negro. No total, três embarcações não-militares já foram atingidas desde o início da invasão, aponta a Reuters. Segundo o Ministério de Infraestrutura ucraniano, um navio da Moldávia, o Millenial Spirit, levava 600 toneladas de diesel no momento do ataque russo. De acordo a pasta, dois tripulantes ficaram gravemente feridos.


16h20 – Polônia envia comboio com munições à Ucrânia

O ministro da Defesa Nacional da Polônia, Mariusz Błaszczak, afirmou que o país enviou um combio de munição para a Ucrânia se defender da Rússia. “O comboio com a munição que entregamos à Ucrânia já chegou aos nossos vizinhos. Apoiamos os ucranianos, somos solidários e nos opomos firmemente à agressão russa”, escreveu o ministro em suas redes sociais. O Ministério da Defesa da Ucrânia informou que as forças terrestres do país receberam mísseis anti-tanque de curto alcance. “Bem-vindo ao inferno”, disse a pasta.


16h10 – Rússia afirma que Finlândia e Suécia sofrerão ‘graves’ consequências se entrarem para Otan

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, mandou um recado para a Finlândia e Suécia após os dois países terem participado da reunião da cúpula da Otan nesta sexta-feira, 25. Ambas nações não fazem parte da entidade e são conhecidas pela sua “neutralidade” nos conflitos geopolíticos. O governo russo acusa a Otan de querer incluir os países na organização. “É evidente que a entrada de Finlândia e Suécia na Otan, que é um bloco militar, teria graves consequências político-militares, que necessitariam uma resposta do nosso país”, afirmou em entrevista coletiva. Leia mais.


15h45 – Novas explosões são ouvidas em Kiev

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, informou que ao menos cinco novas explosões foram ouvidas na capital. Segundo Klitschko, as explosões aconteceram em um intervalo de 3 a 5 minutos. Na Ucrânia, são 20h45. “Os serviços de emergência estão respondendo. Estamos descobrindo os detalhes”, disse Klitschko.


15h20 – Presidente da Ucrânia telefona a Biden para fortalecer sanções contra Rússia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, conversou nesta sexta-feira, 25, por telefone, com seu homólogo nos Estados Unidos, Joe Biden. Segundo o líder ucraniano, os chefes de Estado discutiram sobre novas sanções contra a Rússia. “O fortalecimento das sanções, a assistência concreta à defesa e uma coalizão anti-guerra acabaram de ser discutidos com o presidente Joe Biden. Grato aos Estados Unidos pelo forte apoio a Ucrânia”, anunciou Zelensky em suas redes sociais. Leia mais.


15h10 – Putin e seu chanceler são alvos de sanções da União Europeia

Os ministros de Relações Exteriores da União Europeia decidiram nesta sexta-feira, 25, aplicar novas sanções à Rússia. Esse segundo pacote inclui o concgelamento de ativos do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o chanceler do país, Sergey Lavrov. “O Conselho de Assuntos Exteriores da União Europeia acaba de aprovar um segundo pacote de sanções. O congelamento de ativos inclui o presidente da Rússia e seu ministro das Relações Exteriores. Prepararemos o terceiro pacote”, disse o chefe da diplomacia da Letônia, Edgars Rinkevics, em seu Twitter.


15h00 – Embaixada do Brasil na Ucrânia emite alerta para partida de Kiev

Governo brasileiro disponibilizou um trem que partirá da capital ucraniana às 22h, da Estação Central de Kiev (Залізничний вокзал Київ / Voksal), em direção a Chernivtsi, no oeste do país. A cidade de destino é próxima a fronteira com a Romênia e os governantes ressaltaram que não há como garantir a ida até o limite geográfico, mas há uma negociação com a Embaixada em Bucareste para que um ônibus esteja a espera no lado romeno da divisa. Para o embarque será necessário portar documentos de identificação.


14h55 – ONU afirma que mais de 50 mil ucranianos deixaram o país desde o início da invasão russa

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou nesta sexta-feira, 25, que mais de 50 mil ucranianos deixaram o país desde o início da invasão russa. “Mais de 50.000 refugiados ucranianos fugiram de seu país em menos de 48 horas, a maioria em direção a Polônia e Moldávia. E muitos outros estão se dirigindo para as fronteiras”, afirmou o alto comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi. Leia mais.


14h50 – Após reunião, Otan decide reforçar presença de tropas no leste europeu

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, informou nesta sexta-feira, 25, em coletiva de imprensa em Bruxelas, que a organização irá reforçar a presença de tropas no leste europeu. Após reunião com os membros do grupo, o secretário-geral pediu que a Rússia pare a guerra, retire as suas tropas da Ucrânia e retome o caminho do diálogo. Stoltenberg afirmou que os objetivos do Kremlin não estão limitados à Ucrânia e que a Bierlorrússia será punida como uma “facilitadora” da invasão arquiteta pelos russos. “Os Estados Unidos, o Canadá e os aliados europeus já mobilizaram milhares de soldados para a parte leste da aliança. Nós temos mais de 100 aviões em alerta máximo operando em mais de 30 locais. Temos 20 navios que estamos movimento pelo mar do norte e meditterâneo, incluindo três porta-aviões. Não deve haver espaço para erros de cálculo e desentendimento. Vamos fazer o que for preciso para proteger e defender cada aliado”, delcarou Stoltenberg.


14h40 – ‘Ainda estamos todos em Kiev’, diz presidente da Ucrânia

O Ministério da Defesa da Ucrânia publicou em suas redes sociais um vídeo gravado pelo presidente do país, Volodymyr Zelensky. Na gravação, o líder ucraniano aparece ao lado de seus conselheiros e seu primeiro-ministro dizendo que todos os membros do seu governo ainda estão na capital Kiev. “Estamos todos aqui – defendendo nossa independência, nosso estado. E vai continuar assim. Glória aos nossos defensores! Glória à Ucrânia”, diz Zelensky. Leia mais.


14h35 – Rússia é expulsa da edição de 2022 do Eurovision

A União Europeia de Radiodifusão (EBU) anunciou nesta sexta-feira, 25, que nenhum artista russo participará do Eurovision Song Contest de 2022. “A decisão reflete a preocupação de que, à luz da crise sem precedentes na Ucrânia, a inclusão de uma entrada russa no Concurso deste ano traria descrédito à competição”, disse a organização em nota. O Eurovision é uma competição musical que conta com participantes de países europeus.


14h30 – Conselho da Europa ‘suspende’ Rússia por invasão à Ucrânia

O Conselho da Europa decidiu ‘suspender’, nesta sexta-feira, 25, a participação de diplomatas e delegados russos nas principais instâncias da organização pan-europeia. No comunicado, o Conselho informou que a suspensão é temporária e que deixa os canais de comunicação abertos. Segundo a organização, “a Rússia continua sendo membro do Conselho da Europa e parte de suas convenções, especialmente a Convenção Europeia de Direitos Humanos”. Leia mais.


14h20 – Runião da cúpula da Otan é iniciada

Os líderes dos países que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) iniciaram nesta sexta-feira, 25, uma reunião de cúpula por videoconferência para definir as medidas que serão tomadas contra a Rússia pela invasão à Ucrânia. “Moscou tem toda a responsabilidade pela invasão deliberada, feita a sangue frio e planejada faz muito tempo”, secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, na abertura do evento. Na reunião, participaram os 30 líderes de países aliados, assim como os presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, Charles Michel, assim como os chefes de governo da Suécia e da Finlândia.


14h10 – Rússia limita acesso de cidadãos ao Facebook

O órgão de controle de comunicações da Rússia “limitará o acesso” dos cidadãos ao Facebook a partir desta sexta-feira, 25. O governo acusa a rede social dos Estados Unidos de censurar a mídia russa e violar os direitos humanos, segundo informações da AFP. “De acordo com a decisão do procurador-geral sobre a rede social Facebook, a partir de 25 de fevereiro, a Roskomnadzor adota medidas para limitar seu acesso”, disse a agência Roskomnadzor, que não especificou queais seriam as limitações.


14h00 – Polônia e República Tcheca fecham espaço aéreo para aviões russos


13h54 – Diretora do FMI diz que sançõe contra Rússia aumentarão impacto da guerra na Ucrânia

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou nesta sexta-feira, 25, que as sanções econômicas internacionais contra a Rússia vão ampliar os impactos da guerra na Ucrânia. Ela disse que os conflitos podem afetar os preços de grãos e energia, pressionando a inflação, segundo informações da Reuters. Em evento da Escola de Direito de Georgetown, Georgieva afirmou ainda que a incerteza nos mercados financeiros causada pela guerra pode provocar “saídas de capital de mercados emergentes, quando precisamos exatamente do oposto – mais financiamento entrando lá”. A diretora ressaltou que a escalada das tensões regionais também pode impactar a atividade econômica em locais ao redor da Ucrânia, como Moldávia e a região do Cáucaso.


13h24 – Ministro da Ucrânia discute novas sanções à Rússia com outros países

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, conversou com autoridades de países como Estados Unidos, Japão e Índia, a respeito de possíveis novas sanções à Rússia. Com os norte-americanos, a conversa abordou a hesitação de banir os russos do sistema Swift de pagamentos. Segundo Kuleba, o fornecimento de armas para a Ucrânia também foi tratado. Já na ligação com o ministro indiana, o ucraniano pediu que o país use sua influência para incentivar o fim da agressão militar. Com o ministro japonês Yoshimasa Hayashi, as tratativas abordaram apoio financeiro e saída russa do sistema de pagamentos. “Para líderes que ainda hesitam: todos os anos, em eventos comemorativos, vocês dizem: ‘Nunca mais’. A hora de provar é agora. A Rússia está travando uma terrível guerra de agressão na Europa. Aqui está o seu teste ‘nunca mais’: Proibir a Rússia do Swift e expulsá-la de todos os lugares.”


12h55 – Tanque russo esmaga carro de civil ucraniano

Vídeos publicados nas redes sociais desde a manhã desta sexta-feira, 25, mostram o momento em que um tanque de guerra russo passa por cima de um carro, deixando o veículo completamente amassado. Nas gravações é possível ver o atropelamento de diferentes ângulos e o desespero das testemunhas. Horas depois, outros registros começaram a circular mostrando ações de voluntários para retirar um idoso do veículo, que estava preso nas ferragens.


12h43 – Grupo Anonymous declara guerra cibernética à Rússia

O grupo hacker Anonymous declarou guerra cibernética à Rússia após a invasão da Ucrânia. Em uma postagem no Twitter, a organização afirmou que está “oficialmente” em uma guerra virtual contra o governo de Vladimir Putin. Em outra postagem, o grupo disse que derrubou o site do Ministério de Defesa da Rússia. Horas antes, o Anonymous postou que havia promovido um ataque hacker à TV estatal russa, RT News.


12h29 – Rússia ataca jardim de infância e orfanato, diz ministro da Ucrânia

O ministro das Relações Exteriores da UcrâniaDmytro Kuleba, utilizou as redes sociais para denunciar mais ataques russos contra civis. Segundo ele, um jardim de infância e um orfanato foram os novos alvos do Kremlin. Ele afirmou que a situação configura um crime de guerra que pretende levar para o Tribunal Internacional de Crimes de Guerra, em Haia, na Holanda. “A responsabilidade é inevitável”, afirmou Kuleba em seu perfil do Twitter.


12h14 – Putin pede a exército ucraniano para ‘tomar o poder’ em Kiev

Vladimir Putin pediu que os militares ucranianos “tomem o controle” de Kiev, a capital do país. Em novo pronunciamento nesta sexta-feira, 25, o líder russo sugeriu que o próprio Exército da Ucrânia deveria aplicar um golpe militar no país. “Assumam o controle vocês mesmos. É melhor do que trabalhar com essas pessoas que fizeram a Ucrânia refém”, declarou o mandatário russo.


12h06 – Zelensky tenta escapar com vida de situação na Ucrânia’, diz especialista

Em entrevista à Jovem Pan News, Alberto Pfeifer, ex-coordenador geral do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional (GACInt) da Universidade de São Paulo, falou sobre a tentativa recente de  Volodymyr Zelensky em negociar com Putin. Para ele, a conversa tem caráter humanitário, uma vez que o ucraniano tenta escapar com vida da situação. “Toda a equipe do governo e uma série de cidadãos ucranianos estão em uma lista do governo russo para serem presos, julgados e provavelmente condenados pelos atos que são ofensivos à Rússia. Neste momento, o presidente da Ucrânia tenta escapar com vida de uma situação, para ele, terminal”, afirmou.


11h48 – Milhares tentam atravessar fronteira com a Polônia; veja vídeos

Com a escalada de ataques russos, milhares de ucranianos estão deixando as grandes cidades e buscam as fronteiras com países vizinhos. Nas redes sociais, vídeos mostram grandes congestionamentos nas estradas e relatos de pessoas que abandonaram seus veículos e caminharam a pé para outros países. O treinador de futebol Roberto Szymanski, enviou à Jovem Pan vídeos que mostram milhares tentando atravessar a fronteira polonesa. Em uma das gravações, Roberto destaca a alta presença de crianças tentando deixar o país acompanhadas de seus pais.


11h36 – Putin diz a Xi Jinping, da China, que está disposto a negociar com a Ucrânia

Durante conversa telefônica, o presidente Vladimir Putin afirmou ao seu homólogo chinês, Xi Jinping,  que está disposto a negociar com a Ucrânia. “Os Estados Unidos e a Otan há muito ignoram nossas preocupações de segurança, que eram razoáveis, desconsiderando seus compromissos. Eles avançaram militarmente para leste, desafiando nossas linhas vermelhas”, afirmou Putin a Xi Jinping sobre sua decisão de partir para uma ofensiva militar. Ele garantiu, no entanto, estar preparado para “realizar negociações de alto nível” com o presidente ucraniano, segundo informações da agência EFE. Por sua vez, o presidente chinês endossou a possibilidade de retomada do caminho diplomático.


11h20 – ‘Lamentamos que a Ucrânia tenha escolhido esse caminho’, diz porta-voz da Rússia

A porta-voz do Ministério da Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, criticou a “histeria” criada pelo Ocidente e a cobertura dada pela imprensa ao episódio. Em longo discurso, a representante do governo russo disse que a “Ucrânia não está sob nenhum ataque”, pontuou que os diplomatas tinham “todos os privilégios e não sofriam ameaças”, enquanto os russos forma “alvos de nacionalismos rebeldes, com coquetéis molotovs”. “Aguentamos provocações repetidamente contra as nossas embaixadas. Esse ódio contra a Rússia é contrário aos laços históricos e culturais. Lamentamos que o regime ucraniano tenha escolhido esse caminho, esperamos que a história vá nos julgar com justiça e reconhecer que Rússia e Ucrânia viveram em harmonia durante séculos.”


11h01 – ‘Plano da Rússia é recompor a União Soviética’, afirma Ernesto Araújo

O ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo acredita que o presidente Vladimir Putin vai realizar operações militares ofensivas em outros países. “No fundo, o plano dele é, pelo menos, começar a recompor a antiga União Soviética. Isso já afetaria os países bálticos, a própria Bielorrússia que hoje já é muito próxima de Moscou, mas, quem sabe, a Rússia já vai transformar isso numa anexação, a anexação da própria Ucrânia, obviamente, que esse é o primeiro objetivo. A gente tem que olhar para uma perspectiva de médio e longo prazo e pensar no que a Rússia realmente quer no mundo”, afirmou.


10h43 – Soldados russos sofrem ameaças, diz ucraniana: ‘Foram enganados’

A ucraniana Oxana, que mora no Brasil, afirmou que alguns soldados russos estão se rendendo por terem sido enganados pelo governo de Vladimir Putin. À Jovem Pan News, ela relatou ter contato com parentes que estão no país e disse que os militares teriam sido convocados para um treinamento, sem conhecimento sobre a invasão. Após serem capturados, eles afirmaram que sofrem ameaças de morte ou de prisão, caso escolham não lutar pela Rússia. “Eles também estão em uma situação sem saída. Ou vão na frente ou vão ser presos”, disse. “É uma guerra também de informação, que está vindo do governo russo”. Um vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa da Ucrânia na noite desta quinta-feira, 24, traz declarações dos soldados russos capturados.


10h21 – Vladimir Putin responde apelo de Volodymyr Zelensky por negociações

O presidente Vladimir Putin está pronto para enviar sua delegação a Minsk, em Belarus, para tratativas com a Ucrânia, informou o secretário de imprensa presidencial, Dmitry Peskov. O posicionamento acontece após o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky propor uma negociação com o país vizinho. “Vamos sentar à mesa de negociações para impedir a morte de pessoas”, disse o ucraniano. Agora, a expectativa é que o grupo de trabalhos conte com representantes dos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, além da administração presidencial da Rússia.


10h09 – Talibã pede que conflito Rússia-Ucrânia seja resolvido por ‘meios pacíficos’

Em nota compartilhada nas redes sociais, o Estado Islâmico afirmou que monitora a situação e pediu moderação de ambas as partes. ‘Todos os lados precisam desistir de tomar posições que possam intensificar a violência”, diz comunicado do líder Abdul Qahar Balkhi, que defende a resolução da crie “através do diálogo e de meios pacíficos”. “O Estado Islâmico também pede às partes envolvidas no conflito que prestem atenção à salvaguarda das vidas de estudantes e migrantes afegãos na Ucrânia”.


9h48 – Papa vai à embaixada russa em Roma e pede jejum e oração pela paz na Ucrânia

Em movimento inédito, o Papa Francisco esteve na embaixada russa em Roma nesta sexta-feira, 25, para expressar pessoalmente seus temores pela guerra na Ucrânia. Segundo porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, o gesto extraordinário, “expressa claramente sua preocupação” pelo conflito entre os países. Tradicionalmente, os papas recebem embaixadores e chefes de Estado no Vaticano. A reunião furou cerca de meia hora. Na conversa, Francisco pediu diálogo para acabar com o conflito e pediu que os fiéis considerem a próxima quarta-feira, como um dia de jejum e oração pela paz na Ucrânia.


9h30 – Militares ucranianos se rendem após ataque russo, diz Ministério da Defesa

A agência de notícias russa RIA informou que mais de 150 militares e funcionários “de várias estruturas de poder” da Ucrânia se entregaram suas armas e se renderam, após os consecutivos ataques dos soldados da Rússia nesta sexta-feira, 25. “Em um futuro próximo, eles serão devolvidos às suas famílias”, afirmou representante oficial do Ministério da Defesa, major-general Igor Konashenkov.


9h21 – Zelensky pede a europeus com experiência em combate que lutem na Ucrânia

Volodymyr Zelensky pediu, nesta sexta-feira, 25, que europeus com experiência em combate ajudem a Ucrânia. “Se você tem experiência de combate na Europa e não quer ver a indecisão dos políticos, pode vir para o nosso país e se juntar a nós para defender a Europa, onde é mais necessário agora”, convocou Zelensky. As declarações acontecem após tropas russas se aproximarem de Kiev, capital ucraniana.


9h09 – Presidente da Ucrânia propõe negociação com Putin

Volodymyr Zelensky propôs uma negociação com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Em discurso, o líder da Ucrânia afirmou que a invasão é como um ataque da Segunda Guerra repetido e disse que as Forças Armadas ucranianas são “tudo que o país tem”. Zelensky disse não ter medo de discutir o status neutro da Ucrânia com relação à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e possíveis garantias de segurança do a Rússia. “Quero apelar ao presidente da Federação Russa mais uma vez. Vamos sentar à mesa de negociações para impedir a morte de pessoas“, disse Zelensky, segundo agência russa RIA.


8h46 – União Europeia prepara ‘segunda onda’ de sanções à Rússia

O presidente do Conselho da União Europeia, Charles Michel, disse nas redes sociais que uma “segunda onda” de sanções dos 27 países-membros do bloco deve ser aplicada. “A Europa apoia o povo ucraniano e continuará dando apoio. Segunda onda de sanções com consequências massivas e severas, acordadas politicamente na noite passada. Pacote adicional em preparação urgente”, afirmou, após ligação com o presidente Volodymyr Zelensky. Michel disse ainda que Kiev “está sob ataque contínuo” e pediu à Rússia que pare imediatamente a violência. “Sofrimento sem sentido e a perda de vidas civis devem parar.”


8h34 – Rússia fecha espaço aéreo para o Reino Unido

Autoridades russas anunciaram o fechamento do espaço aéreo para o Reino Unido. Com isso, companhias aéreas britânicas estão proibidas de pousar em seus aeroportos ou cruzar seu espaço aéreo. A decisão é uma resposta depois que Londres proibiu voos da Aeroflot, após a invasão da Ucrânia.


8h26 – Rússia diz aceitar negociação se Ucrânia ‘depuser as armas’

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou que o país está disposto a negociar com a Ucrânia, mas apenas se ela “depuser as armas”. “Estamos prontos para negociações, a qualquer momento, assim que as forças armadas ucranianas ouvirem nosso chamado e depuserem suas armas”, disse Lavrov, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 25, após o exército russo formar um cerco na capital ucraniana e realizar disparos de mísseis conta a cidade. Lavrov declarou ainda que a Rússia quer “libertar a Ucrânia da opressão”. “[Vladimir] Putin, tomou a decisão de realizar uma operação militar especial para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia e, assim, livrar da opressão, os próprios ucranianos poderão decidir seu futuro”, afirmou o ministro.


8h15 – Militares russos capturam ilha de Zmiinyi, no Mar Negro

Autoridades russas afirmaram na manhã desta sexta-feira, 25, que o militares capturaram a ilha de Zmiinyi, localizada no Mar Negro. Segundo o Ministério de Defesa da Rússia, 82 soldados ucranianos se renderam durante o ataque. De acordo com as autoridades cranianas, 13 guardas de fronteira foram mortos por disparos de um navio de guerra russo.


8h05 – Consul da Ucrânia em São Paulo diz que ucranianos “vão resistir”

O cônsul da Ucrânia em São Paulo afirmou que a população ucraniana “vai resistir. Em conversa informal com parentes que estão no país, Jorge Rybka, afirmou que o sentimento é de defesa da nação. “As notícias são de que quem está no Sul [do país] está bem e que eles vão resistir. A população vai resistir. Eles querem defender a sua nação, eles querem defender a sua origem, sua história, suas terras, as famílias e pessoas, isso é prioritário”, disse à Jovem Pan News. Segundo Jorge Rybka, há dificuldade para obter informações do país devido aos ataques aéreos e ataques cibernéticos que acontecem. O cônsul cobrou melhor resposta das autoridades brasileiras e afirmou que “os brasileiros de origem ucraniana merecem um pouco mais de efetividade”. Ao todo, a comunidade ucraniana no Brasil é formada por 600 mil pessoas.


7h57 –  Ucrânia denuncia ‘horríveis disparos’ de mísseis russos contra Kiev

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, denunciou disparos de mísseis russos contra a capital Kiev no início desta sexta-feira, 25. Segundo o prefeito da capital, Vitali Klichko, pelo menos três pessoas ficaram feridas, uma delas gravemente, em um bairro residencial a sudeste da capital. “Horríveis ataques com foguetes russos em Kiev. A última vez que nossa capital experimentou algo assim foi em 1941, quando foi atacada pela Alemanha nazista. A Ucrânia derrotou aquele mal e derrotará este. Pare Putin! Isolar a Rússia! Cortem todos os laços. Expulsem a Rússia de todos os lados”, declarou Kuleba no Twitter. Duas fortes explosões foram ouvidas no centro de Kiev, segundo um jornalista da agência France-Presse. Os militares ucranianos relataram “disparos de mísseis” russos na capital e a interceptação de dois deles em pleno voo. Segundo fontes militares ocidentais, o exército russo tem a intenção de atacar Kiev para “decapitar o governo ucraniano” e instalar um executivo pró-Moscou.


7h44 – Brasileiro fala sobre situação em Kiev: ‘Situação é bem crítica’

O brasileiro e fisioterapeuta do time ucraniano Shakhtar, Luciano Rosa, detalhou o clima de tensão em Kiev, capital da Ucrânia. Hospedado em um hotel, ele relata medo durante ataque ao país. “Foi uma noite terrível, que ninguém conseguiu dormir. A gente não sabe até quando vamos ter comida, água. Hoje já foi possível ouvir muitas bombas ao redor, então a situação é bem crítica”, disse em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News. “A partir de hoje eles [russos] já estão em Kiev, já sabemos que os tanques já estão na cidade. E a todo momento tem aviso de ataque aéreo, então por isso não saímos do bunker. Dá para ouvir o barulho de bomba. Não é próximo, é um ruído distante.”


7h23 – Soldados impedem saída de homens da Ucrânia e impõe alistamento

Relatos afirmam que militares pararam carros e ônibus que avançavam em direção à Polônia e retiraram homens de 18 a 60 anos para alistamento ao exército. Segundo testemunhas, aos gritos, comissário gritava “diga adeus a suas filhas, mulheres e namoradas, você deve voltar  lutar contra o invasor russo”. Mais cedo, o Ministério da Defesa afirmou que o país precisa “de todos”, sem restrições de idade.


6h55 – Sirenes tocam em Kiev e alertam para possíveis ataques aéreos

Sirenes e explosões são ouvidos no centro de Kiev, capital da Ucrânia. Nas redes sociais, moradores compartilham vídeos no momento em que os avisos sonoros de emergência são acionados. No norte da cidade, tropas russas avançam sob civis.


6h40 – Invasão na Ucrânia já dura mais de 30 horas; ministro diz que país “resistiu”

Os primeiros ataques da Rússia ao território ucraniano já completam 30 horas. Em discurso, o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, afirmou que “graças ao heroísmo de nossos defensores, a Ucrânia resistiu aos primeiros dias mais difíceis”. “Sofremos perdas significativas. Seremos mais fortes hoje.”


6h30 – Presidente da Ucrânia pede mais sanções à Rússia: ‘Pressão deve aumentar’

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a pedir que novos bloqueios sejam adotados contra a Rússia. Desde o final da noite da última quinta-feira, 24, ele tem usado as redes sociais para pedir novas e mais duras sanções contra os russos. “Nem todas as possibilidades de sanções foram esgotadas ainda. A pressão sobre a Rússia deve aumentar”, afirmou em mensagem no Twitter, onde cita Ursula von der Leyen, presidente da Comissão da União Europeia e agradece pelo apoio financeiro. Mais cedo, Zelensky também disse ter conversado com Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, sobre os ataques em Kiev. “Ucrânia precisa mais do que nunca do apoio dos parceiros. Exigimos uma oposição efetiva à Federação Russa. As sanções devem ser reforçadas.”


6h05 – Agência nuclear diz que níveis de radiação aumentaram em Chernobyl

A agência reguladora de energia nuclear da Ucrânia afirmou nesta sexta-feira, 25, o aumento nos níveis de radiação em Chernobyl, após a área onde funcionou uma usina nuclear ser tomada por militares russos. “Houve um aumento nos indicadores acima dos níveis de controle às 03h20 (22h20 de quinta-feira no horário de Brasília)”, disse o vice-diretor do departamento ucraniano para questões de segurança em instalações nucleares, Alexander Grigorach. Segundo o órgão regulador, o aumento da radiação se deve à perturbação do solo pela movimentação de equipamentos militares na região e à liberação de poeira radioativa no ar. Em contrapartida, o porta-voz do exército russo, diz que não há motivo para se preocupar. “A radiação na área da central nuclear está em conformidade com a norma”, assegurou.


5h50 – Comandante da Ucrânia convoca população: ‘Não há restrições de idade’

Em declaração oficial, Yuri Galushkin, comandante das Forças Armadas do país, afirmou que a Ucrânia “precisa de todos”. “Todos os procedimentos de adesão são simplificados. Leve apenas o seu passaporte e código de identificação. Não há restrições de idade”, disse em mensagem divulgada pelo Ministério da Defesa,


5h30 – Ministério da Defesa pede que ucranianos façam coquetéis Molotov

Com a chegada de tropas russas em Obolon, o Ministério da Defesa da Ucrânia pediu que os cidadão informem sobre a circulação dos veículos militares na região e neutralizem os soldados. “Faça coquetéis molotov, neutralize o ocupante! Moradores pacíficos – tenha cuidado! Não saiam de casa”, diz nota publicada no Twitter.


5h10 – Russos chegam ao distrito de Obolon, em Kiev

Na madrugada desta sexta-feira, 25, tropas russas chegaram ao distrito de Obolon, a cerca de 10km da capital Kiev. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram veículos militares circulando por áreas residenciais da região. Conflitos com soldados ucranianos já foram registrados. Com isso, o Ministério da Defesa da Ucrânia pediu que os cidadão informem “informem sobre a circulação dos equipamentos” e neutralizem os soldados. “Faça coquetéis molotov, neutralize o ocupante! Moradores pacíficos – tenha cuidado! Não saiam de casa”, diz nota publicada no Twitter.


4h – Homem enfrenta veículos militares russos em rua na Ucrânia

Um vídeo está circulando nas redes sociais com um homem tentando ‘enfrentar’ veículos militares russos como caminhões e tanques de guerra. Ele aparece no meio da rua, de roupa vermelha, gritando e tentando se colocar à frente dos veículos. O ato lembra o do ‘homem misterioso’ que parou em frente a um tanque chinês durante um desfile na Praça da Paz Celestial em Pequim, no ano de 1989.


3h45 – Zelensky pede ajuda do ‘B9’ para combater avanços da Rússia

Depois de seu pronunciamento em rede nacional, o presidente Volodymyr Zelensky usou suas redes sociais para pedir ajuda ao grupo Bucharest Nine, o chamado B9, que reúne países do Leste Europeu como República Tcheca, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia e Slovênia. “Defendemos nossa liberdade, nossa terra. Precisamos de assistência internacional eficaz. Discuti isso com @AndrzejDuda [Presidente da Polônia]. Apelou ao Bucharest Nine para ajuda de defesa, sanções, pressão sobre o agressor. Juntos temos que colocar 🇷🇺 na mesa de negociação. Precisamos de uma coalizão anti-guerra”, escreveu Zelensky. Em vários momentos o político disse estar sozinho na luta contra a Rússia.


3h15 – Tanques da Rússia se aproximam de Kiev

A capital de Kiev pode ser tomada nas próximas horas. A vice-ministra da Defesa, Hanna Malyar, informou no começa da manhã desta sexta-feira, 25, que as tropas russas devem entrar na cidade com tanques nesta sexta. A expectativa é que os soldados entrem em Vorzel e aldeias vizinhas. A vice-ministra também disse que as forças ucranianas irão utilizar armamentos doados pela Inglaterra que atingem tanques de guerra. O governo afirmou que “a sexta-feira será o dia mais difícil” pela entrada na capital.


3h – Presidente Zelensky pede apoio de russos: ‘Lutem por nós’

O presidente Volodymyr Zelensky fez um novo pronunciamento na madrugada desta sexta-feira, 25, e convocou os russos que são contra a invasão do governo de Putin à Ucrânia a ajudarem na guerra. “Eu quero dizer a todos os cidadãos russos que estão saindo para protestar: nós ouvimos vocês, vocês nos ouvem, vocês começaram a acreditar em nós. Lutem por nós. Lutem a guerra”, disse o político. Zelensky também reforçou que não sairá da capital Kiev, mesmo sabendo que é o alvo número 1 das tropas russas.


2h30 – Força Aérea ucraniana impede dois ataques de mísseis em Kiev

O quartel general das Forças Armadas da Ucrânia impediu que dois ataques de míssil atingissem a capital Kiev na madrugada desta sexta-feira, 25. O comunicado classificou o ataque como “presentes mortais dos ‘irmãos'” e atualizou sobre a situação de diversas áreas no país. A cidade de Kropyvnytsky sofreu com ataque aéreo, assim como as áreas de Vilkovo e Tiraspol. Por terra a luta é nos assentamentos de Dymer e Ivankiv onde, segundo o governo ucraniano, há “um grande número de veículos blindados do inimigo”. A ponte no rio Teteriv foi derrubada para impedir o avanço da tropa russa.


2h15 – Banco Nacional da Ucrânia proíbe transações em rublos russos

O Banco Nacional da Ucrânia informou nesta madrugada de sexta-feira, 25, que estão proibidas todas as transações com rublos russos e bielorussos no país durante a invasão. A instituição também impôs a proibição de cumprir obrigações com pessoas jurídicas ou indivíduos localizados na Federação Russa ou na Bielorrússia. Na manhã de quinta-feira, o Banco já tinha suspendido o uso de dinheiro eletrônico depois da imposição de lei marcial.


2h – Aeroporto internacional de Rivne, próximo à Kiev, é bombardeado

De acordo com o prefeito de Rivne, Alexander Tretyak, o Aeroporto Internacional na cidade, 320 km a oeste de Kiev, foi bombardeado no início da manhã desta sexta-feira, 25. O político afirmou em entrevista que houve um ataque de missil e danos graves foram infligidos ao espaço. Informações iniciais davam conta de duas grandes explosões no aeroporto. A capital Kiev deve ser tomada ainda nesta sexta.


01h45 – Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia compara ataques à Kiev com bombardeio nazista

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, lamentou os ataques da Rússia à capital Kyiv na madrugada desta sexta-feira, 25, nas redes sociais. O político lembrou que a última vez que a cidade passou por bombardeios foi em 1941 com os ataque nazistas. “A Ucrânia combateu aquele mal e vai combater esse também”, escreveu Kuleba. Que ainda implorou. “Parem Putin. Isolem a Rússia. Corte todos os laços. Expulse a Rússia de todos os lados”.


01h30 – Taiwan condena invasão russa na Ucrânia e relata incursão de aviões chineses

O governo de Taiwan “condena energicamente a violação da Carta das Nações Unidas pela Rússia” por “invadir e ocupar a Ucrânia”, de acordo com um comunicado divulgado nesta sexta-feira, 25, pelo Ministério das Relações Exteriores da ilha. As ações russas “não apenas prejudicam a paz e a estabilidade regional e mundial, mas também abalam a ordem internacional”, destacou a nota, acrescentando que Taiwan “defende os valores universais de democracia e liberdade” e “participará de sanções econômicas internacionais contra a Rússia”. O Ministério da Defesa taiwanês anunciou ontem à noite que nove aviões militares chineses realizaram incursões no sudoeste do que Taipei considera sua Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ). A China reivindica para si a soberania de Taiwan, que considera uma província rebelde para cuja reunificação não descartou o uso da força.


01h15 – Tropas russas perderam 800 soldados em dois dias de conflito

O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, informou na madrugada desta sexta-feira, dia 25, que cerca de 800 soldados russos foram mortos pelas forças de resistência do país desde o início da ofensiva pela Ucrânia, nesta quinta-feira. A vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, também disse que o exército ucraniano abateu 7 aviões de guerra russos, 6 helicópteros de ataque, mais de 30 tanques e 130 veículos blindados.


01h – Austrália enviará ajuda militar “não letal” e suprimentos médicos à Ucrânia

O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, anunciou nesta sexta-feira, 25, que está enviando ajuda militar “não letal” e suprimentos médicos à Ucrânia em resposta à invasão da Rússia, além de assistência financeira. “Estamos fornecendo apoio financeiro, bem como equipamentos através da Otan”, disse Morrison ao anunciar o envio de suprimentos militares e médicos em declarações à emissora pública australiana “ABC”. O governo da Austrália também anunciou novas sanções contra Moscou, que seguem medidas semelhantes contra bancos russos e uma série de proibições de viagem contra mais de 30 funcionários de alto escalão daquele país.


00h30 – Prédio de apartamentos em Kiev é atingido por mísseis, afirma governo ucraniano

Um prédio de apartamentos na região sul de Kiev foi atingido por mísseis russos, de acordo com Anton Herashchenko, vice-ministro do Interior da Ucrânia. Bombeiros estão no local para tentar apagar o incêndio. Segundo o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, três pessoas ficaram feridas no ataque, uma em estado grave.


00h15 – Vice-ministro do Interior da Ucrânia diz que explosão no céu foi avião russo abatido

O vice-ministro do Interior da Ucrânia, Anton Herashchenko, afirmou que a forte explosão vista no céu de Kiev na madrugada desta sexta, 25, foi um avião russo abatido. “Os ataques contra Kiev com mísseis de cruzeiro ou balísticos recomeçaram. Ouvi duas explosões fortes”, disse o vice-ministro do Interior ucraniano em sua conta no Telegram. Na sequência, Herashchenko disse que foi um avião abatido pelas defesas ucranianas.


25/01 – 00h – Novas explosões são ouvidas em Kiev

Áreas de Kiev voltaram a ser atingidas por mísseis da Rússia na madrugada desta sexta, 25. Ao menos duas fortes explosões foram ouvidas na capital ucraniana, sendo que uma ocorreu no céu – não é possível determinar se foi um alvo aéreo atingido, como um avião ou drone, ou um míssil interceptado. Antes dos ataques, a cidade havia ficado silenciosa devido ao toque de recolher implantado pelo governo. Outra cidade importante da Ucrânia, Sumy também está sob ataque.


23h40 – União Europeia define novas sanções a serem aplicadas; confira quais são

A União Europeia acordou novas sanções a serem aplicadas à Rússia após a invasão ao território da Ucrânia. De acordo com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, as medidas atingem 70% do mercado bancário russo. As agências de notícias EFE e AFP tiveram acesso à minuta, antes que fosse oficialmente publicada. No âmbito financeiro, os dirigentes concordaram em atacar o financiamento de dois bancos privados (Alfa Bank e Bank Okritie) e companhias públicas como a empresa de defesa Almaz-Antey, a fabricante de caminhões Kamaz e o consórcio Rostec, bem como os fluxos financeiros, proibindo, por exemplo, novos depósitos de cidadãos russos e residentes em bancos da União Europeia.

Em relação ao setor de energia, o segundo pacote de sanções proíbe a exportação de tecnologia e equipamentos necessários para a melhoria das refinarias de petróleo russas em conformidade com as normas Euro-6. No que diz respeito ao transporte, as sanções para a operação militar de Moscou na Ucrânia contemplam a proibição de exportação, venda e fornecimento de aeronaves, componentes e equipamentos de aeronaves para a Rússia, bem como serviços de reparo e manutenção. Os dirigentes da UE também concordaram em suspender vistos para russos com passaportes diplomáticos, o que valerá também para membros do parlamento russo, a Duma. Além disso, está sendo preparado o terreno para um pacote de sanções econômicas contra Belarus.


23h20 – Soldados ucranianos resistem em ilha pequena até todos morrerem

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky confirmou que 13 soldados permaneceram até morrer por bombardeios navais russos na Ilha das Cobras, pequeno território de apenas 130 mil metros quadrados no Mar Negro. Zelensky avisou que eles serão condecorados como heróis da Ucrânia por não terem se rendido. Apesar de ter menos de 100 habitantes, a ilha fica num ponto estratégico, por estar a apenas 45 quilômetros da costa da Romênia.


23h15 – Relatos mostram tensão e incertezas em meio à invasão russa à Ucrânia

A Jovem Pan ouviu relatos de falantes de português que moram na região metropolitana de Kiev e na cidade de Lugansk, no leste do país. Uma mulher brasileira, que não quis se identificar, “Eles estão nesta situação, nesta tensão de não saber também (detalhes sobre os ataques). Apesar de que eles tiveram todo um preparo antes, só tem reação na hora em que acontece. Também estão preocupados e tensos sem saber o que vem a seguir”, comentou. Confira os relatos.


23h – Secretário de Estado dos EUA afirma que Rússia pretende cercar Kiev e derrubar governo ucraniano

Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, afirmou nesta quinta, 24, que “todas as evidências sugerem que a Rússia pretende cercar e ameaçar Kiev”, e que ele pode olhar para outros países além da Ucrânia. De acordo com a agência de notícias AFP, diplomatas dos Estados Unidos esperam que Moscou tente “decapitar” o governo ucraniano, substituindo-o por um favorável a Moscou.


22h40 – Mais de 1.700 russos são presos em manifestações contra a invasão

As investidas de Vladimir Putin contra a Ucrânia, nesta quinta-feira, 24, desagradaram os cidadãos russos. Horas depois dos primeiros ataques, milhares de pessoas foram para às ruas na Rússia protestar contra o presidente. De acordo com o OVD-Info, grupo de direitos humanos que rastreia prisões políticas, cerca de 1.702 pessoas foram presas em 53 cidades diferentes, pelo menos 940 delas em Moscou. O Comitê de Investigação da Rússia informou em comunicado que protestos não autorizados são contra a lei.


22h – Zelensky diz que Ucrânia foi deixada sozinha para lutar contra a Rússia

Em pronunciamento transmitido no Telegram nesta quinta, 24, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que seu país foi deixado sozinho para lutar contra a Rússia. “Nos deixaram sozinhos para defender nosso Estado. Quem está disposto a lutar conosco? Não vejo ninguém. Quem está disposto a dar à Ucrânia uma garantia de adesão à Otan? Todos estão com medo”, lamentou o político.


21h45 – Moradores de Kiev buscam refúgio em estações de metrô

Com informações de que ataques russos a Kiev poderiam reiniciar na manhã de sexta na Ucrânia (ainda noite de quinta no Brasil), os moradores de Kiev buscaram refúgio em estações subterrâneas do metrô, utilizadas como bunkers.


21:30 – EUA denuncia suposta tomada de reféns pelo exército russo em Chernobyl

Os Estados Unidos se declararam “indignados” nesta quinta, 24, com “informações confiáveis” de que o exército da Rússia sequestrou trabalhadores da antiga usina nuclear de Chernobyl, capturada hoje pelas forças de Moscou. “Esta tomada de reféns ilegal e perigosa que pode acabar com os serviços civis de rotina necessários para manter e proteger as instalações de resíduos nucleares é obviamente muito alarmante”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em entrevista coletiva. Segundo Psaki, os Estados Unidos condenam essa situação e exigem a liberação desses trabalhadores da usina, onde em 1986 ocorreu o maior acidente nuclear da história. O exército russo ocupou Chernobyl nesta quinta-feira após intensos combates contra as Forças Armadas ucranianas.


21h10 – EUA e Albânia pedirão a condenação da Rússia na ONU nesta sexta

Os Estados Unidos e a Albânia pediram ao Conselho de Segurança da ONU que vote nesta sexta-feira a condenação da Rússia pela invasão da Ucrânia e a exigência da retirada imediata das tropas russas, disseram fontes diplomáticas, de acordo com a agência AFP. O texto está fadado ao fracasso, pois a Rússia tem poder de veto como membro permanente do Conselho. No entanto, para Washington, o veto mostraria o “isolamento” da Rússia no cenário internacional.


20h50 – Itamaraty não tem condições de resgatar brasileiros na Ucrânia no momento

Leonardo Gorgulho, secretário de Comunicação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores (o Itaramaty), disse que a pasta não conseguiria retirar os brasileiros da Ucrânia no momento. “Não há condições de se fazer uma operação de resgate. O espaço aéreo ucraniano está fechado, há conflagração no terreno. Não se faz missão como essa em país conflagrado. Resgate por avião não é viável agora. O transporte próprio, por enquanto, é mais simples, rápido e seguro”, completou. De acordo com Gorgulho, o Itamaraty não tem informações sobre quantos brasileiros estão no país do Leste Europeu porque não obrigatoriedade de registro na Embaixada.


20h25 – Bolsonaro desautoriza Mourão: ‘Quem fala dessas questões é o presidente e mais ninguém’

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira, 24, que a posição do Brasil é pela paz e que a guerra “não interessa a ninguém”. Durante sua live semanal, o chefe do Executivo também afirmou que só se manifesta sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia após ouvir o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, e o ministro da Defesa, general Braga Netto. Bolsonaro comentou uma matéria publicada pelo portal G1, segundo a qual o vice-presidente, Hamilton Mourão, disse que o Brasil não concorda com a invasão russa ao território ucraniano. “Quem fala sobre esse assunto é o presidente, e o presidente se chama Jair Messias Bolsonaro. Com todo respeito a pessoa que falou isso, está falando algo que não deve, algo que não é de competência dela”, declarou. “Tudo que tivermos ao nosso alcance, nós faremos pela paz. Quem fala dessas questões se chama Jair Messias Bolsonaro, e quem tem dúvida disso basta procurar na nossa Constituição o artigo 84. Mais ninguém fala. Quem fala está dando piruada. Não lhe compete”, completou Bolsonaro.


20h20 – Ucrânia diz ter recuperado controle de aeroporto perto de Kiev

O governo da Ucrânia afirmou ter recuperado o controle do aeroporto de Hostomel, localizado a 35 quilômetros de Kiev e que havia sido tomado por soldados russos como parte da operação militar lançada contra o território ucraniano. “Nosso aeroporto de Hostomel”, escreveu no Facebook o assessor presidencial ucraniano, Oleksiy Arestovych. Anton Gerashchenko, assessor do ministro do Interior, disse em outra mensagem na mesma rede social que o Exército ucraniano obteve sua “primeira grande vitória” ao recuperar o Aeroporto Internacional Antonov.


20h – Zelensky anuncia morte de 137 ucranianos; 316 estão feridos

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta sexta-feira (25, noite de quinta-feira no Brasil) a morte de pelo menos 137 cidadãos ucranianos no primeiro dia da invasão russa ao país. “137 heróis, nossos cidadãos” perderam a vida, disse o presidente em um vídeo publicado no site do governo, acrescentando que outros 316 ucranianos ficaram feridos nos combates.


19h45 – Presidente da Ucrânia decreta mobilização geral

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, decretou de forma oficial uma mobilização geral: todos os cidadãos com idade para servir o exército deverão fazê-lo. A mobilização deve ser feita em até 90 dias após o decreto, e Zelensky também pediu que voluntários se apresentem para diferentes tarefas de apoio e doem sangue.


19h30 – ONU dará US$ 20 milhões em ajuda de emergência a civis na Ucrânia

O secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou nesta quinta-feira o envio imediato de US$ 20 milhões como ajuda de emergência para a população civil afetada pelos combates na Ucrânia. Em uma breve declaração na sede da ONU, Guterres especificou que esses primeiros socorros, vindos do Fundo de Emergência da ONU, serão entregues “independentemente de quem sejam ou de onde estejam”.


19h15 – União Europeia pactua sanções ‘severas e maciças’ sobre finanças, energia e transportes russos

Os líderes dos 27 países da União Europeia (UE) pactuaram nesta quinta-feira (24) sanções “maciças e severas” contra os setores financeiro, de energia e transportes da Rússia, em resposta à ofensiva militar na Ucrânia. As medidas, cujos detalhes ainda não foram divulgados, abrangerão, ainda, o controle das exportações, a emissão de vistos e a inclusão de funcionários russos na lista de sancionados. No comunicado, a UE pede que “a Rússia cesse imediatamente suas ações militares, retire incondicionalmente todas as suas forças e equipamentos militares de todo o território da Ucrânia e respeite a integridade territorial, a soberania e a independência” daquele país.


19h – EUA expulsam diplomata número 2 da embaixada russa em Washington

Os Estados Unidos expulsaram o ministro-conselheiro da embaixada russa, Sergey Trepelkov, em Washington, informou o Departamento de Estado americano. Um porta-voz do Departamento de Estado, que pediu anonimato, disse à Agência Efe que a expulsão do diplomata russo é uma “resposta direta” à saída na semana passada do “número dois” da embaixada dos EUA em Moscou, Bart Gorman. “Podemos confirmar que os EUA informaram à embaixada russa que estamos expulsando seu ministro-conselheiro”, confirmou esta fonte. Por enquanto, os dois países mantêm seus respectivos embaixadores: Anatoly Antonov, em Washington, e John Sullivan, em Moscou.


18h40 – Macron liga para Putin e pede ‘fim imediato’ da invasão

O presidente da França, Emmanuel Macron, conversou por telefone com o homólogo russo, Vladimir Putin, para “exigir o fim imediato” da ofensiva russa contra a Ucrânia, “Depois de falar com o presidente da Ucrânia, e em coordenação com ele, [Macron] ligou para Vladimir Putin para exigir o fim imediato das operações militares”, informou o gabinete do presidente francês.


18h25 – Moldávia declara estado de emergência

O Parlamento da Moldávia declarou nesta quinta-feira, 24, o estado de emergência em virtude da invasão russa contra a Ucrânia. A medida deve ter validade de 60 dias, informa a EFE. O estado de emergência confere ao governo poderes excepcionais para controlar o espaço aéreo e expulsar do país aqueles que constituem uma ameaça à segurança nacional, além de evacuar à força áreas em perigo e “proibir manifestações públicas e outras ações em massa”. O país, uma ex-república soviética, faz fronteira com a Ucrânia.


18h20 – G7 pede para Rússia interromper imediatamente o ‘banho de sangue’ na Ucrânia

Após reunião, grupo do G7 enviou uma mensagem à Rússia. Em nota, a comunidade solicitou ao governo russo que retire suas tropas do território ucraniano e que interrompa o “banho de sangue” na região. Sobre as sanções que o grupo aplicará ao governo de Vladimir Putin, a presidente da Comissão Europeia, Von der Leyen, alegou que as sanções aplicadas ao gigante do leste europeu “farão com que seja impossível que o Kremlin continue com a sua ação.” Leia mais.


18h10 – Pelo menos 57 ucranianos morrem e 169 ficam feridos em primeiro dia de ataque russo

Ao menos 57 ucranianos foram mortos e outros 169 ficaram feridos nesta quinta-feira, 24, durante o primeiro dia do ataque russo à Ucrânia, disse o Ministério da Saúde do país em um comunicado, segundo a EFE.


18h00 – Avião de transporte militar cai na Rússia; uma pessoa morre

O Ministério da Defesa, informou que um avião de transporte militar Antonov An-26 caiu no oeste da Rússia perto da fronteira ucraniana, nesta quinta-feira, 24. Uma morte foi confirmada até agora. O acidente, que ocorreu na região de Voronej, foi confirmado por um porta-voz do Ministério e foi provocado por um problema técnico, informaram as autoridades locais citadas pelas agências de notícias russas.  Leia mais.


17h40 – Quase 100 mil ucranianos fogem de casa; milhares buscam refúgio no exterior

O Alto Comissariado para Refugiados da ONU (Acnur) estima que cerca de 100 mil ucranianos já deixaram suas casas após o início da invasão russa ao país, e “vários milhares” já deixaram o território ucraniano rumo a países vizinhos como Moldávia e Romênia. Em comunicado, o ACNUR pediu aos países vizinhos que mantenham as fronteiras abertas para aqueles que procuram proteção e segurança, e disse ter aumentado suas operações e capacidade na Ucrânia, além de garantir que a ONU e parceiros estão prontos para oferecer ajuda humanitária.


17h22 – Parlamento da Lituânia aprova estado de emergência

O parlamento da Lituânia aprovou por unanimidade a declaração de estado de emergência emitida nesta quinta-feira, 24, pelo presidente do país, Gitanas Nauseda, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia. O país faz fronteira com a Bierlorrúsia, que, por sua vez, faz fronteira tanto com a Rússia quanto com a Ucrânia. O estado de emergência permanecerá em vigor até o dia 10 de março, segundo informações da EFE.


17h10 – Reino Unido oferece apoio a presidente ucraniano em possível exílio

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, ofereceu apoio a um possível exílio do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky,  e ofereceu ajuda para a busca de “um lugar seguro” para os membros do governo, diz a agência EFE. “Daremos todo o apoio que pudermos, seja logístico ou de outro tipo, como o Reino Unido sempre fez com governos no exílio. Uma das coisas que mencionei ao presidente Zelensky esta manhã foi que pode ser necessário que ele encontre um lugar seguro para ele e seu gabinete”, disse Johnson.


16h50 – Reino Unido fecha espaço aéreo para Aeroflot e sanciona bancos e empresários russos

O primeiro-ministro, Boris Johnson, anunciou nesta quinta-feira, 24, que o Reino Unido fechou seu espaço aéreo à companhia russa Aeroflot, congelou bens de grupos bancários e fabricantes de armas, e sancionou cinco magnatas russos, em represália à invasão da Ucrânia que aconteceu pela manhã. Leia mais.


16h30 – Biden anuncia novas sanções à Rússia

Durante seu pronunciamento, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou novas sanções contra a Rússia. Segundo ele, havará limitações sobre quais produtos poderão ser exportados para a Rússia. O mandatário dos EUA garantiu que soldados americanos não entrarão em conflito com a Rússia na Ucrânia. O presidente afirmou que os Estados Unidos vão limitar a capacidade da Rússia em fazer negócios em dólar, euros, libras e ienes. Também haverá bloqueios aos ativos de quatro grandes bancos russos, que terão seus bens congelados.


16h25 – Cerca de 1.400 pessoas foram detidas na Rússia em protestos contra a guerra 

Subiu para cerca de 1.400 o número de russos detidos por se manifestarem contra a guerra na Ucrânia. Segundo a ONG de direitos humanos OVD-info, pelo menos 1.391 pessoas foram detidas em 51 cidades, 719 delas em Moscou.


16h15 – Putin diz a empresários russos que não tinha escolha em relação à Ucrânia

Durante reunião televisada com líderes empresariais, nesta quinta-feira, 24, o presidente Vladimir Putin disse a Alexander Shokhin, diretor da União Russa de Industriais e Empreendedores, que não tinha outra opção a não ser ordenar o ataque à Ucrânia, pois todas as tentativas anteriores de Moscou para alterar a situação de segurança não deram em nada. Ele classificou a situação como uma operação especial. Shokhin disse que a Rússia deveria estimular uma demanda extra da parte de investidores privados por títulos da dívida pública do país, por conta das sanções ocidentais sobre os bônus estatais russos, alertando que novas sanções serão mais duras que as anteriores e poderão interromper as cadeias logísticas e de fornecimento. Leia mais.


16h00 – Bolsonaro orienta brasileiros na Ucrânia

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma série de publicações no Twitter com orientações aos brasileiros que estão na Ucrânia. “Nossa Embaixada em Kiev permanece aberta e pronta a auxiliar os cerca de 500 cidadãos brasileiros que vivem na Ucrânia e todos os demais que estejam por lá temporariamente”, informou. Por meio da rede social, o presidente também pediu para que os brasileiros, em especial os que se encontram na região Leste do país, mantenham contato direto com a embaixada. “Caso necessitem de auxílio para deixar a Ucrânia, devem seguir as orientações do serviço consular da Embaixada e, no caso dos residentes no leste, deslocar-se para Kiev assim que as condições de segurança o permitam”.


15h45 – Biden faz pronunciamento sobre invasão da Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um pronunciamento nesta quinta-feira, 24, condenando a decisão de Vladimir Putin de ivandir a Ucrânia. “Ele rejeitou todas os eforços que fizemos para enfrentar essa situação com diálogo. Por semanas, nós temos avisando que isso iria acontecer. Está acontecendo exatemente como nós previmos”, disse Biden. “Putin é o agressor. Putin escolheu essa guerra. E agora ele e seu país vão enfrentar as consequências. Vou autorizar hoje outras sanções fortes”, anunciou o presidente americano. “Nossas forças não irão para a Ucrânia para lutar contra a Rússia, mas vamos defender os nosso aliados no leste. Os Estados Unidos vão defender cada centímetro do território da Otan”, afirmou. Leia mais.


15h35 – Russos bombardeiam hospitais ucranianos

O ministro de relações internacionais da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que as tropas russas bombardearam hospitais ucranianos. “Putin lançou uma guerra maciça de agressão na Europa durante uma pandemia ainda em fúria. Além disso, os russos bombardeiam hospitais ucranianos agora. Isso está além do mal. A única escolha moral que qualquer governo pode fazer agora é apoiar a Ucrânia por todos os meios”, declarou Kuleba.


15h30 – ONU destina US$ 20 milhões para operações humanitárias

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou nesta quinta-feira, 24, que a Rússia fez foi “errado” e “inaceitável”, mas que “não é irreversível”. A ONU irá destinar cerca de US$ 20 milhões para operações humanitárias, informou o secretário. “A proteção de civis deve ser a prioridade número 1”, declarou.


15h25 – G7 concorda em impor sanções ‘devastadoras’ à Rússia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reuniu nesta quinta-feira, 24, com líderes do G7 e informou que o grupo concordou em impor sanções econômicas “devastadoras” contra a Rússia pela invasão à Ucrânia. “Esta manhã, me encontrei com meus colegas do G7 para discutir o ataque injustificado do presidente Putin à Ucrânia e concordamos em avançar com pacotes devastadores de sanções e outras medidas econômicas para responsabilizar a Rússia. Estamos com o bravo povo da Ucrânia”, afirmou Biden nas redes sociais. A reunião ocorreu virtualmente e durou pouco mais de uma hora. Após o encontro, o G7 divulgou um comunicado em que afirmou que a Rússia desencadeou “um grave ameaça à ordem internacional, baseada em regras”. Leia mais.


15h20 – Governo de Kiev decreta toque de recolher na capital da Ucrânia

As autoridades de Kiev, capital da Ucrânia, determinaram um toque de recolher na cidade entre 22:00 e 7:00. Aqueles que se deslocarem neste período, deverão portar documento de identificação. Outras cidades próximas seguem o movimento e a Embaixada do Brasil orienta abrigo em locais longe de instalações militares e de infraestrutura energética ou de comunicação.


15h15 – Russos tomam o controle de aeroporto militar ucraniano

As tropas russas capturaram o aeroporto militar Hostomel, localizado a 25 km a noroeste de Kiev. “As tropas (ucranianas) receberam ordens para aniquilá-los”, afirmou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.


15h10 – China se recusa a classificar entrada russa na Ucrânia como ‘invasão’

Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, realizou um pronunciamento na tarde desta quinta-feira, 24, se negou a classificar o bombardeio e a entrada da Rússia em território ucraniano como uma “invasão”. “Esta é uma diferença entre a China e vocês ocidentais, não vamos nos apressar por uma conclusão.”


15h07 – Veja os locais de combate na guerra entre Rússia e Ucrânia

Mapa da guerra


15h05 – Sobe para 800 o número de pessoas detidas na Rússia.

Aumentou para 800 o número de pessoas detidas na Rússia por participarem de manifestações contra a guerra na Ucrânia, informou a ONG de direitos humanos OVD-info. Moradores de São Petersburgo, Moscou e mais 36 cidades da Rússia participam da manifestação antiguerra. Outras cidades da Europa também fazem manifestações contra a guerra.


15h00 – Embaixada em Kiev diz que vai evacuar jogadores brasileiros 

Embaixador do Brasil em Kiev, Norton Rapesta afirmou que todos os brasileiros, incluindo os jogadores de futebol, serão evacuados devido ao conflito militar entre Ucrânia e Rússia, iniciado na madrugada desta quinta-feira, 24. “Nós vamos evacuar os brasileiros. Jogadores de futebol. Todo mundo”, disse o embaixador, em entrevista à emissora “BBC”. Apesar da declaração, Rapesta não deu mais detalhes de como e quando a operação será realizada. Leia mais.


14h52 – Bolsa da Rússia cai 40% após invasão à Ucrânia

A invasão da Ucrânia por tropas russas derrubou os mercados em todo o mundo e fez a Bolsa de Moscou despencar 40%. Na direção oposta, ativos considerados mais seguros, como dólar e ouro, registram forte valorização. O mau humor faz os mercados na Europa cair cerca de 4% e também prejudica os negócios nos Estados Unidos. O temor dos impactos na distribuição de petróleo em todo o mundo fez o barril tipo brent subir mais de 8%, cotado a US$ 104. É a maior cotação da commodity desde 2014. Leia mais.


14h50 – Presidente do Senado e da Câmara se manifestam sobre confilto

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu nesta quinta-feira, 24, uma “rápida solução negociada” para o conflito entre Rússia e Ucrânia. O parlamentar divulgou uma nota em que afirmou que o Congresso Nacional acompanha com preocupação a escalada dos ataques entre os países. Pacheco também alertou para os impactos políticos, econômicos e sociais do conflito. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), também publicou uma mensagem nas redes sociais em que lamentou os ataques e defendeu que as duas nações busquem os caminhos diplomáticos. “O mundo já enfrenta o luto de milhões de perdas da pandemia de Covid-19. À medida que voltamos à normalidade, assistimos uma escalada sem precedentes entre Rússia e Ucrânia. Neste momento, precisamos de paz, entendimento e que as duas nações busquem os caminhos diplomáticos”, escreveu. Leia mais.


14h45 – Embaixada do Brasil na Ucrânia orienta brasileiros a se retirar ‘tão logo possível’

A Embaixada do Brasil em Kiev publicou um informativo na manhã desta quinta-feira, 24, e orientou aos brasileiros que se encontram em território ucraniano a se deslocar por meios próprios para outros países ‘tão logo possível’. Quem estiver ao leste, próximo ao rio Dnipro, a instrução é para seguir viagem à oeste ou ‘deslocar-se para Kiev e contatar a embaixada assim que possível’ pelo telefone: +380 50 384 5484. Leia mais.


14h40 – Ucrânia diz que tropa russa tomou usina nuclear de Chernobyl

Assessor do Ministério do Interior da Ucrânia, Anton Geraschenko, informou nesta quinta-feira, 24, que as tropas russas invadiram a zona de exclusão da usina de Chernobyl. “A Guarda Nacional, que é responsável por garantir a segurança dos depósitos radioativos, está lutando com todas as suas forças”, disse ele em um comunicado. Leia mais.


14h35 – Tropas russas avançam e chegam aos arredores de Kiev

Tropas russas alcançaram a região de Kiev na manhã desta quinta-feira, 24. Pelo menos uma equipe de imprensa internacional já confirmou a presença de soldados russos nos arredores da capital, a poucos quilômetros do centro da cidade.


14h30 – Brasil pode sofrer economicamente com conflito na Ucrânia

A instabilidade gerada pelo conflito reverbera em todo o mundo, e no Brasil essas ondas podem levar ao aumento geral de alimentos e combustíveis, o que deve fazer com que a inflação se mantenha pressionada acima dos dois dígitos. Em resposta, o Banco Central (BC) vai ser obrigado a prolongar a escalada dos juros, gerando mais barreiras ao desenvolvimento da economia em um ano já cercado por desafios. Leia mais.


14h20 – Trump atribui invasão russa à ‘fraqueza’ dos EUA

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump aproveitou a invasão da Ucrânia para criticar Joe Biden: “Em minha gestão isto não teria ocorrido”, comentou Trump em entrevista à “Fox News”, segundo informações da EFE. Trump acredita que o presidente russo, Vladimir Putin, se atreveu a avançar com os seus planos porque viu “a fraqueza” dos EUA. Apesar de anteriormente ter elogiado Putin por reconhecer a independência de duas regiões separatistas, Trump descreveu a operação militar como “terrível”. “É algo muito triste para o mundo, para o país e é certamente muito triste para muitas pessoas que vão ser mortas desnecessariamente.”


14h00 – Boris Johnson anuncia mais sanções à Rússia

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou nesta quinta-feira, 24, mais sanções à Rússia. “O Putin tem que ser condenado aos olhos do mundo. Não dá para tirar o sangue ucraniano de suas mãos”, iniciou o premier em seu discurso. Johnson disse que, apesar das tentativas de países ocidentes de dissuadí-lo de invadir a Ucrânia, o objetivo de Putin sempre foi esse. “Agora a gente vai o ver exatamente como ele é: um agressor manchado de sangue que acredita em uma conquista imperial”, afirmou o primeiro-ministro. “Hoje o Reino Unido está anunciando um pacote de sanções, o maior que a Rússia já viu. Apresentamos sanções contra bancos. […] Vamos apertar a Rússia, vamos tirar ela da economia global”, declarou Boris Johnson, que disse que a dependência europeia no petróleo e no gás-natural russos tem que acabar.


13h55 – Manifestantes contra a invasão são detidos na Rússia

Centenas de russos foram para rua nesta quinta-feira, 24, para manifestar contra a invasão à Ucrânia. Moradores de São Petersburgo, Moscou e mais 36 cidades da Rússia participam da manifestação antiguerra. Número de detidos já passa dos 100. Mais cedo, Mariana Litvinovich, ativista dos direitos humanos e uma das organizadoras dos protestos, foi presa do lado de fora da sua casa após convocar os russos para participarem de uma caminhada contra a guerra. Outras cidades da Europa também fazem manifestações contra a guerra. Leia mais.


13h33 – Putin fala à imprensa sobre invasão à Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, falou à imprensa na manhã desta quinta-feira, 24, sobre a decisão de invadir a Ucrânia. Segundo o mandatário russo, o país está preparando sanções aos países ocidentes. “A Rússia continua a ser parte da economia mundial e, nesse sentindo, nós não pretendemos prejudicar o sistema do qual nós mais nos sentimos parte. Nossos parceiros devem entender isso. Eles estão tentando nos empurrar para fora desse sistema, mas, por considerações geopolíticas, haverá restrições”, afirmou Putin. “Queria fazer um apelo a vocês, pedir para entenderem o que está acontecendo”, acrescentou o presidente russo, que pediu para que a população continue trabalhando para manter a produtividade.


13h30 – Rússia invade zona de exclusão nuclear de Chernobyl

O assessor do Ministério do Interior da Ucrânia, Anton Geraschenko, informou que tropas russas invadiram a zona de exclusão nuclear de Chernobyl. Segundo Geraschenko, se os depósitos com restos radioativos forem danificados, “a poeira nuclear pode se espalhar por todo o território da Ucrânia, de Belarus e dos países da União Europeia”.


13h20 – Presidente da Ucrânia autoriza população a pegar em armas

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, concedeu uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, 24, autorizando a população a pegar em armas para se defender dos russos. “Nosso Exército é poderoso. Nosso povo também é poderoso e precisa apoiar o nosso Exército”, disse Zelensky. “Cada cidadão da Ucrânia deve decidir o futuro de nosso povo. Qualquer pessoa com esperança militar que a puder ajudar na defesa da Ucrânia deve se reportar às estações”, informou o presidente. “Os cidadãos podem usar armas para defender o território”, declarou.


13h07 – Russos manifestam contra a invasão da Ucrânia

Cidadãos russos ocuparam as ruas da cidade de São Petersburgo, na Rússia, para manifestar contra a invasão da Ucrânia. O principal líder da oposição de Putin, Alexei Navalny, que está preso, se pronunciou sobre a operação militar. “Sou contra esta guerra. Acredito que esta guerra entre Rússia e Ucrânia está sendo travada para acobertar o roubo de cidadãos russos e desviar sua atenção dos problemas que existem dentro do país, da deterioração da economia”, disse Navalny, de acordo a AFP.


12h50 – Ataques cibernéticos atingem organizações ucranianas

O vice-primeiro-ministro da Ucrânia, Mykailo Fyodorov, anunciou nesta quarta-feira, 23, que os principais sites do governo são alvo de ataques cibernéticos. Segundo a autoridade, as invasões perduram desde o fim da última tarde e impossibilitaram o acesso a bancos e portais oficiais, como o do Ministério das Relações Exteriores. O vice-premier acusa hackers russos da ofensiva. Em comunicado, ele afirmou que os operadores “já nem tentam” esconder sua identidade. Foi detectado o uso de um malware Wiper, conhecido por destruir todos os dados de uma máquina, segundo a BBC. É a terceira onda de ataques cibernéticos contra a Ucrânia desde o início da crise geopolítica com a Rússia.


12h40 – Aeronaves chinesas entram na zona área de defesa de Taiwan

Nove aeronaves chinesas entraram na zona de defesa área de Taiwan, disse o Ministério da Defesa do país, de acordo com informações da agência de notícias Reuters. O aviso da força aérea chega no mesmo dia em que a Rússia invadiu a Ucrânia. Na quarta-feira, 24, a China deu um aviso que a ilha “não é a Ucrânia” e sempre foi parte inalienável do país. Com isso, a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, pediu um reforço à vigilância sobre as atividades militares, temendo que a China, que reivindica a península como parte do seu território, faça algum movimento.


10h30 – Em fuga, ucranianos encaram congestionamento e lotam fronteiras

Temendo uma escalada na invasão das tropas da Rússia, milhares de ucranianos tentam deixar a capital Kiev e o país indo para nações vizinhas. Com isso, foram formados enormes congestionamentos e um grande fluxo nas fronteiras. O Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia informou que o fluxo de carros na fronteira com países vizinhos aumentou, sendo que Romênia, Hungria e Polônia são os locais mais visados. “Deve-se notar que atualmente não há restrições à saída de cidadãos ucranianos para o exterior, exceto conforme previsto em lei”, diz o serviço.


12h34 – Mourão condena ataque da Rússia e compara à ação da Alemanha hitlerista

O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão (PRTB-RS), se pronunciou na manhã desta quinta-feira, 24, sobre a invasão da Rússia ao território da Ucrânia em uma operação militar ofensiva que teve início nesta madrugada. Ele condenou a ação dos russos e disse acreditar ser necessário ‘o uso da força’. Para Mourão, se os países do ocidente não entrarem no conflito ao lado da Ucrânia, será aberto um precedente para que a Rússia invada e conquiste os territórios de outros países. Ao falar da questão, ele comparou a ação da Rússia àquela executada pela Alemanha nazista no pré-guerra.


12h32 – Dólar avança com invasão da Rússia à Ucrânia; Bolsa recua aos 110 mil pontos

Os principais indicadores do mercado financeiro brasileiro operam no campo negativo nesta quinta-feira, 24, seguindo o pessimismo global após o avanço das tropas russas sobre a Ucrânia. Por volta das 12h25, o dólar registrava forte alta de 2,57%, cotado a R$ 5,133. Seguindo o clima negativo em todo o mundo, o Ibovespa, referência da Bolsa de Valores brasileira, operava com retração de 0,72%, aos 110.085 pontos.


11h36 – Série de ataques russos deixa dezenas de mortos

Horas depois do início da operação militar russa, o cenário na Ucrânia é de guerra. Segundo as autoridades ucranianas, as Forças Armadas da Rússia realizaram ataques e bombardeios em diversas regiões do país, incluindo em grandes cidades do país, como Odessa, no sul da Ucrânia, e a capital Kiev. Na cidade de Odessa, foram registradas 18 mortes em um ataque realizado contra uma base militar próxima ao porto da cidade. Anteriormente, as autoridades ucranianas já haviam confirmado a morte de 40 soldados e de ao menos uma dúzia de civis em ataques por todo o país.


11h35 – Governo brasileiro se manifesta pela ‘suspensão imediata das hostilidades’

O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota na manhã desta quinta-feira, 24, solicitando a “suspensão imediata das hostilidades” entre Rússia e Ucrânia. A declaração vem após o presidente russo, Vladimir Putin, autorizar uma operação militar no país vizinho. Na última segunda, 22, a Rússia reconheceu as independências das repúblicas de Donetsk e Luhansk, internacionalmente reconhecidas como pertencentes à Ucrânia. O Itamaraty disse acompanhar com “grave preocupação” a investida russa.


11h03 – Porta-voz da Rússia diz que o país quer ‘limpar a Ucrânia de nazistas’

Secretário de imprensa de Vladimir Putin, Dmitry Peskov, disse a jornalistas que a Rússia espera limpar a Ucrânia de nazistas. O comentário se refere a uma propaganda russa que alega que a Ucrânia é controlada por neo-nazistas e fascistas. Enfatizando o que foi dito por Putin nesta semana, Peskov falou que a Rússia quer desmilitarizar a Ucrânia. Quando questionado se a Rùssia queria uma mudança de regime em Kiev, o secretário disse que esse é um assunto para o povo ucraniano.


10h35 – China sinaliza apoio tácito a Moscou no dia da invasão à Ucrânia

O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, disse ao chanceler russo que compreende as preocupações razoáveis da Rússia em matéria de segurança, e Hua Chunying, disse que a China está acompanhando de perto os últimos acontecimentos e pediu que todas as parte tenham moderação para evitar que a situação saia do controle. Na quarta-feira, a China tinha feito seu primeiro posicionamento sobre o assunto e acusou os Estados Unidos de serem os principais responsáveis pelo que está acontecendo.


10h31 – Jogadores brasileiros de Shakhtar e Dínamo de Kiev pedem ajuda para deixar Ucrânia

Os jogadores brasileiros do Shakhtar Donetsk e do Dínamo se reuniram em Kiev, nesta quinta-feira, 24, e pediram ajuda à embaixada do Brasil para deixar a Ucrânia. Ao lado dos familiares, os atletas gravaram vídeos solicitando a saída imediata do país europeu. “Aqui estamos todos reunidos com as nossas famílias, hospedados em um hotel. Pedimos ajuda devido à falta de combustível na cidade e às fronteiras fechadas. Então, não temos como sair. Pedimos apoio ao governo do Brasil”, declarou um deles.

8h11 – Rússia lança segunda onda de ataques contra Kiev; Ucrânia diz que 40 soldados do país foram mortos

As Forças Armadas da Rússia lançaram uma segunda onda de ataques contra cidades ucranianas. Foram registradas explosões na capital Kiev e em outras seis cidades do país. Os ataques começaram por volta das 12h (horário local, 7h no horário de Brasília). Um assessor do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou que mais de 40 soldados ucranianos morreram nas primeiras horas da invasão russa. “Sei que mais de 40 soldados ucranianos foram mortos e várias dezenas estão feridos e fala-se de uma dúzia de civis mortos”, afirmou o Oleksiy Arestovych, que detalhou que as mortes foram causadas por ataques aéreos. Zelensky também colocou as armas do governo à disposição dos cidadãos que desejarem ajudar na defesa do território ucraniano e pediu à população que ajude na doação de sangue.


7h06 – Líderes europeus condenam invasão da Rússia e prometem apoio à Ucrânia

Em reação à invasão da Rússia à Ucrânia, diversos líderes europeus se manifestaram, condenando a movimentação e pedindo que Vladimir Putin pare com os ataques. O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, disse que seu país condena o que chamou de “violação flagrante do direito internacional” e afirmou que esta quinta-feira, 24, é um “dia sombrio para a Europa”. “A Alemanha condena este ato imprudente do presidente Putin nos termos mais fortes possíveis. Nossa solidariedade é com a Ucrânia e seu povo. A Rússia deve parar esta ação militar imediatamente. No quadro do G7, da OTAN e da UE, iremos coordenar-nos hoje de perto”, afirmou Scholz.


6h06 – Ucrânia afirma ter abatido 50 russos e derrubado 8 aeronaves; Rússia diz ter destruído defesa antiaérea ucraniana

Os impactos da guerra iniciada pela Rússia na Ucrânia começam a ser contabilizados. Segundo o exército ucraniano, 50 ocupantes russos foram mortos nesta quinta-feira, 24, além de seis aviões e dois helicópteros inimigos terem sido abatidos. “Os guardas de fronteira ucranianos não estão oferecendo resistência às unidades russas. As defesas aéreas ucranianas foram suprimidas. A infraestrutura militar das bases da Força Aérea ucraniana foi degradada”, disse o Ministério da Defesa russo.


3h12 – Chefe da Otan condena ‘ataque não provocado e irresponsável’ da Rússia à Ucrânia

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, condenou nesta quinta, 24 o “ataque irresponsável e não provocado” da Rússia à Ucrânia e alertou que isso coloca “inúmeras” vidas em risco. “Mais uma vez, apesar de nossas repetidas advertências e esforços incansáveis para se engajar na diplomacia, a Rússia escolheu o caminho da agressão contra um país independente e soberano”, disse Stoltenberg em um comunicado.


03h01 – Presidente da Ucrânia declara ‘lei marcial’ no país após ataques russos

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelesnky, declarou ‘lei marcial’ no país após a Rússia iniciar ataques militares contra cidades ucranianas. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Zelensky pede à população que não entre em pânico e sugere que devam ficar em casa. A ‘lei marcial’ é um instrumento utilizado por governos em períodos de crises gravíssimas e significa que uma autoridade militar assumiu o comando do Estado. Ela permite limitar liberdades fundamentais dos cidadãos, como o direito de ir e vir, o de se reunir ou o de se manifestar livremente.


02h13 – Explosões são ouvidas em Kiev e outras cidades da Ucrânia; chanceler afirma que invasão em larga escala começou

Várias fortes explosões foram ouvidas no início desta quinta, 24, no centro de Kiev e em outras cidades da Ucrânia pouco após o anúncio pelo presidente russo, Vladimir Putin, de uma operação militar contra a Ucrânia. Pelo menos duas explosões foram ouvidas na capital, Kiev. Outros relatos dão conta de explosões em cidades importantes, como Kharkiv e Dnipro. Na cidade portuária de Mariupol, a principal metrópole controlada por Kiev perto da linha de frente no leste do país, também foram ouvidas fortes explosões, assim como em Odessa, porto no Mar Negro. Segundo o serviço de emergência do Estado Ucraniano, dez regiões do país foram atacadas, primariamente nas áreas leste e sul do país, e vários aviões foram atingidos nos aeroportos. O chanceler da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que uma invasão em larga escala foi iniciada pela Rússia.


24/01 – 01h39 – Biden se manifesta: ‘O mundo considerará a Rússia como culpada’

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, divulgou um comunicado no qual condena os ataques russos à Ucrânia e afirma que os EUA e seus aliados responderão ao ocorrido de forma unida e decisiva. “O Presidente [russo, Vladimir] Putin escolheu uma guerra premeditada que irá trazer uma perda catastrófica de vidas e muito sofrimento humano. Apenas a Rússia é responsável pelas mortes e destruição que esse ataque trará, e os Estados Unidos e seus aliados responderão de uma forma unida e decisiva. O mundo considerará a Rússia como culpada”, afirmou o ocupante da Casa Branca. Biden ainda acrescentou que irá monitorar a situação e se reunir com os outros mandatários do G7 pela manhã, antes de anunciar as consequências que serão impostas a Moscou.


Noite de quarta-feira, 23 – Putin autoriza início de operação militar na Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou na noite de quarta-feira, 23, uma operação militar na Ucrânia para defender os separatistas no leste do país. “Tomei a decisão por uma operação militar”, declarou Putin em uma mensagem inesperada, transmitida pela televisão, pouco antes da meia-noite no horário de Brasília. Na mensagem, o mandatário russo pediu aos militares ucranianos que “deponham as armas e vão para casa”, e disse que qualquer derramamento de sangue estaria na conta do governo ucraniano de Kiev.

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